quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Pneu furado a avião sumido: veja casos da Malaysia Airlines

Veja 10 casos que lembram por que o ano de 2014 foi tão ruim para a companhia aérea. 

Até março de 2014, o nome da companhia aérea Malaysia Airlines era sinônimo de qualidade, confiabilidade, segurança e bom serviço. No mercado desde 1946, a companhia gozava de boa reputação e cumpria, sem sobressaltos, rotas consagradas na Ásia e Europa. Aí chegou março. Mais especificamente 8 de março, quando o voo MH370, que ia de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China, desapareceu com 239 pessoas a bordo. O que já era terrível só piorou com o passar dos dias e a evidente incapacidade de as autoridades e da empresa aérea localizarem o avião, que segue desaparecido até hoje.

Era o começo de uma maré de azar sem precedentes na história da Malaysia Airlines. Pouco mais de quatro meses depois, um segundo voo da empresa, o MH17, que fazia a rota entre Amsterdã, na Holanda, e Kuala Lumpur, na Malásia, foi abatido na Ucrânia, matando mais 298 pessoas. No total, foram 537 mortes em aviões da Malaysia Airlines em 132 dias, o que dá uma média de mais de quatro mortes por dia em aparelhos da empresa no período. Como não poderia deixar de ser, as tragédias jogaram a companhia em uma crise financeira e de marca gravíssima que já custou o emprego de 6 mil pessoas.

Relembre outros casos deste ano triste não só para a tradicional companhia aérea asiática, mas principalmente para os passageiros e as famílias tocadas diretamente pelas tragédias que parecem ter escolhido um único lugar para acontecer: a Malaysia Airlines.

Voo MH370



Esta foi uma das maiores catástrofes não só da Malaysia Airlines, mas também da indústria de aviação. O voo MH370 não só caiu, como desapareceu, colocando em xeque todas as medidas de segurança de uma indústria bilionária que depende da confiança dos consumidores para funcionar. Até hoje, o sumiço da aeronave permanece um mistério, mesmo passados seis meses da tragédia.

No dia 8 de março de 2014, o voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim, na China, mas nunca chegou. E pior, ninguém sabe responder o porquê.

O Boeing 777-200R, com mais de 60 metros de comprimento e 60 metros de largura, carregava 239 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Uma hora depois da decolagem, a uma altitude de 11 mil metros e velocidade de 872 km/h, os radares perderam contato com o avião, que nunca mais foi encontrado.

Segundo os relatórios, as mensagens transmitidas da aeronave para a torre de controle, mesmo aquelas feitas minutos antes do desaparecimento, sugerem que tudo estava normal. No último contato, um dos pilotos da aeronave disse “boa noite. Malaysia Três. Sete. Zero".

O incidente colocou em movimento uma das maiores operações de busca por terra, mar e ar da história, com o envolvimento de 26 países. No oceano, a procura por sinais enviados pelas caixas-pretas, que poderiam estar a quilômetros de profundidade, custou dezenas de milhões de dólares. E nada foi descoberto.

Sobre a tragédia houve muitas pistas falsas depois de vasculhados quase 8 milhões de quilômetros quadrados de mar - o equivalente a 11% do Oceano Índico e a 1,5% da superfície terrestre. De todas as hipóteses levantadas, a mais plausível sugere ter havido uma despressurização da cabine dos pilotos, que teriam ficado sem oxigênio e, portanto, inconscientes. Nada, porém, foi comprovado e esta teoria não explica um desvio de trajeto feito pelo avião e registrado por satélites. Chegou-se a sugerir que dois passageiros iranianos voando com passaportes falsos poderiam ter envolvimento com a queda do avião, mas a teoria foi logo descartada.

