sábado, 7 de junho de 2008

Falha em sensores destrói bombardeiro de US$ 1,4 bilhão nos EUA

Acúmulo de vapor fez aeronave decolar antes da hora.



Vídeo mostra o momento exato da explosão.

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou na sexta-feira (6) que um acúmulo de vapor em sensores de vôo de um bombardeiro provocou um acidente aéreo de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 2,3 bilhões), um dos mais caros da história do país.

Segundo o relatório, a falha nos sensores fez com que o bombardeiro B-2 decolasse antes da hora, provocando o acidente. Imagens inéditas mostram mo momento exato em que o avião começa a levantar vôo, mas toca o chão e explode.

Os pilotos conseguiram ejetar a tempo.

No documento, os investigadores da Força Aérea pedem o desenvolvimento urgente de uma tecnologia que evite novos acidentes similares.

Fontes: G1 / Globonews

Avião-laboratório testa equipamento antineblina no RS

Última etapa de testes do sistema ISL se estende por todo o fim de semana.

Aeroporto Salgado Filho deve operar em condições normais a partir de segunda-feira.

Avião testa equipamento antineblina em aeroporto do Rio Grande do Sul

Começou nesta sexta-feira (6) a última etapa de testes para permitir o funcionamento do sistema ISL, um equipamento antineblina.

Os testes do equipamento estão sendo realizados pelo avião-laboratório do Grupo Especial de Inspeção e Vôo (GEIV), ligado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), e deverão se estender pelo fim de semana. Os técnicos a bordo do avião-laboratório verificam se os equipamentos instalados funcionam perfeitamente.

A neblina tem atrapalhado o funcionamento do Aeroporto Salgado Filho. A previsão da Infraero é que o aeroporto volte a operar em condições normais a partir da próxima segunda-feira (8). A liberação depende do resultado da vistoria realizada desde quinta-feira (5) por técnicos do Decea.

Fontes: G1 / ClicRBS / Zero Hora - Foto: Genaro Joner (Zero Hora/Agência RBS)

Camiseta com desenho de arma impede homem de embarcar em avião

Peça mostrava personagem da série ‘Transformers’.

Aeroporto Heathrow afirma que pode pedir para passageiro trocar peça de roupa.

Brad Jayakody, 30, mostrou sua camiseta ao ‘The Sun’

Guardas do aeroporto de Heathrow, na Inglaterra, impediram um homem de embarcar porque a estampa de sua camiseta mostrava uma arma, divulgou o jornal “The Sun”. O desenho mostrava o personagem Optimus Prime, da série “Transformers”.

Brad Jayakody, 30, ficou chocado ao ouvir que ele teria de trocar de camiseta caso quisesse embarcar no vôo da British Airways para a Alemanha, no terminal 5 do aeroporto. O consultor de tecnologia, que estava acompanhado de quatro amigos, pediu então para ver o responsável pela segurança.

Para sua surpresa, esse funcionário apoiou a determinação de seu subalterno e ameaçou prender Jayakody. A publicação não informa se o rapaz perdeu o vôo ou acabou trocando a camiseta.

Ao “The Sun”, o passageiro contou que seu amigo foi revistado depois que o alarme disparou. “Em seguida, o guarda me parou e disse que eu não poderia embarcar, porque havia uma arma em minha camiseta”, disse à publicação. “É o desenho de um robô segurando uma arma. O que eu poderia fazer, usar a camiseta para fingir que tenho uma arma?”, questionou.

Um porta-voz do Heathrow afirmou que se uma camiseta exibir uma “palavra rude” ou uma bomba, por exemplo, o passageiro pode ter de tirá-la. “Estamos investigando o que aconteceu, para saber se o caso se encaixa nessa categoria.”

Fonte: G1 - Foto: Reprodução (The Sun)

Gol e TAM podem devolver aviões por alta do petróleo

Com a escalada dos preços do petróleo - e, conseqüentemente, do querosene de aviação (QAV) -, as duas maiores empresas aéreas do País, TAM e Gol, já estariam estudando a devolução de alguns aviões de grande porte, com consumo acima da média de suas frotas, segundo fontes do setor. O combustível representa quase a metade dos custos das empresas aéreas. O QAV vendido pela Petrobras já aumentou 30,75% neste ano - no caso específico desse combustível, a empresa acompanha as variações do mercado internacional, diferentemente do que ocorre com a gasolina e o diesel.

De acordo com as fontes, a Gol estaria preparando a devolução de 12 Boeings 767, que eram utilizados pela Varig (comprada pela Gol no ano passado) nas rotas para a Europa e o México. A previsão é de quatro sejam devolvidos nos próximos dois meses e os oito restantes até o final do ano. A empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, confirma a estratégia, mas não revela o prazo estipulado para o retorno de todos os aviões. ?A devolução será feita de forma gradual?, informa a Gol.

A TAM, por sua vez, estaria estudando a devolução de dois Airbus A340-500, com capacidade para 267 passageiros, segundo as mesmas fontes. Esse modelo consome mais combustível do que outras versões utilizadas pela companhia. A empresa, porém, também por meio da assessoria de imprensa, negou essa informação.

Os planos iniciais da TAM, segundo as fontes, eram de manter esses aviões durante cinco anos. A empresa afirma que mantém para o segundo semestre o recebimento de dois Boeings 767-300ER e quatro Boeings 777-300ER, que substituirão os modelos MD11. O plano de frota da companhia prevê ainda a chegada de dois Airbus A330-200 para a segunda metade do ano.

Aumento de tarifas é outra medida que deverá ser implantada pelas companhias para compensar o aumento dos custos com combustível.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Justiça nega pedido da TAM para anular multa de mais de R$ 2 milhões

O juiz substituto Roberto Luis Luchi Demo, da 14ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, negou o pedido da TAM Linhas Aéreas de anulação da multa de R$ 2.379.357, aplicada em janeiro pela SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça.

A SDE instaurou processo administrativo em 2007, ao constatar que a empresa não cumpriu devidamente seus deveres de informação e de assistência aos consumidores nos casos de vôos com atraso superior a 4 horas.

A TAM entrou com ação pedindo anulação da multa com pedido de antecipação de tutela, ou seja, suspensão da sanção até a decisão final. O juiz Roberto Luis Luchi Demo negou o pedido, considerando inexistir elemento concreto que demonstre o desacerto dos critérios utilizados pela SDE no cálculo da multa.

