O Panavia Tornado GR4, prefixo ZG775/134, da RAF, participando do Show Aéreo RAF Role Demo 2008, em Kemble (EGBP), na Inglaterra, em 15 de junho de 2008.
Foto: Stephen Kilvington (Airliners.net)
As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Avião Sukhoi S-33 no porta-aviões, Admiral Kuznetsov, no mar de Barents
O anúncio foi feito pelo ministro indiano da Defesa, A.K. Antony, durante entrevista coletiva em Nova Déli, ao lado do ministro russo da Defesa, Anatoly Serdyukov. Antony confirmou a encomenda do avião de combate russo de quinta geração (FGFA), produzido pela Soukhoï, além de outros 45 aviões de transporte.
"São os dois grandes projetos para os próximos 10 anos e é um grande exemplo da cooperação entre Índia e Rússia", declarou o ministro.
No mês passado foi assinado o documento de criação de uma empresa comum envolvendo a HIndustan Aeronautics Ltd(HAL) e as russas United Aircraft Corp (UAC) e Rosoboronexport para o desenvolvimento do avião de transporte multi-funções, um projeto avaliado em 645 milhões de dólares.
De acordo com o ministro russo Serdyukov, o sucesso da produção russo-indiana do míssel supersônico BraMos vai estimular o desenvolvimento do FGFA entre a HAL e a Sukhoï.
“Nós temos um programa de dez anos bastante ambicioso, nós temos uma boa experiência na cooperação militar e BrahMos é um exemplo", afirmou Serdyukov refereindo-se ao pedido de aviões de caça, o acordo considerado o mais importante da história das Forças Armadas Indiana.
"Nós concebemos o FGFA, o preço foi fixao e o acordo preliminar foi repassado à Índia. Quando o documento for assinado, a Hal e a Sukhoi farão parte do projeto", disse o ministro russo.
O avião de combate produzido pela Sukhoï fez seu primeiro voo experimental em janeiro passado. O caça americano Raptor F 22 é o único aparelho de quinta geração atualmente em operação no mundo. As vantagens desse caça é que ele é adaptado a voos diurnos e noturnos, mesmo com tempo ruim, pode decolar e aterrissar em pistas estreitas e escapa à vigilância dos radares.
O valor do caça de quinta-geração não foi divulgado, mas segundo especialistas o FGFA custa cerca de 100 milhões de dólares. A imprensa Indiana afirma que o acordo poderá ser assinado durante a visita do presidente russo Dmitri Medvedev à Índia no próximo mês de dezembro.
Parceria
A Rússia é um tradicional parceiro militar os indianos desde a época da Guerra Fria e fornece cerca de 70% dops equipamentos militares para a Índia. O ministro russo da Defesa declarou ainda que Moscou espera apenas o sinal verde das autoridades indianas para a entrega de 15 helicópteros de transporte e 22 helicópteros de combate. " Assim que tivermos o contrato assinado, vamos entregá-los", afirmou Serdyukov.
A Índia pretende aposentar sua frota de caças MiG-12, da época soviética, chamados de "caixões-voadores" devido a problemas de segurança. O país também está em um processo de aquisição de 270 caças russo Sukhoï em um negócio estimado em 12 bilhões de dólares.
As seis maiores fabricantes mundias do setor estão disputando uma concorrência para a fabricação de 126 aviões de combate, um contrato avaliado também em torno de 12 bilhões de dólares.
Fonte: guiaglobal.com.br - Foto: www.kremlin.ru
Mas o primeiro modelo a sair da linha de montagem é o jato de médio porte, o ARJ-21 (imagem acima). A primeira fase do programa foi o desenvolvimento de um avião de 70 e 80 lugares, podendo ser estendido para 90 a 100 assentos. Concluída sua montagem em 2007, o ARJ-21, que vem fazendo voos testes, deve começar a voar comercialmente no fim deste ano. Até agora, a fabricante já garantiu quase 250 pedidos e 20 opções - praticamente tudo para o mercado chinês, um dos que mais cresce no mundo.
Os chineses dizem que o modelo foi desenvolvido de forma independente, mas os críticos dizem que foi inspirado no MD90, da McDonnell Douglas, quando a antiga fabricante, que se fundiu à Boeing, operava por meio de uma joint venture na China. Com esse jato, a Comac já pensa no futuro. Ela deseja concluir a tempo o desenvolvimento do modelo C919 - um jato maior que espera colocar no mercado em 2016 para bater de frente o Airbus A320 e o Boeing 737.
Fonte: iG - Foto: Reprodução
A empresa tem uma fábrica na China em associação com a Aviation Industries of China (Avic), para a fabricação do ERJ-145, de 50 lugares. A ideia da Embraer seria ter a autorização para construir um avião maior, de capacidade para 120 passageiros. Porém, a China está desenvolvendo aviões próprios. Segundo Silva, a última entrega de um ERJ-145 será feita em março.
O executivo afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta para o governo chinês sobre o assunto, mas não obteve resposta. "Não temos perspectivas de continuar a produção", disse.
Perspectiva
A Embraer prevê que o mercado de aviação deve voltar aos níveis pré-crise a partir do final do ano que vem. Até então, a empresa prevê estabilidade em relação aos resultados de 2010. "Esperamos um resultado parecido com o do ano atual", disse Silva. Segundo ele, o mercado está melhorando gradualmente, com melhores resultados na América Latina, Ásia e Oriente Médio, mas Estados Unidos e Europa continuam fracos.
Para este ano, a companhia prevê vendas de 90 a 95 aviões, ainda 30% abaixo do nível pré-crise. Em 2009, as vendas foram "praticamente zero", segundo ele. As entregas devem somar 100 aeronaves em 2010, enquanto em 2009 foram entregues 120 aviões.
O executivo destacou que, no Brasil, um fator negativo neste momento é o real apreciado, que gera um desequilíbrio entre os custos da empresa (em reais) e sua receita (que é 92% em dólares). Hoje a empresa promoveu um evento em conjunto com a Azul para apresentar uma parceria contra o câncer de mama, em São José dos Campos (SP).
Fonte: Natalia Gómez (Agência Estado) - Foto: agenciat1.com.br