quarta-feira, 5 de novembro de 2014

As 15 piores companhias aéreas do mundo, segundo ranking internacional


O site de negócios Business Insider elegeu as piores companhias aéreas do mundo para fazer uma viagem longa em classe econômica. Para tanto, usou opiniões de usuários e avaliações de itens como conforto da poltrona, entretenimento a bordo, limpeza e condições da cabine, qualidade das refeições e eficiência dos serviços. Todos os dados foram tirados do ranking Skytrax, uma espécie de "Oscar" da aviação. Cada companhia recebeu uma nota de zero a cem.

Confira a lista:

1º LUGAR: TURKMENISTAN AIRLINES, NOTA 30,8


 Foto: Divulgação/Boeing

O primeiro lugar no ranking das piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o Business Insider, ficou com a empresa do Turcomenistão, país da Ásia central. A companhia é a primeira de um país da ex-URSS a usar aeronaves Boeing e a ter todos os pilotos de voos internacionais treinados no Ocidente. Recebeu notas ruins para serviço de entretenimento a bordo, conforto das poltronas, eficiência dos serviços, resposta dos funcionários a pedidos dos passageiros, e habilidade dos funcionários com idiomas estrangeiros 

2º LUGAR: SUDAN AIRWAYS, NOTA 33,3


Foto: Divulgação

Para quem vai viajar na classe econômica, a segunda pior companhia aérea do mundo é a Sudan Airways, segundo levantamento do Business Insider. Só recebeu uma nota razoável pelo conforto das poltronas, mas foi mal em todas os demais itens avaliados. A empresa opera voos dentro do Sudão, na África e no Oriente Médio, e está banida da União Europeia.

3º LUGAR: UKRAINE INTERNATIONAL AIRLINE, NOTA 36,3


Foto: Divulgação

A companhia da Ucrânia, com sede em Kiev, opera voos para mais de 60 destinos na Europa, Oriente Médio e Ásia. Recebeu boa avaliações de passageiros, mas foi muito mal em itens como limpeza e segurança. Foi em seus aviões que o papa João Paulo 2º viajou pela Ucrânia.


4º LUGAR: UZBEKISTAN AIRWAYS, NOTA 37,5


Foto: Divulgação/Airbus

O quarto lugar no ranking das piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o site de negócio Business Insider, ficou com a empresa do Uzbequistão, país da Ásia central. Desde o seu primeiro voo, em 1992, a Uzbekistan Airways teve três acidentes fatais, com um total de 54 mortos. A companhia recebeu nota baixa pelo serviço de entretenimento em voo, qualidade dos "acessórios" (como cobertas e travesseiros) e resposta dos funcionários a pedidos de passageiros.

5º LUGAR: AIR KORYO, NOTA 39,2


Foto: TheFlyingPilot/Flickr

Os voos da companhia aérea estatal norte-coreana receberam uma baixa avaliação dos passageiros por motivos compreensíveis: as viagens incluem "música de marcha revolucionária" e os alimentos são descritos nos cardápios dos voos como "comestíveis" -e só. A empresa tenta atualizar sua velha frota, e deve comprar novos aviões da Rússia devido a sanções dos EUA e da União Europeia 

6º LUGAR: BULGARIA AIR, NOTA 41,8


Foto: Divulgação

Em sexto lugar no ranking das piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o site de negócio Business Insider, ficou a empresa búlgara, fundada em 2002 e com frota de 18 aviões. Recentemente passou a operar voos de baixo custo para Amsterdã, o que deve facilitar a conexão com EUA, Canadá e o restante da Europa. Sua nota baixa se deve à qualidade dos "acessórios" (como cobertas e travesseiros), eficiência dos serviços e dificuldade dos funcionários em falar outros idiomas.

7º LUGAR: ROSSIYA AIRLINES, NOTA 42,7


Foto: Mitya Aleshkovsky/Flickr

Para quem vai viajar na classe econômica, a sétima pior companhia aérea do mundo é da Rússia. Com sede em São Petersburgo, a empresa renovou recentemente sua frota, formada principalmente por aeronaves da Airbus, mas também com alguns modelos da Boeing e de fabricação russa. Em 2010, fundiu-se com a Aeroflot.

