quinta-feira, 5 de março de 2009

MP investigará poluição sonora em ampliação do Santos Dumont

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro instaurou, nesta quinta-feira, um inquérito civil para apurar os efeitos da eventual ocorrência de poluição sonora e impacto viário, devido à ampliação do tráfego aéreo no Aeroporto Santos Dumont, no centro da capital, anunciado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O procedimento estará a cargo da Promotora Rosani da Cunha Gomes, titular da 2ª Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente.

"A ampliação do tráfego aéreo no Santos Dumont só será permitida pelo MP se as condições demonstrarem que não haverá prejuízo para a população e para o meio ambiente", afirmou o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, acrescentando que o carioca pode ficar tranquilo quanto a possíveis transtornos.

O inquérito analisará, sobretudo, o impacto sonoro e viário nas regiões do centro e bairro adjacentes, como Laranjeiras, Flamengo e Botafogo. O MP vai oficiar a Anac, a CET-Rio, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Inea) para saber se a licença ambiental do aeroporto está vencida.

Fonte: JB Online - Foto: Fabio Laranjeira

Transporte de cargas cai em aeroporto de Ribeirão Preto

Alto custo obriga empresas a optarem por transporte rodoviário

Um balanço feito pelo Departamento de Aeroviário de São Paulo (Daesp) mostrou que houve queda no movimento de cargas no aeroporto de Ribeirão Preto. O alto custo faz com que as empresas optem pelo transporte rodoviário.

Em novembro de 2008, uma distribuidora de peças para caminhão da cidade mandava para todo Brasil 37% do material por meio de avião. Já em fevereiro de 2009, esta porcentagem caiu para quase 18%. “O preço subiu muito”, afirma o gestor de logística da empresa, Paulo Sérgio Cardoso.

Dos aeroportos administrados pelo Daesp, o Leite Lopes era o que fazia mais embarque e desembarque de cargas em setembro de 2007, com 87 mil quilos. Em janeiro deste ano o volume caiu para 33,6 mil, passando para o 4º lugar no ranking de transporte aéreo de carga.

Como solução, algumas transportadoras oferecem um serviço misto de frete aéreo e rodoviário. “Esperando esse aumento da carga rodoviária, tomamos algumas medidas como aumentar a frota de caminhões”, diz o diretor de operações, Mateus Naves.

Pelo balanço do Daesp, o aeroporto de Ribeirão Preto fica atrás de Jundiaí, Bauru e São José do Rio Preto em volume de carga. O ranking não inclui os aeroportos administrados pela Infraero na capital, Guarulhos e Campinas.

Fonte: EPTV - Foto: vitruvius.com.br

TRT mantém liminar que suspende cortes na Embraer

A previsão é manter a suspensão até dia 13 de março. Caso a audiência termine sem um acordo, será sorteado um relator para acompanhar na pauta dos julgamentos de dissídios coletivos

Nesta quinta-feira (05/03), o presidente do TRT, desembargador Luís Carlos Martins Sotero, decidiu manter até o dia 13 a liminar que suspendeu temporariamente as 4,2 mil demissões da Embraer. Além disso, também foi decidido que a empresa e representante dos trabalhadores irão se reunir na próxima segunda-feira (09/03), no gabinete do presidente, em um encontro informal, segundo noticiou o site G1.

No dia 19 de fevereiro, foram demitidos 4.270 trabalhadores. A empresa argumentou que fez as dispensas em razão aos impactos da crise no mercado mundial de aviação. Os advogados da empresa afirmam que houve uma queda nas ações e clientes importantes da companhia estão em uma difícil situação financeira.

Antes do fim da audiência, o advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Antônio Ferreira, disse que a expectativa da entidade era a de que a fabricante brasileira de aeronaves decidisse reintegrar os empregados. "A nossa proposta é que a Embraer reduza a jornada de trabalho de 43 horas semanais para 40 horas sem diminuir os salários.”

Segundo ele, não há justificativa para as demissões. "A companhia tem a previsão de R$ 20 bilhões em encomendas firmes, o que representa cinco anos de salários dos empregados", disse. "A empresa nunca ganhou tanto dinheiro como agora, pois produziu 204 aviões em 2008 e deve fabricar 242 aeronaves este ano."

Caso a audiência termine sem um acordo, será sorteado um relator que ordenará a inclusão do processo na pauta de julgamentos da Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TRT. Tal colegiado é formado por 12 juízes e se reúne de forma ordinária na segunda quarta-feira de cada mês. Desta forma, é provável que os magistrados analisem o caso já na próxima semana, no dia 11.

