sexta-feira, 3 de julho de 2009

Empresa dona do avião que caiu no Índico suspende voos a Paris, segundo a França

Companhia não teria explicado a medida, diz autoridade aeroportuária.

Escritório parisiense da Yemenia não confirmou a informação.

A companhia iemenita dona da aeronave do Iêmen que caiu nesta semana no Oceano Índico, próximo às Ilhas Comores, suspendeu seus voos com partida de Paris, disse nesta sexta-feira (3) uma porta-voz da autoridade aeroportuária da capital francesa.

A porta-voz disse que a autoridade aeroportuária recebeu uma carta da companhia aérea Yemenia informando da decisão de suspender os voos.

"Eles não deram uma razão, apenas disseram que os voos estarão cancelados até segunda ordem", disse ela.

O escritório da Yemenia em Paris não comentou a decisão.

A Yemenia, que já havia suspendido os voos da cidade francesa de Marselha, enfrenta sérios protestos de expatriados comorenses na França de que seus aviões são sujos e com manutenção ruim.

Apenas uma sobrevivente foi encontrada após o acidente, no qual um Airbus A310-300 com 153 pessoas a bordo caiu no mar antes de aterrissar na capital comorense, Moroni.

Equipe de mergulhadores de EUA, França e Iêmen faz pausa para reabastecimento nesta sexta-feira (3) na praia de Galawa, nas Ilhas Comores, durante as buscas por sobreviventes e corpos de vítimas do avião da Yemenia

A aeronave havia decolado da capital iemenita, Sanaa, mas muitos dos passageiros a bordo eram provenientes da França.

Com uma população de cerca de 800 mil pessoas, o arquipélago de Comores, de ex-domínio francês, é composto por três ilhas na costa africana ao noroeste de Madagascar. Há uma grande comunidade de expatriados na França.

Há tempos comorenses reclamam da situação dos voos da França às ilhas Comores, e grupos de manifestantes bloquearam os balcões da Yemenia nos aeroportos de Marselha e Paris desde o acidente, impedindo a decolagem de alguns voos.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: AFP

Empresa aérea chinesa estuda transportar passageiros em pé

Passageiros poderiam viajar de pé ou sentados em bancos menores, sempre afivelados ao cinto de segurança

- A companhia aérea Spring Airlines considera a possibilidade de fabricar aeronaves para transportar passageiros em pé durante as viagens, informou a estação de televisão CCTV.

"A empresa tem uma possibilidade de discutir este ano, mas o processo de fabrico de um avião deste tipo é muito demorada", disse o porta-voz da Spring Airlines, Zhang Wuan.

De acordo com Zhang, tanto os bancos como a distância entre eles seria reduzida, de modo a que o avião tenha capacidade de transportar até 40% de passageiros a mais. A empresa calcula uma redução de custos de 20%, que poderia resultar em diminuição da tarifa.

A ideia é que os viajantes possam viajar de pé ou sentados, mas sempre com o cinto de segurança atado à cintura.

A companhia aérea deverá apresentar até o final do ano o seu plano para os órgãos reguladores do setor de aviação.

Fonte: Agência Estado

Nota do Autor

Imagine a cena:

Sonda da Nasa divulga suas primeiras imagens da superfície da Lua

Lunar Reconnaissance Orbiter está calibrando suas potentes câmeras.

Missão vai realizar mapeamento preciso do satélite natural da Terra.


A sonda não-tripulada Lunar Reconnaissance Orbiter, da Nasa, transmitiu suas primeiras imagens após atingir a órbita da Lua. Ativas desde terça (30), as câmeras mandaram panoramas de uma região a leste da cratera Hell E, na região lunar conhecida como Mare Nubium. Um dos objetivos da missão robótica é mapear com grande precisão a superfície da Lua, com vistas a uma futura visita tripulada ao satélite.

