Deficitária desde o ano em que a TAP a comprou, a VEM, unidade de manutenção que o grupo português adquiriu no Brasil, no final de 2005, vai aumentar os prejuízos este ano. As atenções estavam voltadas para um contrato com as Forças Armadas brasileiras, que já não vai acontecer em 2010. Uma ausência à qual se somam problemas com os trabalhadores, que pedem aumentos de 13 por cento e ameaçam com greves uma operação que continua à procura, há três anos, de um parceiro.
No ano passado, a TAP colocou-se em posição para prestar serviços ao Governo brasileiro, depois de ter chegado a acordo quanto ao pagamento de uma dívida de 400 milhões de reais (180 milhões de euros, ao câmbio actual). Um montante relativo a impostos, que foi herdado dos tempos em que a VEM fazia parte do grupo Varig, companhia de aviação do Brasil, que acabou por fechar as portas.
Graças à aprovação de uma lei no país, em meados de 2009, o grupo português, detido a 100 por cento pelo Estado, conseguiu reduzir a dívida e dilatar o prazo de pagamento. Mas o principal ganho do novo refis, nome da legislação que fixou as novas regras para regularização da situação fiscal das empresas no Brasil, foi o facto de poder finalmente concorrer em concursos públicos e, com isso, candidatar-se à prestação de serviços às Forças Armadas, incluindo a Força Aérea, mas também a Marinha brasileira.
Em Abril deste ano, um dos administradores da TAP, Jorge Sobral (que era, até Novembro, o responsável pelo negócio da manutenção no Brasil), disse ao Diário Económico que acreditava que 2010 seria o ano de reviravolta nas contas da VEM, que apresenta, desde a compra, prejuízos consecutivos. O gestor frisou que o contrato com as Forças Armadas teria um papel importante nessa recuperação, já que "poderia representar 25 por cento das receitas". E acrescentou que havia "uma probabilidade acima dos 90 por cento" de o grupo ganhar os concursos públicos.
No entanto, ao longo deste ano, o grupo só conseguiu fazer "alguns pequenos trabalhos" para o Governo brasileiro, disse o actual responsável, Luís Rodrigues, ao PÚBLICO. "Continuamos a concorrer, mas, até agora, ainda não foi possível celebrar nenhum grande contrato", acrescentou, reforçando que "poderá haver novidades durante o próximo ano".
Luís Rodrigues é o novo líder da VEM, agora designada por Manutenção e Engenharia Brasil, desde Novembro. Uma nomeação que vem no seguimento de um processo de reestruturação mais complexo, que culminou na mudança de nome da empresa e na criação de uma equipa de gestão conjunta das unidades de manutenção brasileira e portuguesa.
"A empresa continua a aprofundar o seu processo de reorganização, sendo parte integrante o objectivo de desenvolver uma estrutura de custos mais equilibrada", explicou fonte oficial do grupo português, acrescentando que "ainda é cedo para adiantar medidas concretas". Os trabalhadores temem que "haja mais decisões drásticas", disse a direcção do Sindicato Nacional dos Aeroviários, uma unidade sindical brasileira, ao PÚBLICO.
Mantêm, no entanto, a expectativa em relação ao contrato com as Forças Armadas. "Acreditamos que possa ser a solução", considerou, numa altura em que a VEM já conseguiu assegurar dois novos clientes: a reparação de motores da Pratt & Witney, com a duração de cinco anos, e a manutenção da frota de uma companhia de aviação brasileira em ascensão, a Webjet.
O problema é que, além de o grande contrato com as Forças Armadas ainda não existir, a TAP arrisca-se a aumentar e não reduzir a estrutura de custos, já que está neste momento em cima da mesa a actualização salarial no sector da aviação brasileiro. No país, as negociações estão a ser conduzidas pela federação dos sindicatos da indústria e a associação representativa das empresas, sendo que as propostas variam entre 13 e seis por cento, respectivamente.