Fonte: Época NEGÓCIOS Online

Especialista russo acusa EUA de provocar colisão de satélites

Um especialista militar russo informou nesta quarta-feira que a colisão entre satélites dos Estados Unidos e da Rússia no início de fevereiro pode ter ocorrido devido a testes de uma nova tecnologia americana que visa interceptar e destruir satélites e, não, um acidente. De acordo com relatório oficial, um dos 66 satélites da Iridium, empresa de telecomunicações, e o russo Cosmos-2251, decolaram em 1993 e colidiram no dia 10 de fevereiro a cerca de 780 km acima do território da Sibéria, na Rússia.

No entanto, o general aposentado Leonid Shershnec, ex-chefe da inteligência espacial russa, disse em uma entrevista publicada no jornal "Moskovsky Komsomolets" que o satélite americano envolvido na colisão foi usado pelo Exército dos EUA como parte de um projeto orbital que começou em 2007.

"Orbital Express" foi uma missão espacial conduzida pela Agência de Pesquisa Avançada de Projetos da Defesa dos EUA (Darpa) e por uma equipe liderada por engenheiros da Nasa.

De acordo com a Darpa, o programa deveria "validar a praticabilidade técnica de robótica, reabastecimento autônomo em órbita e reconfiguração de satélites para apoiar um grande número de programas espaciais americanos nas áreas de segurança nacional e comercial".

Segundo Shershnev, o Exército americano decidiu continuar com o projeto para "desenvolver uma tecnologia que poderia monitorar e inspecionar naves espaciais em órbita por um satélite totalmente automático com dispositivos robóticos."

Sendo assim, a colisão de fevereiro poderia indicar que os EUA desenvolveram com sucesso tal tecnologia e que o país é capaz de manipular "satélites inimigos", podendo, inclusive, destruí-los com apenas um comando do centro de controle, explicou o general.

Fonte: O Globo, com agências internacionais

Queda de avião mata dois pilotos da Força Aérea do Paquistão

Acidente ocorreu no distrito de Attock, na província de Punjab.

Piloto e aprendiz faziam voo de treinamento de rotina.


Um MFI-17 Mushshak similar ao envolvido no acidente (clique na foto para ampliá-la)

Dois pilotos da Força Aérea paquistanesa morreram nesta quinta-feira (5) na queda do avião militar MFI-17 Mushshak onde viajavam no norte do Paquistão, informou à Agência Efe um porta-voz militar.

"As vítimas fatais são um piloto profissional e um aprendiz que estavam realizando exercícios de treinamento de rotina, quando, infelizmente, ocorreu o acidente", disse um porta-voz da Força Aérea paquistanesa, capitão Tariq Mehmood.

Segundo Mehmood, o pequeno avião caiu no distrito de Attock, situado no norte da província de Punjab.

"Estamos investigando o ocorrido. Segundo as primeiras investigações, parece que o acidente foi devido a uma avaria mecânica", disse o porta-voz.

Fonte: EFE via G1

Azul coloca até final do mês ônibus gratuito entre SP e Campinas

A companhia Azul confirmou para até o final deste mês a gratuidade nos dois ônibus que saem de São Paulo (Shopping Villa-Lobos e Shopping Tamboré) com destino ao aeroporto de Viracopos, em Campinas. A Azul não confirmou se depois dessa data o traslado passará a ser cobrado.

A rota Shopping Villa-Lobos – Viracopos é servida em nove horários de ida e nove horários de volta, das 4h30 até às 18h30 de São Paulo para Campinas, e das 6h30 até 21h30 no retorno à capital paulista. Já entre Alphaville e Viracopos são nove horários de ida e nove de volta todos os dias, partindo do Shopping Tamboré às 3h30, no primeiro horário, 19h30 o último, e no retorno de Viracopos, o primeiro horário é às 6h30 e o último horário, às 21h.

As passagens aéreas podem ser compradas pelo site da empresa www.voeazul.com.br, através da central de atendimento 3003 2985 (3003 AZUL) ou nas principais agências de viagem.

Fonte: Mercado & Eventos

Embraer conta com BNDES para financiar entregas até 2010

Executivo defende a demissão de 20% dos funcionários e diz que objetivo é evitar que a empresa entre em crise

Desde janeiro, os contatos com a área de vendas da Embraer praticamente cessaram. Os clientes que ligam, não ligam querendo realizar novas compras, mas adiar ou cancelar entregas. "Foi uma virada drástica e muito rápida", afirma o presidente da Embraer, Frederico Curado, que está há duas semanas sob fogo cerrado por ter demitido 20% de seu pessoal. "Tivemos uma redução de 30% da nossa atividade industrial. Precisamos reduzir o efetivo para nos mantermos saudáveis. A Embraer não está em crise, mas tem que tomar cuidado para não entrar em crise. Alguns fabricantes vão deixar o mercado e temos que garantir que não seremos nós." A seguir, os principais trechos da entrevista:

Estado - Ao realizar uma demissão de 20% de seus quadros há duas semanas, de mais de 4,2 mil funcionários, a Embraer foi acusada de insensível e de ingratidão em relação ao País. Como o senhor vê essas críticas?