Voo MH17



No dia 17 de julho deste ano, exatos quatro meses e 10 dias depois do sumiço do MH370, o mundo voltou seus olhos, mais uma vez, para uma grande tragédia envolvendo a Malaysia Airlines. Em rota de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, um Boeing 777-200 da empresa foi abatido por pelo menos um projétil quando sobrevoava a região de Donetsk, na Ucrânia. O aparelho explodiu no ar e caiu em região pouco habitada do território ucraniano. O voo, de número MH17, carregava 298 pessoas, sendo 15 tripulantes. Todos morreram.

Segundo um relatório preliminar divulgado pela Junta de Segurança holandesa quase dois meses depois do acidente, ficou estabelecido que são fortes os indícios de que o impacto de projéteis foi responsável pelo fim abrupto do registro de dados pelas caixas-pretas, a perda simultânea de contato com o controle aéreo e o desaparecimento da aeronave dos radares.

Autoridades ucranianas e vários países ocidentais acusaram os separatistas pró-Rússia de terem derrubado o avião com um míssil fornecido por Moscou. Já a Rússia nega qualquer envolvimento no conflito e acusou o exército ucraniano pelo ataque.

O relatório confirmou também que a maioria das vítimas era formada por holandeses (193), e que os demais eram da Malásia (43), Austrália (27), Indonésia (12), Reino Unido (10), Alemanha (4), Bélgica (4), Filipinas (3), Canadá (1) e Nova Zelândia (1).

Depois do acidente, a companhia mudou a rota de alguns voos, que passaram a evitar o espaço aéreo ucraniano usando uma desvio pela Síria. Cinco dias depois da tragédia, em 22 de julho, um voo que saiu de Londres, na Inglaterra, com destino à Kuala Lumpur, na Malásia, já fez o trajeto alternativo. 

Como em outros graves acidentes, a queda do MH17 suscitou teorias bizarras que muitas vezes dizem mais sobre quem as inventa, tamanha a insensibilidade, do que sobre o acidente. Oportunistas usaram a queda da aeronave para espalhar spam nas redes sociais, por exemplo, e parentes de vítimas que tiveram de cancelar cartões de crédito depois de perceber que eles foram roubados da cena do acidente e usados provavelmente por insurgentes. O roubo de objetos pessoais, como joias e maquiagens, das vítimas em meio aos destroços também foi registrado.

Voo MH198



Um Boeing 737-800 que voava de Kuala Lumpur, na Malásia, para Hyderabad, na Índia, no dia 14 de setembro, teve de retornar para a cidade de origem depois de identificada uma falha no piloto automático. Três horas após a decolagem, o voo MH-198 pousou com segurança no aeroporto malaio de onde tinha decolado.

A companhia aérea informou que a decisão pelo retorno ao aeroporto foi tomada pela tripulação como medida de segurança. Os passageiros foram levados para hotéis enquanto o problema era resolvido. A substituição do Boeing levou cerca de 15 horas.

Voo MH70



No dia 23 de agosto, um Boeing 777-200 da companhia que partiu de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino à Tóquio, no Japão, apresentou problemas técnicos e teve de voltar para a capital malaia. Quarenta minutos depois da decolagem, os passageiros desciam do aparelho no aeroporto do qual tinham partido. Uma das testemunhas disse que o comandante justificou o retorno alegando questões de segurança.

Na Malásia, a aeronave foi substituída e os passageiros chegaram ao destino com algumas horas de atraso. Sobre este caso, a companhia aérea sequer se pronunciou, mas a Direção de Avião Civil da Malásia informou que a aeronave voltou por não conseguir estabilizar a pressão de cabine.

Voo MH136



Outro susto passado por passageiros e pela tripulação da empresa malaia aconteceu no dia 29 de julho quando um Airbus A330-300, de voo número MH136, acelerava para decolar no aeroporto da cidade Adelaide, na Austrália, com destino a Kuala Lumpur, na Malásia. Subitamente, a aeronave recebeu ordem da torre de controle para interromper o procedimento. Com 167 pessoas a bordo, o avião teve de parar às pressas ainda na pista.

