O filme traz a perspectiva de soldados e aviadores (americanos e japoneses) que lutaram bravamente durante a Batalha de Midway, no Oceano Pacífico em junho de 1942. Através de mensagens codificadas, a Marinha Americana conseguiu identificar a localização e o horário dos ataques previstos pela Marinha Imperial Japonesa. Até hoje a disputa é considerada pelos historiadores como um dos pontos mais relevantes para o fim da Segunda Guerra Mundial.
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sábado, 28 de maio de 2022
Sessão de Sábado: Filme "Midway, Batalha em Alto-Mar" (completo e dublado)
("Midway", EUA, 2019, 2h19min, Ação, Histórico, Guerra)
Aconteceu em 28 de maio de 1968: Queda do voo 892 da Garuda Indonesia logo após decolagem na Índia
Esse Convair CV-990-30A-5 Coronado tinha quatro anos e quatro meses de uso. Foi uma das quatro aeronaves desse tipo colocadas em operação na Garuda Indonésia. Uma aeronave estruturalmente idêntica, adquirida em setembro de 1963, foi o primeiro jato a entrar em serviço na companhia aérea. Somente com a introdução desse tipo de aeronave, surgiram os primeiros voos para Amsterdã e Frankfurt em 28 de setembro de 1963.
O avião acidentado foi entregue à Garuda Indonésia em 24 de janeiro de 1964. A aeronave tinha o número de fábrica 30-10-3 e tinha 131 assentos. O CV-990 foi registrado com o registro de aeronave PK-GJA e recebeu o nome de batismo 'Pajajaran'. Possuia quatro motores de longo alcance - aviões narrow-body eram equipados com quatro Turbojet CJ-805-23B General Electric.
O avião decolou para o voo intercontinental em 27 de maio de 1968, às 18h, do Aeroporto Jacarta-Kemayoran para o aeroporto de Amsterdã. As paradas programadas foram no aeroporto Bombay/Santa Cruz, no aeroporto de Karachi, no Aeroporto Internacional do Cairo e no aeroporto Leonardo da Vinci-Fiumicino, todas para reabastecimento.
O primeiro segmento de voo de Jacarta a Bombaim foi realizado sem nenhum incidente digno de menção. A primeira parada ocorreu em Bombaim, na Índia.
O voo estava programado para decolar de Bombaim em 28 de maio de 1968, à 1h20. Havia uma tripulação de 14 a bordo. Na seção de voo de Bombaim a Karachi, o avião não foi quase totalmente utilizado - apenas 15 passageiros estavam sentados no Convair.
Após o reabastecimento da aeronave no aeroporto de Bombaim/Santa Cruz e o embarque dos passageiros, o avião deu a partida, o que foi feito às 02h40 locais.
Durante a subida inicial, apenas quatro minutos e meio após a decolagem, todos os quatro motores do Convair Coronado falharam. Em seguida, o avião entrou em uma descida vertical.
O Convair atingiu o solo em alta velocidade, causando uma grande explosão. A aeronave caiu perto de Bilalpada, um subúrbio de Bombaim, na Índia, às 02h44 (hora local). Todas as 29 pessoas a bordo morreram na hora.
Inúmeras casas da aldeia foram destruídas e os residentes locais foram feridos por destroços. Uma pessoa sofreu ferimentos fatais.
A investigação do acidente com a aeronave revelou que os motores falharam porque o combustível errado estava nos tanques. Em vez do querosene necessário para os motores a jato, a máquina do Aeroporto de Bombaim-Santacruz foi abastecida com combustível de aviação. Foi o primeiro acidente fatal envolvendo um Convair CV-990.
Por Jorge Tadeu (com Wikipedia e ASN)
Diferentes variantes do Boeing 707: um breve guia
O 707 foi produzido em várias iterações - aqui estão as diferenças.
Boeing 707-321B da Pan Am (Foto: Mike Freer via Wikimedia) |
O Boeing 707 é frequentemente citado como o tipo de aeronave que tornou a aviação a jato comercial tão popular em todo o mundo. Seu longo alcance permitiu que as companhias aéreas operassem o tipo em rotas longas, como serviços transatlânticos e transpacíficos. A produção do Boeing 707 começou em 1956 e terminou em 1978, e várias variantes foram produzidas durante esse período para atender às necessidades de diferentes companhias aéreas e mercados.