De 2002 para cá, contratamos dez mil empregados. Não fomos forçados a contratá-los nem tivemos nenhum favor ou benesse. Foi uma ação empresarial de busca de crescimento. Trouxemos pessoas, treinamos e partilhamos o lucro com 100% dos empregados. De tudo o que a companhia gerou de riqueza para a sociedade, seus acionistas e para seus empregados, essas 10 mil pessoas participaram. Mas chegamos a uma situação onde precisamos reduzir o nosso efetivo para nos mantermos saudáveis financeiramente. A companhia não está em crise. Mas nós não podemos entrar em crise. Mas a gente se viu obrigado a dispensar em função de um cenário que foge do nosso controle. Esse problema é maior do que nós e maior do que o próprio Brasil.

Estado - Mas os sindicalistas dizem que a empresa foi capitalizada e financiada com recursos do FAT, por meio do BNDES.

Primeiro, é preciso esclarecer uma confusão. O BNDES não capitaliza a Embraer, ele não nos financia, ele financia nossos clientes. Uma das várias funções do BNDES é de agência de crédito a exportação, financiando exportadores ou clientes dos exportadores. É evidente que é um apoio muito importante, mas não se trata de um favor do banco para a empresa. É uma relação de negócios. O banco tem lucro com essas operações. Não quero minimizar a importância disso, ainda mais neste momento de contração de crédito mundial. Até o ano passado, tínhamos 30 bancos privados financiando aviões, hoje são 6 a 8 no máximo. Por isso hoje há uma necessidade para que as agências de crédito à exportação sejam mais ativas, como está acontecendo nos Estados Unidos e na Europa em relação aos clientes da Boeing e da Airbus. E o BNDES, de dois anos para cá tem aumentado significativamente a sua disposição.

Estado - A Justiça do Trabalho determinou, liminarmente, a recontratação dos empregados sob o argumento de que não houve negociação prévia com sindicatos. Por que não houve essa negociação prévia?

Fizemos o que julgávamos necessário, obviamente que dentro da lei. Mas medidas como férias coletivas você toma quando se tem uma expectativa de recuperação de curto prazo. Diferentemente do automóvel, que tem um ciclo de horas, o ciclo do avião é de meses. A indústria automobilística reage rapidamente a um renuncia fiscal. Nós não. Teremos uma redução de 30% no volume da atividade industrial e um ciclo de recuperação que não será inferior a dois anos. Foi tudo muito drástico e rápido. Portanto, discutir soluções transitórias, paliativas, neste momento, é uma discussão falsa, não vai levar a nada. E acarretaria um tremendo desgaste no clima interno. Temos de preservar as 17 mil pessoas que estão lá e as entregas que estão ainda firmes.

Estado - Mas e um Plano de Demissão Voluntária, de incentivo a aposentadorias?

O PDV funciona quando se tem uma coisa mais profilática, em quantidade menor. A mudança era estrutural. Foi duro, todos nós estamos sofrendo. Não são pessoas sem rosto, são pessoas que estão conosco há anos. Agora, a compreensão do problema existe, em quem saiu e em quem ficou. A expressiva maioria das pessoas entende. O sentimento é de profunda tristeza, mas não há revolta.

Estado - A empresa teme ter de recontratar?

Num estado de direito, temos que seguir a lei. Mas vamos fazer o que puder para manter, pois o problema que causou a demissão está presente, não desapareceu. A intensidade de caixa na aviação é muito grande, a velocidade com que se queima caixa é impressionante. E uma das fontes de caixa que qualquer fabricante tem são os depósitos iniciais de novas vendas. Se você não está tendo novas vendas, seu caixa começa a vir só das entregas. A gente não pode brincar com uma situação como essa e deixar a empresa se enfraquecer. A maior responsabilidade social nossa é garantir a nossa perpetuidade. A empresa gera emprego de boa qualidade, remunera seus acionistas. São 20 tantos mil acionistas, alguns fundos de pensão, portanto muitos pensionistas dependem do nosso desempenho. A empresa está entranhada na sociedade. Há os impostos, a ação social.

Precisamos olhar para frente e garantir que a gente consiga estabilizar a empresa onde estamos. É uma visão que não está garantida, temos de lutar dia a dia. Certamente neste instante tem clientes ligando pedindo para adiar ou cancelar uma entrega. E é uma queda de braço, temos de tentar segurar. Não podemos ficar passivos. A empresa está forte e tem que se manter forte.