A torre explicou que o incidente aconteceu depois que um Airbus da companhia Tiger Airways se aproximou de forma muito rápida para uma manobra de pouso – o pedido de interrupção da decolagem foi feito para evitar um acidente. O avião finalmente decolou 25 minutos da primeira tentativa frustrada e chegou a Kuala Lumpur com atraso de 10 minutos.

Voo MH1438



Como que parar coroar a fase ruim da companhia, um dos aviões da Malaysia Airlines foi atingido por um raio em 20 de maio deste ano. O Boeing 737-400, de voo número MH1438 e que viajava entre as cidades de Kuala Lumpur e Langkawi, ambas na Malásia, estava se preparando para pousar quando o raio caiu.

Um passageiro afirmou que o motor esquerdo teria explodido. A companhia, porém, disse que não houve nenhum dano à aeronave já que o raio teria atingido o aparelho no ar. Depois do susto, o voo MH1438 aterrisou com segurança em seu destino.

Voo MH192



“Vou me atrasar, o pneu furou”. Sabe a desculpa clássica dos atrasados que vem de carro ou de ônibus? Pois no dia 20 de abril foi exatamente isso que aconteceu, só que num avião. Da Malaysia Airlines. E não era desculpa. Com 159 passageiros e 7 tropulantes a bordo, um avião da empresa que partiria de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Bangalore, na Índia, teve um de seus pneus furado durante a manobra de decolagem. Apesar do imprevisto, os serviços de emergência relataram que a aeronave pousou normalmente e em segurança.

Percebe-se que não foram poucos os problemas da empresa nos últimos meses. Ainda que alguns pareçam pequenos, vale lembrar que, em uma ano tão ruim quanto esse, até os menores problemas ganham importância monumental. E não foram só problemas em voos ou com aviões que afligem a combalida companhia malaia. Erros de estratégia, talvez num esforço desesperado para tentar recuperar a credibilidade da empresa, também tiveram consequências negativas para a companhia. Confira:

Bucket List: “minha última lista de desejos”



O termo "bucket list" costuma ser usado para descrever uma lista de coisas que uma pessoa deseja fazer antes de morrer. Com ingenuidade comovente, a companhia aérea lançou, no dia 1º de setembro, uma campanha chamada “My Ultimate Bucket List Campaign” (ou "Minha Última Lista de Desejos", em tradução livre) na Austrália e na Nova Zelândia.

Com as tragédias dos voos MH370 e MH17 tão frescos na memória, não demorou para que milhares de pessoas acusassem a insensibilidade da Malaysia Airlines. Por causa das críticas públicas, a empresa retirou a campanha do ar e das redes sociais em menos de três dias e divulgou um pedido de desculpas que garantia que, em momento algum, o desejo era desrespeitar as vítimas e seus entes queridos. Difícil de engolir.

Denúncia de assédio por passageira



A passageira Laura Bush (não é a mulher de George W. Bush) se viu em um momento complicado depois de sofrer assédio de um comissário de bordo durante um voo da Malaysia Airlines que fazia a rota entre Kuala Lumpur, na Malásia, e Paris, na França, no dia 4 de agosto. A mulher contou à TV australiana que o comissário de bordo Mohammed Rosli Bin Ab Karim teria colocado as mãos debaixo de sua calcinha enquanto ela tentava dormir.

O assédio teria acontecido em um momento de fragilidade da passageira, que revelou a Karim que estava com medo de viajar pela Malaysia Airlines depois das quedas dos voos MH370 e MH17. O comissário então teria se oferecido para acalmá-la, mas acabou por atacá-la durante a viagem.

Após fazer uma reclamação a outros membros da tripulação, Bush foi transferida para a primeira classe. O funcionário da companhia aérea foi detido logo que o avião aterrissou na França. O caso está sendo investigado.

