quinta-feira, 12 de agosto de 2010

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O Embraer ERJ-190-100IGW 190AR, da JetBlue Airways, vindo de Baltimore, prestes a aterrissar no Aeroporto Internacional General Edward Lawrence Logan (BOS/KBOS), em Boston, Massachusetts, na noite de 23 de junho de 2010


Foto: Tony Printezis (Airliners.net)

Relembre outros acidentes no aeroporto Santos Dumont

Jato executivo bate ao pousar no Aeroporto Santos Dumont



Boeing 737 quase cai na Baía de Guanabara



Avião da Tam quase cai na Baía de Guanabara ao pousar no Santos Dumont



Avião com Hans Donner e Valéria Valenssa cai na Baía de Guanabara em 1997



Fonte: G1

Hans Donner relembra acidente que sofreu em 1997, semelhante ao do avião que levaria Xuxa

O acidente com o Learjet da Ocean Air na manhã desta quinta-feira fez o designer Hans Donner voltar no tempo. “Eu estava no táxi quando ouvi as primeiras notícias da queda do jatinho e imediatamente me dei conta de que já estive na mesma situação”, disse Hans, que sofreu um acidente semelhante em julho de 1997, também no aeroporto Santos Domont, no Rio.

“Minha vida mudou completamente depois disso”, garantiu em uma conversa por telefone com o iG. “Mas apesar de todo o pânico, naquela hora eu tive a certeza de que algo ia nos salvar. E felizmente deu tudo certo”.

Hans Donner lembra que durante a decolagem começou a perceber que a aeronave – também de pequeno porte – estava demorando demais pra subir. “E vi piloto e co-piloto se desesperando e logo o avião caiu na água. Só aí me lembrei que nunca prestei atenção em como se abria a porta!”.

Para o designer, a sorte foi que nada de mais grave aconteceu com a tripulação, que garantiu que o avião demoraria a afundar. “Foi então que abriram a porta e nós subimos em uma das asas”. E conta, hoje aos risos, que precisou convencer sua mulher, Valéria Valenssa, a nadar. “Ela não queria, estava apavorada, mas acabou vendo que era o melhor a fazer”.

“E neste momento me senti privilegiado e abençoado. Fui batizado em querosene (que vazou do avião) e poluição da Baía de Guanabara, na cidade que tão bem me acolheu”, falou, garantindo que só carrega boas lembranças daquela data. “Poderia ser o fim da nossa vida, mas acabei ganhando uma vida nova”.

Fonte: Carmen Moreira (iG) - Fotos: juk.horahnews / AE

Especialista mostra problema na pista do Santos Dumont

Assim como Congonhas, aeroporto não tem área de escape, que poderia evitar muitos acidentes

O acidente com o avião Learjet da OceanAir, que caiu na manhã desta quinta-feira na Baía de Guanabara ao tentar um pouso de emergência no Aeroporto Santos Dumont, trouxe à tona uma discussão antiga e recorrentemente deixada de lado. A falta de área de escape - que em 2007 resultou em tragédia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com a morte de 199 pessoas - é um problema conhecido que afeta dois dos maiores aeroportos do país. O agravante, em ambos os casos, é o fato de as pistas estarem situadas no meio de áreas urbanas densamente povoadas.

A maioria dos acidentes registrados na aviação mundial tem características semelhantes ao que aconteceu no Santos Dumont, ou seja, acontece durante o pouso ou a decolagem e não costuma ter maiores consequências. O coordenador do Grupo de Análise de Risco Tecnológico Ambiental da Coppe/UFRJ, Moacyr Duarte, lembra que esse tipo de incidente é relativamente comum e a solução é do conhecimento público. "Na época do acidente da TAM se falou muito nisso. A solução seria mudar o aeroporto de lugar. A gente tem que se perguntar se é mesmo necessário ter um aeroporto no meio da cidade. O que me parece é que a sociedade diz que sim. Afinal, é mais cômodo para todos", afirma o especialista, alertando para o risco de voar de um desses aeroportos. "É um risco assumido pelo usuário e pelas empresas. Sempre que há um incidente no qual se ultrapassa o limite da pista, há risco de termos uma tragédia", adverte.

