sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Avião cai sobre armazém e causa incêndio na Alemanha

Aeronave de pequeno porte caiu sobre local onde são guardados pneus.

Bombeiros tentavam conter fogo; os dois ocupantes do avião morreram.


Fotos: Anna H. / Florian Kater (bild.de)

Bombeiros tentam conter fogo causado por queda de pequeno avião em Bremen, 
na Alemanha, nesta sexta-feira (1) - Foto: Carmen Jaspersen/dpa/AP

O avião de pequeno porte Saab 91D Safir, prefixo D-EBED, operado pela Lufthansa Traditionsflug, caiu sobre um armazém em Bremen, na Alemanha, causando um grande incêndio nesta sexta-feira (1º) Os bombeiros enfrentavam dificuldade para conter o fogo, que gerou uma grande nuvem de fumaça sobre a região.

Os dois ocupantes da aeronave morreram no acidente. O porta-voz da polícia de Bremen, Dirk Siemering, disse que o avião caiu por volta das 12h locais perto do aeroporto da cidade. 

Incêndio causado por queda de avião gerou fumaça em Bremen, na Alemanha, 
nesta sexta-feira (1)  - Foto: Carmen Jaspersen/dpa/AP 

O local sobre o qual ocorreu a queda é usado para armazenar pneus.

Fontes: AP via G1 / ASN / bild.de

Robô da Nasa bate recorde extraterrestre de distância

Desde que chegou a Marte, em 2005, Opportunity percorreu 40 km em solo.

Número anterior era do robô Lunokhod, da extinta União Soviética, em 1973.

Quadro compara distância percorrida por robôs em Marte
Foto: Reprodução/Nasa

O robô Opportunity, da agência espacial americana, percorreu a maior distância em Marte já coberta por um veículo feito pelo homem para explorar outro corpo celeste, anunciou a Nasa nesta segunda-feira (28). Desde que chegou no planeta vermelho, em 2005, o robô movido a energia solar percorreu 40 km em solo marciano.

Esta distância supera o recorde anterior, que pertencia ao robô Lunokhod, da extinta União Soviética, e que pousou na Lua em 1973. "O Opportunity foi mais longe do que qualquer outro veículo com rodas em outro planeta", disse John callas, diretor do projeto do robô de exploração marciano do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) em Pasadena, Califórnia.

"Isto é notável, considerando que o Opportunity visava a avançar cerca de um quilômetro e nunca foi projetado para percorrer grandes distâncias", acrescentou.

O Opportunity e seu robô gêmeo, o Spirit - atualmente extinto - descobriram indícios de condições ambientais de umidade no passado de Marte, alguns dos quais seriam suficientemente moderados para ter sustentado a vida. O robô está explorando agora a Cratera Endeavour, em Marte. Seu sucessor, o robô Curiosity, foi lançado em 2012 e está nos arredores de outra cratera marciana, a Gale.

A Nasa informou que o robô soviético Lunokhod 2 pousou na Lua em 15 de janeiro de 1973 e percorreu cerca de 39 km em menos de cinco meses. Estas cifras se basearam em cálculos feitos recentemente usando imagens das câmeras da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, que revelaram os rastros do Lunokhod 2, informou a agência espacial americana.

Fonte: France Presse via G1

Peritos trabalham em área de queda de avião no leste da Ucrânia

Equipe com dezenas de inspetores chegou ao local nesta sexta.

Combates no leste do país foram retomados, deixando 14 mortos.

Especialistas internacionais trabalham no local da queda do avião da Malaysia Airlines,
no leste da Ucrânia, nesta sexta-feira (1º) - Foto: Sergei Karpukhin/Reuters

Várias dezenas de inspetores internacionais chegaram nesta sexta-feira (1º) ao local onde o avião malaio caiu na Ucrânia para investigar esta tragédia, apesar da retomada dos confrontos no leste do país que deixaram 14 mortos.

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Novo design de avião promete mais privacidade a passageiros

O projeto chega aos céus pela Embraer em 2019.

Interior da primeira classe do E2 - Foto: divulgação

O interior de aviões avançou nos últimos anos, mas ainda é possível melhorar. Se você já disputou espaço para apoiar o cotovelo durante um voo, sabe disso. Pensando em dar mais conforto e privacidade para quem viaja, a Embraer projetou a segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais, os E-Jets E2. Um modelo em tamanho real da cabine de passageiros foi apresentada na Feira Internacional de Farnborough, na Inglaterra. A empresa de design Priestmangoode, do Reino Unido, foi contratada para desenvolver, em conjunto com a companhia brasileira, o design do interior da aeronave.