Demissões de 6 mil pessoas



Quase 200 tripulantes da Malaysia Airlines pediram demissão nos primeiros sete meses de 2014, período durante o qual a companhia esteve envolvida com as repercussões dos acidentes dos voos MH370 e MH17, que resultaram na morte de 537 pessoas. Segundo a própria empresa, 186 funcionários revelaram que pediram demissão por causa da má fase da companhia. Alguns disseram que sofreram pressão de familiares para largar o emprego. Além dos pedidos de demissão, a empresa anunciou, no começo do segundo semestre, que ia demitir cerca de 6 mil funcionários - um corte de 20% de toda sua mão-de-obra.


Fonte: Ana Lis Soares (Terra) - Imagens: Reprodução

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Avião da JetBlue faz pouso de emergência. Ator de 'Crepúsculo' relata o drama a bordo


O voo 1416 da JetBlue transportando 147 pessoas, incluindo o ator Jackson Rathbone, de "Crepúsculo", realizou com segurança um pouso de emergência no aeroporto de Long Beach na quinta (18) de manhã depois de reportar um problema no motor.

O Airbus A320-232, prefixo N656JB, da JetBlue Airways, que transportava 147 passageiros e tripulantes, estava indo para Austin, no Texas, a partir de Long Beach, quando o piloto teve de voltar logo após a partida devido a um problema com o motor n º 2. Funcionários do aeroporto disseram que quatro pessoas sofreram ferimentos leves; três foram tratados no local e um foi transportado para um hospital local.

Rathbone (foto ao lado), conhecido por seu papel como "Jasper Hale", na franquia de filmes "Twilight", descreveu o calvário nas redes sociais, dizendo que o "motor direito explodiu" e a fumaça encheu a cabine. Funcionários do aeroporto esclareceram que o motor superaqueceu, mas não houve explosão.

"As máscaras de oxigênio não foram baixadas, mas as aeromoças - nervosas - manualmente as implantaram. "Foi duro, o avião estava balançando", escreveu Rathbone em mídia social. "Eu recitei uma oração ao Senhor enquanto segurava o meu filho e minha esposa em meus braços. O piloto entrou no PA e deixou-nos saber que perdemos o motor direito. Disseram para nos prepararmos para um pouso brusco. Guiados por nosso piloto, e eu acredito que por nossos anjos da guarda, o avião pousou em segurança".

Rathbone disse que os escorregas insufláveis ​​foram mobilizados e todos evacuaram o avião com segurança, deixando para trás todos os seus pertences pessoais.

"Eu peguei meu filho e pulei a rampa inflada. Minha esposa foi a seguinte", disse Rathbone. "Nós estamos seguros. Estou grato."


Fontes: ABC7 / ASN - Imagens: Reprodução

Avião “mais estranho” do mundo completa 20 anos

O A300-600ST, ou Beluga, exerce papel vital para a Airbus

Aeronave de aparência única no mundo, considerada por muitos a mais estranha do planeta, o A300-600ST, mais conhecido como Beluga, está completando 20 anos de seu primeiro voo. O modelo é operado somente pela Airbus e soma cinco unidades.

Tão interessante quanto o formato é o papel desempenhado pelo Beluga: ele transporta peças de diferentes pontos de produção na Europa para a linha final de montagem da Airbus, nas bases de Toulouse e Hamburgo. Carrega elementos como asas, caudas e itens da fuselagem. A função é vital para manter a rede de montagem da empresa funcionado a plena capacidade. O Beluga possui 56 metros de comprimento, 17 de altura, pesa (carregado) 155 toneladas e realiza cerca de 60 voos semanais na Europa.

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Cenipa alerta para risco de acidentes com aves no aeroporto de Belém (PA)

Em 2013, Cenipa registrou 48 colisões envolvendo aves e aeronaves apenas no aeroporto internacional de Belém.


Em um evento realizado em Belém na última quarta-feira (17), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) alertou para o grande número de acidentes ocorridos no principal aeroporto do Pará envolvendo aviões e aves. Segundo o órgão, somente em 2013 foram registradas 1.739 colisões desse tipo no país, sendo 48 delas ocorridas no aeroporto internacional de Belém.