Pode se que tenhamos aí fabricantes deixando o mercado. Temos que garantir que não sejamos nós. Sem dramaticidade, essa é a nossa visão. Temos que nos fortalecer para atravessar essa fase com capacidade lá na frente de crescer novamente. Estamos perdendo tamanho, não podemos perder relatividade e competitividade, é isso que assegura o futuro.

Estado - O senhor acha que a reação foi exagerada?

O questionamento da sociedade, quando se tem uma redução dessa natureza, é natural e legítimo. Mas uma vez que as causas sejam claramente elencadas, que se sabe que a culpa dessa crise não é da Embraer, não é do governo - talvez possamos culpar a ciranda financeira, mas isso não vai levar a nada - não podemos ficar nessa discussão intestina. O que não seria correto seria irmos ao governo pedir uma complementação para esses 30% de receita perdida para garantir empregos. Temos uma relação absolutamente transparente com o governo. Temos a relação com o BNDES, e também a relação de compras da Força Aérea Brasileira. A FAB compra conosco o que ela precisa e são produtos bons, de qualidade e bom preço. Esse é o suporte saudável que o governo poderia dar a uma empresa como a Embraer. Não é dar dinheiro, passar a mão na cabeça.

Os governos da Europa estão dando recursos para os bancos privados financiarem compras da Airbus. A Embraer precisa de uma ajuda do governo brasileiro nesses moldes ou chegamos a um ponto onde nem a disponibilidade de crédito será suficiente diante do cenário de retração de demanda. Existem os dois elementos. A falta de crédito e a recessão. Alguns clientes, se tivessem crédito, receberiam os aviões. E estamos contando com o BNDES para financiar uma parte significativa das nossas entregas previstas para 2009 e 2010.

Estado - De quanto?

Algo em torno de 30%. Já foi mais no passado, já foi muito menos. A atitude do BNDES tem sido bastante positiva, mas não podemos criar uma expectativa irrealista. O BNDES tem de avaliar o risco das empresas tomadoras do empréstimo e tudo mais. Por outro lado, há empresas que efetivamente estão reduzindo capacidade. Que tinham comprado aviões pensando em um crescimento que não vai acontecer.

Estado - Como vocês estão sentindo essa retração em termos de adiamentos e cancelamentos?

O ano de 2008 fechou relativamente bem, conseguimos quase chegar na receita prevista, de US$ 6,5 bilhões. Chegamos a US$ 6,4 bi e pouco. O fato é que, até novembro, tínhamos tido apenas adiamentos. Mas na virada do ano, em janeiro, tivemos uma verdadeira torrente de adiamentos e cancelamentos. Cancelamentos só na aviação executiva, com o Legacy, não na comercial. Mas o problema é o efeito do adiamento. Não é um adiamento por 90 dias, mas por dois ou três anos. O efeito industrial é, portanto, o mesmo.

Estado - E como está a parte de vendas, de novos contratos?

Praticamente inexistente. Quase irrisório. Não só para a gente, mas para a indústria em geral, na aviação executiva e comercial.

Estado - A aviação comercial é conhecida por funcionar em ciclos. Mas a aviação executiva estava vivendo um boom sem precedentes até o último trimestre do ano passado, com filas de espera e novos fabricantes. Esse boom vai voltar um dia?

De 2002 para cá a aviação executiva viveu um nível de atividade sem paralelo histórico e mudou de patamar. Até uns meses atrás, a fila de espera para o nosso modelo menor, o Phenom 100, era de cinco anos. Você encontrava na internet pessoas vendendo posições na fila de entrega com ágio. Agora tem cliente oferecendo o lugar e pede apenas pra você transferir pra conta dele o depósito que já foi pago. Foi uma virada brutal. Se você pegar a frota mundial de jatos executivos voando hoje, de cada 5 aviões, um está a venda. Imagina a dificuldade de vender novos aviões nesse cenário. Não é por outra razão que a Cessna, uma empresa de 90 anos e uma referência na aviação executiva, demitiu 4600 pessoas, um terço de seu efetivo. A Hawker Beechcraft, também centenária, dispensou 2800, um terço de seu efetivo. A Eclipse, que era tida como revolucionária, acabou de ir para a falência.

Estado - Nem todo mundo vai sobreviver...

Existem cinco fabricantes de grande porte na aviação executiva e fomos o sexto a entrar. Até acho que entramos nesse mercado na hora certa, em 2000, 2001. Mas nós acreditamos que mesmo que não caibam mais seis fabricantes, nós seremos um dos sobreviventes.

Estado - Na reunião com o presidente Lula, falou-se da questão do C390, o projeto do cargueiro para a Força Aérea Brasileira?

Brevemente. O C390 é um produto que tem muita chance de sucesso, no Brasil e lá fora, e que representará para nós uma demanda por mão de obra de engenharia importante. Vai nos permitir sustentar centenas de engenheiros, que trabalharão nos primeiros seis meses de desenvolvimento e depois por muitos e muitos anos.