Imagem mostra região vizinha da cratera Hell E

Fonte: G1 - Foto: NASA

Falta espaço no Aeroporto de Navegantes (SC)

Movimento de passageiros cresce quase 50% em apenas um ano, mas estrutura não acompanha

O espaço do Aeroporto de Navegantes está pequeno para a demanda de passageiros, que cresceu 47% em maio deste ano em relação ao mesmo mês de 2008. A ampliação do número de voos diários de seis para 12, a inclusão de três novos destinos Guarulhos, Porto Alegre e Campinas , e o início das operações da Azul Linhas Aéreas atraíram parte da histórica demanda reprimida de viajantes do Vale do Itajaí. Depois da chegada da Azul, há três meses, e do novo voo da Gol para Guarulhos, o número de embarques e desembarques quase dobrou.

Mas a combinação de atrativos para voar a partir do Litoral Centro-Norte resulta em falta de espaço no estacionamento, nas salas de embarque e desembarque e até na esteira de bagagens. A situação se complica nos horários de voos simultâneos, conforme a superintendência do terminal. Segundo o superintendente Marcos das Neves Souza, a Infraero percebeu a necessidade de mais conforto e infraestrutura que a situação impõe, já que a tendência de aumento no movimento do terminal continua.

– O aeroporto está sendo visto com outros olhos, companhias estão sondando novas possibilidades de destinos, como o Rio de Janeiro. E todas apresentaram crescimento, o que comprova o potencial da região – avaliou Souza.

O que freia a entrada de novas rotas no terminal, por enquanto, é a falta de efetivo do Corpo de Bombeiros. Hoje são cinco soldados, quando nove são exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de acordo com o porte das aeronaves. Segundo Souza, o aeroporto teve o nível de segurança contra incêndio rebaixado em março, o que não permite a entrada de mais voos na escala até a adequação.

Aeroporto contratará empresa para substituir bombeiros

O Comando Geral do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina informou que não pode tirar das ruas o efetivo solicitado e que já foi notificado que o convênio entre aeroporto e governo do Estado será encerrado em outubro. Uma empresa será contratada pela Infraero para o serviço.

O diretor Técnico da SC Parcerias, Ricardo Stodieck, responsável por planejar a futura estrutura aeroportuária do Estado, diz que o aumento na movimentação em Navegantes deixa clara a demanda reprimida.

– As companhias precisam melhorar horários e oferecer mais destinos. Estas regiões (Vale, Litoral e Norte) precisam de um aeroporto que possa crescer e ter uma pista de até 4 mil metros no futuro – avaliou.

Fonte: Sicilia Vechi (Jornal de Santa Catarina)- Foto: Marco Porto

Secretaria Nacional de Aviação Civil confirma R$ 6 milhões para aeroporto de Ji-Paraná

Em reunião com o Secretário Nacional de Aviação Civil, Brigadeiro Jorge Godinho, na manhã de quarta-feira (01), o deputado federal Anselmo de Jesus (PT/RO) obteve a confirmação da liberação de R$ 6 milhões para execução do projeto de reforma e ampliação do aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná. O recurso é oriundo de emenda de bancada, coordenado pelo parlamentar petista.

Durante a reunião foi apresentada documentação exigida e checada a regularização dos processos para o projeto, que tem coordenação do 7ª Comando Aéreo Regional (Comar). A análise positiva da documentação assegurou a destinação do recurso.

O deputado Anselmo representou o Estado de Rondônia no encontro, uma vez que a Casa Civil, representação estadual convocada por meio de ofício no último dia 24 de junho, não compareceu.

O deputado Anselmo recebeu ainda a informação de que na próxima segunda-feira (6) será publicada portaria com o Plano de Investimentos contendo o valor dos recursos financeiros que cada Estado receberá para suas obras. No caso de Rondônia, para o aeroporto de Ji-Paraná, serão inicialmente R$ 6 milhões oriundos de emenda de bancada no valor de R$ 12 milhões, coordenadas pelo deputado Anselmo de Jesus.

