quinta-feira, 7 de outubro de 2010

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O Panavia Tornado GR4, prefixo ZG775/134, da RAF, participando do Show Aéreo RAF Role Demo 2008, em Kemble (EGBP), na Inglaterra, em 15 de junho de 2008.

Foto: Stephen Kilvington (Airliners.net)

AF 447: Buscas por Airbus podem ser retomadas

Caixas-pretas de avião da Air France que caiu no Atlântico em 2009 matando 228 nunca foram encontradas

Segundo presidente da associação brasileira de vítimas, retorno deve ser em novembro, e custo chega a 12 mi

As buscas pelos destroços do Airbus-A330 da Air France, que caiu no Atlântico quando ia do Rio a Paris em maio de 2009, podem ser retomadas a partir de novembro, segundo afirmou, em Paris, Nelson Marinho, presidente da associação brasileira que reúne as famílias das vítimas do acidente.

A declaração foi feita na terça após reunião com representantes do ministério francês dos Transportes, o diretor-geral do BEA - agência que investiga as causas do acidente - oficiais da marinha francesa, além de representantes de outras três associações que representam as famílias das vítimas.

Segundo Marinho, tanto o governo da França quanto o BEA demonstraram vontade de retomar as buscas, mas sem fixar uma data precisa. "O impasse ainda é o financiamento da nova fase, que pode custar cerca de 12 milhões de euros", disse.

Uma nova reunião será realizada em Paris em 30 dias. O encontro foi convocado por um comitê criado pela França para manter contato com os familiares.

Contatada pela Folha, a agência que investiga as causas do acidente foi cautelosa. A assessoria do BEA assumiu que defende a continuidade das investigações, mas ressaltou que "ainda é cedo para falar em quarta fase".

O ministério francês dos Transportes também não quis comentar, afirmando apenas que o processo é complicado e que existem problemas na "modelização das correntes marinhas".

Local das buscas

Nelson Marinho afirmou que durante a reunião, os especialistas pareciam "perdidos". De acordo com ele, ainda há dúvidas sobre onde retomar as buscas.

Os especialistas do BEA continuam analisando os dados recolhidos durante as três primeiras tentativas, para tentar delimitar a nova área onde poderiam estar os destroços e, eventualmente, as caixas-pretas, que nunca foram encontradas.

Até hoje as causas do acidente que causou a morte de 228 pessoas não foram estabelecidas. Em um dos relatórios parciais divulgados sobre as investigações, o BEA determinou que falhas nos sensores Pitot, que medem a velocidade das aeronaves em voo, poderiam ser um dos fatores, mas não o único.

A Air France havia iniciado um programa de troca do equipamento em seus modelos A330 e A340, pouco antes do acidente.

Fonte: Ana Carolina Dani (jornal Folha de S.Paulo)

Índia faz acordo militar com a Rússia para compra de aviões de caça

A Índia concluiu nesta quinta-feira um megacontrato de cooperação com a Rússia para o fornecimento de 250 a 300 aviões de caça russos ao governo indiano, uma negociação no valor de 30 bilhões de dólares, segundo especialistas.

Avião Sukhoi S-33 no porta-aviões, Admiral Kuznetsov, no mar de Barents

O anúncio foi feito pelo ministro indiano da Defesa, A.K. Antony, durante entrevista coletiva em Nova Déli, ao lado do ministro russo da Defesa, Anatoly Serdyukov. Antony confirmou a encomenda do avião de combate russo de quinta geração (FGFA), produzido pela Soukhoï, além de outros 45 aviões de transporte.

"São os dois grandes projetos para os próximos 10 anos e é um grande exemplo da cooperação entre Índia e Rússia", declarou o ministro.

No mês passado foi assinado o documento de criação de uma empresa comum envolvendo a HIndustan Aeronautics Ltd(HAL) e as russas United Aircraft Corp (UAC) e Rosoboronexport para o desenvolvimento do avião de transporte multi-funções, um projeto avaliado em 645 milhões de dólares.

De acordo com o ministro russo Serdyukov, o sucesso da produção russo-indiana do míssel supersônico BraMos vai estimular o desenvolvimento do FGFA entre a HAL e a Sukhoï.

“Nós temos um programa de dez anos bastante ambicioso, nós temos uma boa experiência na cooperação militar e BrahMos é um exemplo", afirmou Serdyukov refereindo-se ao pedido de aviões de caça, o acordo considerado o mais importante da história das Forças Armadas Indiana.

"Nós concebemos o FGFA, o preço foi fixao e o acordo preliminar foi repassado à Índia. Quando o documento for assinado, a Hal e a Sukhoi farão parte do projeto", disse o ministro russo.