8º LUGAR: ICELAND EXPRESS, NOTA 42,8


Foto: Divulgação

O oitavo lugar entre as piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o Business Insider, é da companhia aérea de baixo custo que conecta a capital da Islândia (Reykjavík) a cidades europeias e a Boston, nos EUA. Sua pequena frota é composta por dois Airbus A320. A empresa foi mal avaliada devido ao serviço de refeições, falta de equipe a bordo e assistência durante o embarque. Em outubro de 2012, foi comprada pela polonesa WOW Airlines 

9º LUGAR: TAJIK AIR, NOTA 43,3


Foto: Divulgação

Pra quem vai viajar de classe econômica, a nona pior empresa aérea é do Tadjiquistão. Ela foi mal avaliada por não oferecer conforto nos voos, nem uma boa interação dos tripulantes com os passageiros. O último acidente fatal envolvendo a companhia aconteceu em 1997, quando os 79 passageiros e seis de sete tripulantes morreram em um voo que acontecia entre o Tajiquistão e os Emirados Árabes. Dois acidentes em 1993 deixaram mais de 120 mortos.

10º LUGAR: SYRIAN AIR, NOTA 44,8


Foto: Reprodução

No ranking de piores empresas aéreas do mundo do site Business Insider, a Syrian Air aparece em 10º lugar. A empresa reduziu muito a quantidade de voos desde o início dos conflitos no país, devido a sanções impostas pela União Europeia. Em 2012, um de seus aviões bateu em um helicóptero militar, voando sobre Damasco. O avião, com 200 a bordo, pousou em segurança, mas o helicóptero ficou destruído.

11º LUGAR: SPIRIT, NOTA 45


Fonte: Divulgação/Airbus

Para quem vai viajar na classe econômica, entre as piores companhias aparece a Spirit, que tem voos nos EUA, Caribe, Bahamas e América Latina, e se define como "de ultra baixo custo". Segundo a Business Insider, a companhia é conhecida por cobrar taxas absurdas por serviços adicionais e por sua política de não pagar nenhum tipo de reembolso.

12/13º LUGAR: PEGASUS AIRLINE, NOTA 45,8 (EMPATE)


Fonte: Divulgação/Airbus

A empresa de aviação de baixo custo é também a segunda maior companhia aérea da Turquia. Não conseguiu nenhuma avaliação acima de três estrelas, mas o cenário pode melhorar: a empresa se prepara para abrir capital na Turquia, pretende criar novas rotas para Doha e Atenas e adquirir aviões da Airbus para complementar sua frota de Boeings.

12/13º LUGAR: TAAG LINHAS AÉREAS DE ANGOLA, NOTA 45,8 (EMPATE)


Foto: Divulgação

A empresa angolana já chegou a ser completamente banida do espaço aéreo europeu e, durante esse período, "alugou" aviões (com equipe e seguro) da South African Airlines para manter seus voos de longa distância. A decisão já foi parcialmente suspensa. Anunciou recentemente que pretende aumentar o número de voos para Cuba e Zimbábue. Os passageiros ouvidos pela pesquisa deram para a empresa nota 3,5, de um total de 10.

14º LUGAR: ROYAL AIR MAROC, NOTA 46,5



Foto: Divulgação
 


Em 14º lugar entre as piores companhias aéreas do mundo, segundo o Business Insider, aparece a empresa do Marrocos. A empresa tem um acordo com a União Europeia, o que ajuda a levar turistas para o país. Sua avaliação ruim se deve, principalmente, à presença de poucos tripulantes durante os voos.


15º LUGAR: NEPAL AIRLINES, NOTA 46,7


Fonte: Divulgação/Airbus

Os pontos fracos da companhia aérea, segundo o levantamento, são as refeições e o atendimento dos funcionários para as solicitações dos passageiros. Além disso, o histórico da companhia é um pouco incomum: a empresa confirmou ter sacrificado dois bodes, em 2007, para agradar a um deus hindu após uma série de problemas técnicos em suas aeronaves.

Fonte:UOL - Montagem inicial: Arte/UOL

Fotógrafo mostra como é voar em uma das piores companhias aéreas do mundo


O avião russo Ilyushin Il-18 (à dir), usado pela norte-coreana Air Koryo

O fotógrafo Aram Pan, 38, embarcou nos voos da estatal norte-coreana Air Koryo e fez um ensaio de fotos mostrando a experiência. A empresa foi eleita a quinta pior aérea do mundo pelo site de negócios "Business Insider", e é a única com apenas uma estrela no ranking Skytrax, uma espécie de "Oscar" da aviação.