A TAM, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que apenas o pedido de antecipação de tutela foi negado e que o departamento jurídico da empresa já adotou as medidas processuais cabíveis.

Fonte: Última Instância (06/06/08)

Sinop: desaparecimento de piloto ainda é mistério para polícia

Desaparecido desde 15 de janeiro de 2007, quando decolou de Tangará da Serra em direção a Sinop, ainda é considerado um grande mistério o real paradeiro do piloto Cleverson de Souza. Mesmo as investigações durando mais de um ano, o caso ainda é uma incógnita para a polícia, que não tem pistas sobre a localização.

Familiares e amigos ainda se questionam para onde ele teria ido, já que sua viagem demoraria cerca de duas horas entre as cidades. Hipóteses foram formuladas, mas nenhuma apontou para qualquer esclarecimento. O caso vem sendo conduzido pela Polícia Civil de Sinop.

No final do ano passado, o inquérito foi enviado para o Poder Judiciário, sugerindo que os trabalhos passassem para a Polícia Federal ou comarca de Tangará da Serra, onde Souza foi visto pela última vez. Entretanto, de acordo com o delegado Arnaldo Sotani, o Ministério Público posicionou-se em relação ao assunto e não concordou com o envio.

“Por enquanto, até que as precatórias (cartas) encaminhadas às outras comarcas e Estados nos retornem. Também, solicitou novas diligências”, declarou, ao Só Notícias. Sotani explica que somente após estes procedimentos serem cumpridos o Judiciário deve apreciar novamente o pedido. Não há como precisar quanto tempo isto deverá levar.

“A verdade é que não se tem nenhuma pista. Não se sabe nem se o avião caiu. Pode até ter ido para o exterior”, acrescentou Arnaldo.

A Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoou por três dias a região e descartou uma possível queda. O avião monomotor prefixo NT-PT pertencia ao empresário sinopense Jocemar Petroski

Fonte: Leandro J. Nascimento (Só Notícias)

Anac ignorou alerta sobre irregularidade em caso Varig, mostra documento

Despacho interno de ex-diretora levantava suspeitas de que venda da VarigLog ignorava norma de capital nacional

Despacho de Denise Abreu, que hoje acusa pressão da Casa Civil sobre a agência, apontava suspeita de que capital era estrangeiro

ALAN GRIPP
FERNANDA ODILLA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Uma semana antes de a Anac (Agência Nacional de Avaliação Civil) avalizar a venda da VarigLog para o fundo de investimentos americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros, um despacho interno assinado pela ex-diretora da agência Denise Abreu levantou suspeitas de que o negócio poderia ser ilegal. O documento, ao qual a Folha teve acesso, não foi levado em conta no parecer que aprovou a operação, no dia 23 de junho de 2006.

O despacho alerta de que a sociedade entre o fundo, representado pela empresa estrangeira Volo Logistic LLC, e os empresários brasileiros poderia estar burlando o artigo 181 do CBA (Código Brasileiro de Aviação). A norma impede que estrangeiros tenham mais de 20% do capital com direito a voto de uma companhia aérea. Por esse motivo, Denise Abreu determinou a suspensão do processo até que a suspeita fosse apurada.

Segundo o documento, a Volo do Brasil S.A. (sociedade entre o fundo e os brasileiros) possuía capital social de R$ 32,9 milhões. Desse total, R$ 26,3 milhões pertenciam à Volo Logistic, e o restante, em partes iguais (R$ 2,2 milhões cada), a Marco Antônio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Michel Haftel.

Grande parte da participação da empresa estrangeira era composta por ações preferenciais, sem direito a voto. As ações ordinárias (com direito a voto) totalizavam 20%. Mas, segundo o despacho da Anac, a Volo Logistic fez um empréstimo a Volo do Brasil de R$ 79,9 milhões, respondendo por 94% do capital injetado. Aí estaria, segundo o documento, uma forma de burlar a legislação.

"Surge, então, a necessidade de avaliar-se quaisquer acordos prévios celebrados entre as partes, bem como os detalhes da operação de empréstimo", diz um trecho o despacho, citando um exemplo. "Pode-se citar uma cláusula que contenha a possibilidade de pagamento do empréstimo com ações com direito a voto."

A "ressalva expressa" foi repetida no dia 22 de junho em parecer assinado pelo superintendente de Serviços Aéreos, Mário Roberto Gusmão. A análise diz que a Volo do Brasil S.A. atendeu "em parte" as exigências para a compra da VarigLog.

No dia seguinte, o negócio foi aprovado com a chancela de um parecer assinado pelo procurador-geral da Anac, João Ilídio de Lima Filho. Nele, o procurador diz apenas que a dúvida foi sanada pela SSA (Superintendência de Serviços Aéreos), "que concluiu pela regularidade da operação".

Denise Abreu acusa a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e sua secretária-executiva, Erenice Guerra, de pressionarem a Anac a não exigir atestado de origem do capital da VarigLog.

Abreu diz que o procurador-geral da Anac foi pressionado a emitir o parecer autorizando a venda da VarigLog à Volo do Brasil. Diz ainda que Erenice ligou diretamente para Ilídio, que teria ido a uma uma reunião na Casa Civil na véspera da concretização do negócio. Ele nega e diz que seu parecer foi "estritamente técnico". Ilídio, que ainda tem cargo no governo, disse conhecer Erenice "de recepções", mas negou ter tido contato profissional com ela.

Fonte: Folha Online (06/06/08)

Cabo Verde: Aviões voltam a aterrissar no Aeroporto de Maio após 10 meses de interdição

O Aeródromo da ilha cabo-verdiana do Maio voltou a receber vôos comerciais desde ontem (06), 10 meses após ter sido interditado pela Agência de Aviação Civil (AAC) até realização de obras na pista.

De acordo com António Socorro, director de Marketing da TACV, a transportadora nacional programou três voos semanais para a ilha do Maio às segundas, quartas e sextas-feiras.

O aeroporto do Maio foi encerrado por ordem da AAC em Agosto do ano passado, devido ao mau estado da pista.

Após a realização das obras, na primeira tentativa para reabrir o aeroporto, no início de Maio, a AAC detectou algumas anomalias e ordenou a realização de novos testes no final do mês.

Um dos problemas era a existência de uma central betuminosa, usada para as obras, localizada a cerca de 45 metros da pista, mas que, entretanto, já foi desmantelada.