“A relevância para o desenvolvimento de todo o Estado e não só da região central com a execução desse projeto me impulsiona a lutar constantemente para que isto aconteça o mais breve possível”, disse Anselmo ao lembrar, durante a reunião, que desde o último mês de dezembro, ao saber do contigenciamento do recurso inicial de R$ 16 milhões, não mediu esforços para que Ji-Paraná e toda Rondônia não perdesse tamanho investimento.

Fonte: Rondônia Dinâmica - Foto: portaljipa.com.br

GE quer investir em aviação e ampliar unidade de turbinas

A General Electric (GE) quer expandir a Celma, unidade especializada em manutenção de turbinas de aviões sediada em Petrópolis, no Rio de Janeiro. O plano foi revelado pelo vice-presidente do conselho da GE mundial, John Rice, que esteve em visita de dois dias ao país e concedeu uma entrevista exclusiva ao Valor.

A ideia do grupo é ampliar os investimentos no braço que cuida do setor, a GE Aviation, para atender tanto o mercado interno, quanto para ser uma fonte de exportações no país. Desse modo, a Celma deverá ser expandida e alocar mais empregos, segundo as expectativas de Rice. Ele, no entanto, ainda não revela os números nem as projeções de elevação nos lucros do grupo.

"Não há razões para a Celma não ser muito maior do que é hoje. Ela tem sucesso e nós estamos preparados para investir", afirma o executivo, destacando que ainda não há um plano estruturado de investimentos desenhado, mas que "isso não leva muito tempo" para ser feito. "Queremos alocar mais valor em Celma. Vamos olhar o mercado, analisar a competitividade e, se pudermos ampliar o que a fábrica tem, vamos fazê-lo", completa Rice.

O braço de aviação da GE no Brasil tem clientes de peso, como a Fedex, a Southwest e a KLM, e engloba a Celma e a estrutura de vendas de turbinas da companhia - cuja produção é feita no exterior e enviada para TAM, Gol, Azul e Embraer. Mas o peso nos resultados vem mesmo da Celma que, no ano passado, gerou um faturamento de US$ 850 milhões, representando 72% do que a GE Aviation no Brasil ganhou no período com este serviço e 26% das operações gerais da GE no país.

No ano passado, a fábrica reparou 300 turbinas e a meta para este ano era de 500, antes do anúncio da ampliação produtiva da fábrica. "Esse número deve crescer. É isso que vamos discutir aqui. Vamos falar com o governo, com os representantes da Celma, com os envolvidos e definir como será essa expansão", garantiu Rice.

O executivo não tem medo da difícil situação do setor de aviação em todo mundo. Ele explica que a crise não vai abalar seus planos de investimentos na área, pois sua visão é de longo prazo. "Acredito que a aviação global será muito forte em cinco ou dez anos, pois o potencial do setor é muito grande. Hoje poucas pessoas voam no Brasil, mas isso mudará", prevê Rice.

O principal impulsionador dos negócios neste âmbito, na opinião dele, serão os governos, que tendem a dar cada vez mais importância para corrigir as falhas na infraestrutura de seus países.

Outro motivo de tranquilidade para a empresa é que os trabalhos da Celma, hoje, são resultado da situação do mercado há cinco anos atrás - pois leva cinco anos para que uma turbina necessite de um reparo robusto.

O segmento em que a Celma atua também tem uma vantagem: os serviços de manutenção de aeronaves não dependem exclusivamente do mercado interno. No ano passado, 70% das turbinas reparadas foram de aviões que vinham para o Brasil para a realização do serviço e depois voltavam para o país de origem.

O segmento de aviação da GE tem apresentado crescimento importante, em ritmo mais acelerado do que o dos resultados gerais da companhia. No último ano, o faturamento da GE Aviation cresceu 18,58% frente a 2007, para US$ 19,24 bilhões, enquanto o faturamento geral do grupo teve avanço de 6%, para US$ 183 bilhões no mesmo período.