Um avião bimotor Tupolev Tu-204, de fabricação russa, usado pela norte-coreana Air Koryo

É a única empresa que voa para a Coreia do Norte, e opera voos regulares para a China e a Rússia. A frota da Air Koryo tem 25 aviões, todos de fabricação russa; entre eles, os modelos Ilyushin Il-62, Ilyushin Il-18, Antonov An-24 e Tupolev Tu-134. O site do projeto não informa a idade dos aviões. 

"Eu pisei nos velhos aviões russos com a ideia preconcebida de que seriam menos estáveis que as aeronaves modernas. Mas, assim que os motores foram ligados e que o avião correu pela pista, tive a mesma sensação de estabilidade que em qualquer avião moderno. E, uma vez no ar, o voo foi igualmente bom", conta Pan.

"Curti especialmente o zumbido e a sensação do turboélice Ilyushin Il-18. É como a sensação que você tem ao usar uma velha câmera filmadora analógica", diz.

Clique AQUI e veja álbum de fotos.

Projeto divulga imagens do isolado país


As fotos que Pan tirou nos voos da Air Koryo fazem parte de um projeto maior, chamado DPRK360 (DPRK é a sigla para Democratic People's Republic of Korea, ou República Democrática Popular da Coreia). Natural de Cingapura, ele criou o projeto em 2013 para divulgar informações e imagens sobre a Coreia do Norte, um dos países mais isolados do mundo.

Não há muitas notícias e fotos do país e, quando existem, em geral não são positivas.

"Comecei o projeto por causa de uma enorme curiosidade sobre a Coreia do Norte", diz. "Passei anos vendo as notícias mostrando sempre as mesmas imagens de soldados, mísseis, tanques e também do líder. Então, pensei que deveria haver mais coisas além disso."

"Temos mais imagens das galáxias e do céu do que da Coreia do Norte, que fica aqui na Terra, então tive certeza de que milhares de outras pessoas teriam a mesma curiosidade que eu", afirma.

Contra abordagem política


Pan permitiu que suas fotos fossem usadas pelo UOL desde que a reportagem não tivesse uma abordagem política e que fosse divulgado o endereço para acessar seu projeto.

Segundo ele, sempre que se encontra com representantes norte-coreanos, eles geralmente comentam que as fotos são muito bonitas e não fazem nenhum outro tipo de comentário. "Acho que o fato de eles acharem minhas fotos bonitas está bom demais", diz Pan.

Serviço



Air Koryo: www.airkoryo.org ou pelo Facebook http://zip.net/bbp5zC 

Fonte: Maria Carolina Abe (UOL) - Imagens: Divulgação

Malásia vai participar de investigação criminal sobre acidente aéreo

A Malásia vai participar da investigação criminal sobre o avião da Malaysia Airlines, que caiu no Leste da Ucrânia em 17 de julho, anunciaram hoje (5) fontes oficiais.



“É lógico que a Malásia se envolva, tendo em conta que morreram 43 malaios e que o avião tinha bandeira do país”, disse o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte (à direita na foto), durante encontro com o ministro malaio Najib Razak (à esquerda na foto), em Putrajaya, informa o diário The Star.

Razak manifestou confiança em um “avanço significativo” da investigação criminal, dirigida pela Holanda.

O avião da Malaysia Airlines, que fazia a rota Amesterdã-Kuala Lumpur, foi derrubado por um míssil terra-ar disparado a partir de uma zona controlada pelas milícias pró-russas.

O processo de identificação das vítimas, das quais 196 tinha nacionalidade holandesa, ocorre na Base Militar de Hilversum, no Norte da Holanda. No total, foram identificadas 289 vítimas, das 298 pessoas que seguiam a bordo.

O primeiro-ministro holandês está na Malásia, em visita oficial de um dia.