Na passada terça-feira, após a realização de um voo/teste efectuado por um avião do Cabo Verde Express, o administrador da ASA (Aeroportos e Segurança Aeroportuária), José Rodrigues, garantiu que o aeroporto estava pronto para receber voos sem qualquer tipo de problema.

As obras realizadas no aeródromo do Maio incidiram, fundamentalmente, a nível da pista, mas envolveram também correcções no sistema de drenagem das águas pluviais e a remodelação do Serviço de Informação.

A pista foi aumentada para 30 metros de largura e 1,2 mil metros de cumprimento, para que pudesse receber os aviões ATR 42 e ATR 72.

Ao mesmo tempo que esta infra-estrutura aeroportuária é reaberta, a TACV limitou, por imperativos de segurança dos passageiros, tripulantes e aeronaves, as suas operações de e para o aeródromo de São Filipe, na ilha do Fogo.

A transportadora aérea retirou os seus aviões ATR 42-500 e 72-500 desta rota, pelo facto de a pista ter deixado de oferecer as condições mínimas para operações com estes aparelhos.

"A situação é alheia à vontade da direcção da companhia que, desde Fevereiro do corrente, vinha insistentemente chamando a atenção das entidades competentes, para a inevitabilidade da medida que acabou por tomar", explicou a empresa, em comunicado.

Ao justificar a decisão de retirar os aparelhos, a TACV indicou que os três novos ATR que constituem a frota doméstica e regional da empresa já tiveram de sofrer beneficiações de fundo.

Para que a ilha não ficasse isolada, tendo em conta o afundamento recente dos barcos que faziam a ligação Fogo-Brava-Praia, a TACV está a utilizar dois aviões LET-400, da companhia Cabo Verde Express, para fazer voos para S. Filipe.

A transportadora faz três voos diários com os aparelhos, que têm capacidade para 17 passageiros mas que, por questões de segurança, só transporta 15, tendo imposto também limites de carga no porão e de cabine.

O administrador da ASA, José Rodrigues, garantiu que o aeroporto de São Filipe não vai fechar durante o período de obras, mas que haverá restrições nas operações.

Fonte: Agência Lusa

Continental vai demitir 3 mil e retirar 67 aviões da frota para se adequar a preço do petróleo

A norte-americana Continental Airlines anunciou dia 05 que irá cortar 67 aeronaves de sua frota, além de demitir 3 mil funcionários, como medidas para tentar fazer frente ao preço recorde do petróleo e à desaceleração da economia dos EUA. Segundo a empresa, essa é a maior crise para a indústria de transporte aéreo desde aquela causada pelos atentados terroristas de 11 de Setembro e inviabiliza o atual modelo de negócios das empresas do setor.

A decisão vem um dia depois de a concorrente United Airlines ter divulgado a intenção de reduzir sua frota em 100 aviões e cortar até 1,6 mil trabalhadores. Em seu anúncio, a United afirmava esperar que sua atitude fosse seguida por toda a indústria, duramente afetada pelos dois fatores citados pela Continental.

As medidas foram comunicadas aos funcionários da empresa por meio de carta assinada pelo presidente do conselho e executivo-chefe, Larry Kellner, e pelo presidente, Jeff Smisek. Na nota, a Continental afirma que não fará novos comentários sobre o assunto até a semana que vem, período no qual fará reuniões para explicar a decisão a seus funcionários.

A indústria de transporte aéreo está em crise. Seu modelo de negócios não funciona mais com os atuais preços do petróleo e o presente nível de capacidade disponível no mercado. Precisamos promover algumas mudanças em resposta a isso, afirma a nota divulgada pela empresa.

Mesmo as recentes rodadas bem sucedidas de aumentos nas tarifas foram consideradas insuficientes pela companhia para contrapor a elevação no custo dos combustíveis. Segundo a empresa, tarifas altas levam a menos passageiros viajando e, portanto, será importante reduzir a capacidade da empresa para fazer frente à situação de demanda comprimida. Em consequência, não serão necessários tantos funcionários quanto os 45 mil atuais, o que levará às demissões. Em solidariedade, Kellner e Smisek anunciaram que irão renunciar ao recebimento de seus salários e incentivos pelo restante de 2008.

Embora essas mudanças sejam dolorosas, precisamos nos adaptar à realidade atual do mercado para navegar com sucesso por esse período difícil, diz a nota. A situação para todas as companhias aéreas é séria e as ações que anunciamos hoje são necessárias para assegurar nosso futuro, acrescenta.

De setembro em diante, após o fim da alta temporada, a empresa deverá reduzir em 16% seus vôos domésticos, o que levará a um corte de 11% em sua capacidade no mercado interno dos EUA. Essas reduções, ambas em relação ao ano anterior, devem ser concluídas até o final do quarto trimestre.

A mudança da frota ocorrerá com a retirada de serviço dos aviões menos eficientes da companhia. Assim, ela vai acelerar o processo de devolução de seus aviões Boeing 737-300 e 757-500. Entre janeiro e junho, a companhia já havia retirado de operação seis de seus aviões mais antigos. Dos 67 aparelhos adicionais que serão aposentados, 37 serão retirados de serviço neste ano e os 30 restantes em 2009. Entre os que serão cortados da frota neste ano, 27 saem de circulação em em setembro, tão logo se encerre a alta temporada.

Ao fim de setembro, a atual frota de 375 aviões da Continental terá sido reduzida para 356 aparelhos. Ao fim de 2009, serão apenas 344 aeronaves em serviço, levando em consideração tanto os equipamentos aposentados quanto os novos a serem recebidos.

De acordo com a Continental, o preço do combustível de aviação fechou a quarta-feira em US$ 151,26, 75% mais caro que no mesmo período do ano passado. Esse preço, afirma, elevará o gasto anual da empresa com combustíveis em US$ 2,3 bilhões. Apenas esse aumento significa uma alta de US$ 50 mil por funcionário no custo total de suas operações. A esse preço, um grande número de nossos vôos operam com prejuízo, afirma a Continental.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Embraer recebe pedidos para novos jatos executivos

A Embraer obteve os dois primeiros pedidos firmes para seus dois recém-lançados jatos executivos, modelos Legacy 450 e Legacy 500, informou um executivo da companhia nesta sexta-feira.

As encomendas foram convertidas de um total de mais de 100 indicações preliminares que a Embraer informa ter recebido quando os jatos foram lançados na feira de aviação de Genebra no mês passado. Apesar disso, a Embraer não divulgou quantos desses interesses foram transformados em pedidos firmes.