"Decorre uma negociação, mas ainda não há resultados finais, sendo extemporâneo falar em valores de aumento", explicou fonte oficial do grupo, que está a ser ameaçado com greves pelos sindicatos, no contexto da falta de acordo na actualização salarial. Estava, aliás, prevista uma paralisação para a altura do Natal e do Ano Novo, que só foi impedida porque o Governo brasileiro aprovou um despacho que proíbe greves entre o final de Dezembro e o inicio de Janeiro, impondo uma multa de 100 mil reais (cerca de 45 mil euros) em caso de incumprimento.
O adensar do conflito com os representantes dos trabalhadores pode ter um impacto negativo para a unidade de manutenção no Brasil. No mínimo, pela obrigatoriedade de aumentar salários. E, no máximo, por uma paralisação efectiva da antiga VEM. Um cenário que contribuirá para as previsões pouco optimistas para as contas da empresa este ano, já que o próprio presidente da TAP, Fernando Pinto, assumiu ao PÚBLICO que espera um aumento dos prejuízos em 2010.
Prejuízos de 3,2 milhões de euros no ano passado
Quando a TAP comprou a unidade de manutenção da Varig, já a situação financeira da empresa era deficitária. Aliás, o grupo fez a aquisição por cerca de 15 milhões de euros, mas teve de assumir um passivo de cerca de 100 milhões. Entre 2007 e 2009, os prejuízos acumulados fixaram-se em 61,2 milhões de euros - 3,2 milhões dos quais no último ano. Para 2010, espera-se que aumentem, apesar de o próximo ano arrancar com dois novos contratos importantes para a antiga VEM.
Fonte oficial do grupo avançou ao PÚBLICO que foram firmados recentemente dois acordos de longo prazo. Um com a empresa de motores de avião Pratt & Witney, à qual vão ser fornecidos serviços de reparação por um período de cinco anos. E o segundo com a companhia de aviação brasileira - a Webjet. Este último contrato tem a duração de três anos e abarca toda a frota da empresa - 23 aviões Boeing para 148 passageiros.
Estes dois acordos só terão efeitos nas contas da empresa a partir de 2011. Este ano, a expectativa continua a ser de prejuízos, superiores aos registados em 2009. O presidente da TAP disse recentemente ao PÚBLICO que espera que "as perdas aumentem este ano", mas não concretizou valores. Serão, em princípio, menores do que as sofridas em 2007 e 2008, anos em que alcançaram os 29 milhões de euros, penalizando os resultados globais do grupo.
Ainda assim, e apesar da polémica que se gerou em redor da compra da unidade de manutenção no Brasil, que fazia parte de um plano maior, que incluía a aquisição da própria Varig, a TAP continua a considerar que se trata de um activo estratégico.
"Reafirma-se que a Manutenção e Engenharia Brasil foi um investimento estratégico de grande importância, pois as potencialidades da empresa são enormes, tanto no próprio mercado, que é um dos países com maiores taxas de crescimento do tráfego, como em toda a América do Sul e mesmo na América do Norte", afirmou fonte oficial do grupo. A TAP continua, porém, à procura de um parceiro, pelo menos, desde 2007. Um objectivo que está ainda por concretizar e que se tornou mais premente com a saída da Geo Capital, detida por Stanley Ho, do capital da antiga VEM, em Abril desse ano.
Fonte: Raquel Almeida Correia (Público.pt)
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domingo, 26 de dezembro de 2010
Portugal: Forças Armadas complicam negócio da TAP no Brasil
Contrato da VEM com o Governo brasileiro, a grande expectativa para 2010, ainda não aconteceu e os sindicatos ameaçam com greves
2010: Mortes pelos ares
Pelo menos 10 grandes tragédias aéreas tiraram a vida de quase mil pessoas este ano.
A maior delas aconteceu em 22 de maio, quando um Boeing 737-800 explodiu na pista de um aeroporto na Índia, deixando 158 mortos e oito sobreviventes.
Em abril, o então presidente da Polônia, Lech Kaczynski e outros 95 passageiros perderam a vida quando um Tupolev caiu na Rússia.
Em maio, uma aeronave que partiu de Johanesburgo cai na Líbia com 104 pessoas, apenas um menino de nove anos sobrevive.