Estado - O presidente sinalizou se a FAB fará um pedido firme ainda este ano.

O primeiro passo é um contrato de desenvolvimento. O contrato de venda seria mais para frente. Nos aviões militares, o desenvolvimento é pago pelo comprador que, ao paga-lo fica dono da propriedade intelectual daquele produto. Vendas e exportações geram royalties para a União. Nossa esperança é assinar esse contrato esse ano. Estamos trabalhando com o Comando da Aeronáutica, o assunto está evoluindo. É uma questão de orçamento. A parte técnica e operacional está avançada.

Estado - Neste cenário de crise e de redução de arrecadação, o governo terá recursos?

Acreditamos que sim. Não estamos falando de valores exorbitantes. É um programa de seis anos, que vai gerar exportações no futuro. Não é a fundo perdido. Nossa visão é de que se trata de oportunidade real, baseada em necessidade real. As prioridades do governo, só o governo pode falar. Mas esse é o tipo de suporte que nós esperamos ter. Mas essa é uma colocação construtiva. Não é uma exigência.

Estado - Se não sair esse ano, a situação pode se agravar? O quadro está ajustado prevendo a assinatura desse contrato?

Não estamos prevendo mais nenhuma demissão. Esse assunto saiu completamente da pauta da empresa. Quem determina o nível de emprego não é a empresa nem o governo, é o mercado. Nossa visão é que estamos ajustados para o que precisamos. Se não acontecer o C390 esse ano, isso não quer dizer necessariamente que a gente vá demitir engenheiros. Podemos antecipar alguns outros desenvolvimentos. Fizemos esse ajuste e a nossa ideia é lutar com triplas forças para que a gente não precise fazer mais nada. Se o mercado se recuperar, ótimo, vamos fazer a recontratação. Se lá na frente se deteriorar de novo, temos, claro, que reavaliar. Mas não é a nossa visão hoje.

Estado - A Embraer já tinha perdido cerca de 100 engenheiros para a Bombardier e, nessa demissão, estão saindo alguns engenheiros. Não é uma perda de cérebros importante?

Não, o que me consta é que cerca de 50 foram para a Bombardier. É o numero que tenho. Muitos foram por razão pessoal, de querer morar no exterior. Na demissão, dois terços representa mão de obra direta e um terço administração, liderança e engenheiros. Não tenho o numero exato de engenheiros, mas a quantidade não afeta absolutamente a nossa capacidade de desenvolvimento e muito menos a nossa capacidade tecnológica.

Estado - O presidente Lula declarou essa semana que as empresas brasileiras deveriam comprar mais aviões da Embraer. Como o senhor entende essas declarações.

Para nós seria muito positivo se pudéssemos vender mais aqui dentro, mas não podemos nos iludir. O mercado domestico não tem tamanho para sustentar uma empresa do tamanho da Embraer.

Fonte: Mariana Barbosa (O Estado de S. Paulo)

Gol e TAM sofrerão pouco com Azul no Santos Dumont

Para corretora do Santander, resultados das maiores empresas do setor serão pouco afetados pela decisão da Anac

O início das operações da Azul Linhas Aéreas anunciado pela Anac no aeroporto Santos Dumont não deve influenciar significantemente o cenário de competição no setor aéreo, segundo opinião da corretora Santander - que trabalha de forma independente do banco.

"Acreditamos que a abertura do aeroporto Santos Dumont não deve mudar o cenário competitivo das linhas aéreas brasileiras significantemente. Portanto, isso não deve ter um impacto significativo nas operações e nos resultados da TAM e da Gol", afirmaram Caio Dias e Carlos Lucato, analistas da corretora.

Apesar do impacto pequeno esperado, algumas implicações devem vir com o início das atividades da Azul. A companhia deve ser a principal beneficiada, por exemplo, pela abertura do aeroporto, já que pretende transformá-lo em seu centro de operações.

Este fato, segundo os analistas, deve ser levemente negativo para a TAM e a Gol, já que certa pressão nas margens é esperada. Apesar disso, a Azul, bem como a Webjet e a Oceanair, possui baixa capacidade comparada com TAM e Gol e não conseguem abarcar muita participação de mercado. Além disso, as duas grandes empresas também vão disputar as concessões de espaços e horários para pousos e decolagens no aeroporto - reduzindo a disponibilidade para as rivais menores.

A corretora do Santander recomenda a compra dos papéis da TAM, cujo preço-alvo estabelecido foi de 16,50 dólares por ação. Os ativos da Gol, por sua vez, recebem recomendação de manutenção, com preço-alvo de 4,20 dólares por papel.

Fonte: Portal Exame

"Discovery" parte na próxima quarta rumo à ISS

A nave "Discovery" partirá na próxima quarta-feira em uma missão que objetiva abastecer e continuar a construção da Estação Espacial Internacional (ISS), informou hoje a Nasa, agência espacial americana.