"Nós assinamos alguns (contratos firmes). Temos mais de 110 cartas de intenção; quantas desse total desistiram nós não sabemos ainda, mas esperamos ter uma boa indicação até Farnborough", disse Colin Stevens, vice-presidente de marketing e vendas da companhia brasileira, a jornalistas.

A feira de aviação de Farnborough, na Inglaterra, começa em 14 de julho.

Os novos aviões, que se enquadram nas categorias "mid-light" e "mid-size" e são vendidos por entre 15 milhões e 18 milhões de dólares, têm capacidade para 7 e 12 passageiros mais dois tripulantes.

A Embraer, que começou suas atividades como fabricante de aeronaves militares e hoje é uma das três maiores empresas de jatos regionais do mundo, tem investido pesadamente em aviões executivos desde 2002, em uma tentativa de diversificar sua base de receitas.

Os novos aviões ampliam a linha de jatos executivos da empresa para seis modelos. A Embraer tem meta de ter 25 por cento de suas receitas totais sendo geradas pela aérea de aviação executiva até 2010.

A companhia deve entregar seu primeiro Phenom 100 (jato executivo de 3 milhões de dólares da categoria "very light") no segundo semestre do ano.

AVIÃO DE COMBATE

Na feira de Paris, a Embraer confirmou que vendeu um caça turboélice para uma unidade da Blackwater Worldwide, maior empresa de serviços de defesa do mundo, e afirmou que o aparelho não será usado em operações no Iraque.

A venda do Super Tucano, primeiramente informada no domingo, foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado para mercados de defesa e governo, durante coletiva de imprensa em Paris.

"Vendemos um Super Tucano para a (subsidiária da Blackwater) EP Aviation, mas somente para uso de treinamentos nos Estados Unidos", disse o executivo. "Não há ligação com o Iraque", acrescentou.

A Blackwater, formada em 1997 pelos ex-fuzileiros Erik Prince e Al Clark, cuida da segurança de pessoal do governo norte-americano no Iraque, Afeganistão e em outros países. A empresa está sob investigação do FBI por causa de suspeita de matar diversos civis iraquianos em Bagdá em setembro de 2007.

Fonte: Tim Hepher (Reuters)

Descentralização do desenvolvimento econômico favorece crescimento da aviação executiva

Frota de 1.500 aeronaves (aviões e helicópteros) executivas do País deve crescer nos próximos anos, afirma ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral).Em agosto, entidade realiza em São Paulo principal evento do setor da América Latina.

O crescimento continuado do País; a conquista do grau de investimento; o real valorizado, que permite a importação de aeronaves a preços competitivos; o barateamento dos equipamentos de aviação e, principalmente, o surgimento de novos pólos econômicos – principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, estão impulsionando o mercado de aviação empresarial. Essa tendência deverá transformar na maior de todas, a quinta edição da Labace – Latin America Business Aviation Conference & Exhibition (www.labace.com.br), evento voltado ao setor, que acontece de 14 a 16 de agosto, no Aeroporto de Congonhas-São Paulo.

“A Labace é há anos a principal feira da aviação empresarial na América Latina. Porém, este ano, como reflexo dos resultados positivos da economia e do continuado processo de descentralização do desenvolvimento econômico, devemos ter um número recorde de negócios realizados”, revela Rui Thomaz de Aquino, presidente da ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), entidade organizadora do evento. Aquino acredita que a frota de aeronaves (aviões e helicópteros) executivas deve manter o crescimento anual na casa de dois dígitos percentuais. Ano passado, a Labace alcançou US$ 200 milhões em negócios, o maior valor já atingido em todas as suas edições. A expectativa é de que mais de sete mil pessoas visitem a feira, que deverá ter cerca de 80 empresas expositoras, de 18 países.

A Labace já tem como expositores confirmados as empresas Embraer (aviões - Brasil), Helibrás (helicópteros – Brasil), Cirrus, Cessna, Gulfstream (todas fabricantes de aviões - EUA), Bombardier (fabricante de aviões, dentre eles o Learjet – Canadá e EUA), Dassault (aviões – França), Bell Helicopter (helicópteros – EUA), Agusta (helicópteros – Itália), dentre outros fabricantes. Participam também do evento empresas fornecedoras e prestadoras de serviço na área. Haverá uma novidade este ano. Face ao número maior de aeronaves expostas (40), haverá uma área exclusiva dedicada aos helicópteros, que têm no Brasil um mercado bastante promissor. Durante o evento, também serão realizadas palestras sobre diversos temas técnicos ligados à atividade aérea, além de cursos de treinamento.

A Labace é voltada a empresários, executivos de grandes empresas, companhias de táxi aéreo, pilotos, técnicos, indústria aeronáutica e prestadores de serviço na área.

Fonte: Portal Fator Brasil

EUA: scanner em aeroportos mostrará pessoas nuas


As autoridades de segurança aérea dos Estados Unidos anunciaram que começaram a instalar nos dez dos aeroportos mais movimentados do país scanners capazes de olhar através das roupas das pessoas.

A Administração de Segurança no Transporte (TSA) disse que começaram a utilizar, de forma aleatória, os equipamentos de alta tecnologia em passageiros que transitam pelos aeroportos de Los Angeles (Califórnia), Baltimore (Maryland), Denver (Colorado), Albuquerque (Novo México) e no aeroporto J.F.K. de Nova York.

As autoridades da TSA vão instalar as máquinas em Dallas (Texas), Detroit (Michigan), Las Vegas (Nevada) e Miami (Flórida) nas próximas semanas. A idéia é fortalecer a segurança aérea mediante a detecção de armas de plásticos e cerâmica, e de explosivos que representam perigo para a aviação e que conseguem burlar os detectores de metal.

A meta é que estas equipes substituam paulatinamente os antigos detectores de metal nos dois mil pontos de controle nos aeroportos da nação. Outro objetivo é eliminar a prática de revista em que é necessário apalpar os passageiros.

Em declarações ao jornal USA Today, James Schear, encarregado da TSA no aeroporto internacional de Baltimore, disse que se trata da "onda do futuro" no que se refere a segurança aérea.

"Estamos começando a descobrir o que podemos fazer com a captação de imagens de corpo inteiro", disse. Segundo ele, as máquinas são tão precisas que olham através da roupa e podem captar não só o gênero do passageiro, mas até "as gotas de suor na nuca" do viajante.