Sorte que não tiveram os 152 passageiros da aeronave da Air Blue que caiu numa floresta no Paquistão, em junho.
No maior acidente da história da Embraer, a aeronave brasileira cai com 96 a bordo durante o pouso na China, matando 43 em agosto.
Fonte: diariodepernambuco.com.br
A maior delas aconteceu em 22 de maio, quando um Boeing 737-800 explodiu na pista de um aeroporto na Índia, deixando 158 mortos e oito sobreviventes.
Em abril, o então presidente da Polônia, Lech Kaczynski e outros 95 passageiros perderam a vida quando um Tupolev caiu na Rússia.
Em maio, uma aeronave que partiu de Johanesburgo cai na Líbia com 104 pessoas, apenas um menino de nove anos sobrevive.
Sorte que não tiveram os 152 passageiros da aeronave da Air Blue que caiu numa floresta no Paquistão, em junho.
No maior acidente da história da Embraer, a aeronave brasileira cai com 96 a bordo durante o pouso na China, matando 43 em agosto.
Fonte: diariodepernambuco.com.br
Aéreas nos tribunais: um terço dos casos nos juizados dos aeroportos tem solução pacífica
Os brasileiros podem ter se livrado de uma greve nacional dos trabalhadores do setor aéreo nas festas de fim de ano, esvaziada após a decisão judicial da última quarta-feira, determinando comparecimento mínimo de 80% dos funcionários das companhias aéreas nos aeroportos. Mas ainda estão longe de obter a garantia de serviços de qualidade prestados pelas empresas do setor, o que muitas vezes os leva a brigar na Justiça para defender seus direitos.
Balanço dos primeiros cinco meses de atuação dos juizados especiais nos cinco principais aeroportos do país mostra que do total de atendimentos que resultaram em conflito (6.081), só 33% foram solucionados pacificamente, segundo últimos dados disponíveis. O restante tomou o caminho dos tribunais. Um indicador, na opinião de especialistas, de que a relação entre aéreas e passageiros não vai bem. E só tende a piorar, caso a promessa de paralisação para janeiro se confirme.
Foram 4.082 ações e 1.999 acordos entre 23 de julho, quando os juizados foram instalados, e a semana passada. Os números excluem as desistências, ou seja, as pessoas que não levaram à frente a reclamação, e os pedidos de informação ou orientação. Overbooking (quando a empresa vende o mesmo assento mais de uma vez) e atrasos de voos lideram as queixas.
Santos Dumont: pior índice de conciliação
O índice mais baixo de conciliação é o do Santos Dumont. Foram 708 ações encaminhadas à Justiça entre 23 de julho e 16 de dezembro. No período, foram obtidos 95 acordos. Ou seja, só 12% dos atendimentos que geraram conflito tiveram solução pacífica. O Galeão segue a média nacional. Foram 545 acordos ou 32% dos atendimentos conflituosos. Os processos somaram 1.169. Em São Paulo, em Congonhas e Guarulhos o número de ações é o triplo do de acordos, segundo dados até 19 de dezembro. A exceção é o Aeroporto de Brasília: 805 acordos e 597 ações até 7 de dezembro, índice de sucesso de 57%.
O levantamento também mostra que TAM, Gol e Webjet se revezam na liderança das reclamações dos passageiros. A maior companhia aérea do Brasil é a número 1 em queixas em Congonhas (53% do total), Guarulhos (35%) e Brasília (38%). A Gol está no topo da lista no Galeão (38%) e a Webjet encabeça as queixas no Santos Dumont (35%). O número de reclamações nos cinco aeroportos supera 11 mil desde julho. E não corresponde à quantidade total de atendimentos conflituosos porque cada ação ou acordo pode se referir a mais de uma queixa.
Para defensor público, solução é multa maior
Para o defensor público André Ordacgy, a melhor maneira de forçar as empresas a fazerem acordos é elevar o valor das multas indenizatórias. Só assim, diz, as companhias buscarão soluções pacíficas para evitar o ônus.
