sexta-feira, 8 de outubro de 2010

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O Boeing C-17A Globemaster III, prefixo 01-0197, da Força Aérea dos EUA, a noite, sob 'fog', no Aeroporto Sheremetyevo (SVO/UUEE), em Moscou, na Rússia, em 27 de agosto de 2007.

Foto: Aleksandr Markin (Airliners.net)

Urubus acabam com voos diurnos em aeroporto do AM

A Justiça Federal no Amazonas proibiu a partir desta sexta-feira voos diurnos no Aeroporto Júlio Belém, em Parintins, a 420 quilômetros de Manaus. Por meio de vistorias, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concluiu que as três espécies de urubus que povoam a região têm hábitos diurnos. Com base nessas análises, estão autorizados apenas os pousos entre 19h e 5h.

A ação foi baseada em vistorias realizadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pelo Ibama e pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). As vistorias constataram ainda outras irregularidades, como invasão de vegetação no terminal, funcionamento irregular de abatedouros em áreas próximas, falta de tratamento de resíduos sólidos e depósito a céu aberto.

A responsabilidade sobre o aeroporto é da prefeitura de Parintins, que foi procurada pela reportagem mas não respondeu os telefonemas. Uma viagem de barco para o município dura de 18 a 24 horas num período de cheia. Na época atual, de estiagem, pode durar até três dias contra as duas horas de voo até Parintins.

Fonte: Liége Albuquerque (Agência Estado) - Foto: Raimundo Valentim

Polícia do Departamento de Imigração faz blitz em Boston em busca de 18 pilotos brasileiros

Os pilotos recebiam instrução de voo na TJ Aviation Flight Academy, empresa operada por um brasileiro.

A quinta-feira amanheceu tenebrosa para a família de pelo menos 18 brasileiros que fazem curso para pilotar avião na TJ Aviation Flight Academy, em Stow, cidade que fica na região de Boston.

Às 2 horas da manhã, 6 agentes do ICE, a polícia do Departamento de Imigração, bateram à porta de uma família em Framingham – conhecido reduto de brasileiros em Massachusetts.

Às 6h, cinco homens e uma mulher do ICE fizeram blitz um condomínio na cidade de Shrewsbury. Os agentes procuravam um piloto brasileiro que já havia saído para o trabalho. A esposa do rapaz atendeu os agentes que “foram muito educados”, segundo ela, e localizou o marido ao telefone.

O brasileiro, que já faz curso na TJ Aviation desde setembro de 2009, concordou em comparecer ao escritório da Imigração em Boston. Lá chegando, o brasileiro chegou a ficar numa cela com outros aprendizes de piloto. Durante o interrogatório, os agentes do ICE estavam acompanhados de funcionários da Transportation Security Administration (TS), órgão federal que administra a segurança nos transportes nos EUA.

O brasileiro se recusou a responder a várias das perguntas sem a presença de um advogado. Ele foi liberado após serem tiradas as suas impressões digitais.

Segundo informações da Polícia de Framingham, o que teria chamado a atenção das autoridades é que a TJ Aviation, de propriedade de Thiago de Jesus, dava curso para pelo menos 18 imigrantes indocumentados.

O blogueiro conseguiu localizar Thiago, mas ele disse que “não passaria nenhuma informação no momento,” mas que estava organizando a sua defesa.

Segundo um dos pilotos, Thiago teria sugerido que um único advogado representasse ele e todos os pilotos. No final da manhã, pelo menos 6 pilotos já haviam sido interrogados.

Enquanto isso na batida à casa em Framingham, um dos pilotos procurados mantinha esposa e dois filhos em silêncio, enquanto conversava com advogados para saber suas opções. Os agentes continuavam batendo na sua porta.

Segundo Ana Lúcia Paulin, esposa do advogado de imigração Joshua Paulin, “os pilotos que estiverem indocumentados nos EUA vão entrar em processo de deportação. Mas terão direito de defesa.”

A TJ Aviation cobra de cada piloto US$ 115 por hora, no voo solo, e US$ 165 no vôo duplo com instrutor. No caso do vôo a passeio, os preços variam entre US$ 45, no vôo de avião curto, e US$ 250 por hora, no vôo de helicóptero.

A maior ironia sobre esse caso é que antes de serem aceitos como alunos da TJ Aviation, todos os pilotos brasileiros tiveram que passar por uma investigação do passado criminal. Eles enviam o passaporte para a polícia local, que consulta um banco de dados do FBI, antes de permitir que eles recebam instruções sobre como pilotar nos EUA.