A União de Liberdades Civis dos EUA (ACLU), que defende os direitos à vida privada, acredita que isso poderia inaugurar uma tendência ruim, e que os dispositivos podem passar a ser usados em qualquer lugar.

Fonte: Terra

Globo demite repórter que "derrubou" avião

A TV Globo demitiu anteontem o jornalista que teria sido responsável pela divulgação, pelo canal Globo News, da falsa notícia de que um avião da empresa Pantanal havia se chocado contra um prédio na zona sul de São Paulo, na rota de pouso do aeroporto de Congonhas, no último dia 20.

A informação é do colunista Daniel Castro, na coluna Outro Canal, publicada na Folha desta quinta-feira (5), que está nas bancas. O conteúdo completo de Outro Canal está disponível apenas para assinantes do UOL e da Folha.

De acordo com Daniel Castro, a "barriga" (jargão jornalístico para falsa notícia) foi reproduzida por outras TVs, rádios e sites do Brasil e do exterior. Foi corrigida cinco minutos depois, quando já havia repercutido até no Congresso Nacional. Era apenas um incêndio em uma loja de colchões.

Ainda segundo a coluna Outro Canal, o jornalista demitido tinha o cargo de produtor (repórter que não aparece no vídeo), mas era um "faz-tudo". Ele apurava, escrevia as cabeças (texto lido pelo apresentador) e editava reportagens. O profissional também atuava como um editor-chefe informal de São Paulo do "Jornal das Dez", da Globo News.

Na tarde do dia 20, ele estava extra-oficialmente chefiando a Redação da Globo News em São Paulo, informa a coluna. O jornalista teria recebido a "informação" da rádio-escuta (setor que faz a primeira apuração com fontes oficiais, como bombeiros e polícia) e a passou para a Redação do Rio de Janeiro, sede do canal, que a colocou no ar. A falsa informação teria sido passada pela Defesa Civil, informa Daniel Castro.

Procurada pela coluna Outro Canal, a Globo se limitou a dizer que "tomou as medidas que julgou necessárias e que dizem respeito aos seus procedimentos internos".

Fonte: Daniel Castro - Outro Canal (Folha de S.Paulo)

Justiça da Índia proíbe o trabalho de aeromoças gordinhas

Segundo os juízes, elas não seriam ágeis em casos emergenciais.

Tribunal alega que gordinhas teriam dificuldades em corredores estreitos dos aviões.




Por decisão do Tribunal Superior de Delhi, aeromoças acima do peso não poderão trabalhar nos aviões da companhia estatal Air Índia.

O principal argumento da Justiça em proibir o trabalho de aeromoças obesas é que aquelas que estão com uns quilos a mais teriam dificuldades em movimentar-se com rapidez por corredores cada vez mais estreitos das aeronaves.

Segundo os juízes indianos, as aeromoças teriam de ser ágeis e estar em boa forma física para ajudar passageiros em situações de emergência.

Mas há outros argumentos. Os juízes indianos acham que comissárias gordinhas são mais suscetíveis a doenças. Elas podem ter problemas de auto-estima, o que acabaria prejudicando a imagem de uma companhia estatal em forte competição com a iniciativa privada.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Sul-africana é presa no DF tentando embarcar em avião com 5 kg de cocaína

Droga tinha como destino final a África do Sul.

Jovem de 20 anos pode pegar até 15 de prisão.


A Polícia Federal (PF) apreendeu no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, no final da tarde desta sexta-feira (6), cinco quilos de cocaína. A droga seria levada para a África do Sul. Quem transportava a droga era uma sul-africana de 20 anos.

A cocaína estava escondida em alças de bambu de 95 bolsas femininas, distribuídas em duas malas. Segundo a PF, a jovem não informou quanto ganharia para transportar a droga. Ela teria dito, somente, ser portadora do vírus da Aids e, por esse motivo, precisava do dinheiro para o tratamento.

A sul-africana poderá pegar até 15 anos de prisão. Após cumprir a pena, ela será extraditada. Ela foi encaminhada para o presídio feminino de Brasília, apelidado de Colméia.

Fonte: G1

Airbus recebe encomendas líquidas de 435 aviões e supera Boeing

A fabricante de aviões européia Airbus superou sua adversária americana Boeing em pedidos de aviões neste ano, com 435 encomendas líquidas, frente às 418 da concorrente, anunciou nesta sexta-feira (06) a entidade européia.

O número de pedidos brutos para a Airbus neste ano é de 470, dos quais a fabricante aeronáutica recebeu 35 cancelamentos, frente a somente um da Boeing.

Todos os cancelamentos foram de aviões A350, que, segundo as versões, pode transportar entre 270 e 350 passageiros, já que não entregará treze A350-800 e A350-900. Os aviões da família A350 entrarão em serviço em 2013.

A Airbus, filial do consórcio europeu EADS, recebeu 324 encomendas de aviões de um só corredor e 143 de dois corredores.

A empresa européia recebeu, além disso, três pedidos de A380, modelo cuja versão padrão tem capacidade para transportar 525 passageiros, todos eles por parte da companhia aérea Korean Airlines.

O avião que os clientes da Airbus mais pediram à fabricante nos primeiros cinco meses do ano foi o modelo de um só corredor A320, com 266 pedidos líquidos, enquanto o A330-200 foi o mais solicitado dos aviões de maior tamanho.

O maior contrato foi formalizado em 18 de janeiro com a entidade estatal chinesa CASGC por um total de 110 aeronaves da família A320.

Fonte: EFE

Bilionário Paul Allen exibe coleção de aviões da 2a Guerra

Uma coleção rara de aviões da 2a Guerra Mundial de cinco países, de propriedade do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft, foi aberta à visitação pública em um novo museu.

A Coleção Legado Voador exibirá 15 aviões, sendo a maioria aeronaves de combate importantes de cinco países que participaram da 2a Guerra Mundial - Alemanha, Rússia, Japão, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

O museu foi aberto nesta sexta-feira (06), no 64o aniversário do Dia D, que marcou o início da invasão da Normandia pelas forças aliadas, no campo Paine em Everett, Washington, a 40 quilômetros ao norte de Seattle.

Paul Allen, cujo pai integrou a segunda onda de soldados americanos a desembarcar na praia Omaha durante a invasão, comprou os aviões ao longo dos últimos dez anos e restaurou a maioria deles, usando materiais e peças originais.