- Os números dos juizados mostram que a relação entre passageiros e aéreas não vai bem. A única forma de estimular os acordos é aumentar o valor das condenações - diz o titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria Pública da União, no Rio, para quem o fechamento dos postos da Anac nos aeroportos contribui para o elevado número de queixas nos juizados. - Não me parece lógico o juizado estar presente nos aeroportos e a Anac não.
Em meados do ano, a Anac decidiu fechar seus postos de atendimento - hoje há apenas um em Guarulhos e um em Brasília - e concentrar as demandas dos passageiros na internet e no telefone. Ordacgy é autor de uma ação, ainda em andamento, que pede a reabertura dos postos.
Confira a lista de reclamações por empresas
Fonte: Danielle Nogueira (O Globo)
Balanço dos primeiros cinco meses de atuação dos juizados especiais nos cinco principais aeroportos do país mostra que do total de atendimentos que resultaram em conflito (6.081), só 33% foram solucionados pacificamente, segundo últimos dados disponíveis. O restante tomou o caminho dos tribunais. Um indicador, na opinião de especialistas, de que a relação entre aéreas e passageiros não vai bem. E só tende a piorar, caso a promessa de paralisação para janeiro se confirme.
Foram 4.082 ações e 1.999 acordos entre 23 de julho, quando os juizados foram instalados, e a semana passada. Os números excluem as desistências, ou seja, as pessoas que não levaram à frente a reclamação, e os pedidos de informação ou orientação. Overbooking (quando a empresa vende o mesmo assento mais de uma vez) e atrasos de voos lideram as queixas.
Santos Dumont: pior índice de conciliação
O índice mais baixo de conciliação é o do Santos Dumont. Foram 708 ações encaminhadas à Justiça entre 23 de julho e 16 de dezembro. No período, foram obtidos 95 acordos. Ou seja, só 12% dos atendimentos que geraram conflito tiveram solução pacífica. O Galeão segue a média nacional. Foram 545 acordos ou 32% dos atendimentos conflituosos. Os processos somaram 1.169. Em São Paulo, em Congonhas e Guarulhos o número de ações é o triplo do de acordos, segundo dados até 19 de dezembro. A exceção é o Aeroporto de Brasília: 805 acordos e 597 ações até 7 de dezembro, índice de sucesso de 57%.
O levantamento também mostra que TAM, Gol e Webjet se revezam na liderança das reclamações dos passageiros. A maior companhia aérea do Brasil é a número 1 em queixas em Congonhas (53% do total), Guarulhos (35%) e Brasília (38%). A Gol está no topo da lista no Galeão (38%) e a Webjet encabeça as queixas no Santos Dumont (35%). O número de reclamações nos cinco aeroportos supera 11 mil desde julho. E não corresponde à quantidade total de atendimentos conflituosos porque cada ação ou acordo pode se referir a mais de uma queixa.
Para defensor público, solução é multa maior
Para o defensor público André Ordacgy, a melhor maneira de forçar as empresas a fazerem acordos é elevar o valor das multas indenizatórias. Só assim, diz, as companhias buscarão soluções pacíficas para evitar o ônus.
- Os números dos juizados mostram que a relação entre passageiros e aéreas não vai bem. A única forma de estimular os acordos é aumentar o valor das condenações - diz o titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria Pública da União, no Rio, para quem o fechamento dos postos da Anac nos aeroportos contribui para o elevado número de queixas nos juizados. - Não me parece lógico o juizado estar presente nos aeroportos e a Anac não.
Em meados do ano, a Anac decidiu fechar seus postos de atendimento - hoje há apenas um em Guarulhos e um em Brasília - e concentrar as demandas dos passageiros na internet e no telefone. Ordacgy é autor de uma ação, ainda em andamento, que pede a reabertura dos postos.
Confira a lista de reclamações por empresas
Fonte: Danielle Nogueira (O Globo)
Aeroviários vão avaliar proposta de reajuste de 8%
O Sindicato Nacional dos Aeroviários deve realizar uma assembleia até a próxima quinta-feira para decidir se a categoria aceita o reajuste de 8% proposto pelas companhias aéreas.