A polícia não revelou o real motivo das batidas dessa quinta-feira. Mas deixou entender que quem está sob investigação é a empresa.

Basta lembrar que um dos aviões que se chocaram contra as torres do World Trade Center no dia 11 de setembro de 2001 partiu de Boston. Todos os três voos suicidas foram conduzidos por terroristas estrangeiros que fizeram aula de vôo nos EUA – só que nesse alguns terroristas estavam em situação legal no país.

Fonte: Eduardo de Oliveira (Blog Brasil com Z/O Globo)

Mísseis de avião teleguiado dos EUA matam cinco rebeldes no Paquistão

Um avião teleguiado americano disparou nesta sexta-feira dois mísseis contra um grupo de militantes nas zonas tribais do noroeste do Paquistão, matando cinco combatentes islamitas.

Um oficial da segurança em Peshawar confirmou a morte dos cinco militantes durante ataque do drone americano.

Fonte: AFP via G1

Pesquisa feita em SP mostra sofrimento de passageiros nos aviões

Pesquisadores da Ufscar filmaram e fizeram questionários com usuários.

Resultado foi enviado para a Anac.


Uma pesquisa feita na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), no interior de São Paulo, mostra como sofrem os passageiros das aeronaves, obrigados a se espremer em assentos cada vez menores. Apesar do crescimento da aviação no Brasil, o passageiro ainda não está contente com o serviço oferecido pelas empresas aéreas.

Durante seis meses, pesquisadores do laboratório de ergonomia da universidade aplicaram questionários aos passageiros em 40 trechos de voos de sete companhias aéreas. Foram ouvidos 400 passageiros em cinco regiões do país. Uma das principais reclamações foi com relação às poltronas: críticas para falta de espaço para as pernas. Também reclamaram da falta de apoio para cabeça, pescoço e até do grau de inclinação das poltronas.

“Reclamam que não conseguem fazer algumas atividades, como por exemplo repousar e dormir”, diz a pesquisadora da UFScar Marina Guegui Sticca.

Em uma ação inédita, com o apoio da Agência Nacional de Aviação, os pesquisadores fotografaram e filmaram os passageiros. Depois, as imagens foram digitalizadas. Com a animação dos bonecos foi possível analisar a movimentação das pessoas durante o voo.

No trabalho, feito em escala real, é possível perceber a proximidade entre poltronas, a falta de espaço para movimentos simples como cruzar as pernas. As informações ajudaram a formular as conclusões. Em uma escala de 0 a 10, o nível de desconforto na poltrona ganhou nota 9 e foi alvo de crítica de 78% dos entrevistados. O assento do meio virou um vilão.

“Eles não gostam de compartilhar os apoios de braços com outros passageiros. Ir ao banheiro acaba atrapalhando”, conta a pesquisadora da UFScar Marina Guegui Sticca.

Para os passageiros, as empresas precisam investir no conforto. “Quando [o voo] demora duas, três horas, já começa a ficar meio desconfortável, tem que levantar, andar um pouco porque é difícil mesmo”, atesta o técnico de futsal Antônio Vieira Júnior.

A pesquisa foi enviada para a Anac, a agência que regulamenta o funcionamento das companhias aéreas. A Anac deve criar um selo para indicar as empresas que realmente têm assentos com conforto mínimo para os passageiros.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Nova tripulação parte à Estação Espacial a bordo da nave russa Soyuz

A Rússia lançou às 5h11 desta sexta no horário local (20h11 hora de Brasília de quinta-feira) da base russa em Baikonur, no Cazaquistão, à Estação Espacial Internacional (ISS) a nave Soyuz TMA-01M com três tripulantes a bordo, que integrarão sucessivamente as expedições número 25 e 26 da plataforma orbital.

Menos de dez minutos depois, a nave com os cosmonautas russos Aleksandr Kaleri e Oleg Skrípochka e o astronauta da Nasa Scott Kelly se separou do foguete para começar seu voo autônomo de dois dias rumo à plataforma orbital.

Assista ao lançamento:

Fonte: EFE/EPA

Inter freta avião para viagem ao Mundial de Clubes

Um Airbus A340, que carregará cerca de 270 gaúchos aos Emirados Árabes, em dezembro, será todo pintado com mensagem de apoio de torcedores colorados aos atletas. O avião será envelopado.

O clube e uma agência de propaganda da Capital, a DEZ Comunicação, trabalham no projeto. O custo inicial da viagem era superior a US$ 1 milhão.