"Para quem curte aviões, estas são as jóias da coroa", disse Adrian Hunt, diretor executivo da Coleção Legado Voador. "Seu valor é inestimável."

A coleção inclui um exemplar único do avião de hélice Focke-Wulf Fw 190D-13 Dora, introduzido pelos alemães perto do final da guerra, e do primeiro avião movido a foguete no mundo, o Messerschmitt 163B Komet, também da Alemanha.

Há também um P-51D Mustang, o avião de combate americano visto como responsável pela vitória na guerra aérea na Europa, e a aeronave japonesa Mitsubishi A6M3-22 Zero-Sen, considerada o primeiro caça estratégico do mundo.

Paul Allen, que fundou a Microsoft em 1975 com seu amigo de infância Bill Gates, disse que começou a se interessar por aviões da 2a Guerra Mundial quando montava modelos de aviões, ainda menino, e então passou a apreciar os grandes avanços feitos na aviação na época da guerra.

A exposição inclui desde aviões mais antigos feitos de madeira e tecido, como o Polikarpov U-2/PO-2, um avião de cabina aberta pilotado por aviadoras soviéticas que faziam incursões noturnas contra os alemães, até o inovador Komet, que usava tecnologia de foguete e se tornou o ponto de partida do programa espacial norte-americano.

Avaliado pela Forbes em 2008 como o 41o homem mais rico do mundo, com fortuna líquida estimada em 16 bilhões de dólares, Paul Allen também fundou em Seattle um museu da música que inclui a guitarra com a qual Jimi Hendrix tocou em Woodstock.

O bilionário recluso também financiou o SpaceShipOne, avião que completou o primeiro vôo espacial humano realizado com financiamento privado.

Fontes: G1 / Reuters - Fotos: The Seattle Times

Embraer EMB-314 Super Tucano

Primeiro protótipo do Programa ALX

O Embraer EMB-314 Super Tucano é uma aeronave turboélice leve de ataque e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto SIPAM / SIVAM, e de treinador inicial para pilotos de caça.

Histórico de desenvolvimento

Partindo de seu modelo de treinamento EMB-312G1, inicialmente projetado para a Real Força Aérea britânica (RAF), que conta com uma série de modificações para com o Tucano básico, a Embraer começou a estudar uma nova aeronave turboélice, que atendesse ao interesse crescente de um mercado de treinadores de alto desempenho, no qual veio a culminar no modelo EMB-312H ou Tucano H (H de Helicopter Killer ou caça-helicópteros, denominado assim por poder operar a baixa altura, caçando helicópteros).

A partir do começo dos anos 90, esse trabalho ganhou um novo impulso quando os norte-americanos lançam o programa JPATS (Joint Primary Aircraft Training System), um requerimento conjunto da Força Aérea (USAF) e Marinha (USNavy), visando substituir seus treinadores em uso. Para isso, a Embraer se associou à empresa Northrop Grumman, sendo desenvolvido um protótipo demonstrador de conceito, o Tucano POC (Proof Of Concept), mas este veio a ser superado pelo Raytheon T-6 Texan II, versão fabricada sob licença do Pilatus PC-9.

Na mesma época, outro programa do qual participou foi o canadense NFTC (NATO Flight Training in Canada), um programa que buscava selecionar uma aeronave turboélice, e uma a jato, para a formação dos novos pilotos da OTAN. Novamente confrontado com o T-6 Texan II, foi desclassificado no final, sendo declarados vencedores o Raytheon T-6 Texan II e o jato BAe Hawk.

Apesar dos reveses sofridos nos programas do qual participou, a Embraer continuou desenvolvendo sua aeronave - até então, essencialmente, um treinador - para a aeronave de ataque da qual se tornaria mais tarde.

Programa ALX

Com a implantação do projeto SIPAM / SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves R-99A e R-99B, irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.

Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requerimentos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.

Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infra-estrutura, entre outras.

Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:

Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.

Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.

O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1995, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 99 aeronaves (33 monopostos e 66 bipostos), que serão produzidas na nova unidade industrial da Embraer, localizada na cidade de Gavião Peixoto - SP.

O primeiro vôo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do vôo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.

A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).

Os A-29A/B irão substituir também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande.

Aviônicos e armamentos

O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital, painel composto por duas telas CMFD (Colored Multi-Function Display), um HUD (Head-Up Display) e um UFCP (Up-Front Control Panel), além da tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick), que permite ao piloto conduzir todas as fases de vôo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.

Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles); sensor FLIR (Forward Looking InfraRed); sistema de navegação integrado INS / GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de dados datalink, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.

A cabina do piloto recebeu blindagem capaz de resistir a projéteis de até 12,7 mm; duas metralhadoras de 12,7 mm instaladas internamente nas asas; cinco pontos para até 1.500 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display).

Combate real

Batismo de fogo

Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucanos da Força Aérea Colombiana, fazendo uso de bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) ou Ponto de Impacto Continuamente Calculado, sendo relatado êxito na ação.

Operação Fênix

Na madrugada de 1º de março de 2008, aeronaves Super Tucano da Força Aérea Colombiana, atacaram acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Nesta operação, Forças Especiais colombianas infiltradas próximas do acampamento, iluminaram os alvos que os Super Tucanos deveriam atacar, sendo que os mesmos dispararam suas bombas cerca de 5 km da fronteira, em território colombiano. Para isso, os Super Tucanos foram armados com bombas guiadas por laser de procedência israelense, as quais destinavam conquistar a surpresa tática frente ao inimigo, sendo que o ataque final foi empreendido pelas Forças Especiais, em combate aproximado. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos.