Um comunicado da agência espacial americana diz que a data está condicionada a uma nova revisão das válvulas externas da nave. Uma delas havia sido danificada durante uma missão da "Discovery" no ano passado.

As dúvidas sobre seu funcionamento obrigaram o adiamento da missão em quatro oportunidades e a decisão final será tomada na próxima sexta-feira, diz o comunicado.

No entanto, os engenheiros disseram agora confiar que todos os problemas foram superados e que as válvulas funcionarão como esperado durante a decolagem.

A partida da nave, com sete tripulantes a bordo, está prevista, a princípio, para 21h20 de quarta-feira (23h20, Brasília).

Fonte: EFE via G1

Não haverá privatização da Infraero, diz presidente da estatal

Cleonilson Nicácio foi taxativo num primeiro momento, mas depois disse que pode isso pode ocorrer no futuro

O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro Cleonilson Nicácio, afirmou na tarde desta quinta-feira, 5, que não há dentro do governo a intenção de privatizar a Infraero. Em entrevista para anunciar a licitação para contratação de consultoria que estudará a abertura de capital da empresa estatal, Nicácio inicialmente foi taxativo. "Não haverá privatização da Infraero", afirmou.

Mais tarde, ao responder perguntas dos jornalistas, o brigadeiro admitiu que, "para o futuro", não se descarta a ideia de o governo manter 49% das ações da empresa. "Tudo vai depender, no entanto, do suporte de dados e dos estudos que serão feitos pela consultoria a ser contratada", afirmou Nicácio.

O brigadeiro destacou que o objetivo da abertura do capital, neste momento, é levantar recursos no mercado de capitais que permitam a ampliação dos investimentos em infraestrutura aeroportuária nacional e, em breve, liberar a Infraero para disputar a gestão de aeroportos em outros países. "Temos condições e expertise para isso, mas hoje a nossa legislação não nos permite", comentou.

O presidente da Infraero informou ainda que várias modificações internas na estrutura da empresa estão sendo feitas, como reordenação dos trabalhos das gerências regionais e ajustes no estatuto, visando a preparação para a entrada no mercado. "Todas as mudanças têm o objetivo de melhorar a eficiência da empresa, preparando-a para os novos tempos de forma que a empresa não se torne no futuro um dinossauro", completou.

Rio de Janeiro

O presidente da Infraero também disse que não haverá esvaziamento do aeroporto internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio, em razão da abertura de mais espaços para voos no aeroporto Santos Dumont. "O Galeão é um aeroporto consolidado tanto para voos domésticos quanto internacionais. Não irá acontecer esvaziamento do Galeão por causa da ampliação de slots (horários de pousos e decolagens) no Santos Dumont", afirmou o brigadeiro.

Segundo ele, foram feitos investimentos pela Infraero nos últimos anos na recuperação do Santos Dumont e, por isso, ele hoje tem capacidade de receber mais pousos e decolagens. Ao mesmo tempo, ele garantiu que a Infraero também investiu na melhoria da infraestrutura do Galeão, o que tem proporcionado a várias empresas, muitas delas estrangeiras, pedir mais horários para voar para o Galeão.

"As pessoas que hoje comandam o sistema aéreo são centradas e de bom senso e chegarão certamente a uma solução", afirmou Nicácio ao ser questionado sobre a polêmica instaurada pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, pelo prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, ao criticarem duramente a decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de reabrir o Santos Dumont para voos de outros locais do País, além da ponte aérea Rio-São Paulo. "As polêmicas sempre existem e são elas que nos ajudam a evoluir. Tudo será conversado e acertado com o mesmo objetivo que é a segurança e o conforto dos passageiros", disse.

Fonte: Isabel Sobral e Tânia Monteiro (O Estado de S.Paulo)

Qatar recebe segundo Boeing 777-200

Aeronave que faz parte de um pedido total de oito unidades havia sido apresentada à companhia aérea em fevereiro nos Estados Unidos

Companhia possui mais 17 pedidos de aeronaves da Boeing

A Qatar Airways, companhia aérea do Oriente Médio, recebeu na última semana o segundo Boeing 777-200 LRS (Longer Range) de uma encomenda de oito unidades do modelo. O primeiro havia sido entregue dia 8 de fevereiro.

O avião tinha sido apresentado à empresa em um voo teste realizado em Paine Field em Everett, Washington, no início de fevereiro. Na semana passada, o Boeing 777-200LRS partiu da mesma cidade com destino ao Aeroporto Internacional de Doha, sua nova base operacional.

