O projeto Space Planes, feito pela Samsung para divulgar seus cartões de memória, lançou 200 aviões de papel do espaço. Para conseguir chegar ao espaço, os participantes colocaram os aviões em um balão meteorológico de hélio que conseguiu atingir a altitude de 36 mil metros.
Cada avião tem um cartão de memória da Samsung com uma mensagem inscrita. A ideia da campanha promocional é mostrar a durabilidade e resistência dos cartões. Quem encontrar algum dos aviões pode entrar em contato com a equipe do projeto pelo site: projectspaceplanes.com/ask.
Para construir aviões perfeitos de papel, a equipe teve o apoio da Associação das Aeronaves de Papel. Já o balão, contou com a ajuda do Projeto Icarus, especializado em balões de altas altitudes. Confira o vídeo (em inglês):
A equipe do projeto não sabe quando ou onde os aviões serão encontrados. Eles esperam inclusive que alguns sejam descobertos por gerações futuras.
Fonte: Galileu
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Campanha promocional lança aviões de papel do espaço
Samsung leva 200 aviões com cartões de memória a mais 36 mil metros acima da Terra
Aviões sendo liberados a mais de 36 mil metros de alturaAviões abandonados em aeroportos serão desmontados e leiloados como sucata
Todas as 119 aeronaves que estão em 24 aeroportos do país sob custódia da Justiça serão retiradas até dezembro deste ano , desocupando espaços considerados fundamentais para a expansão da aviação comercial brasileira. A maior parte dos aviões, que pertence às massas falidas da Vasp (27 aeronaves) e da Transbrasil (sete), será desmontada e vendida em leilão como sucata. A desmontagem de cada um dos modelos maiores, como os Boeing 737, custará cerca de R$ 3 mil e será paga pela Infraero.
A "limpeza" dos aeroportos está sendo promovida pelo programa Espaço Livre da Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cujo objetivo é retirar todos os aviões vinculados às massas falidas até julho próximo e os demais, apreendidos em processos criminais, até o fim do ano. O programa foi lançado nesta quarta-feira pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pela corregedora nacional da Justiça, ministra Aliana Calmon.
- Tem muita gente interessada nessas peças. Essa sucata é muito rica - avaliou a ministra, que não soube, no entanto, estimar quanto poderá ser arrecadado nos leilões em benefício das massas falidas.
O primeiro aeroporto a ter aeronaves antigas retiradas será o de Congonhas, em São Paulo, onde estão estacionados nove aviões de grande porte da Vasp. Sete deles são Boeing 737 abandonados e em processo de deterioração. Uma aeronave nova desse modelo vale cerca de US$ 60 milhões. O processo de desmontagem de um Boeing deve exigir o trabalho de cinco homens por cerca de 50 horas.
A Vasp, cuja falência foi decretada em 2008, ocupava uma área de 170 mil metros quadrados em Congonhas, hoje totalmente abandonada, onde estão aeronaves, carros, veículos de transporte e outros materiais, um "prejuízo incalculável", segundo o juiz auxiliar no CNJ, Marlos Melek.
- São 170 mil metros quadrados sem uso, com piso pronto etc... Esse prejuízo é incalculável, falando só de Congonhas. Se a Infraero licita esse espaço, além do movimento de aviões, teria um terminal de passageiros, restaurante, ponto de venda de loja, banco - avaliou.
Além do CNJ e do Ministério da Defesa também são parceiros no projeto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Comando da Aeronáutica, o Tribunal de Contas da União TCU), o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo e o Ministério Público estadual (MPE). A Corregedoria Nacional de Justiça vai coordenar os trabalhos e auxiliar os juízes vinculados a varas em que correm os processos de falência. A Infraero atualizará o banco de dados do CNJ em relação à situação das aeronaves e a Anac fará um laudo para avaliar as condições de cada uma. As que estão sucateadas serão removidas para serem desmontadas com o auxílio de caminhões do Exército.
Fonte: Adauri Antunes Barbosa (O Globo) - Foto: Gustavo Miranda
A "limpeza" dos aeroportos está sendo promovida pelo programa Espaço Livre da Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cujo objetivo é retirar todos os aviões vinculados às massas falidas até julho próximo e os demais, apreendidos em processos criminais, até o fim do ano. O programa foi lançado nesta quarta-feira pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pela corregedora nacional da Justiça, ministra Aliana Calmon.
- Tem muita gente interessada nessas peças. Essa sucata é muito rica - avaliou a ministra, que não soube, no entanto, estimar quanto poderá ser arrecadado nos leilões em benefício das massas falidas.
O primeiro aeroporto a ter aeronaves antigas retiradas será o de Congonhas, em São Paulo, onde estão estacionados nove aviões de grande porte da Vasp. Sete deles são Boeing 737 abandonados e em processo de deterioração. Uma aeronave nova desse modelo vale cerca de US$ 60 milhões. O processo de desmontagem de um Boeing deve exigir o trabalho de cinco homens por cerca de 50 horas.
A Vasp, cuja falência foi decretada em 2008, ocupava uma área de 170 mil metros quadrados em Congonhas, hoje totalmente abandonada, onde estão aeronaves, carros, veículos de transporte e outros materiais, um "prejuízo incalculável", segundo o juiz auxiliar no CNJ, Marlos Melek.
- São 170 mil metros quadrados sem uso, com piso pronto etc... Esse prejuízo é incalculável, falando só de Congonhas. Se a Infraero licita esse espaço, além do movimento de aviões, teria um terminal de passageiros, restaurante, ponto de venda de loja, banco - avaliou.
Além do CNJ e do Ministério da Defesa também são parceiros no projeto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Comando da Aeronáutica, o Tribunal de Contas da União TCU), o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo e o Ministério Público estadual (MPE). A Corregedoria Nacional de Justiça vai coordenar os trabalhos e auxiliar os juízes vinculados a varas em que correm os processos de falência. A Infraero atualizará o banco de dados do CNJ em relação à situação das aeronaves e a Anac fará um laudo para avaliar as condições de cada uma. As que estão sucateadas serão removidas para serem desmontadas com o auxílio de caminhões do Exército.
Fonte: Adauri Antunes Barbosa (O Globo) - Foto: Gustavo Miranda
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