Boeing 707-120
O Boeing 707-120 foi a primeira variante a ser produzida pela Boeing, podendo acomodar até 189 passageiros. Embora não fosse a aeronave mais popular a ser vendida na série Boeing 707, ainda era um modelo de bastante sucesso porque a tecnologia que a Boeing desenvolveu a partir deste programa era bastante avançada. Várias companhias aéreas, como a Pan American World Airways (Pan Am) e a American Airlines, operavam esta aeronave em rotas transatlânticas, mas seu curto alcance significava que uma parada era frequentemente necessária. Seu peso máximo de decolagem foi de 247.000 lb (112.000 kg).
A tecnologia da aeronave significava que era popular entre as principais companhias aéreas da época (Foto: airandspace.si.edu via Wikimedia) |
O Boeing 707-138 era uma variante do -120, mas com uma fuselagem mais curta. "38" era o código de cliente da Qantas, o que significava que todas as aeronaves Boeing produzidas para a Qantas tinham o número "38" em seu registro . Esta aeronave foi usada em rotas transpacíficas, muitas vezes com escala em Fiji.
Boeing 707-320
O Boeing 707-320 era a versão intercontinental e estendida do -120. Seu alcance estendido foi possibilitado por asas mais longas, que armazenavam mais combustível. Semelhante ao -120 original, também acomodava 189 passageiros em uma configuração de duas classes. Seu peso máximo de decolagem também foi aumentado para 302.000 lb para permitir que as companhias aéreas operem em serviços transoceânicos.
Boeing 707-320B
O Boeing 707-320B era uma variante do -320. As modificações notáveis incluíram a adição de uma segunda torção interna nas asas, bem como o uso de pontas curvas de baixo arrasto em vez das anteriores. Essas mudanças melhoraram a aerodinâmica da aeronave e aumentaram o peso máximo de decolagem para 328.000 lb. Esses ajustes tornaram esta aeronave popular entre as transportadoras americanas, como Pan Am (85 aeronaves) e American Airlines (10 aeronaves). Ao todo, a Boeing produziu 174 aeronaves 707-320B, tornando-se a segunda variante mais popular já produzida.
Boeing 707-320C
O 707-320C permitiu que as transportadoras maximizassem as oportunidades de carga e passageiros (Foto: Pedro Aragão via Wikimedia) |
O Boeing 707-320C foi o mais popular de todas as variantes, com 337 produzidos pela Boeing. Isso porque tinha uma configuração conversível de carga de passageiros, que permitia às companhias aéreas operar o tipo de muitas rotas. Além disso, as companhias aéreas esperavam que a versatilidade da aeronave lhes permitisse vender a aeronave por mais. Como resultado, muitas companhias aéreas operaram esta aeronave, como Northwest Airlines (30 aeronaves), Pan Am (34 aeronaves), American Airlines (34 aeronaves) e muito mais.
Boeing 707-020 (Boeing 720)
O Boeing 720 era uma versão mais curta do Boeing 707-020 padrão e foi produzido para atender às necessidades das companhias aéreas que precisavam voar para aeroportos com pistas mais curtas. A fuselagem foi encurtada em 9 pés, o que reduziu o peso máximo de decolagem e a capacidade máxima de passageiros. Foram construídos 154 Boeing 707-020, e este avião foi sucedido pelo programa Boeing 727, que visava fornecer às companhias aéreas aeronaves de menor capacidade.
Conclusão
O Boeing 707 foi uma aeronave revolucionária porque impulsionou a indústria da aviação para a era do jato , onde os aviões a jato substituíram os turboélices e rotas mais longas se tornaram possíveis. A Boeing sempre apresenta versões atualizadas para atender às necessidades de seus clientes e da indústria, e é por isso que tantas variantes foram produzidas.
Destroços do Antonov An-225 são retirados do hangar
Após retirar os destroços do avião o presidente da Ucrânia disse que almeja construir um novo An-225 Mryia.
Os destroços do Antonov An-225 Mriya foram retirados do hangar após quase três meses do avião ser destruído em um ataque russo. Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver um blindado e um trator rebocando o que restou da parte da frente da fuselagem.