O avião de combate produzido pela Sukhoï fez seu primeiro voo experimental em janeiro passado. O caça americano Raptor F 22 é o único aparelho de quinta geração atualmente em operação no mundo. As vantagens desse caça é que ele é adaptado a voos diurnos e noturnos, mesmo com tempo ruim, pode decolar e aterrissar em pistas estreitas e escapa à vigilância dos radares.

O valor do caça de quinta-geração não foi divulgado, mas segundo especialistas o FGFA custa cerca de 100 milhões de dólares. A imprensa Indiana afirma que o acordo poderá ser assinado durante a visita do presidente russo Dmitri Medvedev à Índia no próximo mês de dezembro.

Parceria

A Rússia é um tradicional parceiro militar os indianos desde a época da Guerra Fria e fornece cerca de 70% dops equipamentos militares para a Índia. O ministro russo da Defesa declarou ainda que Moscou espera apenas o sinal verde das autoridades indianas para a entrega de 15 helicópteros de transporte e 22 helicópteros de combate. " Assim que tivermos o contrato assinado, vamos entregá-los", afirmou Serdyukov.

A Índia pretende aposentar sua frota de caças MiG-12, da época soviética, chamados de "caixões-voadores" devido a problemas de segurança. O país também está em um processo de aquisição de 270 caças russo Sukhoï em um negócio estimado em 12 bilhões de dólares.

As seis maiores fabricantes mundias do setor estão disputando uma concorrência para a fabricação de 126 aviões de combate, um contrato avaliado também em torno de 12 bilhões de dólares.

Fonte: guiaglobal.com.br - Foto: www.kremlin.ru

Azul vê ambiente favorável para recuperação de tarifas

O atual ambiente econômico nacional, com aumento da renda, é favorável para a recuperação das tarifas aéreas, que ainda estão abaixo dos níveis pré-crise, segundo o presidente da Azul, Pedro Janot. De acordo com o executivo, existe um grande número de brasileiros que começa a usar o avião como meio de transporte pela primeira vez.

Segundo ele, existe uma tendência de as empresas adotarem maior "flexibilidade de preço", oferecendo preços menores para passagens compradas com antecedência pelo consumidor. "Antes da entrada da Azul no mercado, os preços eram inflexíveis, mas o mercado está começando a atuar de forma mais flexível", disse. A Azul é a terceira maior empresa do mercado, com 6% de participação, e sua meta é atingir 15% a 20% de mercado até 2013.

Assim como suas concorrentes TAM e Gol, a Azul está estudando a construção de um centro de manutenção próprio, mas ainda não definiu o local. Janot afirmou que é preciso ter um centro próprio quando a frota chega a 35 aeronaves, número que a Azul atingirá em 2011. A intenção é fazer manutenção para a própria empresa, sem foco em terceiros por pelo menos cinco anos.

Hoje, a Azul, a Embraer e a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) apresentaram uma parceria para combater o câncer de mama.

Fonte: Natalia Goméz (Agência Estado)

Escolas de aviação têm fila de espera para ano que vem

A aviação doméstica cresceu 27% no primeiro semestre, segundo a Anac. Até o ano que vem, 11 milhões de brasileiros devem voar pela primeira vez. São mais rotas, mais passageiros, oportunidades em alta.

No que restou de aviões antigos, Pedro Henrique Santos enxerga o futuro: "O mercado precisa de gente capacitada e a aviação civil está crescendo cada vez mais".

O curso de manutenção de aeronaves do aeroclube de Londrina, interior do Paraná, tem quase cem alunos e fila de espera de 50 para o ano que vem.

A aviação doméstica cresceu 27% no primeiro semestre, segundo a Anac. Até o ano que vem, 11 milhões de brasileiros devem voar pela primeira vez. São mais rotas, mais passageiros, oportunidades em alta.

As mesmas escolas que preparam mecânicos, comissários de bordo, instrutores de voos, oferecem os cursos de formação de piloto. A procura também é grande. A maioria dos alunos é jovem. Eles querem assumir a responsabilidade de conduzir aeronaves em voos pelo Brasil e, quem sabe, pelo mundo.

Nas grandes empresas, os salários dos pilotos podem variar de R$ 6 mil a R$ 13 mil, dependendo da experiência.

A necessidade de formar mais profissionais levou a Anac a oferecer bolsas de estudos. Se não tivesse a bolsa, Erick teria que investir entre R$ 40 mil e R$ 50 mil para comandar um avião de grande porte.

