quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Nasa inicia estudos para ‘velocidade de dobra’ de Star Trek

Todo fã de ficção científica é fã de Star Trek. Nem que seja do filme lançado em 2009. Algumas das tecnologias mostradas lá já existem, como o comunicador (telefones celulares) e as portas automáticas. Porém, há tecnologias que parecem estar bem longe do que os cientistas de hoje podem criar, a exemplo do teletransporte e da famosa velocidade de dobra, responsável por tornar possíveis as longas viagens da Enterprise em curtos espaços de tempo.

Cientistas afirmam estar desenvolvendo tecnologia de 'velocidade de dobra' 
da Enterprise de StarTrek - Imagem: Reprodução

No entanto, um grupo de cientistas da Nasa, liderado pelo Dr. Harold White, afirma já estar desenvolvendo técnicas que possibilitem mover as naves espaciais em velocidades bem maiores do que a velocidade da luz. A afirmação contrastaria fortemente com uma das leis da relatividade geral de Einstein, de que nada pode se mover mais rápido que a luz (corpos massivos na verdade não podem nem chegar perto disso sem entrarem em colapso), mas os cientistas afirmam ter uma alternativa: a tecnologia interferiria no espaço, não na nave espacial.

Em observação recente, a Nasa afirma ter um indício de que é possível dobrar o espaço para que uma nave possa ‘pular’ de um ponto afastado milhares de anos-luz para chegar ao destino, sem realmente se mover. Seria como marcar dois pontos em um pedaço de papel e, em vez de considerar a linha reta como a menor distância entre eles, dobrar o papel e fazer os pontos coincidirem em um mesmo lugar. A nave teria então somente que passar de um lado para o outro, em um ‘buraco de minhoca’.

Wormhole - Imagem: Reprodução/How Stuff Works

Esse tipo de viagem sempre foi previsto pela física teórica, porém nunca foi considerado possível com a tecnologia atual devido à enorme quantidade de energia necessária para ‘dobrar o espaço’. Seria preciso a energia equivalente à massa de um planeta inteiro do tamanho de Júpiter para criar a passagem.

Dr. White no entanto afirma ter a solução para esse problema. Se suas previsões estiverem corretas e puderem ser observadas nos próximos anos através de experimentos, a energia necessária para abrir os ‘buracos de minhoca’ seria bem menor do que eles acreditavam anteriormente. “Talvez uma experiência parecida com o que vemos em Star Trek em nossa geração não seja uma possibilidade tão remota quanto pensamos”, afirma White.

A nova tecnologia seria uma verdadeira revolução para a exploração espacial, pois seria possível visitar planetas localizados a 20 anos-luz de distância da Terra em tempo factível, talvez em torno de 2 anos de viagem.

A possibilidade é interessante como uma alternativa para os bisnetos de nossos bisnetos viverem em um lugar que ainda ofereça recursos naturais, caso a Terra não consiga mais satisfazer as necessidades humanas. Quem sabe, daqui a algumas décadas, possamos falar para o Scotty ligar os propulsores sem parecermos somente nerds imitando o Capitão Kirk. Ok, cientistas, agora só falta o teletransporte. 

Fonte: Gizmodo via Paulo Alves (TechTudo)

MAIS

Nave de Star Trek pode salvar programa espacial americano.

Empresa aérea pede atestado para 'grávida' embarcar, mas...


Kelsey Hughes estava embarcando em um avião da Jetstar em Wellington (Nova Zelândia) rumo a Christchurch, onde mora, quando uma funcionária da empresa pediu um atestado médico para a "gravidez" da passageira.

Continue lendo a matéria do Fernando Moreira no Blog Page Not Found.

Força aérea dos Estados Unidos desenvolveu disco voador nos anos 1950


Documentos recentemente divulgados pelo governo norte-americano mostram que a força aérea dos Estados Unidos trabalhou no desenvolvimento de um disco voador na década de 1950. O projeto foi coordenado em conjunto com a Avro Canadá e um memorando de 1956, recentemente revelado, esmiúça as especificações daquele que pode ter sido o protótipo do projeto.