Portions of the destroyed AN225 are being removed from the hangar at Gostomel airport near Kyiv pic.twitter.com/W0RCgjsUzr
— OSINTtechnical (@Osinttechnical) May 27, 2022
O Antonov An-225 havia pousado em Kiev poucos dias antes da invasão russa à Ucrânia. O avião passava por uma revisão de rotina quando tropas da Rússia tomaram o aeroporto de Hostomel.
Atualmente, os conflitos estão ocorrendo majoritariamente na região separatista do Donbass, no leste do país.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que pretende construir outro An-225 em memória aos pilotos que morreram no conflito. Para além disso, o icônico avião sempre foi motivo de orgulho para o povo ucraniano.
"Queríamos construí-lo, precisávamos de US$ 800 milhões. Eu apelei ao presidente da Turquia [com] uma proposta para construir o segundo [An-225] Mriya, mas não encontramos o dinheiro. Mas neste caso, não é uma questão de dinheiro, é uma questão de ambição. Esta é uma questão da imagem do nosso país e de todos os excelentes pilotos profissionais que morreram nesta guerra”.
Saiba Mais...
A importância do avião é tão grande quanto o seu porte. Tendo em vista que o An-225 é o único exemplar, nos anos 1980 a então União Soviética tinha intenção de ter uma segunda unidade. Com o colapso do império soviético o modelo se tornou singular na aviação comercial. Desde meados anos anos 2000 o An-225 desempenhou um papel primordial para transporte de cargas ultra pesadas.
O avião pode decolar com peso máximo de 600 toneladas e uma capacidade 1.300 metros cúbicos, sem igual no mercado. Além disso, seus irmãos "menores" An-124 também são amplamente utilizados em transportes especiais, normalmente de cargas indivisíveis ou com peso elevado.
O Antonov An-225 foi criado ainda durante a Guerra Fria. Embora o An-124 pudesse transportar o Buran, o ônibus espacial soviético, as autoridades optaram por um avião ainda maior. O objetivo era também ampliar a capacidade de transporte de armas nucleares de grande porte e foguetes balísticos.Na ocasião, os soviéticos tinham certeza que o programa do Ônibus Espacial (STS, na sigla em inglês) dos Estados Unidos era na verdade uma arma de guerra e espionagem.
Após o colapso da Guerra Fria, o An-225 ficou abandonado por cerca de dez anos. O avião tinha uma envergadura de 88 metros, comprimento de 84 metros e um peso máximo de decolagem de 600 toneladas, quando poderia levar cargas de até 250 toneladas.
Por André Magalhães (Aero Magazine) e Air Live - Fotos: Divulgação
Passageira usa o sistema de ventilação do avião para secar suas peças de roupas íntimas
Apesar da imagem acima chamar a atenção e trazer à mente que talvez pudesse se tratar de uma passageira perdendo a compostura a bordo de um voo comercial, na verdade tratou-se de uma jogada de marketing mais do que inusitada. A cena, no entanto, é legítima e foi publicada no Tiktok por uma modelo que queria chamar a atenção para seu canal em uma rede social adulta.
No vídeo, gravado a bordo de um voo da empresa aérea Southwest, a jovem, que tem um canal no OnlyFans, alegou que bebeu um pouco demais na noite anterior e continuou bebendo no aeroporto. Ainda embriagada, ela disse que acabou derramando sua bebida na roupa, não lhe restando outra alternativa senão secar a calcinha no sistema de ventilação, enquanto outra pessoa, convenientemente, a filmava.
“Eu estava usando a calcinha por baixo de uma saia, e derramei licor. Então, eu a tirei e segurei no ventilador para secar. Eu apenas pensei: ‘Por que não?“, comentou a moça junto com seu vídeo.
Como não poderia deixar de ser, o vídeo rapidamente ganhou uma grande repercussão, levando o número de visualizações a explodir e atingir mais de 2 milhões até o momento em que essa publicação foi escrita. O vídeo está disponível abaixo (esperar pelo carregamento)
O interessante dessa história é que ela se aproveita de um momento em que muitos são os casos de passageiros filmados em aviões em comportamentos indisciplinados ou apenas inusitados. Como todo mundo usa um celular com câmera hoje em dia, qualquer situação pode ganhar grande engajamento. Além disso, ainda pode haver casos, como esse, em que tudo é encenado, apenas com objetivo de gerar visualizações e engajamento nas redes.
