O SABCA F-16A Fighting Falcon, prefixo FA-119, da Força Aérea da Bélgica, em manobra após decolar da Base Aérea de Beverlo (EBLE), em Limburg, na Bélgica, em 06 de agosto de 2005.
Foto: Sven De Bevere (Airliners.net)
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Com os R$ 414,9 milhões que serão usados para a ampliação do Terminal Sul até 2013, o aeroporto estará apto para abrigar 18 milhões de pessoas, ainda aquém da demanda de 19,9 milhões de pessoas projetada pelo Snea. Somente em junho de 2014, o movimento previsto é de 1,77 milhão de passageiros e, em julho, de 2,08 milhões. “Brasília tem a pior situação.
Mesmo com o terminal concluído, não vai atender ao aumento da demanda”, alerta o comandante Ronaldo Jenkins, diretor do Snea. Outro agravante é que a execução das obras está concentrada a partir de 2011, o que piora as condições de atendimento ao passageiro, já que em 2013 a demanda prevista é 18,3 milhões de viajantes. O comandante lembra que filas nas áreas de check-in e falta de lugares na sala de embarque já são cenas comuns no Aeroporto de Brasília, cenário que deve se agravar daqui para a frente. “Vai haver problema sério. E não é só na Copa não, mas bem antes disso”, reforça José Márcio Mollo, presidente do Snea.
Os problemas do Aeroporto de Brasília não se limitam ao fluxo de passageiros. Atualmente, o terminal possui 42 posições de aeronaves, e está no limite. Seria necessário o acréscimo de 110 mil metros quadrados no pátio, mas não há recurso previsto para esse fim, segundo o comandante Jenkins. E há área ociosa, como a atualmente ocupada por sucata de aeronaves de companhias que não operam mais, como a Vasp e a Transbrasil, problema que também ocorre em outros terminais. Em aeroportos como Guarulhos e Campinas não é permitido que aeronaves pernoitem nos pátios.
Prioridades
Em entrevista ao Correio, o ministro do Turismo, Luiz Barreto, disse que a maior dificuldade que o Brasil enfrenta para organizar a Copa é a reestruturação dos aeroportos. “O maior desafio são os aeroportos. Brasília e São Paulo são prioridade”, afirmou. Isso porque as duas cidades são os principais pontos de conexão para as diversas regiões do país. “São Paulo tem que ter o terceiro terminal, um estacionamento e um pátio para aeronaves.
Em Guarulhos há problemas com pátio e terminal”, explicou. A preocupação do ministro é endossada pelas previsões de aumento do turismo receptivo. Hoje, o Brasil recebe 5 milhões de turistas estrangeiros por ano e, na Copa, a previsão é que esse número chegue a 10 milhões. Por isso, a urgência de ampliar os aeroportos internacionais. “O Galeão é ocioso em voo internacional em 50%”, observou. Para Barretto, as companhias também têm que fazer a sua parte. “Noventa por cento do aeroporto é privado. Problemas de atrasos e fechamentos de aeroportos acontecem em qualquer lugar, mas tem que haver respeito pelo consumidor”, disse.
Fonte: Karla Mendes (Correio Braziliense) - Foto: Breno Fortes (CB/DA Press)
Em 28 de janeiro de 1986, o ônibus espacial Challenger explodiu 73 segundos após o lançamento, matando 7 astronautas. Entenda o mecanismo de funcionamento de um ônibus espacial e as causas que deram origem ao maior acidente espacial de todos os tempos.
Como funciona um ônibus espacial
O ônibus espacial é, na realidade, um avião que, ao ser lançado, está acoplado a um grande tanque externo de combustível líquido (oxigênio e hidrogênio) e a dois foguetes auxiliares colocados um de cada lado do tanque externo. Os foguetes auxiliares consomem combustível sólido e o tanque externo abastece os motores do ônibus, situados em sua traseira.
Dois minutos após a lançamento o combustível dos foguetes auxiliares se esgota e os foguetes se destacam do conjunto, caindo no mar, onde são recuperados. Para amortecer a queda, existem pára-quedas, que estão embutidos nos “narizes” dos foguetes.
Nove minutos após o lançamento, quando o ônibus já saiu da atmosfera, o combustível do tanque externo se esgota e o tanque se destaca do ônibus, caindo em direção à Terra. Ao entrar em contato com a atmosfera o grande atrito faz com que o tanque se incendeie.