O jato fretado receberá assim as cores do Inter e centenas de mensagens de incentivo dos fãs. Um avião vermelho e branco descerá no Aeroporto Internacional de Abu Dhabi.

O avião será adesivado na Europa, se o projeto der certo, avançar, e descerá no Aeroporto Salgado Filho na noite do dia 7 de dezembro.

A estreia vermelha acontece no dia 14, no estádio Mohammed Bin Zayed, onde joga o Al Jazira, mas ainda sem adversário definido.

“Tivemos uma reunião no começo da semana que não tratou disso, mas alinhavamos tudo”, afirmou o diretor executivo de futebol do Inter, Newton Drummond, à reportagem do UOL Esporte. “Vamos embarcar direto de Porto Alegre e só teremos uma parada técnica para abastecimento na África”, completou.

A Costa do Marfim deve servir de posto para a aeronave que levará a delegação do Inter. Anteriormente, com voo de carreira, jogadores e comissão técnica teriam de ir até São Paulo e de lá seguiriam com um voo que chegaria a Dubai e de lá, um ônibus levaria os vencedores da Copa Libertadores até Abu Dhabi.

Com desgaste reduzido, o Inter embarca em oito de dezembro, três dias depois da última rodada do Campeonato Brasileiro, onde vai encarar o Grêmio Prudente fora de casa. “O voo sendo fretado não sairemos em horário diferenciado”, comentou Drummond, ao falar do horário de embarque para Abu Dhabi, que antes aconteceria de madrugada.

De acordo com o regulamento, a Fifa arca a hospedagem e deslocamento dos participantes. O Inter, portanto, deve informar o custo das passagens do voo fretado para 35 pessoas – número de bilhetes que serão custeados pela entidade. O restante ficará por conta do clube. Torcedores também poderão viajar na aeronave dos jogadores. O Inter deve divulgar formas de aquisição das passagens nos próximos dias.

O técnico Celso Roth precisa enviar até o dia 25 de outubro uma lista preliminar com 30 nomes de jogadores para serem inscritos no torneio. Em 29 de novembro, a lista final deve ser entregue a organização do Mundial.

Fontes: Luiz Zini Pires (Bola Dividida) / Alexandre Alliatti (Globoesporte) / Jeremias Wernek (UOL Esportes)

EUA fazem alerta sobre transporte de baterias em aviões

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos emitiu hoje um alerta ressaltando os riscos de incêndios quando baterias de lítio são transportadas em aviões de carga. A medida da agência, apesar de não determinar alterações nas normas de documentação, manuseio ou embalagem, mostra que o Departamento de Transporte está trabalhando em um conjunto de regras para reduzir tais riscos.

O alerta da FAA, dirigido a todas as companhias aéreas que operam nos EUA e operadores de aeronaves fretadas, enfatiza que pesquisas recentes apontam o risco das baterias de lítio superaquecerem e criarem a chamada "fuga térmica". Isso acontece quando baterias não envolvidas em um incêndio inicial se inflamam e espalham as chamas, o que segundo a FAA pode acabar "criando o risco de um evento catastrófico".

Como uma medida temporária, a agência recomenda uma melhor identificação e acompanhamento dos carregamentos de baterias de lítio, juntamente com "uma atenção especial para garantir um manuseio cuidadoso". O governo e especialistas acreditam que limitar o número de baterias no contêiner ou o número total em um avião pode reduzir os riscos significativamente.

Ao explicar a emissão do alerta, a FAA comunicou às companhias aéreas que um avião de carga da United Parcel Service Inc. que caiu em Dubai no mês passado, após um forte incêndio dentro da aeronave, estava transportando baterias de lítio (foto acima). Embora a investigação formal ainda esteja em andamento e nenhuma conclusão tenha sido divulgada, a agência disse que era "prudente avisar as companhias sobre a carga". As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado - Foto: AFP

Embraer ataca os subsídios da China aos fabricantes locais de aviões

Para presidente da empresa, chineses serão concorrentes reais das grandes empresas do setor aéreo a partir de 2020

O presidente da Embraer, Frederico Curado, ataca a falta de transparência por parte da China em seus subsídios à produção de aviões e prevê que, para a década de 2020, os chineses serão uma ameaça real para as empresas ocidentais do setor aéreo.

Em entrevista ao Estado na cidade de Montreux, nos Alpes suíços, Curado confirmou os problemas existentes em sua fábrica na China. Segundo ele, se a empresa brasileira não vender nenhum novo avião ao mercado chinês até março de 2011, será obrigado a "repensar" a estratégia no país.