 Fonte: Agência Lusa - Edição: Graça Adjuto via Agência Brasil - Foto: Reuters

Vídeo de dança indiana a bordo de avião da companhia aérea Finnair




 Fonte: UOL Mais

Acordo com EUA deve ampliar presença de companhias aéreas estrangeiras no país

Empresas de fora detêm hoje cerca de 75% dos voos internacionais com o Brasil. Com pacto de céus abertos com Estados Unidos a partir de 2015, brasileiras correm risco de perder ainda mais terreno. 


Em seus tempos áureos, a Varig atuava em pé de igualdade com as empresas estrangeiras que voavam para o Brasil. Mas desde o fim da companhia aérea brasileira, em 2006, as de fora vêm ganhando terreno. E elas deverão conquistar ainda mais espaço quando a última etapa do acordo de céus abertos ("open skies") entre Brasil e Estados Unidos entrar em vigor.

A partir de 1º de outubro de 2015, novos itinerários e o aumento de frequências (voos) em rotas já existentes vão ocorrer independentemente das cotas em vigor até o momento – de, no máximo, 301 voos semanais para estrangeiras e a mesma quantidade para as nacionais. Ou seja, não haverá limites de frequência.

As negociações se darão entre a companhia interessada e o operador do aeroporto, conforme a disponibilidade dos chamados "slots" – autorizações de pouso e decolagem. Assim, as empresas aéreas americanas vão ter a chance de aumentar sua fatia no bolo das frequências entre Brasil e EUA. 

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as americanas Delta Airlines, United Airlines e as atuais American Airlines e US Airways, que se fundiram no ano passado, detêm hoje 177 voos semanais entre Brasil e EUA. Por sua vez, a TAM opera, em média, 34, e a Gol, 14, totalizando 48 frequências semanais.

Antigamente, a Varig detinha cerca de 50% dos voos internacionais, e as empresas de fora ficavam com a outra metade, segundo a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (Jurcaib). Hoje, estima-se que as companhias estrangeiras fiquem com aproximadamente 75% das frequências internacionais, e as nacionais, com 25%.

Mesmo que proporcionalmente a participação das empresas brasileiras tenha sido reduzida, o desenvolvimento do setor nos últimos anos é positivo, considera Gianfranco Beting "Panda", diretor de comunicação da Azul Linhas Aéreas e especialista em aviação.

"Havia uma época em que, para se voar para os EUA só existiam a Varig e a PanAm. Como em qualquer duopólio, quem saía perdendo era a população", diz. "Tudo bem que hoje nenhuma companhia brasileira voa para a Ásia [como a Varig fazia], mas temos uma presença significativa nos EUA e na Europa."

Rota Brasil-EUA deve crescer 6,5% ao ano


Com a entrada em vigor da última etapa do acordo de céus abertos, que foi assinado em 2011, a tendência é que o tráfego de passageiros e de carga entre Brasil e EUA aumente a uma taxa média de 6,5% ao ano, segundo a Federal Aviation Administration (FFA), dos EUA.

Tanto as empresas americanas quanto as brasileiras devem ampliar a oferta nas rotas entre os dois países. Em entrevistas à mídia brasileira, executivos da Delta, da American Airlines e da US Airways demonstraram que pretendem aumentar a quantidade de voos semanais e também os destinos atendidos. Uma maior quantidade de frequências deve fazer com que o preço dos tíquetes aéreos caia. 

Entre as brasileiras, a TAM informou, por meio de nota, que, para 2015, prevê a criação de um reforço nas rotas entre Brasil e EUA, com a criação do voo Brasília-Orlando, projetado para o terceiro trimestre. No mesmo período, o voo Brasília-Miami deverá atingir sete frequências semanais. 


A Gol informou que a empresa está avaliando novas oportunidades, mas ainda não fechou nenhum voo extra por conta do acordo de céus bertos. A Azul vai começar a operar 14 frequências semanais a partir de dezembro deste ano para Miami e Orlando e pretende, a partir do ano que vem, voar sete vezes por semana para Nova York.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) pede que, em âmbito doméstico e internacional, as empresas brasileiras desfrutem de condições equilibradas de competitividade em relação às de outros países. Uma das reivindicações é em relação ao preço do querosene de aviação (QAV): para abastecer seus aviões no Brasil, as empresas nacionais pagam cerca de 25% a mais que as estrangeiras.

Para Robson Bertolossi, da Jurcaib, as companhias brasileiras têm interesse em crescer no mercado internacional, porém, elas esbarram no preço do QAV e no pouco número de aviões de longo alcance disponíveis quando comparadas com empresas americanas ou europeias.