Logo a seguir o ônibus entra em órbita, ao redor da Terra. Terminada a missão, o ônibus volta à Terra, pousando como um avião comum. Deste modo, a única parte do conjunto que é destruída é o tanque externo. O ônibus e os foguetes auxiliares são reutilizados em outras missões.
Cada foguete auxiliar é formado por várias partes ligadas, não constituindo assim apenas um só corpo. Na figura a seguir temos uma secção transversal do foguete:
Na junção de duas partes há um anel de borracha que faz a vedação. Bem antes da tragédia do ônibus espacial Challenger, começaram a aparecer problemas nestas juntas. A enorme pressão no interior do foguete fazia com que a parede sofresse uma pequena deformação, ocasionando um deslocamento do anel. Assim, para manter a vedação e impedir o vazamento de gases, a borracha deveria ter grande elasticidade para, em frações de segundo, fechar a passagem.
Para remediar o problema, os engenheiros colocaram calços para manter as juntas retas. Mas, a cada vez que os foguetes eram utilizados, deformações adicionais apareciam, provocando, às vezes, pequenos vazamentos. Havia, portanto, a necessidade de resolver o problema antes de novos lançamentos. No entanto, apesar dos avisos dos engenheiros, os chefes da NASA continuaram com os lançamentos. Mais tarde, o físico Richard Feynman acusou estes chefes de praticarem “roleta russa”.
A tragédia
Os filmes e fotos produzidos no dia da tragédia mostram que o problema foi o mesmo, apenas mais intenso: o vazamento dos gases de altíssima temperatura dos foguetes auxiliares provocou a explosão do grande tanque de combustível líquido. Mas, porque neste dia o vazamento foi mais intenso?
A Comissão Presidencial
O Presidente Ronald Reagan ordenou a formação de uma comissão cuja missão era determinar as causas do acidente. Relatos posteriores sugerem que os dirigentes desta comissão pretendiam chegar a lugar nenhum. No entanto, não contavam com a tenacidade e o brilho de um dos participantes da comissão: Richard Feynman (1918 - 1988 - foto ao lado), Prêmio Nobel de 1965 e um dos maiores físicos do século XX.
Passando por cima da lentidão dos procedimentos da comissão, Feynman fez investigações por conta própria, entrevistando tanto os chefes como os técnicos do segundo escalão. Soube então que todos os lançamentos anteriores ao do dia da tragédia tinham sido feitos em dias em que a temperatura ambiente era igual ou superior a 12º C. No entanto, no dia da tragédia a temperatura ambiente era de dois graus abaixo de zero. Este foi o problema: sob baixas temperaturas, a borracha perde sua elasticidade e assim perde sua capacidade de vedar adequadamente as juntas dos foguetes. Para convencer os membros da comissão Feynman fez perante todos um experimento simples. Pegou um pedaço da borracha usada nas juntas e mergulhou em água gelada. Logo a seguir todos puderam perceber que a borracha havia perdido grande parte da sua elasticidade.
Quando Feynman disse ao Presidente Reagan que as mortes dos sete astronautas haviam sido causadas por defeitos em anéis de borracha, o Presidente não acreditou e retrucou: “Surely you are joking, Mr. Feynman !” (Certamente o senhor está brincando, Senhor Feynman).
A MISSÃO
Challenger (51-L) (28/01/1985)
Tripulação:
Francis R. Scobbe – Comandante
Michael J. Smith – Piloto
Judith A. Resnick – Especialista da Missão 1
Ellison S. Onizuka – Especialista da Missão 2
Ronald E. McNair – Especialista da Missão 3
Gregory B. Jarvis – Especialista do Satélite 1
Sharon Christa McAuliffe – Especialista do Satélite 2
Objetivos da missão (Missions Highlights)
Os planos para a Challenger, quando em órbita , seriam:
1 - Primeiro dia: após chegar a órbita, a tripulação teria duas tarefas agendadas. Primeiramente eles checariam a disponibilidade do satélite TDRS-B antes de planejar seu lançamento. Após o almoço, eles lançariam o satélite e realizariam uma série de manobras de separação. O primeiro período de sono estava programado para durar 8 horas, começando aproximadamente 18 horas após a equipe ter acordado na manhã do lançamento.
2 - Segundo dia: o experimento chamado Comet Halley Active Monitoring Program (CHAMP) foi iniciado. Também estava programado a apresentação de uma fita de vídeo (TISP – teacher in space) e manobras para colocar a Challenger a 152 milhas de altitude orbital de onde o Spartan seria lançado.