Fonte: Vanessa Dezem (Valor Online) via O Globo

Governo pode dar subsídios para desenvolver aviação regional

O governo vai lançar dentro de três meses um plano de incentivo à aviação regional, dirigido principalmente às cidades médias das regiões Norte e Nordeste do País. A taxa de ocupação dos voos será subsidiada, para manter a rentabilidade mínima das linhas regionais.

Outro incentivo: a empresa que ganhar a licitação de uma linha vai poder explorar a rota com exclusividade por um tempo determinado.

Segundo dados da Secretaria de Aviação Civil, do Ministério da Defesa, dos 5,5 mil municípios brasileiros, apenas 133 recebem hoje aviões comerciais.Este número já foi bem maior: 180 cidades tinham transporte aéreo regular em 1988. Duas décadas atrás, esse número chegou a 300 cidades.

O problema, hoje, é que os roteiros aéreos estão concentrados no tronco Brasília, Rio e São Paulo, explica o ministro da Defesa, Nelson Jobim. "Os voos que temos são muito verticais. Precisamos ter voos horizontais, cortando o País na longitudinal", acrescentou o ministro. Apesar de admitir a necessidade de aumentar o número de cidades atendidas pelo transporte aéreo em todo o País, Jobim deixou claro que, no momento, a prioridade são as regiões Norte e Nordeste.

No caso da concessão de subvenção, se a viabilidade da linha depender do fato de que as aeronaves precisam voar com 70% de assentos vendidos, o governo pode, por exemplo, bancar até 50% dessa ocupação para tornar a linha minimamente rentável. Caberá ao órgão regulador, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), definir o valor de subsídio de cada linha.

A execução do plano de aviação regional dependerá de aprovação de algumas medidas pelo Congresso Nacional - poderá haver resistências da área econômica, uma vez que o plano depende de desembolsos adicionais de recursos da União, em um momento em que o governo enfrenta o problema de queda de arrecadação por causa da crise econômica.

O plano a ser apresentado pela Fazenda dependerá da aprovação final do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os governos estaduais também serão chamados para participar do esforço de interiorizar as linhas aéreas no País. O governo federal vai pedir a governadores que reduzam o ICMS do querosene de aviação nos Estados que tiverem rotas incluídas no plano de incentivo.

Outra medida em negociação é a abertura de linhas de financiamento especiais para aquisição de aviões a serem usados nas linhas regionais.

No plano, estará incluída ainda a liberação, para aeroportos localizados nos destinos de baixa densidade, de exigências burocráticas feitas hoje para aeroportos de grande circulação. "Haverá gradação deste quesito, cujas exigências dependerão do volume e do tráfego aéreo", explicou Fernando Soares, diretor do Departamento de Política de Aviação da Secretaria de Aviação Civil. "Não é possível haver a mesma exigência de operação nos aeroportos de Tefé, no Amazonas, e Guarulhos, em São Paulo", declarou ele, lembrando que nesses aeroportos menores, não são necessários caminhões anti-incêndio, equipamentos de segurança usados em áreas de alto tráfego e por onde trafegam voos internacionais.

O plano prevê ainda o estabelecimento de regras de descontinuidade de serviço, com base no direito do consumidor, conforme explicou Fernando Soares. Segundo ele, isso significa que uma linha não poderá ser desativada de uma hora para outra, deixando o passageiro desassistido. Por isso, será estabelecido pela Anac o prazo de funcionamento da linha e haverá uma prazo para aviso de encerramento do serviço.

Isso não quer dizer que a Anac vai ferir a liberdade da empresa de operar. O governo vai proteger o direito de exploração para não acontecer o que aconteceu recentemente na região Norte. Uma grande empresa aérea entrou na rota Acre-Roraima-Amazonas com passagens baratíssimas e levou à falência uma tradicional e pequena companhia que explorava a área. Quando ficou sozinha, a grande empresa subiu os preços das passagens.

Fonte: Agência Estado via Último Segundo - IG