"As empresas brasileiras teriam que crescer de forma exponencial para conseguir ocupar o mesmo espaço que a Varig tinha no mercado internacional. E, como a TAM e a Gol têm tido um histórico de resultados negativos, é complexo aumentar a frota e incrementar serviços", diz Bertolossi. "As internacionais continuarão a transportar uma parcela significativamente maior que as nacionais por um longo tempo."

Um acordo parecido também está em negociação com a União Europeia, mas ainda não há previsão de quando será concluído.

Maior avião do mundo no Brasil


Além da última etapa do acordo de céus abertos, empresas aéreas internacionais aguardam outra regulamentação no Brasil. As companhias que têm em suas frotas o Airbus 380 – maior aeronave de passageiros do mundo, que pode levar mais de 530 pessoas – aguardam a homologação dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo; e do Galeão, no Rio de Janeiro, para usar o superjato nas rotas para o Brasil.

Com o uso dos A380, as empresas vão substituir as aeronaves que atualmente fazem a rota, como Airbus 330 e 340 e Boeing 747 e 777, e ganhar quase o dobro em volume de passageiros usando somente uma autorização para pouso e decolagem. Como resultado, as companhias estrangeiras devem aumentar a capacidade nas rotas para o país e a participação na fatia de voos internacionais.


O aeroporto de Guarulhos já tem um terminal pronto para receber o superjato, mas a pista ainda não está adequada. Segundo a assessoria, as obras vão ser finalizadas até março de 2016. Em contrapartida, o terminal carioca disse em nota que está trabalhando para obter o certificado, e a previsão é que isso aconteça até o fim deste ano.

Entre as companhias que estão de olho na homologação estão a Air France e a Lufthansa. A alemã deve colocar o avião na rota de Frankfurt para São Paulo assim que o aeroporto de Guarulhos receber a homologação da Anac. A empresa também opera voos de Munique para São Paulo e de Frankfurt para o Rio de Janeiro.

"A Lufthansa vai trazer o A380 para São Paulo assim que a homologação sair", afirmou a diretora-geral do Grupo Lufthansa no Brasil, Annette Taeuber, durante a 42ª Feira da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV), realizada em setembro.

Já a Air France, que opera no Brasil 30 frequências semanais para Rio, São Paulo e Brasília, afirmou em nota que um dos próximos passos da companhia é trazer o A380 para o Brasil. Segundo o diretor-geral da Air France-KLM para o Brasil e Cone Sul, Hugues Heddebault, "o aeroporto que estiver pronto primeiro receberá a aeronave".

Fonte: Fernando Caulyt (Deutsche Welle)

Construtor de aviões marcantes, Ígor Sikórski ganha exposição

De 24 de outubro a 15 de janeiro, o Museu Politécnico de Moscou recebe uma exposição dedicada ao 125º aniversário do nascimento do engenheiro aeronáutico russo Igor Sikorski. Segundo o curador Serguêi Ríkov, esta "é uma exposição que nos mostra o homem que cria, que sonha e que leva a vida inteira indo em direção a esse sonho, apesar de todas as dificuldades".


Ígor Sikórski, cujo 125º aniversário do nascimento se comemora este ano, foi um dos construtores de aviões mais famosos do mundo. A mostra dedicada às suas conquistas e história de vida foi inaugurada em 24 de outubro no Museu Politécnico de Moscou. O material para a exposição foi coletado com a ajuda da Sikórski Aircraft. O criador aeronáutico fundou a empresa fabricante de aviões com o apoio financeiro do compositor Sergei Rachmaninoff já depois de haver emigrado para os Estados Unidos, após a revolução de 1917.

Sikórski já era famoso quando jovem. Depois de sofrer uma série de fracassos na criação de um helicóptero tripulado, aos 21 anos ele construiu e testou com sucesso o seu primeiro avião, o C-2, e entre 1912 e 1914 criou os primeiros aviões multimotores: o "Vitiáz Russo" e o "Iliá Múromets". Uma cópia em tamanho real da fuselagem dos mesmos pode ser apreciada na exposição.