Natália tem apenas 20 anos. Com mais 1 mil horas de voo, vai poder brigar por uma vaga de piloto em uma grande companhia: “É prazer, alegria. Se Deus quiser, será meu trabalho”.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Rondônia: Presidente da Assembléia é acusado de comprar avião com dinheiro roubado

Neodi Oliveira, o atual presidente da Assembléia, é acusado de comprar aeronave com dinheiro desviado a fim de alimentar ainda mais um caixa 2 no Legislativo Estadual.

O dinheiro de um caixa dois formado com recursos desviados diretamente da Assembléia Legislativa de Rondônia pagou as prestações de um avião comprado em Brasília pelo atual presidente do Poder Legislativo Estadual, Neodi Carlos de Oliveira (PSDC), o único parlamentar deunciado na Operação Dominó da Polícia Federal que conseguiu se reeleger no últmo dia 3.

A denúncia sobre o uso do dinheiro desviado por meio de licitações fraudulentas e superfaturamento de preços em contratos da Assembléia Legislativa para o pagamento das prestações de um avião do deputado Neodi consta de recente depoimento, com delação premiada, prestado à justiça por um dos organizadores do caixa dois que funcionou no Legislativo durante a presidência do então deputado Carlão de Oliveira.

O dinheiro para Neodi comprar o avião saiu de uma empresa chamada Aquárius, contratada pela Assembléia para prestar serviços de aluguéis de carros mas que, na verdade, chegou a ser uma das principais fontes abastecedoras do caixa 2 existente no legislativo estadual.

Segundo o depoimentos prestado à justiça, o avião foi comprado pelo próprio Neodi com recursos de sua empresa, mas depois o caixa 2 da Assembléia teria sido utilizado para pagar parceladamente a aeronave ao deputado, numa espécie de ressarcimento. Pelo menos a mettade do valor do avião – de acordo com o depoimento - é oriundo de dinheiro desviado do parlamento estadual.

A compra da aeronave seria para gerar mais dinheiro para o caixa 2 por meio de aluguel do avião à própria Assembléia Legislativa com valores superfaturados.

Fonte: www.tudorondonia.com

Boeing entrega 124 aviões comerciais no terceiro trimestre

A Boeing afirmou nesta quinta-feira que entregou 124 aviões comerciais no terceiro trimestre, contra 113 no mesmo período do ano anterior.

Segundo a companhia, 100 destas entregas corresponderam ao modelo 737 Next Generation, comparados aos 90 de um ano antes. Com estas aeronaves, a companhia, que compete com a Airbus, da EADS, acumula 346 entregas em 2010.

A Boeing disse no mês passado que iria elevar sua taxa de produção do modelo 737 para 38 por mês em 2013 para atender a esperada demanda de longo prazo do avião.

A divisão de aviões comerciais da Boeing está se recuperando de um ano de 2009 fraco, quando recebeu 142 pedidos, número 61 por cento inferior ao ano anterior, com as companhias aéreas sofrendo por conta da fraca demanda por viagens durante a crise econômica.

Fonte: Reuters via O Globo

Conheça o projeto chinês que motivou a saída da Embraer

Comac é formada por um consórcio de empresas e é controlada pelo governo chinês

A decisão da Embraer de fechar sua fábrica na China foi motivada pelos planos chineses de produzir seus próprios aviões a partir de 2011, por meio da Comac. A empresa é formada por um consórcio de empresas e controlada pelo governo chinês, contou com a ajuda de 19 grandes fornecedores de componentes europeus e americanos - como General Electric que fornecerá o motor - para construir um avião comercial na tentativa de reduzir a dependência da China pelas aeronaves da americana Boeing e europeia Airbus.

Mas o primeiro modelo a sair da linha de montagem é o jato de médio porte, o ARJ-21 (imagem acima). A primeira fase do programa foi o desenvolvimento de um avião de 70 e 80 lugares, podendo ser estendido para 90 a 100 assentos. Concluída sua montagem em 2007, o ARJ-21, que vem fazendo voos testes, deve começar a voar comercialmente no fim deste ano. Até agora, a fabricante já garantiu quase 250 pedidos e 20 opções - praticamente tudo para o mercado chinês, um dos que mais cresce no mundo.

Os chineses dizem que o modelo foi desenvolvido de forma independente, mas os críticos dizem que foi inspirado no MD90, da McDonnell Douglas, quando a antiga fabricante, que se fundiu à Boeing, operava por meio de uma joint venture na China. Com esse jato, a Comac já pensa no futuro. Ela deseja concluir a tempo o desenvolvimento do modelo C919 - um jato maior que espera colocar no mercado em 2016 para bater de frente o Airbus A320 e o Boeing 737.