@itsvvsdiamond What airline am I on? 😭 #fyp #foryou #foryoupage #viral ♬ Love You So - The King Khan & BBQ Show
Via Carlos Ferreira (Aeroin)
Chulé, pamonha, Whitney Houston: razões bizarras para avião interromper voo
Diversos motivos podem fazer um avião ter de voltar ao aeroporto, como mau cheiro (Foto: Divulgação/Pixabay/Orna Wachman) |
Diversos problemas podem fazer um avião pousar fora da programação normal do voo. Algumas dessas situações podem até mesmo ser engraçadas.
A lista de bizarrices é extensa: uma pamonha que dispara um alarme na cabine, mau cheiro, uma fã exagerada de Whitney Houston ou bichos estranhos a bordo. Veja a seguir algumas situações nas quais os pilotos precisaram voltar para o aeroporto devido a problemas diferentões.
Pamonha
Em 2010, uma pamonha acionou um sensor e fez um avião voltar para o aeroporto de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Um passageiro havia despachado uma caixa com pamonhas em um voo da Webjet (incorporada à Gol, e depois extinta) com destino a Curitiba (PR).
Como estava próxima a um dos sensores do compartimento de bagagem da aeronave, a comida, ainda quente, disparou um alerta de superaquecimento do bagageiro. O problema foi descoberto no solo e, após ser solucionado, o avião foi liberado para voar.
Chulé
Em novembro de 2021, um avião da companhia europeia Swiss precisou retornar ao aeroporto de Heathrow (Inglaterra) devido a um forte cheiro de chulé na cabine do avião. A aeronave tinha como destino a cidade de Zurique (Suíça), mas voou por apenas 50 minutos antes de pousar fora do programado.
A medida tomada pelos pilotos visava a segurança, e não apenas o conforto. Esse cheiro fora do comum pode representar que alguma substância, inclusive tóxica, estaria evaporando, como é o caso do óleo dos sistemas hidráulicos da aeronave.
Isso já havia acontecido antes, em um voo na Flórida (EUA) em 2018. Após o pouso, diversos passageiros daquela aeronave relataram dificuldade em respirar.
Escorpião
Um escorpião picou uma passageira de um voo da Alaska Airlines em 2015 enquanto o avião aguardava autorização para decolar. Com a situação, os pilotos retornaram com a aeronave para a ponte de embarque.
Funcionários da companhia inspecionaram o avião após o ocorrido e não encontraram nenhum outro escorpião a bordo.
Whitney Houston
A culpa, nesse caso, não é diretamente de Whitney Houston, que morreu em 2012, mas de uma passageira, aparentemente fã da cantora. Em 2013, durante um voo de seis horas nos Estados Unidos, uma mulher cantou diversas vezes a música "I Will Always Love You", clássico de Dolly Parton que foi regravada por Whitney.
Como a passageira se recusou a parar de cantar, os pilotos interromperam a viagem para pousar o quanto antes. A mulher foi retirada algemada do avião e, mesmo assim, não parou de cantar a música.
Banheiro entupido
Voar em uma aeronave com o banheiro sem funcionar adequadamente também é motivo para fazer um pouso não programado. Na última década, dezenas de voos precisaram voltar para o aeroporto de origem ou desviar a rota devido a privadas entupidas.
Embora os aviões contem, geralmente, com mais de um banheiro, caso haja o entupimento, existe o risco de que a água transborde. Junto a isso, em caso de odores fortes, a viagem se torna algo desagradável, tornando necessário pousar o avião para efetuar a manutenção ou, até mesmo, trocar de aeronave.
Veja como funciona o banheiro de um avião:
Via Alexandre Saconi (UOL)
O misterioso SR-72 mostrado em vídeo da Força Aérea dos EUA
Um pequeno vídeo promocional, feito em conjunto pela Força Aérea e Força Espacial dos Estados Unidos, mostra um modelo do que parece ser o avião espião SR-72, também conhecido como Filho do Blackbird.
A aeronave aparece bem no final do vídeo, com apenas um contorno e alguns detalhes visíveis. O objeto é provavelmente uma imagem gerada por computador ou uma maquete, mas fornece a confirmação de que os militares dos EUA estão trabalhando no misterioso avião.
Os rumores de que a Lockheed Martin está planejando um sucessor do SR-71, um famoso avião de reconhecimento da era da Guerra Fria, datam do final dos anos 2000.