Ainda na Rússia, Sikórski também conseguiu criar o primeiro caça de escolta do mundo produzido em série, o C-XVI. Mas pouco tempo depois, devido à Revolução de Outubro, ele foi forçado a emigrar, primeiro para França e depois para os Estados Unidos, onde fundou sua construtora aeronáutica, a Sikórski Aero Engineering Corporation.

Depois de haver construído 18 diferentes tipos de aeronaves, a partir de 1939, ele se dedicou à criação de helicópteros. A sua empresa foi a primeira a estabelecer a produção em série de helicópteros de um rotor com prato cíclico. É precisamente o sentido de Sikórski rumo aos objetivos, o seu percurso de vida e invenções que mudaram o mundo que a exposição no Museu Politécnico pretende mostrar.


A exposição


A exposição "Sikórski: As Asas do Futuro" surge na continuação da cooperação de longa data entre o Museu Politécnico e o Arquivo Histórico de Ígor Sikórski. Em 1999, o arquivo do engenheiro ofereceu ao Museu Politécnico 25 peças e objetos. Entre eles estava a maquete do primeiro helicóptero experimental, fabricado em 1909, e do motor de aeronaves Sunbeam, que podem ser vistos na exposição.


A exposição estava inicialmente agendada para maio, quando os organizadores entraram em contato com a representação da United Technologies Corporation, da qual agora faz parte a Sikórski Aircraft. 

"Queríamos fazer uma exposição longa, interessante, por isso resolvemos adiá-la para poder realizar várias atividades para as crianças", diz o curador, Serguêi Ríkov.

“A empresa norte-americana nos disponibilizou alguns dos materiais, fotografias, desenhos, enfim, coisas que nós não tínhamos."

Os helicópteros Sikórski não são vendidos na Rússia, por isso a empresa não tem representação no país.

As cinco invenções mais famosas de Sikórski


BIS-1 e BIS-2 – Biplanos de duas colunas. O primeiro modelo não levantou voo, mas serviu de treinamento para o construtor. O segundo BIS recebeu um motor mais potente e, após algumas alterações feitas no projeto inicial, conseguiu voar, tornando-se assim o terceiro avião russo a subiu no ar.

“Vitiáz Russo” (Le Grand, C-21, ou o "Grande Russo-Báltico") – Primeiro avião do mundo com quatro motores e primeiro representante da aviação pesada. Foi criado por Sikórski como avião de teste para reconhecimento estratégico em 1913 e bateu na época o recorde em autonomia de voo.

"Iliá Múromets" (C-22) – Primeiro avião de passageiros do mundo construído na base do esqueleto do "Vitiáz Russo". Bateu recordes em capacidade de carga (1.290 kg), altitude (2.000 m) e autonomia de voo (6 horas, 33 minutos e 10 segundos). Foi usado na 1a Guerra Mundial, onde o esquadrão de aviões "Iliá Múromets" se tornou a primeira unidade de bombardeiros do planeta.

Sikórski R-4 Hoverfly – Primeiro helicóptero produzido em série nos EUA, construído em 1942 por Sikórski com base no experimental VS-300. Possuía uma hélice e se destinava principalmente para conexões aéreas e operações de resgate.

Sikórski H-34 – Primeiro helicóptero do mundo a ser usado com sucesso no transporte de mercadorias em suspensão externa, ou seja, um protótipo do helicóptero CH-54. Ele foi, durante muito tempo, um dos helicópteros mais populares do mundo, usado ativamente durante a Guerra do Vietnã.

Fonte: Gazeta Russa

O Acidente da Enterprise é o fim do turismo espacial?


Esse bicho aí de cima é um DeHavilland Comet, Começou a ser projetado em 1943, voou em 1949 e se tornou o primeiro jato comercial de passageiros. A proposta era revolucionar a indústria, aumentando o alcance e a eficiência da aviação comercial.

Em 1952 com um vôo Londres-Joanesburgo nascia A Era do Jato. Infelizmente ninguém conhecia direito as forças e tensões envolvidas em uma aeronave assim. Em outubro do mesmo ano um Comet da BOAC sofreu um acidente na decolagem. Março de 1953, outro acidente, matando todos a bordo. Entre 1953 e 1954 3 acidentes com o avião se desmontando em pleno ar fizeram com que toda a frota fosse tirada de circulação. O Comet só voltou a voar em 1958, depois de extensas reformas estruturais. 

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