Fonte: iG - Foto: Reprodução

Homem suspeito obriga a evacuação de avião na Filadélfia

Os 102 passageiros e cinco tripulantes de um avião Airbus A319 da companhia aérea US Airways - que realizaria o voo 1070 com destino a Bermudas - foram evacuados, nesta quinta-feira (7), no aeroporto internacional da Filadélfia devido à presença de um homem suspeito entre os carregadores de bagagens, informaram as autoridades.

Greg Soule, um porta-voz da Direção de Segurança do Transporte, disse à imprensa que foi realizada uma inspeção cuidadosa de todo o avião, um Airbus 319, que foi rebocado até um pista afastada do terminal. Na busca, foram usados cachorros treinados para farejar explosivos.

Um policial disse à "CNN" que as autoridades locais e federais procuravam um homem uniformizado que não usava cartão de identificação enquanto trabalhava com a bagagem na pista.

O homem não foi reconhecido por outros dois funcionários que notaram que ele não usava crachá.

Os dois empregados interpelaram o homem, que fugiu correndo.

A porta-voz do aeroporto, Victoria Lupica, indicou que o restante da terminal opera normalmente.

Fonte: EFE - Fotos: Matt Rourke (AP) / CNN / FOX

Voo da TAM de Brasília com destino a Fortaleza arremete

O voo JJ 3720 da TAM, que saiu de Brasília (DF) com destino a Fortaleza (CE), precisou arremeter quando se aproximava do aeroporto Internacional Pinto Martins, na capital cearense, na manhã desta quarta-feira. De acordo com o internauta Luiz Calazans, o comandante do avião informou que o procedimento foi adotado porque havia outra aeronave na pista.

Segundo a TAM, o voo arremeteu como medida de segurança e, logo em seguida, a aeronave pousou normalmente. A Infraero informou que o procedimento é muito comum pilotos em casos em que o avião está muito próximo da pista ou há alguma outra aeronave no local de pouso.

A assessoria de imprensa da Infraero ainda afirmou que a Coordenação de Operações Aeroportuárias (COA) não tem registro desse caso.

Fonte: Luiz Calazans (internauta, participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra)

Avião rosa da Azul começa a voar em 1º de dezembro

Aeronave rosa marca mobilização da Azul contra câncer de mama

O presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot, anunciou que a partir de 1º de dezembro o avião que foi pintado de rosa, em parceria com a Embraer, em prol da campanha da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio a Saúde da Mama (Femama), entrará em operação. “O equipamento não terá uma rota específica. Ele estará inserido na nossa frota”, disse.

A aeronave voará por tempo indeterminado com eta pintura. No entanto, durante os dez primeiros dias de dezembro ele terá um diferencial nos trechos voados: toda a tripulação será feminina (três comissárias, piloto e co-piloto). Serão três tipos de uniformes diferentes. “Essa é a primeira ação social de muitas que a Azul vai iniciar porque isso está no DNA da empresa. A Azul é uma empresa feminina. Dos 2,5 mil funcionários, 1,7 mil são mulheres. Essa ação é uma forma de a Azul devolver pra sociedade o que a sociedade deu pra Azul”, acrescentou o executivo.

“Quando a doutora Maira Caleffi, presidente da Femama, nos procurou, em apenas alguns minutos fechamos a parceria”, disse o diretor de Marketing da Azul, Gianfranco Beting (Panda). Atualmente, 35 mulheres morrem de câncer de mama por dia.

Novos voos

Pedro Janot aproveitou a ocasião para anunciar novos voos da companhia, a partir de 26 de outubro, partindo de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Os novos destinos serão Confins (MG) e Curitiba (PR).

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Divulgação

Equipes da Unip de Manaus e UFPA projetam aviões para competição

Distância e dificuldade com patrocínio não intimidaram estudantes de engenharia da Universidade Paulista, campus de Manaus (Amazonas) e Universidade Federal do Pará, em Belém a participarem da XII Competição SAE BRASIL AeroDesign, de 21 a 24 de outubro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, SP.

As duas equipes do Norte do País projetaram e construíram três aviões rádiocontrolados exclusivamente para disputar a competição de engenharia aeronáutica da SAE BRASIL.

As equipes do Norte – todas da Classe Regular - irão disputar a competição com mais 93 equipes da Venezuela, México, EUA e Índia, além de diversos estados brasileiros e do Distrito Federal. As 96 equipes (91 equipes em 2009) somam 1,3 mil participantes que representam 79 instituições de ensino superior.