No entanto, a presidente do sindicato, Selma Balbino, avalia que a proposta é insuficiente. O Sindicato dos Aeronautas, que reúne pilotos e comissários, também classificou a oferta como ruim. Os aeroviários pedem 13%, e os aeronautas, 15%.
Fonte: Folha de S.Paulo e Folha.com
No entanto, a presidente do sindicato, Selma Balbino, avalia que a proposta é insuficiente. O Sindicato dos Aeronautas, que reúne pilotos e comissários, também classificou a oferta como ruim. Os aeroviários pedem 13%, e os aeronautas, 15%.
Fonte: Folha de S.Paulo e Folha.com
Aeroporto de Moscou é fechado por falta de eletricidade
O principal aeroporto internacional de Moscou, o Domodedovo, teve que suspender neste domingo o tráfego aéreo devido ao corte no fluido elétrico que impede tanto a decolagem como a aterrissagem de aviões.
O corte da provisão aconteceu por causa da ruptura de vários cabos que conectam o aeroporto com as centrais que lhe fornecem a eletricidade, segundo informou um porta-voz do Domodedovo à agência Interfax.
Neste momento, não há luz nem nos prédios dos terminais do aeroporto, onde os passageiros não podem receber informação sobre seus voos, nem nas pistas.
Segundo a fonte, a avaria foi causada pelo repentino aumento das temperaturas, que veio acompanhada do degelo, de uma chuva gelada, além de um denso nevoeiro.
Os técnicos do Domodedovo tentam agora retomar o fluido elétrico ao acender os geradores do aeroporto para situações de emergência. O Domodedovo, onde trabalham 76 companhias aéreas russas e estrangeiras, é o principal aeroporto da capital russa.
Outras mais de 150 localidades da região de Moscou, onde moram cerca de 20 mil pessoas, também ficaram sem eletricidade, segundo o Ministério de Situações de Emergência.
Fonte: Terra - Foto: Denis Voronin
O corte da provisão aconteceu por causa da ruptura de vários cabos que conectam o aeroporto com as centrais que lhe fornecem a eletricidade, segundo informou um porta-voz do Domodedovo à agência Interfax.
Neste momento, não há luz nem nos prédios dos terminais do aeroporto, onde os passageiros não podem receber informação sobre seus voos, nem nas pistas.
Segundo a fonte, a avaria foi causada pelo repentino aumento das temperaturas, que veio acompanhada do degelo, de uma chuva gelada, além de um denso nevoeiro.
Os técnicos do Domodedovo tentam agora retomar o fluido elétrico ao acender os geradores do aeroporto para situações de emergência. O Domodedovo, onde trabalham 76 companhias aéreas russas e estrangeiras, é o principal aeroporto da capital russa.
Outras mais de 150 localidades da região de Moscou, onde moram cerca de 20 mil pessoas, também ficaram sem eletricidade, segundo o Ministério de Situações de Emergência.
Fonte: Terra - Foto: Denis Voronin
Procura por passaporte cresce 38% e bate recorde
No ano em que as empresas aéreas descobriram a classe C e os números da economia alavancaram o turismo, a emissão de passaportes bateu recorde em São Paulo. Até o dia 16 de dezembro, a Superintendência da Polícia Federal (PF) havia expedido mais de 557 mil cadernetas, 38% a mais do que as 403 mil de 2009. O efeito indesejado dessa procura tem sido o tempo de espera pelo agendamento - entre 15 e 20 dias, dependendo do posto escolhido.
A PF atribui o prazo dilatado exclusivamente à explosão da demanda. Mas empresários envolvidos na emissão de passaportes ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que outros fatores contribuíram para agravar os problemas vividos por quem buscou o documento neste ano.
No início de 2009, expirou o contrato entre a PF e a Datasist, que por 13 anos forneceu mão de obra para os setores administrativos da corporação. A concorrência para suceder a empresa foi vencida pelo Instituto de Pesquisa e Elaboração de Projetos (Ipeppi), de Minas, mas o contrato não chegou a ser assinado por irregularidades com a documentação.