No Aeroporto Santos Dumont, apesar de não haver uma área de escape formal, o mar acaba cumprindo essa função. Mesmo não sendo o ideal, esse detalhe pode ter evitado a morte não só dos três tripulantes, mas também de um sem número de pessoas. "Em Congonhas teria sido um terror. No Rio, pegou a água. Em São Paulo, teria invadido uma daquelas avenidas. Uma colisão estimada a 170 km/h em uma massa de água ou em uma parede tem consequências bem diferentes", compara Duarte. "Se fosse em Garulhos ou Galeão, que têm área de escape, não haveria consequências", afirma.

O diretor operacional da OceanAir Táxi Aéreo, Ricardo Santos, também tem críticas à pista do aeroporto carioca. "Em se tratando de Santos Dumont, a chance de o piloto ultrapassar o limite da pista no pouso de emergência é muito grande. A pista tem cerca de 1300 metros, é considerada pequena. O Learjet é preparado para pousar em uma pista de 800 metros, mas, em condições adversas, o ideal é que tivéssemos pelo menos o dobro: 1 600 metros", explicou.

Para o especialista da Coppe, ainda é cedo para opinar sobre as causas do problema que provocou o acidente. "Só saberemos o que houve quando as perícias forem concluídas. Mas no serviço de táxi aéreo, os clientes pagam caro e são exigentes, os problemas de manutenção não são frequentes", afirma Duarte. E por falar em consumidores exigentes, o analista de risco projeta a possibilidade de transtornos muito maiores em um futuro próximo. "Esse tipo de acidente acontece. Já pensou se tivermos que fechar um aeroporto por 30 minutos durante a Copa ou as Olimpíadas por conta de um caso como esse?"

Fonte: Rafael Lemos (Veja.com) - Foto: Genilson Araújo (Agência O Globo)

Saiba mais: Conheça o Learjet 55

O modelo Learjet 55 possui reversores que podem ter ajudado o piloto a impedir um acidente mais grave. A aeronave, fabricada pela subsidiária da Bombardier Learjet, é considerada segura por especialistas em aviação.

Opcionais em aeronaves de médio porte, os chamados reversores de impuxo, são equipamentos que auxiliam a frenagem do avião. Quando são acionados, direcionam o fluxo de saída de ar da aeronave para frente. Em condições normais, o fluxo de ar sai para trás. Com o fluxo de ar contrário, para frente, o freio ocorre mais rapidamente, dando segurança à aeronave.

O Learjet 55 tem capacidade para transportar até 8 passageiros. Possui dois motores jato turbo fan, fabricado pela americana Honeywell, considerados seguros por um técnico, que trabalha em uma companhia aérea e não quis se identificar. A asa, projetada com base no modelo chamado Longhorn, possui winglets, que são pontas dobradas nas extremidades da asa do avião com a finalidade de direcionar melhor o fluxo da aeronave.

Fonte: iG - Imagem: Arte/ iG

Veja fotos da retirada do Learjet da Baía da Guanabara


Fotos: Júlio César Guimarães (UOL) / Sergio Moraes (Reuters) / Rafael Andrade (Folhapress) / Genilson Araújo (Agência O Globo) / Wagner Meier (AE) / Fabio Motta (AE) / Reprodução (Globo News/TV Globo/R7) / Felipe Dana (AP)

Veja fotos do local do acidente com o Learjet


Fotos: Júlio César Guimarães (UOL) / Sergio Moraes (Reuters) / Rafael Andrade (Folhapress) / Genilson Araújo (Agência O Globo) / Wagner Meier (AE) / Fabio Motta (AE) / Reprodução (Globo News/TV Globo/R7) / Felipe Dana (AP)

Xuxa fala sobre susto do avião que caiu na baía de Guanabara

Xuxa desembarcou na tarde desta quinta-feira (12), no Aeroporto Internacional do Recife, após o susto do avião que caiu na baía de Guanabara, pela manhã. A aeronave traria a apresentadora para a cidade, onde ela tem compromissos nestas quinta (12) e sexta-feira (13) com o Monange Dream Fashion Tour.

