domingo, 15 de fevereiro de 2009

United tortura passageiros em Cumbica

Os passageiros do voo 860 da United Airlines, que deveria decolar do Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica) às 23h50 do sábado, 31 de janeiro último, com destino a Washington DC (EUA), jamais poderiam imaginar o que os aguardava ao embarcarem no Boeing 777-200 da companhia norte-americana, por volta das 23h30.

Inicialmente, o embarque transcorreu normalmente, mas com todos os passageiros embarcados, por volta das 00h15, o comandante avisou que a aeronave apresentava um problema técnico, num sistema hidráulico, que acarretaria um atraso – para que fosse retificado. Bem mais tarde, foi informado que a United não tinha no Brasil a peça com problemas, mas fora feito o contato com uma companhia brasileira (a TAM), que possuía a peça e a iria ceder, para instalação no avião da United.

Enquanto tudo isso ocorria, os passageiros foram mantidos dentro da aeronave, sem que a tripulação oferecesse nenhuma bebida (nem água), nem alimentação.

Curiosamente, por volta das 01h20, a própria tripulação alimentou-se, inclusive com refeições quentes. O jornalista de ASAS à bordo viu também os tripulantes beberem sucos e refrigerantes, sem que nada fosse oferecido aos passageiros!

Eram cerca de 02h30 (os passageiros estavam embarcados há cerca de três horas!), no meio da madrugada, quando a tripulação avisou que os passageiros deveriam deixar a aeronave, mas permanecer na área de embarque, perto do portão. A sala VIP da United foi mantida fechada, e nenhuma comodidade foi oferecida – apesar de haver muitas crianças, alguns bebês, e também idosos à bordo. Alguns se acomodaram no chão, tentando cochilar. Uma funcionária de terra da United anunciou que fora contatado o serviço de catering, mas este levaria 15 minutos (!) para atender os passageiros...

Vale dizer que, de madrugada, não existe sequer um café que fique aberto na área de embarque, no maior aeroporto internacional do Brasil.

Os passageiros foram reembarcados por volta das 03h00 – apenas para serem novamente convidados a deixar a aeronave (desta vez, em definitivo), por volta das 04h00. O voo fora cancelado.

Apesar do anúncio dentro da aeronave dizendo o contrário, não havia nenhum funcionário da companhia aérea prestando orientação real aos passageiros no caminho de saída. Alguns funcionários postaram-se na área de táxis, num arremedo de apoio, e logo formou-se um grande tumulto. A United providenciara hotel para o pernoite, mas o transporte tornou-se um caos, pois a companhia acionava táxis de um em um, de uma única empresa, com a qual tem acordo. Para se ter idéia, o jornalista de ASAS conseguiu embarcar num táxi por volta das 05h00 (com o sol nascendo!), e chegou à sua residência apenas às 06h15, aproximadamente.

A United ainda pediu que os passageiros contatassem a reserva no dia seguinte (domingo), para conferir seu voo – pois não podia garantir lugar para todos no vôo seguinte, o mesmo UA 860, às 23h50 de 1º de fevereiro.

A reportagem de ASAS apurou que o problema no Boeing 777-200 da companhia norte-americana foi tão sério que a aeronave permaneceu no Brasil no dia 1º de fevereiro, e retornaria aos EUA apenas com a tripulação.

Fonte: Revista Asas, 12 de Fevereiro de 2009

Avião acidentado nos EUA não mergulhou, mas caiu "de barriga" sobre casa

O avião acidentado em Buffalo (Nova York) não mergulhou, mas caiu "de barriga" sobre a casa, informou ontem um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) dos Estados Unidos.

A posição em que a parte dianteira e a cauda do avião estavam indica que o piloto se dirigia em direção ao aeroporto internacional dessa cidade, a apenas 10 quilômetros, do lugar do acidente, diz a fonte.

Os investigadores, que já encontraram na sexta-feira as caixas-pretas do aparelho, indicaram também que a rápida acumulação de gelo nas asas do avião, um bimotor Q400 Bombardier, fez com que ele perdesse sua capacidade para continuar voando.

O avião transportava 49 pessoas que morreram no acidente. Um ocupante da residência também morreu.

Os estados do norte do país, como o de Nova York e a cidade de Buffallo, próxima às cataratas do Niágara e à fronteira com o Canadá, sofreram condições climatológicas muito adversas durante as últimas semanas, com neve e chuva gelada, assim como ventos muito fortes.

Fonte: EFE via G1

Avião que caiu estava com piloto automático ligado

Um funcionário federal do setor de aviação afirmou neste domingo que o avião que caiu em uma casa em Buffalo, no Estado americano de Nova York, matando 50 pessoas, estava com o piloto automático ligado. O uso dessa tecnologia naquele contexto viola a política da companhia aérea.

Steve Chealander, membro da Diretoria Nacional de Segurança nos Transportes, afirmou que a Colgan Air recomenda aos pilotos que voem sem o piloto automático em condições meteorológicas ruins e com neve. A empresa afirma que os pilotos devem conduzir manualmente a aeronave, em caso de neve pesada.

O piloto do avião acidentado informou sobre gelo "significativo" em suas asas e para-brisas, pouco antes do acidente na noite de quinta-feira. Chealander disse que a investigação preliminar aponta que o piloto automático ainda estava ligado, quando o avião colidiu.

Fonte: estadao.com.br

Aeroclube quer popularizar passeios

Os vôos são realizados diariamente, do nascer ao pôr-do-sol, em dias de céu aberto; o passeio dura até 45 minutos

A direção do Aeroclube de Bauru pretende popularizar os passeios de planador sobre a cidade. “Desenvolvemos essa atividade há vários anos, mas só agora tivemos condições de divulgá-la ao público”, explica o presidente da entidade, Fábio Freire Lara.

Ele salienta que os vôos, além de servirem para levar visitantes ao Aeroclube, ajudam a atrair novos alunos para os cursos de aviação civil da entidade. Os passeios de planador são abertos a pessoas de todas as idades.

O vôos são realizados diariamente (de segunda a segunda), do nascer ao pôr-do-sol (as condições para que o planador permaneça no ar costumam ser melhores depois das 10h). Os passeios só não ocorrem em ocasiões chuvosas.

A direção do Aeroclube recomenda que pessoas hipertensas ou que sofram de problemas cardiácos não façam o vôo panorâmico. A entidade tem dois pilotos à disposição daqueles que desejarem fazer o passeio.

“Nossa intenção, no futuro, é aprimorar essa atividade, para que se torne realmente um passeio inesquecível para aqueles que visitem o Aeroclube”, diz Lara. Para fazer o passeio de planador, é importante que a pessoa se lembre de usar filtro solar, o que evita queimaduras na pele. Os organizadores recomendam também que se use camisetas de mangas longas e bonés.

Serviço

Interessados em obter informações sobre os passeios de planador oferecidos pelo Aeroclube de Bauru podem entrar em contato pelo telefone (14) 3223-1800. O Aeroclube fica na alameda Doutor Octávio Pinheiro Brisolla, 19-100.

Fonte: Rodrigo Ferrari (Jornal da Cidade de Bauru)