O novo projeto chega aos céus em 2019. Na primeira classe, a Embraer avalia assentos escalonados, com poltronas individuais e mais espaço para as pernas. A cabine terá opções de internet wi-fi e telas individuais. Só que no lugar das tradicionais telinhas, a parte de trás do banco contará com um suporte para tablets.

Na classe econômica, o E2 manterá os dois assentos de cada lado do corredor — uma vantagem em relação a aeronaves que oferecem três. Os compartimentos de bagagem a bordo serão cerca de 40% maiores do que na atual geração de E-Jets. O controle de luz acima dos assentos permitirá que cada passageiro controle a luminosidade sem perturbar o vizinho. As janelas também foram reprojetadas para oferecer mais luz à cabine.

Bagageiro, que será 40% maior nos E-Jets E2 - Foto: divulgação

“Os E-Jets sempre se destacaram entre os passageiros pelo excelente conforto e espaço individual, numa cabine onde todos os assentos são de janela ou corredor, sem a desconfortável poltrona do meio”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. “O novo interior dos E-Jets E2 entregará um ambiente ainda mais confortável e funcional, na busca para atender às necessidades dos passageiros e maximizando a eficiência operacional das companhias aéreas.”

A Priestmangoode diz que a intenção é aumentar o espaço e a eficiência, tanto para o conforto dos passageiros, como por razões ecológicas e econômicas. "Há uma movimentação constante na aviação para desenvolver mais projetos eco-friendly, não apenas em termos de materiais utilizados, mas em melhorar o consumo de combustível", explica Paul Priestman, designer e diretor cofundador da empresa.

 

Fonte: Época Negócios Online

Barulho de aviões tira o sossego dos vizinhos do Aeroporto de Guarulhos

Na Serra da Cantareira, os vizinhos do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, têm que conviver com os jatos a cada dois minutos.


O barulho dos aviões tira o sossego até de quem escolheu viver em uma área de preservação. Na Serra da Cantareira, os vizinhos do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, têm que conviver com os jatos a cada dois minutos. A região voltou a ser rota dos voos faz pouco tempo, e acabou o sossego da vizinhança.

E tem gente ficando doente com o barulho que não deixa ninguém dormir. Em dezembro do ano passado, a rota de voos nos principais aeroportos do país foi alterada para atender a normas internacionais. E aí começou o pesadelo.

Moradores do Parque Petrópolis, na Serra da Cantareira, reclamam de um incômodo diário: o barulho dos aviões.

“Eu vou dormir ouvindo avião, à 0h eu estou ouvindo avião, acordo as 5h30 da manhã, ouvindo avião”, conta Isabel Raposo, jornalista.

“Em uma região normalmente silenciosa, o barulho aqui é muito mais perceptível do que o mesmo barulho em são Paulo, que tem o barulho de fundo da cidade”, ressalta Alexander Strum, aposentado.

Fábio diz que os voos, 24 horas por dia, tem prejudicado a saúde dele.

“Eu estou muito irritado, nervoso, falta de apetite, tenho crise de choro de vez em quando e eu estou atribuindo isso aos aviões”, revela Fábio Mascritti, analista de TI.

Um vídeo para mostrar o barulho foi gravado pelos próprios moradores. Seu Décio já foi piloto. E escolheu a região justamente para ter sossego.

“Lamentavelmente, agora eu estou sendo vítima daquilo que me deu o pão para comer”, comenta Décio Dantas Cortez, piloto aposentado.

Esses aviões estão seguindo para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Eles voltaram a sobrevoar a Serra da Cantareira em dezembro de 2013. Essa rota tinha sido alterada em 2002 por causa dos impactos ambientais. Mas agora, passa um avião, praticamente, a cada 2 minutos.

O Aeroporto de Guarulhos é o mais movimentado do país. No primeiro semestre deste ano, registrou uma média de 820 operações por dia, entre pousos e decolagens. Segundo o Decea - Departamento de Controle do Espaço Aéreo, a mudança nas rotas atende normas internacionais, do projeto de "Navegação Baseada em Performance", também conhecido por PBN.

“O objetivo desse projeto é reduzir as trajetórias, reduzir a emissão de CO2, diminuir os tempos de voos, gastos de combustíveis, esse projeto é mundial”, afirma Derick Moreira Baum, chefe de tráfego aéreo/SRPV-SP.

As mudanças foram implantadas, primeiramente, nos Aeroportos de Guarulhos, Congonhas em São Paulo, Viracopos em Campinas, além do Galeão e dos Santos Dumont no Rio. É que, juntos, eles concentram mais de 50% do tráfego aéreo do país.