De acordo com o Cenipa, dependendo do ponto de colisão com a aeronave, mesmo o impacto de um animal pequeno pode provocar sérios danos ao avião e ainda acidentes com vítimas. "Os aviões são construídos para resistir a impactos, não a múltiplos impactos com aves grandes, mas têm critérios para resistir a essas colisões", explicou o tenente-coronel aviador Henrique Balta de Oliveira, assessor de Risco da Fauna do Centro.

Em agosto deste ano, um avião comercial que transportava o cantor Saulo Fernandes e músicos da cantora Ivete Sangalo para um show em Belém colidiu com um pássaro. A turbina da aeronave precisou passar por manutenção no aeroporto da capital paraense.

O especialista disse que é importante monitorar que tipos de atividades estejam atraindo aves na área de 20 quilômetros em torno das pistas de aeródromos, a chamada Área de Segurança Aeroportuária (ASA).

"A gente tem uma cultura de não tratamento adequado do lixo, o que acaba causando um acúmulo desses animais que é visível. Tem que ter um entendimento de todas as áreas do poder público que isso tem que ser coibido e mantido sob vigilância permanente", reforçou Leandro Aranha, superintendente substituto do Ibama em Belém.

Fonte: CBN Foz - Foto: Oswaldo Forte/Amazônia Jornal

Copiloto perde controle de avião por se distrair em tablet


Um Boeing 777 e seu cockpit

O piloto estava dormindo durante viagem entre Mumbai e Bruxelas. Uma aeronave da companhia Jet Airways que transportava 280 pessoas entre Mumbai, Índia, e Bruxelas, na Bélgica, desceu mais de 1.524 metros no espaço aéreo da Turquia, após a copiloto, supostamente, ter se distraído com um tablet e não perceber que havia perdido o controle do avião. O piloto estava dormindo quando o incidente aconteceu. As informações são do Daily Mail.

O fato ocorreu em agosto e está sendo investigado pela Diretoria Geral da Aviação Civil da Índia (DGCA). Segundo os responsáveis pela averiguação, o Boeing 777-300 saiu de sua rota permitida, gerando um alerta nos radares da Turquia, pois estavam a uma altura onde também circulava outra aeronave comercial. “Este parece ser um caso sério de negligência da parte do copiloto”, disse um dos responsáveis pela investigação.

Ao perceber a presença estranha da aeronave, o controle de tráfico aéreo em Ankara enviou um pedido para que o Boeing subisse a 32 mil pés. Após a mensagem, a mulher acordou o piloto e alertou sobre o incidente.

Quando pousaram em seu destino, porém, a tripulação não relatou o problema para a DGCA. Os oficiais só ficaram sabendo por uma denúncia anônima, dizendo que a descida havia sido sem controle.

A investigação busca saber se o piloto estava dormindo em um momento permitido, além de outros detalhes que possam explicar o que realmente aconteceu.


Fonte: Terra - Fotos: Reprodução/Alamy

Avião usado na 2ª Guerra Mundial é resgatado no RN


Clique AQUI e assista a reportagem do Bom Dia RN

Mulher comemora aniversário de 90 anos pilotando avião nos EUA


Um safári na África, pular de paraquedas ou mergulhar nas Ilhas Galápagos: Billy Jones gosta de emoções fortes, por isso não foi de estranhar a escolha de comemorar seu nonagésimo aniversário pilotando um avião na Flórida. Jones realizou na terça-feira o voo de meia hora em um pequeno Cessna de quatro lugares, com suas duas filhas e sua neta, partindo do aeroporto do condado de Flagler, Flórida (sudeste dos Estados Unidos), segundo o The Daytona Beach News-Journal.