A Datasist, então, foi chamada para um contrato de emergência por 180 dias. A licitação seguinte teve como vencedora a Cosejes, de Fortaleza. Em vez de digitadores e preparadores de dados, os profissionais exigidos passaram a ser recepcionistas. "Essa substituição de digitadores por recepcionistas é a principal causa dos problemas na emissão de passaportes", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Sindpd), Antonio Neto.
Número suficiente
A Superintendência da Polícia Federal em São Paulo informou que "tem o número suficiente de (funcionários) contratados para atender sua necessidade". A PF descarta, por ora, inaugurar novos postos de atendimento na capital paulista. Assinala ainda que a demanda por passaportes tem "picos variáveis, o que exige respostas pontuais". Quando necessário, diz a corporação, o horário de atendimento é estendido, nos fins de semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Bruno Tavares (Agência Estado) - Foto: Divulgação/Polícia Federal/Regional do ES
A PF atribui o prazo dilatado exclusivamente à explosão da demanda. Mas empresários envolvidos na emissão de passaportes ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que outros fatores contribuíram para agravar os problemas vividos por quem buscou o documento neste ano.
No início de 2009, expirou o contrato entre a PF e a Datasist, que por 13 anos forneceu mão de obra para os setores administrativos da corporação. A concorrência para suceder a empresa foi vencida pelo Instituto de Pesquisa e Elaboração de Projetos (Ipeppi), de Minas, mas o contrato não chegou a ser assinado por irregularidades com a documentação.
A Datasist, então, foi chamada para um contrato de emergência por 180 dias. A licitação seguinte teve como vencedora a Cosejes, de Fortaleza. Em vez de digitadores e preparadores de dados, os profissionais exigidos passaram a ser recepcionistas. "Essa substituição de digitadores por recepcionistas é a principal causa dos problemas na emissão de passaportes", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Sindpd), Antonio Neto.
Número suficiente
A Superintendência da Polícia Federal em São Paulo informou que "tem o número suficiente de (funcionários) contratados para atender sua necessidade". A PF descarta, por ora, inaugurar novos postos de atendimento na capital paulista. Assinala ainda que a demanda por passaportes tem "picos variáveis, o que exige respostas pontuais". Quando necessário, diz a corporação, o horário de atendimento é estendido, nos fins de semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Bruno Tavares (Agência Estado) - Foto: Divulgação/Polícia Federal/Regional do ES
Aeroportos britânicos podem ser multados por interrupções atribuídas ao mau tempo
Autoridades citam despreparo para lidar com a neve
O governo britânico avalia a possibilidade de abrir caminho para que os aeroportos do país sejam multados "por falta de preparo" ante condições climáticas adversas.A ministra de Aviação, Theresa Villiers, disse que os aeroportos devem ser penalizados quando "falham com os passageiros e não se preparam para o mau tempo".
Um porta-voz do Departamento de Transporte disse que está "avaliando opções" para uma nova legislação.
"O governo está comprometido a reformar a regulamentação dos aeroportos, colocando o passageiro no centro (das atenções)", disse o porta-voz.
Na semana passada, atrasos e cancelamentos de vôos atribuídos à neve e ao gelo prejudicaram milhares de passageiros em Heathrow, o maior aeroporto britânico, e tiveram impacto em aeroportos de diversos outros países.
O secretário dos Transportes, Phillip Hammond, disse ao jornal The Sunday Times que deveria haver uma "penalização econômica" pelas falhas no serviço quando estas afetarem os planos de viagens dos passageiros.
Sistema atual
Atualmente, a agência de aviação civil britânica pode multar os aeroportos por falhas na limpeza e no controle de filas durante inspeções de segurança. As multas anuais podem ser de até 7% das taxas aeroportuárias.
Hammond disse que o ideal seria que os reguladores pudessem impor multas adicionais.
"É preciso dar mais peso à performance (aeroportuária) e à satisfação dos passageiros".
A BAA, administradora de Heathrow, foi criticada por supostas falhas em limpar a neve e o gelo nas pistas e nos aviões, impedindo a decolagem de diversos voos.
O mau tempo tem afetado também diversos outros aeroportos britânicos e europeus. Na França e na Bélgica, centenas de passageiros foram forçados a passar a noite de Natal em terminais por causa do cancelamento de voos.