Principais aeronaves concorrentes

Korea Aerospace Industries KT-1/KO-1
Pilatus PC-21
Raytheon T-6A/B Texan II

Ficha Técnica

EMB-314 Super Tucano

Dimensões

Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 11,33 m
Altura: 3,97 m

Pesos

Vazio: 3.020 kg
Máximo de decolagem: 5.200 kg
Carga de combate máxima: 1.500 kg

Tripulação

1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 navegador/aluno) no biposto

Desempenho

Velocidade máxima: 593 km/h
Alcance máximo: 4.820 km
Teto de serviço: 10.670 m
Autonomia: 6 h
Fatores de carga: +7 G / -3,5 G
Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
Distância de decolagem / pouso: 350 m / 550 m

Armamentos

Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas)
Canhões: (1x) pod de canhão de 20 mm (sob a fuselagem)
Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes de 70 mm
Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser)
Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4
Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65
Estações de armas: possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)

Propulsão

Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control)
Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro

Sistemas e equipamentos

Cabina blindada
CMFD / HUD / UFCP / HOTAS
OBOGS (sistema de geração de oxigênio)
Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
CCIP / CCRP / DTOS (sistemas de controle de tiro)
HMD (visor montado no capacete) (opcional)
Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
Chaff & flare (sistema de autodefesa) (opcional)
Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
Câmara e gravador de vídeo digital
Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
INS / GPS (sistema integrado de navegação)
Piloto automático
Assento ejetável Martin Baker Mk-10LCX zero/zero
Freio de mergulho
Ar condicionado
Farol de busca

Operadores

Brasil - 99 aeronaves
Colômbia - 25 aeronaves
Estados Unidos/Blackwater - 1 aeronave

Países que manifestaram interesse na compra, ainda não formalizada: República Dominicana (9 aeronaves); Indonésia (16 aeronaves); Guatemala (6 aeronaves); Equador (24 aeronaves); Chile (12 aeronaves);

Em 11 de janeiro de 2006, o governo norte-americano vetou a venda de 36 unidades do Super Tucano à Venezuela. O governo dos EUA tem o poder de veto nas vendas de qualquer equipamento militar que conte com tecnologia norte-americana. Neste caso, o Super Tucano usa um motor da Pratt & Whitney Canada e outros componentes de origem norte-americana.

Fontes: Embraer / Wikipédia - Foto: Divulgação (Embraer)

Embraer vende Super Tucano para empresa dos EUA

Aparelho não será usado em operações no Iraque, diz Embraer.

Venda foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.


O Super Tucano, modelo de avião vendido à Blackwater

A Embraer confirmou nesta sexta-feira (6) que vendeu um caça turboélice para uma unidade da Blackwater Worldwide, maior empresa de serviços de defesa do mundo, e afirmou que o aparelho não será usado em operações no Iraque.

A venda do Super Tucano, primeiramente informada no domingo, foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado para mercados de defesa e governo, durante coletiva de imprensa em Paris.

"Vendemos um Super Tucano para a (subsidiária da Blackwater) EP Aviation, mas somente para uso de treinamentos nos Estados Unidos", disse o executivo. "Não há ligação com o Iraque", acrescentou.

A Blackwater, formada em 1997 pelos ex-fuzileiros Erik Prince e Al Clark, cuida da segurança de pessoal do governo norte-americano no Iraque, Afeganistão e em outros países. A empresa está sob investigação do FBI por causa de suspeita de matar diversos civis iraquianos em Bagdá em setembro de 2007.

Fonte: Reuters - Foto: Divulgação (Embraer)


Acusado de planejar 11 de Setembro quer ser condenado à morte e virar mártir

Khaled Sheikh Mohammed e mais 4 suspeitos enfrentam tribunal em Guantánamo.

Eles são acusados de conspiração, assassinato, ataque a civis e terrorismo.




O acusado de ser o 'cérebro' por trás dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos compareceu nesta quinta (5)diante de uma corte militar norte-americana, recitou uma oração em homenagem a Alá e disse que receberia com satisfação a pena de morte.

"É isso o que eu desejo, tornar-me um mártir", disse Khaled Sheikh Mohammed a um tribunal de crimes de guerra montado na base norte-americana da baía de Guantánamo, em Cuba. O paquistanês é o mais importante membro da al-Qaeda mantido sob custódia pelos EUA.

Mohammed e outros quatro réus, todos acusados de planejar os ataques, compareceram pela primeira vez diante de uma corte para responder a acusações que podem condená-los à morte.

Quando o juiz lhe perguntou se ele estava satisfeito com o advogado militar dos EUA apontado para defendê-lo, Mohammed ficou em pé e começou a cantar em árabe, parando de tempos em tempos a fim traduzir as frases para o inglês.

"Meu escudo é Alá altíssimo", disse, acrescentando que sua religião o proibia de aceitar o advogado norte-americano e que desejava defender-se sozinho.

Mohammed criticou os EUA por manterem missões militares no Afeganistão e no Iraque, realizando o que descreveu como uma "guerra de cruzados" e aprovando leis ilegais, incluindo as que autorizariam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Desenho feito durante o julgamento mostra Khalid Sheikh Mohammed (à direita), acusado de ser o cérebro por trás dos atentados do 11 de setembro de 2001 nos EUA

O juiz, coronel do Corpo de Fuzileiros Ralph Kohlmann, tentou, sem sucesso, convencer o réu a aceitar um advogado.

Mohammed parecia envelhecido e imponente, apresentando uma longa barba grisalha e óculos grandes.

O acusado usava uma túnica branca e um turbante, contrastando com a amarrotada camiseta branca que vestia quando da fotos tiradas depois da captura dele, durante uma operação realizada em 2003, no Paquistão.

Mohammed e os co-réus Ali Abdul Aziz Ali, Ramzi Binalshibh, Mustafa Ahmed al-Hawsawi e Walid bin Attash são acusados de atos terroristas e de conspirarem com a rede al-Qaeda a fim de assassinar civis nos ataques que fizeram o governo do atual presidente norte-americano, George W. Bush, declarar a chamada "guerra contra o terror".

Os quatro também enfrentam 2.293 acusações de assassinato, uma para cada pessoa morta nos ataques de 2001, quando aviões de passageiro foram jogados contra o World Trade Center, em Nova York, contra o Pentágono, em Washington, e sobre um campo de cultivo na Pensilvânia.

Acusação de tortura

Segundo transcrições dos interrogatórios realizados por militares norte-americanos, Mohammed afirmou no ano passado que havia contatado Osama bin Laden com a proposta de sequestrar aviões de passageiro e jogá-los contra prédios importantes dos EUA.

Na audiência de quinta-feira, no entanto, o réu questionou a veracidade das transcrições.

"Eles traduziram mal as minhas palavras e colocaram palavras na minha boca", disse em inglês. "E tudo isso foi feito sob tortura", acrescentou. "O senhor sabe disso muito bem."

A CIA (agência de inteligência dos EUA) reconheceu ter interrogado Mohammed usando uma técnica que simula afogamento e que é considerada um tipo de tortura por grupos de defesa dos direitos humanos.