3 - Terceiro dia: a tripulação iniciou a preparação para o pré-lançamento do Spartan. O satélite foi posicionado usando um sistema de manipulação remota (RMS) para um braço robótico. A nave seria lentamente afastada do Spartan até 90 milhas de distância.
4 - Quarto dia: a Challenger se aproximaria do Spartan, enquanto Gregory B. Jarvis continuaria realizando seus experimentos sobre dinâmica dos fluídos iniciados no segundo dia. Transmissões ao vivo também estavam programadas e seriam conduzidas por Christa McAuliffe.
5 - Quinto dia: a tripulação aproximou-se do Spartan e usou o braço robótico para capturar o satélite e colocá-lo no compartimento da Challenger.
6 - Sexto dia: iniciou-se a preparação para re-entrada. Isto inclui checagem no controle de vôo, teste nos jatos de manobra e no compartimento de armazenamento. Uma nova conferência, por parte da tripulação, estava programada para após o almoço.
7 - Sétimo dia: o dia teria sido todo reservado com intuito de preparar a nave para sair de órbita e entrar na atmosfera. A Challenger foi programada para aterrisar no Kennedy Space Center, 144 horas e 34 minutos após seu lançamento.
Fontes: 10emtudo.com.br / pcs5006.blogspot.com - Imagens: NASA / Divulgação / Agências
Após o fim das operações da TransBrasil, alguns aviões de sua subsidiária InterBrasil ficaram armazenados desde 2001 no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na foto acima, dois EMB-120 Brasília.
Foto: Marcos Oliveira - AroundWorldImages (Airliners.net)
A imagem acima: (Da esquerda) Especialista da missão Nicholas Patrick, piloto Terry Virts, especialistas da missão Robert Behnken e Kathryn Hire, Comandante George Zamka e especialista de missão Stephen Robinson
O lançamento está previsto para o domingo, dia 7, às 04h39 locais (07h39 de Brasília), do Centro Espacial Kennedy, próximo ao Cabo Canaveral (Flórida), acrescentou a Nasa.
Este será o último lançamento noturno de um ônibus espacial, antes que os três exemplares da frota espacial americana sejam retirados de serviço, no fim de setembro.
Fonte: AFP - Foto: NASA
O tenente-coronel Gerardo Zamudio, porta-voz da FAP, confirmou à ABS-CBN News que o major-general Mario 'Butch' Lacson, comandante da 3a. Divisão Aérea em Zamboanga e sete militares no avião morreram no acidente.
Os sete militares mortos foram: Major Tacuboy, Tenente Valdez, Tenente Lepae, Sargento Lamera, Sargento Mejia, Capitão Ordonio e Sargento Guson. Seus nomes completos não foram divulgados.
Muslimin Sema, prefeito da cidade de Cotabato informou a ABS-CBN News que um civil no solo também morreu no acidente.
Outro civil também estaria ferido.
O Brigadeiro-General Carlix Donila, comandante da 530a. Base Aérea de Wiing, disse que o piloto do avião GAF N22 Nomad conseguiu entrar em contato com torre minutos antes de o avião cair. O piloto disse que eles estavam enfrentando perda de potência.
Donila disse que eles estão considerando que o avião Nomad experimentou uma falha mecânica que o levou ao acidente.
O Tenente-General Raymundo Ferrer, chefe das forças militares do Comando de Mindanao Oriental (EastMinCom), disse que o avião caiu por volta das 11:30 (hora local) em Virgo, subdivisão do Bairro Rosary Heights 9.
Ferrer disse que Lacson e os outros militares da PAF assistiram a uma reunião na sede EastMinCom na cidade de Davao nesta quarta-feira.
Hoje, por volta das 9:00 (hora local) o avião deixou a cidade de Davao. Em seguida, fez escala no Aeroporto Awang em Cotabato, onde deixou o Chefe do Grupo de Operações Táticas Coronel Cris Tumanda, e estava a caminho de Zamboanga, quando ele caiu.
O avião explodiu em chamas, logo após o acidente. O avião caiu atingindo pelo menos duas casas, que também pegaram fogo.
Tumanda disse que o avião caiu logo após decolar do Aeroporto Awang aeroporto. Ele disse que o acidente será investigado por uma equipe da PAF.
O avião foi comprado pelo Exército Filipino em dezembro de 1975.
Queda
Desde 1947, pelo menos 163 pessoas morreram em acidentes aéreos envolvendo as Forças Armadas Filipinas.