Muito pouco se sabe sobre o projeto. De acordo com a Lockheed Martin, ele deve ser não tripulado e voar a velocidades superiores a Mach 6, ou seis vezes a velocidade do som. Para atingir tais velocidades, a aeronave deve usar um motor de ciclo combinado baseado em turbina (TBCC), que combina um motor de turbina para voos abaixo de Mach 3 e um ramjet para velocidades mais altas.
Também foi dito ser capaz de transportar mísseis hipersônicos, mudando o foco de uma plataforma de reconhecimento puro. Segundo o fabricante, o objetivo principal de tal avião seria penetrar em espaços aéreos contestados e atingir alvos altamente valiosos.
No entanto, o vídeo, publicado em 18 de novembro de 2021, pelo canal do Youtube do USAF Profession of Arms Center of Excellence (PACE), concentra-se nas capacidades de coleta de inteligência do serviço, divulgando sua capacidade de “[conduzir] reconhecimento mais rápido que a velocidade de guerra". Isso pode mostrar que os militares ainda consideram o SR-72 como um avião espião, ou pelo menos como uma plataforma capaz de atuar como um.
Inúmeros outros projetos misteriosos podem ser vislumbrados no vídeo. Esses incluem, mais proeminentemente, o drone de reconhecimento de asa voadora de alta altitude Northrop Grumman RQ-180, conhecido como Morcego Branco. Nunca confirmado oficialmente, o drone foi visto acidentalmente em vários locais em todo o mundo e especula-se que seja um sucessor do igualmente misterioso RQ-170 Sentinel.
O vídeo também mostra um esboço do avião espacial Boeing X-37, visto na tela de uma espécie de centro de comando. Uma trajetória de lançamento balístico é mostrada em outra tela, aludindo à ideia de que uma missão do veículo está sendo monitorada. O objetivo oficial do X-37 é testar várias novas tecnologias em órbita, embora a natureza dessas tecnologias nunca tenha sido revelada.
Asa voadora poderá ser o formato de novos aviões executivos
Bombardier estuda o conceito de asa voadora para utilizar em aviões executivos do futuro.
Avião com formato de asa voadora oferece ganhos aerodinâmicos e exige complexo sistema de controle de voo (Imagem: Divulgação) |
O conceito de asa voadora na aviação civil ganhou novo impulso com a proposta Bombardier de desenvolver um jato executivo blended-wing. O avião ainda não passa de um estudo preliminar conceitual, com ensaios aerodinâmicos.
A apresentação do modelo em escala, usado em testes de túnel de vendo, foi feito na Ebace 2022, o maior encontro da aviação executiva na Europa, que aconteceu nesta semana em Genebra, na Suíça.
Mesmo sendo um conceito, a Bombardier está utilizando o modelo em escala para promover melhorias aerodinâmicas que podem ser utilizados nos aviões existentes e em novos projetos em andamento, como o Global 8000.
(Imagem: Divulgação) |
A extinta McDonnell Douglas estudou o conceito de blended-wing nos anos 1990, mas enfrentou como maior desafio a questão regulatória, visto que a cabine de passageiros não atendia aos requisitos legais dos modelos de evacuação em caso de emergência.
Ainda assim, a asa voadora se provou um modelo viável na aviação militar, com o desenvolvimento e operação do B-2 Spirit e em breve com o B-21 Raider. O estudo para uso de uma aeronaves que sua estrutura básica é uma asa existe há várias décadas, mas sua viabilidade aerodinâmica esbarra em desafios tecnológicos importantes, como a necessidades de um complexo sistema de gerenciamento de voo e recursos de pilotagem eletrônica, que agregam elevado custo de desenvolvimento e operação.
Por Edmundo Ubiratan (Aero Magazine)
Entenda como a queda de um avião em 2020 causou, agora, o cancelamento do amistoso entre Canadá e Irã
Seleções se enfrentariam no próximo dia 5 de junho, em Vancouver, como preparação para a Copa do Mundo do Catar.
A geopolítica influencia diretamente o mundo do futebol, há inúmeros exemplos espalhados pelo mundo e um deles é recente. No dia 5 de junho, a seleção masculina do Canadá enfrentaria o Irã em amistoso preparatório para a Copa do Mundo do Catar. Mais de 54 mil ingressos foram vendidos para o jogo em Vancouver, mas a partida foi cancelada nessa semana. O motivo? A queda de um avião em 2020.