A promotoria espera iniciar o julgamento propriamente dito no dia 15 de setembro, uma data escolhida, segundo a defesa, para influenciar o resultado das eleições presidenciais nos EUA, que ocorrem em novembro.

Todos os cinco réus, que podem ser executados, foram transferidos para Guantánamo em setembro de 2006 após ficarem cerca de três anos em prisões secretas da CIA.

Fontes: G1 / Reuters

Avião militar cai na Grécia

UM RF4 semelhante ao acidentado na Grécia

Um avião McDonnell Douglas RF4 Phantom da Força Aérea Grega (Helliniki Polemiki Aeroporia) caiu na pista do Aeroporto Nacional Santorini (Thira), na Grécia devido a uma avaria no sistema hidráulico.

Os dois tripulantes estão bem de saúde.

O acidente ocorreu nesta sexta-feira (06) às 7 da manhã (hora local).

O RF-4 é uma aeronave capaz de realizar operações de reconhecimento em apoio as forças militares aéreas e terrestres.

Fontes: naftemporiki.gr / ASN - Foto: Aviões de Combate

Criança morre em decorrência de ferimentos causados por queda de avião em Iowa, EUA

Uma criança da Geórgia que veio a Iowa para tratamento médico morreu em decorrência dos ferimentos sofridos num acidente avião na cidade de Iowa, EUA, na terça-feira (03).

A menina de dois anos de idade, Sidnei Blanton e sua mãe, Christina Blanton, de Thomasville, eram as passageiras do avião Socata TBM-850, prefixo N849MA, que caiu logo após a decolagem na terça-feira.

O avô da criança, Alan Harden, de Thomasville, confirmou que ela morreu na quarta-feira em decorrência do acidente.

Christina Blanton Harden é sua filha. Ela permanece hospitalizada num hospital universitário, na cidade de Iowa.

Também ficou ferido no acidente o piloto, Lewis Martin.

O acidente está sob investigação da FAA (Federal Aviation Administration).

O vôo, com destino ao Alabama e, em seguida, a Geórgia, foi organizado pela Central Angel Flight Inc., de Kansas City, uma organização de base que fornece gratuitamente vôos para indivíduos com necessidade de cuidados de saúde.

Harden disse que sua neta estava sendo tratada de uma doença nos pés conhecida como "clubfoot", uma condição em que o pé se transforma drasticamente e a pessoa parece estar caminhando sobre o seu tornozelo.

Harden disse que sua filha, Christina, está "fisicamente OK." Ele não sabia quanto tempo ela permanecerá hospitalizada.

Ele disse que não tinha qualquer informação atualizada sobre o piloto.

Fontes: Ledger-Enquirer.com / ASN - Fotos: Brian Ray (The Gazette)

Piloto é retirado de avião em chamas na Flórida

Um avião Piper PA-28R-201T, prefixo N230ME, caiu na terça-feira (03) de manhã há cerca de duas milhas do Aeroporto Municipal Palatka, na Flórida, EUA.

O piloto foi retirado da aeronave em chamas.

O Piper, registrado para Mistral Engines, caiu por volta das de 9:30 hs. próximo à intersecção da Avenida St. Johns e da Moody. A fuselagem caiu no chão e pegou fogo, mas uma asa foi arrancada fora ficando presa numa árvore.

Piloto Stephen Roth, 61, de Deland, era a única pessoa a bordo.

Várias testemunhas, incluindo um ex-Mariner, retirara o piloto de dentro do cockpit minutos antes de ele pegar fogo.

Roth, um médico aposentado, foi transportado para o Hospital Comunitário Putnam com ferimentos leves. Ele foi tratado e liberado e retornou a cena do acidente para recolher objetos pessoais em meio aos destroços.

Autoridades locais disseram que o avião tinha acabado de decolar do Campo Kay Larkin quando apresentou problemas no motor e Roth decidiu voltar em direção ao aeroporto. Ele caiu perto da pista.

De acordo com os registros da FAA (Federal Aviation Administration), o avião foi fabricado em 1978 e pertence a Mistral Motores dos E.U.A. Inc., em Deland.

Fontes: News4Jax.com / ASN

Venezuela lança mísseis durante exercício militar no Caribe

Esse é o primeiro lançamento de mísseis de unidade naval nos últimos 13 anos.

Exercício foi feito no mesmo local que avião dos EUA violou espaço aéreo venezuelano.


Navio venezuelano testa míssil durante exercício militar realizado no mesmo cenário no qual, em 17 de maio, um avião dos Estados Unidos invadiu o espaço aéreo venezuelano

Unidades da Marinha e da Força Aérea da Venezuela realizaram nesta sexta-feira (6) uma manobra militar na qual lançaram mísseis de um avião de fabricação russa e de uma fragata, em águas territoriais próximas à base naval da ilha de La Orchila, 185 km ao norte de Caracas, no mar do Caribe.

O exercício militar, inédito nos quase 10 anos em que o presidente Hugo Chávez está no poder, foi realizado no mesmo cenário no qual, em 17 de maio, um avião dos Estados Unidos violou "acidentalmente" o espaço aéreo venezuelano.

"Autorizo o lançamento de mísseis sobre unidades inimigas", ordenou o ministro da Defesa, Gustavo Rangel Briceño, durante a transmissão ao vivo pela televisão estatal da manobra conjunta denominada "Pátria Socialista 2008".

Esse é o primeiro lançamento de mísseis através de uma unidade naval nos últimos 13 anos. Outro míssil foi lançado de um avião caça Sokhoi 30, comprado em 2007. Segundo o ministro, os objetivos do teste foram alcançados.

A operação de treinamento foi feita em um contexto de uma "guerra de resistência" do tipo "assimétrico", que envolve unidades da reserva em um exercício que irá se prolongar até o fim de semana, anunciou o ministro,

A antiga Escola das Américas dos Estados Unidos, "nos educava antes para a dominação do povo, hoje nos sentimos verdadeiramente venezuelanos porque temos sido capazes de desenvolver nossas doutrinas", disse o ministro.

Além do lançamento dos mísseis terra-terra e ar-terra, o exercício inclui a detonação de uma bomba KAB de 500 quilogramas.

Os projéteis KH 59 e KH 29 de ar-terra utilizados possuem um alcance máximo de 120 e 80 quilômetros, respectivamente.

Durante a manobra militar, quatro aviões de fabricação russa voaram em formação.

Fonte: France Presse - Foto: Reuters