Além das aeronaves do modelo LRS, a Qatar tem uma lista de pedidos de 17 aviões modelo 777-300ERs (Extended Range) e dois 777 Freighters com a fabricante americana. Destes, cinco unidades já foram entregues.

Fonte: Fernando Fischer (Avião Revue) - Foto: Divulgação

Alarme falso mobiliza bombeiros e polícia em busca de avião

Um alame falso mobilizou militares da polícia e do Corpo de Bombeiros a vasculhar uma área rural no distrito de São Vitor, em Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce. Moradores acionaram as autoridades policiais relatando o voo muito baixo de um avião que, segundo a população do lugarejo, teria desaparecido por volta das 9h30.

Cinco viaturas dos Bombeiros, além de policiais militares e rodoviários, foram até a região e fizeram buscas durante toda a manhã. Segundo o soldado Randrik do 6º Batalhão dos Bombeiros, a operação terminou por volta das 11h30, após contato bem-sucedido com o piloto da aeronave.

Jader Bonifácio de Souza, que é sinalizador do aeroporto Coronel Altino Machado de Oliveira, em Valadares, confirmou que a direção do terminal entrou em contato com os bombeiros e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), informando sobre o possível desaparecimento do monomotor, prefixo PRLDS.

A aeronave decolou às 8h30 desta manhã. Ainda conforme o funcionário do aeroporto, o avião presta serviço ao governo do estado, com o trabalho de fotografias aéreas. Desde dezembro, ele sobrevoa a região para essa finalidade. Além do piloto, um fotógrafo estava no monomotor, que aterrissou sem problemas às 11h38 em Valadares. “Tudo não passou de um susto. Mas, mesmo assim, tivemos que procurar os bombeiros para não haver dúvidas", comentou.

Fonte: Elaine Resende (Portal Uai)

Embraer assina primeiro contrato EEC de manutenção para o Phenom 100 nos EUA

Primeiro cliente do jato terá sua aeronave assistida pelo programa Embraer Executive Care

A Embraer firmou o primeiro contrato com proprietários individuais do Phenom 100 nos Estados Unidos para o programa Embraer Executive Care (EEC) com Elizabeth e Jim Frost. O EEC é um programa de manutenção com custo por hora fixo criado em 2001 para o Legacy 600. O programa EEC para o Phenom foi lançado durante o encontro e convenção anual da National Business Aviation Association (NBAA), em outubro de 2008, e oferece aos clientes de jatos Phenom 100 e Phenom 300, das categorias entry-level e light, a confiabilidade e previsibilidade do suporte à manutenção com custos fixos, incluindo acesso a software de rastreamento da manutenção via Internet.

“A resposta tem sido excelente, com a grande maioria dos nossos clientes Phenom declarando a intenção de filiar-se ao programa no momento da entrega”, diz Scott Kalister, Diretor de Suporte ao Cliente da Embraer para os EUA, Canadá e Caribe – Aviação Executiva. “Isso nos traz a confirmação do valor que o programa EEC oferece aos proprietários individuais para a gestão dos custos de manutenção de suas aeronaves.”

O casal Frost foi o primeiro cliente a receber o Phenom 100, em dezembro de 2008; Jim, o primeiro piloto-proprietário a pilotar a aeronave e Betsy, a terceira. Ambos têm mais de 2.500 horas de vôo e conhecem a importância de um programa de manutenção forte e confiável.

“O programa EEC é um item importante de nossa experiência geral como proprietários, proporcionando-nos um custo operacional por hora previsível para um avião que praticamente não tem histórico de manutenção operacional”, afirma Jim Frost. “O EEC também nos permite mudar o perfil de operação quando nosso programa de vôo se altera e esperamos que nos forneça cobertura total para toda e qualquer necessidade que tenhamos com nosso novo jato Phenom.”

A Embraer Executive Care (EEC)

Assim como para o Legacy 600, o programa EEC para o Phenom 100 oferece várias opções de cobertura. O módulo padrão, quando combinado com o programa ESP® (Eagle Service Plan™), da Pratt & Whitney Canada, cobre todas as peças da aeronave, uma vantagem nessa categoria de jatos executivos. O EEC elimina praticamente todas as imprevisibilidades da operação de uma aeronave. O programa também cobre os custos referentes a frete e seguro das peças de reposição substituídas nos intervalos de manutenção programada.

O módulo EEC estendido do programa também cobre mão-de-obra para a manutenção programada e não-programada, incluindo o custo dos serviços de manutenção móvel da Embraer (Mobile Recovery Services – MRS, em inglês), por ocasião de acionamento em situação de aeronave fora de serviço (Aircraft On Ground – AOG). A cobertura dessa opção é única se comparada aos outros planos de serviço com pagamentos por hora existentes no mercado.