No Rio, moradores dos bairros de Santa Teresa, Botafogo, Urca e Laranjeiras tinham as mesmas reclamações sobre o barulho dos aviões. Depois de negociações com a Infraero e outros órgãos, os cariocas conseguiram mudanças na rota do Aeroporto Santos Dumont.

Em São Paulo, o Serviço Regional de Proteção ao Voo diz que já está estudando uma solução para o Aeroporto de Guarulhos.

“Temos que identificar onde está o ruído, onde está o problema do impacto e aí nós vamos reestudar essas trajetórias. Sem onerar a empresa aérea, sem onerar o passageiro, mas resolver esse impacto, esse efeito colateral que tenha surgido por um grupo de moradores, para questão ambiental”, diz Derick Moreira Baum.

Se houver mudança na rota, ela terá de ser divulgada para todas as companhias aéreas, nacionais e internacionais, que utilizam o Aeroporto de Guarulhos. E só isso pode levar cerca de seis meses.

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Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução

Beija-flor é 'mais eficiente' que helicóptero

Pesquisa pode ensinar engenheiros a projetar asas de aeronaves com maior eficiência aerodinâmica.

Segundo estudo, em diversas áreas relativas ao voo, a tecnologia não chega nem perto da natureza

A engenharia ainda não conseguiu se igualar à natureza quando o assunto é voar, segundo um estudo que compara colibris a helicópteros.

Os pesquisadores afirmam que as "melhores" espécies dos passarinhos são 20% mais eficientes que um dos mais avançados micro-helicópteros do mundo.

A comparação leva em conta a energia usada por ambos para se manter em voo.

Quando se comparam helicópteros à média dos beija-flores, a tecnologia consegue empatar.

O estudo, coordenado pelo professor David Lentink, da universidade de Stanford, na Califórnia, foi publicado na revista especializada Interface da Royal Society Journal britânica.

Arrasto

Uma das maiores dificuldades do estudo foi medir a energia despendida pelos passarinhos ao flutuar no ar. 

"Imagine um pássaro de 4g: as forças são mínimas", ele afirmou à BBC. "O resultado disso é que o arrasto nas asas de um beija-flor nunca foi medido com precisão."

O arrasto é a força contrária à força criada pelo bater das asas dos colibris.

Lentink e sua equipe tentaram verificar se as asas do beija-flor são mais eficientes – ou seja, se aplicam menos energia para superar a força do arrasto – do que as lâminas da hélice de um helicóptero de dimensões parecidas.

A comparação foi feita com um micro-helicóptero avançado, o Black Hornet, que pesa 16g e é usado por militares britânicos em operações de vigilância no Afeganistão.

Para realizar as medições em laboratório, os cientistas usaram asas de espécimes de colibri mantidos em museus.

Girador de asa

As asas, avulsas, foram conectadas a um equipamento chamado girador de asa. Desta forma, a equipe foi capaz de medir exatamente quanta energia precisa ser aplicada no bater de asas para levantar o peso do pássaro.

Colaboradores do professor Lentink na universidade de British Columbia, no Canadá, registraram o voo de beija-flores selvagens para medir os movimentos exatos de suas asas – que batem até 80 vezes por segundo.

"Ao combinarmos o movimento das asas com o arrasto (medido em laboratório), pudemos calcular a energia aerodinâmica que os músculos do beija-flor precisam gerar para sustentar o voo parado", afirmou Lentink.

Uma espécie norte-americana de colibri, o Calypte anna, foi o campeão, flutuando com muito mais eficiência do que o helicóptero.

"Isso prova que se formos capazes de projetar asas melhor, podemos construir helicópteros que voam parados com tanta eficiência, se não mais, quanto colibris", disse o especialista.

Ele concluiu ainda que em diversas áreas relativas ao voo, a tecnologia não chega nem perto da natureza. 

"Mas, se nos concentrarmos só na eficiência aerodinâmica, estamos mais perto do que nunca."


Fonte: BBC via G1 - Imagens: BBC

Empresa começa a desmontar avião que fez pouso forçado no Paraná

Bimotor fez um pouso de emergência 15 minutos depois de decolar em Foz.

Conforme o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas estavam na aeronave.


O avião que fez um pouso forçado na segunda-feira (28) em uma lavoura de milho em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, começou a ser desmontado nesta quinta-feira (31). A investigação sobre as causas do acidente está sendo feita por Profissionais do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 5) de Porto Alegre e o laudo ficará pronto em 30 dias.

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