Na última terça-feira, o vice-presidente da Comissão Europeia Siim Kallas, responsável pela pasta de Transportes, disse em comunicado que a situação dos aeroportos europeus é "inaceitável" e que a infraestrutura aeroportuária disponível às empresas aéreas é um "elo fraco em uma cadeia que, sob pressão, está contribuindo para severas interrupções (nos transportes)".
Fonte: BBC Brasil via O Globo - Foto: AFP
Infraero registra atrasos em 12,7% dos voos domésticos
Situação é tranquila nos principais aeroportos do país.
Entre os voos internacionais, 13,2% atrasaram nesta manhã.
Dos 619 voos domésticos programados nos principais aeroportos do país da 0h até as 9h deste domingo (26), 66 atrasaram mais de meia hora (12,7%) e 29 foram cancelados. Entre os 38 voos internacionais, cinco sofreram atrasos (13,2%) e três foram cancelados (7,9%). Os números fazem parte de balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
A situação é tranquila mesmo nos terminais mais movimetados. Os índices de atrasos e cancelamentos nos voos domésticos é baixo. Em Brasília, dos 14 voos previstos nesse período, três atrasaram e nenhum foi cancelado. No Rio de Janeiro, o aeroporto do Galeão registrou cinco cancelamentos e três atrasos entre os 25 voos programados. No Santos Dumont, entre os 14 voos, nenhum sofreu atraso e apenas um foi cancelado.
Em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, um voo atrasou e dois foram cancelados, entre 24 agendados. E, em Guarulhos, dos 67 voos previstos, dez atrasaram e sete foram cancelados.
Transtornos
Durante a semana do Natal, que foi comemorado no sábado (25), os passageiros que tinham viagem de avião marcada enfrentaram alguns transtornos.
Insatisfeitos com o reajuste salarial proposto pelas empresas aéreas, os aeroviários e aeronautas ameaçaram entrar em greve. Na quarta-feira (22), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que 80% dos trabalhadores continuem trabalhando até o início de janeiro. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 100 mil.
Em assembleia na manhã de quinta-feira (23), os funcionários decidiram suspender a paralisação. Mesmo assim, na quinta, os passageiros enfrentaram transtornos. Até as 22h, 39,5% dos voos domésticos e 41% dos voos internacionais sofreram atrasos.
Fonte: G1
Entre os voos internacionais, 13,2% atrasaram nesta manhã.
Dos 619 voos domésticos programados nos principais aeroportos do país da 0h até as 9h deste domingo (26), 66 atrasaram mais de meia hora (12,7%) e 29 foram cancelados. Entre os 38 voos internacionais, cinco sofreram atrasos (13,2%) e três foram cancelados (7,9%). Os números fazem parte de balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
A situação é tranquila mesmo nos terminais mais movimetados. Os índices de atrasos e cancelamentos nos voos domésticos é baixo. Em Brasília, dos 14 voos previstos nesse período, três atrasaram e nenhum foi cancelado. No Rio de Janeiro, o aeroporto do Galeão registrou cinco cancelamentos e três atrasos entre os 25 voos programados. No Santos Dumont, entre os 14 voos, nenhum sofreu atraso e apenas um foi cancelado.
Em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, um voo atrasou e dois foram cancelados, entre 24 agendados. E, em Guarulhos, dos 67 voos previstos, dez atrasaram e sete foram cancelados.
Transtornos
Durante a semana do Natal, que foi comemorado no sábado (25), os passageiros que tinham viagem de avião marcada enfrentaram alguns transtornos.
Insatisfeitos com o reajuste salarial proposto pelas empresas aéreas, os aeroviários e aeronautas ameaçaram entrar em greve. Na quarta-feira (22), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que 80% dos trabalhadores continuem trabalhando até o início de janeiro. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 100 mil.
Em assembleia na manhã de quinta-feira (23), os funcionários decidiram suspender a paralisação. Mesmo assim, na quinta, os passageiros enfrentaram transtornos. Até as 22h, 39,5% dos voos domésticos e 41% dos voos internacionais sofreram atrasos.
Fonte: G1
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