Em 8 de fevereiro de 2020, a aeronave PS752 da Ukraine Arilines caiu pouco após decolar do Teerã. Todos os 176 ocupantes morreram, entre eles 85 cidadãos canadenses. As investigações da Guarda Revolucionária apontaram ‘falha humana’ no acidente e uma crise entre familiares das vítimas e o governo iraniano começou.
Os parentes dos 85 mortos veem o episódio como ‘uma traição’ e lutaram para levar o caso para a justiça internacional, buscando reparação. O jogo foi classificado como uma ‘abertura ao regime’ e chegou a ser criticado até pelo primeiro-ministro, Justin Trudeau, que afirmou que a partida era uma ‘má ideia’ e indicou que a Imigração poderia vetar a entrada de parte da delegação iraniana no país. Os jogadores canadenses mostraram preocupação em jogar em meio a esse clima de desconfianças e a Federação Canadense cancelou o evento.
A decisão não foi bem recebida do lado do Irã. O jogador Sardar Azmoun comentou no Instagram. “Nós nos tornamos um brinquedo para o Canadá. Lamento que a partida tenha sido cancelada, espero que isso não aconteça no futuro, misturando esporte e política”, escreveu.
Em nota publicada nesta quinta-feira, 26, a Federação Canadense afirmou que a “situação geopolítica insustentável” com o Irã causou o cancelamento e que segue procurando novos adversários.
“A Canada Soccer realizará uma revisão completa de nossos processos para a realização de partidas internacionais para garantir que nenhuma pedra seja deixada de lado em nossa busca pela excelência dentro e fora de campo”.
Os torcedores que compraram as entradas serão reembolsados. O Canadá vai para o seu segundo Mundial e o Irã para a sua sexta, a terceira participação consecutiva. Para mais detalhes de todo o caso, o perfil @caminomundialok fez um fio explicativo.
Las listas de convocados habían sido anunciadas. Las 54.000 entradas, casi agotadas. Era una prueba para dos clasificados a #Qatar2022.
— Camino Mundial (@caminomundialok) May 26, 2022
Sin embargo, se canceló el #Canadá 🇨🇦-🇮🇷 #Irán del 5 de junio en Vancouver.
Detrás de esto, una tragedia, presiones y críticas 👇🧵 pic.twitter.com/EYxn57LbvO
Via Jovem Pan - Imagem: Reprodução
Qatar Airways e Airbus esperam resolver disputa de A350 “fora dos tribunais”
O Supremo Tribunal de Justiça de Londres decidiu que a disputa entre a Airbus e a Qatar Airways sobre falhas na superfície dos A350 recebidos pela companhia aérea deve ser resolvida em um julgamento de três meses durante o verão de 2023.
Em agosto de 2021, a Autoridade de Aviação Civil do Qatar (QCAA) aterrou 13 aeronaves Airbus A350 da Qatar Airways devido à deterioração prematura da superfície da fuselagem. A companhia aérea processou a Airbus pelo aterramento em dezembro de 2021, buscando mais de US$ 600 milhões em indenização. Em fevereiro de 2022, a Airbus também entrou com uma reclamação no Tribunal de Tecnologia e Construção do Supremo Tribunal de Justiça britânico.
Em 26 de abril de 2022, o juiz decidiu a favor da Airbus, autorizando a fabricante de aviões a não cumprir sua obrigação contratual de entregar um pedido diferente de jatos A321neo à companhia aérea. A Airbus também foi autorizada a vender A350s que a Qatar Airways rejeitou depois que a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia estabeleceu que eles eram seguros para operar.
A Qatar Airways saudou a decisão de realizar um processo legal rápido. “Entramos neste processo para garantir um julgamento rápido e divulgação antecipada da Airbus que nos dará uma visão sobre a verdadeira natureza da degradação da superfície que afeta os A350”, disse a companhia aérea em comunicado.
O fabricante europeu também aprovou o procedimento curto. “O caso agora pode avançar rapidamente para se concentrar na questão principal: são declarações falsas feitas pela Qatar Airways sobre a segurança e aeronavegabilidade do A350, que continuaremos a defender”, disse a Airbus.