As tarifas do programa são específicas para cada jato executivo da Embraer e ajustadas de acordo com o nível de utilização anual da aeronave, contemplando tanto perfis operacionais de baixa como de elevada utilização. Os contratos pré-negociados da Embraer com centros de serviço e fornecedores de logística e de peças viabilizam o programa EEC. Os motores dos jatos Phenom estão cobertos pelo programa ESP®, da Pratt & Whitney Canada.

Além do EEC, a Embraer possui outros programas de componentes compartilhados por toda a frota mundial, permitindo à Empresa oferecer as menores despesas com trocas, reduzindo os custos com peças, mão-de-obra e manutenção não-programada.

A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. - NYSE: ERJ; Bovespa: EMBR3) é uma empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras. Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a Empresa mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, Estados Unidos, França, Portugal, China e Cingapura. Fundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, e Defesa e Governo. A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em 31 de janeiro de 2009, a Embraer contava com 21.362 empregados – número que não inclui empregados de suas subsidiárias não-integrais OGMA e HEAI. Em 31 de janeiro de 2009, a Embraer contava com 21.362 empregados – número que não inclui empregados de suas subsidiárias não-integrais OGMA e HEAI. Em 31 de dezembro de 2008, a carteira de pedidos firmes da Embraer totalizava US$ 20,9 bilhões. www.embraer.com.br

Fonte: Portal Fator Brasil

Turquia rejeita versão oficial sobre acidente aéreo em Amsterdã

Várias associações de pilotos e as autoridades aéreas da Turquia mostraram sua rejeição à explicação das autoridades holandesas sobre o acidente com um avião da Turkish Airlines na semana passada no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, informou hoje a imprensa turca.

A versão divulgada ontem por um conselho de investigação da Holanda indicou uma falha no altímetro como a causa do acidente.

No entanto, a Direção Geral de Aviação Civil da Turquia, encarregada de supervisionar a segurança dos aviões, negou que essa avaria possa ter sido a causa do acidente.

"As afirmações e as respostas (das autoridades holandesas) estão longe de lançar pistas e concluir as causas do acidente", criticou o organismo turco, em comunicado publicado hoje pelo jornal "Sabah".

Este mesmo jornal cita um comunicado da Boeing, construtora do avião acidentado, no qual afirma que, em 11 de fevereiro, foi informado às companhias usuárias da possibilidade de avarias nos altímetros dos modelos 737.

Em declarações aos jornalistas turcos, o ministro dos Transportes da Turquia, Binali Yildirim, disse hoje que essa informação foi passada aos pilotos e às companhias aéreas turcas, mas que, apesar de tudo, continuarão os voos da Turkish Airlines.

O vice-presidente de uma associação de pilotos da Turquia, Ahmet Izgi, considerou o relatório preliminar das autoridades holandesas "pouco lógico", já que, segundo disse à "NTV", não é possível que um piloto, "mesmo que seja principiante", minimize uma avaria no altímetro.

No entanto, Izgi acrescentou que, "se não tivesse havido nevoeiro (no aeroporto de Schiphol), teria sido mais fácil para os pilotos calcular a altitude à simples vista" e evitar, assim, o acidente que matou nove pessoas, entre elas três pilotos turcos e dois engenheiros da Boeing americanos.

A Associação de Pilotos de Companhias Aéreas da Turquia (Talpa, em inglês) afirmou que o documento holandês "não é um relatório de causas (do acidente)" e que ainda é cedo para tirar conclusões.

Também pediu uma investigação sobre se é verdade que o mesmo sistema de altímetros apresentou erros em outras oito ocasiões em diversos voos da Turkish Airlines, como afirmaram as autoridades holandesas.

Fonte: EFE via G1

Avião com falha no trem de pouso aterrissa "de barriga" no Canadá

Um avião da companhia aérea regional Perimeter Airlines foi forçado a aterrissar "de barriga" no Aeroporto Internacional de Winnipeg, no Canadá, nesta terça-feira (03) devido a problemas no trem de pouso.

O avião, um turboélice Fairchild Dornier Swearingen SA226TC Metro II, prefixo C-FSLZ, voo PAG640, fazia a ligação entre o aeroporto regional de St. Theresa Point e o Aeroporto Internacional de Winnipeg, ambos no Canadá, levando a bordo 8 passageiros e dois pilotos.

Quando se aproximava da aterrissagem, às 11:45 (hora local), os pilotos foram alertados sobre um problema com o trem de aterrissagem que não baixava completamente. Depois de várias tentativas para desbloquear o equipamento, o comandante decidiu, então, fazer uma aterrissagem "de barriga".



O avião aterrissou sem causar grandes danos. Não houve feridos e os passageiros, embora abalados pela aterrissagem fora do comum, saíram de maneira calma da aeronave e foram transferidos para o terminal.

As causas e a origem da falha ainda não são conhecidas.

Fontes: ASN / Crash-Aerien