Curado, porém, insiste que uma decisão final de fechar a fábrica ainda não foi tomada, tem esperanças de encontrar uma solução e garante que os governos estão envolvidos nas negociações. "Estamos aguardando. Estamos no meio da conversa", disse. "Temos até março para acabar o contrato na China e estamos esperando uma definição do governo chinês."

A Embraer fabrica desde 2003 os aviões ERJ-145 em sua fábrica na China, em parceria com a Aviation Industries of China (Avic). O acordo com os chineses era de que a Embraer abriria a planta de produção e, em troca, os chineses se comprometeriam a comprar os aviões.

Mas, nos últimos anos as vendas se estagnaram, enquanto o governo chinês passou a dar prioridade ao desenvolvimento de suas próprios modelos. "Em março teremos nossa última entrega. Se não vendermos aviões para entregar além de março, ai de fato não teremos atividades", admitiu Curado, sem dar uma resposta definitiva se a fábrica seria fechada ou não. Mas apontou: "Você não vai manter uma fábrica aberta sem produto."

O presidente da Embraer explicou que isso não significa que a Embraer abandonaria a China. "Não vamos fechar a empresa (na China) de jeito nenhum. Temos uma frota grande na China e precisamos apoiar essa frota", explicou.

Críticas

Se a Embraer ainda tem esperanças de manter sua fábrica na China, Curado deixa claro que a questão do apoio governamental dado por Pequim ao setor aeroespacial precisará ser alvo de um debate internacional. "A China será um competidor fortíssimo para a indústria ocidental inteira a partir da próxima geração de aviões, para a década de 2020", alertou.

"O que preocupa muito é o suporte governamental existente na China, algo difícil até de compreender. São empresas estatais. No nosso caso, são empresas privadas, que operam nas regras de mercado", disse.

Curado defendeu chamar a China para fazer parte de um acordo global, estabelecendo de que forma governos podem ou não dar subsídios à produção de aviões. "A China é parte da Organização Mundial do Comércio (OMC) e precisa estar envolvida nisso. Todos desenvolveram suas próprias tecnologias e hoje essa falta de clareza (na China) preocupa", disse.

Há décadas as empresas da Europa, Estados Unidos, Canadá e até do Brasil se enfrentam em tribunais por conta de acusações de subsídios ilegais para a produção e exportação de jatos, distorcendo a concorrência mundial. Com a chegada da China ao mercado, o apelo é para que Pequim também siga as regras da OMC de limitar os subsídios.

Hoje, a cúpula da indústria europeia indicou, em um evento sobre o mercado de defesa em Montreux, na Suíça, temer que engenheiros chineses que trabalham nas plantas das indústrias europeias na China tenham maior lealdade ao governo que às empresas que os contratam.

Fonte: Jamil Chade (O Estado de S. Paulo)

Imagens inéditas da primeira viagem à Lua

Já passaram mais de 40 anos desde o "grande passo para a humanidade", mas, até hoje, ainda não se viu tudo sobre o momento em que Neil Armstrong pisou, pela primeira vez, solo lunar. Na quarta-feira, em Sydney, foram exibidas novas imagens da primeira expedição à Lua. Veja o vídeo:

O vídeo, que rodou durante a cerimônia de entrega de prêmios da Sociedade de Geografia de Austrália, trata-se de uma seleção de imagens restauradas e inclui cenas inéditas do dia histórico protagonizado pela equipe de Neil Armstrong e Buzz Aldrin. Este último foi convidado de honra da cerimônia.

A película mostra alguns dos momentos da caminhada espacial, que durou cerca de três horas. Pode ver-se ainda Armstrong baixando as escadas da nave, momento capturado pelo Observatório "Parkes y Honeysuckle Creek", uma das três estações terrestres que capturaram a alunagem.

No ano passado, a Nasa difundiu um vídeo que mostra Buzz Aldrin saindo da nave, quando se preparava para pisar em terreno lunar.



A Apollo 11 chegou à Lua no dia 20 de Julho de 1969. Na época, as imagens foram gravadas pela Goldstone, na Califórnia (EUA), pela Austrália Honeysuckle Creek (Canberra) e pelo Observatório Parkes (Nova Gales do Sul). Na verdade, foi a equipe australiana que filmou os primeiros minutos.

As imagens, que só agora o Mundo pode ver, foram guardadas na Austrália. De acordo com John Sarkissian, chefe do programa de restauração de imagens, o vídeo mostra o que aconteceu com mais clareza e qualidade.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)