"Foi maravilhoso", disse Jones ao aterrissar. A senhora, nascida na Inglaterra em 1924, gosta de comemorar seus aniversários com muita adrenalina: aos 80 anos pulou de paraquedas e aos 85 voou em um planador. A mulher, que vive em uma casa de idosos em Palm Coast, no nordeste da Flórida, teve aulas de voo nos últimos meses. "É muito atenta", elogiou o instrutor Kurt Schneider, que fez o voo com ela e sua família. "Todo mundo gostaria de ter tanta energia aos 90 anos", disse ele.

Jones, que se casou com um militar americano, viveu em muitos países, incluindo Alemanha, Brasil e Chile. E nunca se esquivou da aventura: nadou ao lado de focas em Galápagos, voou de balão e foi com as filhas em um safári na África. Jones diz que, para manter a forma, caminha pelo menos 3 quilômetros por dia e sempre sobe as escadas até seu apartamento, no terceiro andar.

Fonte: AFP - Reprodução/Daytona Beach News-Journal

Caviar, bebidas caras e chuveiros dentro do avião: conheça os melhores lugares de primeira classe do mundo

O site de viagem Flightfox elaborou uma lista com as 24 melhores cabines de diversas companhias aéreas.


O site canadense Flightfox teve a "difícil" tarefa de selecionar os lugares mais luxuosos para se viajar na primeira classe de companhias aéreas do mundo inteiro. A escolha foi baseada em configuração de bancos, acesso ao corredor, privacidade e mimos como champagne, pijamas para os viajantes e gastronomia.

Em primeiro lugar ficou a Singapore Airlines, seguida da Hong Kong Cathay Pacific e a Emirates ficou em terceiro.

A ordem provavelmente será modificada em dezembro quando a Eithad lançar sua suíte de luxo The Residence com três ambientes, motorista do check-in para uma sala privada, mordomo a bordo, sofá de couro italiano, duas mesas de jantar e um chef de cozinha exclusivo.

Para viajar nessa e em outras cabines de luxo tem ter muito dinheiro. O bilhete só de ida mais barato para aproveitar a suíte na Singapore Airlines custa cerca de 3.324 dólares com direito a pijama, poltrona de couro italiano e muito espaço para esticar as pernas, além da opção de cabine com cama de casal.

Na Cathay Pacific, que ficou em segundo lugar, o trajeto mais barato é de Hong Kong para Taiwan. O bilhete de primeira classe custa 713 dólares e oferece champagne caro e refeições cinco estrelas. 

Conhecida pelo luxo, a Emirates ficou em terceiro na lista. Com o desembolso mínimo de 824 dólares (no trajeto de Auckland para Brisbane) o viajante tem uma limosine antes e depois do voo, pijama, chuveiro e bar a bordo do avião.

Veja a classificação completa de primeiras classes mais luxuosas no site do Flightfox.

Fonte: webventure.com.br - Foto: miklyxa13 - Fotolia.com

Outro ranking



O site do diário britânico Daily Mail elaborou outro ranking, baseado no da Flightfox , juntando à equação o melhor preço disponível a que é vendido cada voo e chegou à conclusão de que a líder incontestada nos serviços de primeira classe é a Singapore Airlines. Veja AQUI.

Fonte: visao.sapo.pt - Foto: Reuters

Ryanair muda destino de voo e obriga passageiros a sair do avião


Os passageiros do voo da Ryanair FR5484 entre Madrid e Porto foram ontem (17) à noite obrigados a sair do avião pouco antes da partida com a justificação de que o aparelho iria afinal para Ibiza. 

De acordo com um dos passageiros, a situação gerou protestos e a Guarda Civil de Espanha esteve presente na operação de evacuação do avião, um Boeing 737-800, com capacidade para cerca de 200 pessoas, mas não chegou a intervir.

A agência Lusa tentou, sem sucesso, contactar a Ryanair para ouvir as explicações da companha aérea irlandesa de baixo custo sobre este incidente.