A preocupação de Xuxa era de tranquilizar os fãs da loira, já que ela não estava a bordo no momento do acidente. “O avião estava saindo do (aeroporto) Galeão para o (aeroporto) Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde eu ia pegar um helicóptero de Jacarepaguá para pegar esse avião. Quando ele levantou voo, parece que deu uma pane, ele teve que voltar. Ai quando voltou, perdeu os freios e o comandante teve que fazer um cavalo de pau e caiu na água. Eu já estava pronta para ir para o aeroporto, quando recebi a notícia de que viria outro avião, pois o meu sofre um acidente”, contou a apresentadora.

Xuxa disse que atendeu muitas ligações para informar aos parentes e amigos que ela não estava no avião. “Como no início as informações estavam muito truncadas, imaginaram eu estava no acidente. Minha mãe ficou preocupada. Mesmo ouvindo a minha voz, ela não acreditava que estava tudo bem. Minha filha estava no colégio, nem contei. Ainda bem que todo mundo saiu bem. Foi um acidente pequeno”, falou.

Sobre a viagem até Recife, a apresentadora disse que gostaria de passar mais tempo na cidade. “O Recife é lindo. Faz tempo que eu não vinha aqui. Queria ficar para o fim de semana, mas não vai dar”.

Fonte: pe360graus.com - Foto: Reprodução/TV Globo

Avião ficou 5 minutos no ar antes de acidente, diz diretor da Ocean Air

O diretor da Ocean Air, Ricardo Santos, disse em entrevistra coletiva nesta quinta-feira (12) que somente as investigações poderão revelar se o acidente desta manhã com a aeronave Learjet da empresa foi causado por uma pane eletrônica ou mecânica.

Segundo ele, o avião "perdeu parte das comunicações e da indicação dos instrumentos" e ficou "apenas cinco minutos" no ar antes de cair na Baía de Guanabara ao tentar pousar no aeroporto Santos Dumont. O avião somente foi içado do mar no fim da tarde, e o aeroporto precisou suspender os pousos e decolagens para facilitar o trabalho das equipes.

Ainda segundo o diretor, o laudo inicial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deverá ficar pronto em cinco dias. Já a investigação paralela da empresa deverá ser concluída em 30 dias, prorrogáveis por até 90 dias.

Santos disse que logo após o avião decolar do Santos Dumont em direção ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o piloto identificou "o problema técnico". Ele teria então optado por voltar ao Santos Dumont e, como perdeu a comunicação, teve que usar o transponder (aparelho que aponta a posição da aeronave no radar) para sinalizar à torre que estava com problemas.

Segundo ele, a aeronave chegou a pousar e percorrer os 1.460 metros da pista, tentou dar um "cavalo de pau" (uma manobra), não conseguiu parar e caiu no mar, a 2 metros de distância da pista. Com a queda, o bico da aeronave ficou avariado.

Os quatro passageiros que pegariam o avião no Tom Jobim, ainda segundo Santos, foram realocados para outra aeronave da companhia e já estão no destino, em Pernambuco. O diretor não confirmou se seria a apresentadora Xuxa uma das passageiras, alegando "contrato de confidencialidade". A assessoria da apresentadora confirmou que ela embarcaria na aeronave.

Em nota divulgada mais cedo pela empresa, os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica, com acompanhamento da Ocean Air.

A assessoria de imprensa da Infraero em Brasília informou que as ações iniciais de investigação já começaram a ser executadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Leia íntegra da nota oficial da Ocean Air Táxi Aéreo divulgada pela manhã

"A Ocean Air Táxi Aéreo informa que na manhã desta 5ª. Feira, 12 de agosto, a aeronave Learjet 55, prefixo PT-LXO, de sua propriedade, deslizou na pista quando pousava no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, caindo de baixa altitude nas águas da Baía da Guanabara. Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica, com acompanhamento da empresa.