No entanto, a Qatar Airways parece esperar que as duas partes cheguem a um acordo. “Toda parceria tem disputas e só espero que essa disputa possa ser resolvida fora dos tribunais”, disse o diretor de operações da Qatar Airways, Akbar al-Baker, em entrevista coletiva em Doha em 26 de maio de 2022. E o sentimento é compartilhado pela Airbus, que também disse estar a favor de “uma solução amigável”.
Avião quebrou no meio porque pilotos decidiram pousar durante aproximação instável
Durante uma aproximação por instrumentos no Aeroporto de Exeter, uma aeronave Boeing 737-400 ficou instável e, mesmo assim, a tripulação continuou com a aproximação. Durante os 500 pés (150 metros) finais, a razão de descida excedeu o máximo de aproximação estável em quatro ocasiões. Em todas as ocasiões, soou na cabine o alarme de “SINK RATE” do sistema de aviso de proximidade com o solo (GPWS).
A conclusão consta do relatório do AAIB, o órgão do Reino Unido a cargo das investigações de incidentes e acidentes envolvendo aeronaves. O incidente em questão foi registrado em 19 de janeiro de 2021 com o Boeing 737-400 de prefixo G-JMCY, da empresa aérea West Atlantic.
Segundo os investigadores, os dois pilotos, únicos ocupantes a bordo do Boeing cargueiro, chegaram a descer a uma taxa de 8,5 metros por segundo, muito acima do padrão, vindo a ignorar todos os alertas e levando o jato a um pouso muito duro, que rachou o avião no meio, como mostras as fotos do evento.
O estrago pôde ser observado após a aterrissagem. O fluido hidráulico vazava do avião em vários pontos, os amortecedores do trem de pouso principal estavam com defeito, o suporte do trem de pouso principal esquerdo estava dobrado, os flaps estavam danificados e o eixo de acionamento interno esquerdo estava dobrado. Por dentro, o sistema de manuseio de carga foi afetado, ao ponto dos correios britânicos não conseguirem retirar as encomendas da maneira convencional (deslizando os paletes pelo interior da aeronave).
Para os técnicos da West Atlantic UK ficou rapidamente claro: perda total. Neste caso, os dois pilotos foram os culpados. Eles deveriam ter abortado sua aproximação e iniciado uma manobra assim que observaram que não conseguiriam prosseguir com estabilidade, afirma o relatório. O comandante, de 56 anos, era experiente, tendo mais de 19 mil horas de voo, sendo 9 mil no Boeing 737-400.
Felizmente, não houve feridos. Logo após o incidente, a empresa aérea emitiu um comunicado aos tripulantes reforçando os requisitos para assegurar uma aproximação estável.
Via Carlos Ferreira (Aeroin)
Avião ucraniano Antonov An-12 pousa em Viracopos; veja fotos
Aeronave foi carregada no aeroporto de Campinas (SP) com uma peça de sete toneladas que será transportada para Angola.
O avião cargueiro Antonov An-12, de fabricação ucraniana, pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), nesta sexta-feira (27).
Segundo a assessoria de comunicação do terminal, a aeronave, que tem 33 metros de comprimento, foi carregada com uma peça de sete toneladas que será transportada para Angola, na África. Não foram divulgados detalhes da carga.
O avião, que veio do Recife (PE), pousou em Campinas às 10h30. Depois do carregamento, ele voltou, por volta das 12h30, à capital pernambucana, onde fez uma parada técnica antes de seguir neste sábado (28) para o continente africano.
Ainda conforme a assessoria de Viracopos, o Antonov An-12 já esteve no aeroporto de Campinas em 2019 e 2021. A aeronave é da mesma fabricante do Antonov-225 Mriya, que era considerado o maior cargueiro do mundo até ser queimado em um ataque russo durante a guerra na Ucrânia.
Com a destruição, o Antonov An124-100 passou a assumir o posto de maior cargueiro.
Estrutura
O Antonov An-12 tem 33 metros de comprimento, 10 metros de altura até a ponta da sua cauda e 38 metros de envergadura. A tripulação é de no máximo cinco pessoas, e possui capacidade para transportar até 20 toneladas de carga.
Antonov An-12 tem 33 metros de comprimento |
Por g1 Campinas e Região - Fotos: Giulia Rodrigues/Viracopos
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