Equipe do Amazonas

A equipe Amazon Force, da Universidade Paulista (Unip), campus de Manaus, construiu uma aeronave ainda mais leve: pesa 2.5 kg para transportar até 10 kg de carga, uma redução de 45% do peso em relação ao projeto de 2009.

Material utilizado

Madeira balsa e fibra de carbono foram os materiais utilizados pelos estudantes, que consideram o projeto muito superior ao do ano passado. "A aeronave é a mais leve que já tivemos e ela traz um conjunto de melhorias que aprendemos com os três últimos projetos”, conta Fabio Cavalcante Binati, capitão da equipe, com nove integrantes e 36ª colocada na classificação geral em 2009.

Equipe do Pará

A equipe Uirapuru, da Universidade Federal do Pará (UFP), participará pela segunda vez na competição e levará um monoplano de asa alta, com sistema de frenagem aerodinâmica, que ajuda na decolagem e aterrissagem. O avião da equipe Uirapuru pesa 3 kg e pode transportar 9 kg de carga. O projeto anterior pesava 4,7 kg e carregava 4,5 kg de carga.

Para a equipe, o Projeto AeroDesign é muito importante, apesar das dificuldades, principalmente com patrocínio e logística. “É um exercício para o nosso futuro, porque aplicamos o curso na prática”, comenta Luiz Paulo Lopes, estudante do 6º semestre de Engenharia Mecânica e capitão da equipe, que espera obter a melhor pontuação da região Norte. A universidade paraense também será representada pela equipe Iaçá.

Competição

Para participar da competição, todas as equipes são desafiadas a projetar e construir aviões rádiocontrolados e depois submeterem seus projetos a avaliações teóricas e práticas, conduzidas por engenheiros da indústria aeronáutica.

As avaliações e a classificação das equipes serão realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL - www.saebrasil.org.br.

Ao final, duas equipes da Classe Regular, uma Classe Aberta e uma da Classe Micro, que obtiverem melhores pontuações em suas respectivas categorias ganharão o direito de representarem o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2011, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações.

Categorias

Com aviões de dimensões reduzidas, a Classe Micro não impõe restrições geométricas aos projetos nem ao número de motores, porém a equipe deve ser capaz de transportar a aeronave dentro de uma caixa de 0,125m³. Nesta categoria, as aeronaves podem usar motores elétricos e devem decolar em até 30,5m.

Na Classe Regular, os aviões são monomotores, com cilindrada padronizada em 10 cc (10 cm3 ou 0,61 in3). Esta categoria é a única a permitir a presença de pós-graduandos entre os integrantes da equipe.

Organizado pela Seção Regional São José dos Campos, da SAE BRASIL, o Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais que tem como objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia.

Fonte: Portal Amazônia

Embraer decide fechar fábrica na China

A Embraer optou pelo fechamento da sua fábrica na China devido aos planos chineses de produzir seus próprios aviões. "Os chineses vão começar sua produção própria em 2011 e nos veem como concorrentes", disse Paulo Cesar de Souza e Silva, vice-presidente executivo para o mercado de aviação comercial da Embraer.

A empresa tem uma fábrica na China em associação com a Aviation Industries of China (Avic), para a fabricação do ERJ-145, de 50 lugares. A ideia da Embraer seria ter a autorização para construir um avião maior, de capacidade para 120 passageiros. Porém, a China está desenvolvendo aviões próprios. Segundo Silva, a última entrega de um ERJ-145 será feita em março.

O executivo afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta para o governo chinês sobre o assunto, mas não obteve resposta. "Não temos perspectivas de continuar a produção", disse.

Perspectiva

A Embraer prevê que o mercado de aviação deve voltar aos níveis pré-crise a partir do final do ano que vem. Até então, a empresa prevê estabilidade em relação aos resultados de 2010. "Esperamos um resultado parecido com o do ano atual", disse Silva. Segundo ele, o mercado está melhorando gradualmente, com melhores resultados na América Latina, Ásia e Oriente Médio, mas Estados Unidos e Europa continuam fracos.

Para este ano, a companhia prevê vendas de 90 a 95 aviões, ainda 30% abaixo do nível pré-crise. Em 2009, as vendas foram "praticamente zero", segundo ele. As entregas devem somar 100 aeronaves em 2010, enquanto em 2009 foram entregues 120 aviões.

O executivo destacou que, no Brasil, um fator negativo neste momento é o real apreciado, que gera um desequilíbrio entre os custos da empresa (em reais) e sua receita (que é 92% em dólares). Hoje a empresa promoveu um evento em conjunto com a Azul para apresentar uma parceria contra o câncer de mama, em São José dos Campos (SP).

Fonte: Natalia Gómez (Agência Estado) - Foto: agenciat1.com.br