De acordo com o relato feito à agência Lusa, a mudança de destino para Ibiza foi comunicada pela tripulação aos passageiros depois de o embarque estar concluído e de já terem sido apresentadas as regras de segurança, quando o avião estava prestes a descolar.

Foi dito aos passageiros que a ligação Madrid-Porto seria feita uma hora mais tarde. Depois, a partida do voo FR5484 de Madrid para o Porto esteve prevista para as 23:30, mas acabou por acontecer apenas perto das 00:00 de Madrid (22:30 e 23:00 em Lisboa, respetivamente).

Durante a espera no Aeroporto de Barajas, os passageiros tiveram direito a uma sanduíche, mediante a apresentação do cartão de embarque.

De acordo com as informações recolhidas pela Lusa, a tripulação terá sido informada com atraso da mudança de destino do avião.

Fonte: Agência Lusa via TSF Rádio Notícias (Portugal) - Fotos: Reprodução

Aéreas podem cobrar para despachar bagagens, diz Justiça europeia

Decisão favorece as companhias aéreas low-cost (custo baixo).

Para tribunal, preço pode ser suplemento opcional a serviço complementar.

Aeroporto de Heathrow

As companhias aéreas podem cobrar um adicional ao preço de passagem pelas bagagens despachadas dos passageiros, indicou nesta quinta-feira (18) o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), uma decisão que favorece as companhias aéreas low-cost (custo baixo).

Para o Tribunal, o 'Direito da União se opõe a uma norma, como a espanhola, que obriga as companhias aéreas em qualquer circunstância a transportar não apenas o passageiro, mas também a bagagem despachada deste pelo preço da passagem de avião, sem que possa ser exigido nenhum adicional no preço'.

O caso envolveu uma passageira da companhia aérea Vueling Airlines, que teve aplicada em 2010 uma taxa adicional de 40 euros ao preço base das passagens de ida e volta em um trajeto da Espanha à Holanda por duas malas.

A passageira denunciou a companhia e o Instituto Espanhol de Consumo impôs uma sanção à empresa.

A Justiça espanhola questionou então ao TJUE se a norma espanhola que proíbe as companhias de transporte aéreo de cobrar um adicional por despachar bagagens 'é compatível com o princípio da livre fixação de preços estabelecido pelo Direito da União'.

Para a justiça europeia, 'o preço que deve ser pago pelo transporte de bagagem despachada não é um elemento obrigatório (...), mas pode constituir um suplemento opcional relacionado a um serviço complementar'.

O tribunal justifica esta decisão alegando que o modelo comercial das companhias aéreas 'experimentou uma considerável evolução' e que existem companhias que seguem um modelo que consiste em oferecer 'serviços aéreos ao preço mais baixo'.

'Neste modelo, o custo relacionado ao transporte de malas, enquanto componente do preço de tais serviços, é um elemento importante', sustenta.

No entanto, para o tribunal a bagagem de mão 'deve ser considerada, a princípio, um elemento indispensável do transporte de passageiros' e, portanto, 'não pode ser alvo de um adicional de preço' desde que responda aos requisitos de peso e tamanho.

Segundo a sentença, 'existem diferenças entre os serviços de transporte de malas despachadas e da bagagem de mão', já que os da primeira categoria, em particular, precisam de 'um tratamento e custódia' que pode 'gerar custos adicionais ao transportador aéreo'.

Por isso, o TJUE decidiu que a norma espanhola que proíbe fixar um preço 'em função da possibilidade ou não de despachar malas mediante o título de transporte é contrária ao direito dos transportadores de fixar livremente o preço' do transporte e as condições de aplicação deste preço. 

Fonte: France Presse via G1 - Foto: Christian Kober/AWL Images/Getty Images

Furacão tomba avião no México


Um avião capotado é visto em uma base militar após a passagem do furacão Odile na cidade de La Paz, no México. Com ventos de até 205 km/h o furacão forçou milhares de turistas e locais a se refugiarem em abrigos de emergência na última segunda-feira (15).

Fonte: G1 - Foto: AP