A Ocean Air Táxi Aéreo já iniciou as investigações para apurar o motivo do acidente e reafirma seu compromisso com os mais rigorosos procedimentos de segurança em vôo e em terra."

Fontes: Mylène Neno (G1) / iG

Testemunhas viram o acidente no Santos Dumont

Duas testemunhas que viram o acidente com o avião na manhã desta quinta-feira (12) no Aeroporto Santos Dumont contaram que a aeronave chegou a pousar na pista, antes de derrapar e escapar para as pedras e para a água, na Baía da Guanabara.Três pessoas estavam dentro do avião na hora do acidente, que aconteceu por volta das 9h. Segundo a empresa dona da aeronave, a Ocean Air, os três não ficaram feridos.

Segundo Carlos Donizete, que acompanhou o trabalho do resgate, o avião caiu de lado, parecendo que o piloto tinha perdido o controle da aeronave. "Quando eu vi, já estava caindo. Nem ouvi nenhum barulho anormal, mas o avião derrapou na pista e o piloto perdeu o controle", disse ele, que trabalha na região da Praça XV.

Outra testemunha do acidente, que não quis se identificar, contou que após o avião cair na água, duas lanchas de táxi marítimo foram acionadas para auxiliar no resgate, assim como uma lancha de salvamento da Aeronáutica.

Xuxa embarcaria na aeronave que se acidentou, diz assessoria da artista

A apresentadora de TV Xuxa Meneghel estaria com embarque marcado para a manhã desta quarta-feira (12) no avião que se acidentou, no Aeroporto Santos Dumont. As informações são da assessoria da apresentadora, que está em contato direto com a empresa de táxi aéreo.

Ainda segundo a assessoria, Xuxa aguardaria a aeronave no Aeroporto Internacional Tom Jobim, de onde embarcaria para Recife, onde vai participar do evento de moda. A apresentadora ainda está em casa, segundo sua assessoria, aguardando que a empresa providencie um outro avião para a viagem.

A assessoria de comunicação da Ocean Air confirmou que o avião que se acidentou estava se dirigindo ao Aeroporto Tom Jobim, e ressaltou que, como era um vôo privado, a empresa não divulga informações sobre os passageiros.

Fonte: G1

Avião desliza na pista do Aeroporto Santos Dumont e caiu no mar

O avião Learjet 55C, prefixo PT-LXO, da OceanAir Táxi Aéreo, deslizou na pista quando pousava no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e caiu nas águas da Baía da Guanabara, no centro do Rio de Janeiro.

O acidente ocorreu às 9h16 da manhã desta quinta-feira (12). A aeronave levava três pessoas a bordo.

Em entrevista coletiva, a OceanAir Táxi Aéreo informou que aeronave deslizou na pista quando pousava no aeroporto, caindo nas águas da Baía da Guanabara. Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica. Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, o resgate foi feito por agentes do segundo batalhão que confirmaram que não houve ferimentos.

Ainda de acordo com a OceanAir, a aeronave chegou a decolar do Santos Dumont com destino ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), mas retornou ao Santos Dumont, onde aconteceu o acidente.

O Santos Dumont chegou a ficar completamente fechado para pousos e decolagens por 58 minutos após o acidente.

Por volta das 10h30, a pista auxiliar passou a ser utilizada para as operações.

Entre 15h12 e 15h35, a auxiliar foi fechada para que dois guindastes entrassem na pista e começassem a operação de retirada do avião.

Às 15h57, foi bloqueada novamente para a retirada do avião e às 17h05 foi reaberta. A pista principal foi reaberta só após quase 10 horas do acidente.

A assessoria da apresentadora Xuxa Meneghel confirmou que ela embarcaria na aeronave.

No momento do acidente, um barco do tipo catamarã passava pelo local e ajudou a resgatar as vítimas. Um caminhão do Corpo de Bombeiros e uma lancha da Capitania dos Portos auxiliam o trabalho. Técnicos da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviados ao local.

Fontes: G1 / Folha.com / Terra / iG