Fontes: abs-cbnNEWS.com / BNSA / ASN - Fotos: abs-cbn
Seja zen, muito zen
Tirar o computador da mochila. Tirar os sapatos. Tirar o cinto. Abrir a mala e deixar que um funcionário carrancudo fuce a sua intimidade. Ser submetido ao vexame do scanner corporal.
Ter sequestrado um objeto inofensivo mas que se enquadra na lista das ameaças à segurança internacional. Fazer filas longas, responder perguntas idiotas e ter a impressão de que isso tudo é pouco relevante em termos de eficácia real contra eventuais ataques terroristas. Motivos para se aborrecer é que não faltam.
Mas é mister recorrer a todas as reservas de paciência se não quiser que um bate-boca na hora errada acabe com a sua viagem virando um pesadelo.
Se for submetido a um interrogatório demorado, pode perder o voo, e eventualmente até se banido. Em tempos de paranoia, os funcionários da segurança de aeroporto têm um poder muito grande.
Lembre-se que existem nos EUA uma lista com mais de 400 mil nomes de gente que é proibida de viajar: é a polémica "no fly list" (lista do que não viajam).
Nomes semelhantes ou iguais aos de supostos terroristas têm se tornado pesadelos para algumas pessoas, que recorrentemente sofrem demoras e até proibição de embarcar (os chamados "false positive"). Aconteceu até com um marine americano de volta para casa de uma missão no Iraque.
Chegue com (mais) tempo
Ninguém quer perder o avião. Então, trate de chegar cedo ao aeroporto. A American Airlines, por exemplo, recomenda que seus clientes planejem chegar três horas antes do embarque por conta de uma inspeção extra no finger.
Em alguns casos, a recomendação é de até quatro horas de antecedência à partida do voo. As novas diretrizes de segurança da TSA (Travel Security Administration, orgão americano) são categóricas: os passageiros devem ter inspecionados todos seus pertences de mão, e os sapatos, além de todos precisarem passar pelo detector de metais.
Alguns aeroportos do mundo já estão utilizando "scanner corporal", em que é possível visualizar o corpo através da roupa: na Holanda já são 15, nos EUA 40. O número deve aumentar, inclusive em países que até então era refratários à ideia, controversa, de priorizar segurança a intimidade.
Use check-in online ou quiosques de auto-atendimento
Muitas linhas aéreas já disponibilizam o check-in online: você ingressa seus dados, escolhe a poltrona e imprime o cartão de embarque em casa. No aeroporto, é apenas apresentar os documentos, despachar as malas e seguir para a sala de embarque.
Nos casos em que o check-in online não é oferecido, e se for safo e experiente em aeroportos, veja se existem os quiosques, máquinas para auto-atendimento.
O check-in leva em torno de um minuto e é feito sem o auxilio de alguém da empresa. Como com o check-in online, para despachar a mala basta entrar nas filas especiais para quem já está com as passagens em mãos.
Atenção aos líquidos na bagagem de mão
Líquidos, substâncias em gel e tubos de aerosol não são bem recebidos na cabine. As regras não mudaram, mas sua aplicação ficou mais estrita. O limite é de 90 ml por frasco, e é exigido que esse tipo de produto seja colocado dentro de um saco plástico transparente e lacrável (do tipo "zip-lock", como os que são empregados para guardar comida no freezer). Na hora do raio-x, basta você retirar da mochila ou da bolsa e colocar na esteira.
Medicamentos, leite em pó reconstituído e materno, alimento para bebê, líquidos (incluindo suco) ou géis para pacientes diabéticos e para pessoas com outras necessidades médicas podem ser embarcados em maiores quantidades. Todos devem ser apresentados, declarados pela seguranças no ponto de revista dos passageiros e sofrerão vistoria no raio-x.
Reduza a bagagem de mão
Leve somente o necessário para o voo. As restrições são mais severas quanto ao peso e o número de volumes que são carregados na cabine. O caso mais extremo é o Canadá: partindo de lá, está proibido viajar com bagagem de mão!
Nos dias posteriores à suposta tentativa de atentado, passageiros voando nos EUA foram proibidos de carregar qualquer volume no colo, ou de coloca-lo embaixo da poltrona, e teve até casos em que uma hora antes do pouso todo mundo deveu ficar sentado e com o cinto apertado.
Fonte: Andrés Bruzzone (Terra) - Fotos: Getty Images