Segundo o documento, o disco, conhecido pelo codinome Project 1794, teria capacidade alcançar velocidades entre Mach 3 e Mach 4 (três a quatro vezes a velocidade do som, respectivamente. Em km/h: 3700 a 4800). O teto operacional do aparelho seria de 30.500 metros de altitude e ele poderia cobrir um percurso de 1850 km com apenas um tanque de combustível. Sob todos os aspectos, para a época, trataria-se de uma aeronave com capacidades impressionantes.

Foto divulgada pelo governo dos EUA mostra um dos protótipos do projeto

Pelo que se sabe, a partir do documento revelado pelo governo norte-americano, o disco poderia voar adotando o princípio do Efeito Coandă. Em resumo, essa particularidade diz que um fluido – imagine o ar atmosférico como um – tende a permanecer unido a uma superfície curva adjacente. Complicou? Pegue um copo e segure-o deitado, na horizontal, debaixo da torneira. Abra e veja que a água tende a correr acompanhando a curvatura do vidro. Se fosse areia no lugar do líquido, ela ricochetearia ou, simplesmente, desceria verticalmente. A nave adaptava esse princípio para gerar empuxo e sustentação no ar.

A aeronave seria composta por dois anéis: o maior, no interior, comporia a fuselagem e o habitáculo do piloto. O outro, externo e menor, giraria a altas velocidades, criando o Efeito Coandă e, a partir dele, gerando a sustentação no ar. De acordo com os escritos, os motores seriam jatos da época, as manobras possíveis pelo uso de pequenos flaps e o aparelho realizaria pouso e decolagem verticais.



Os arquivos foram revelados pelo US National Archives, órgão público que se encarrega da preservação dos documentos de Estado norte-americanos e a divulgação deles quando seus assuntos deixam de ser sensíveis ou secretos. Agora sabe-se muito sobre o aparelho e os únicos mistérios em torno dele são o seu paradeiro e a resposta para a pergunta: um dia ele decolou?

Fonte: Dvice via Filipe Garrett Para o TechTudo - Imagens: Divulgação / National Archive

Supostos terroristas são detidos em aeroporto de Londres


Duas pessoas foram detidas no aeroporto londrino de Heathrow em conexão com "uma investigação sobre viagens à Síria em apoio a uma suposta atividade terrorista", anunciou nesta quarta-feira a polícia britânica. 

O homem e a mulher, ambos de 26 anos, foram detidos na terça-feira às 20h30 locais (16h30 de Brasília) em sua chegada em um voo procedente do Egito por agentes da unidade antiterrorista e levados a uma delegacia do centro de Londres, disse a Scotland Yard.

Ambos são suspeitos de "realizar, preparar ou instigar atos de terrorismo", acrescentou a polícia em um comunicado, que informa que "as detenções formam parte de uma investigação sobre viagens à Síria em apoio a uma suposta atividade terrorista".

A Scotland Yard também afirmou que agentes realizavam buscas em dois endereços do leste de Londres sob os auspícios da lei antiterrorista.

O ministro das Relações Exteriores, William Hague, não quis dar detalhes sobre estas detenções em uma entrevista à BBC, limitando-se a dizer que o governo recebeu "informações sobre combatentes estrangeiros, incluindo britânicos, que iam à Síria".

"Isto não é algo que recomendamos e não queremos que britânicos vão e participem de situações violentas em nenhum lugar do mundo, mas não posso falar mais sobre estes casos específicos", acrescentou.

O Aeroporto Heathrow

Fonte: AFP via Terra - Foto: AFP/POOL/Arquivo, Steve Parsons / ibtimes

Homem é detido com arsenal no aeroporto de Los Angeles

Americano tinha saído do Japão e seguia para Boston.

Ele levava na bagagem uma granada, facas e máscaras anti-gás.


Um americano de 28 anos, procedente de um voo do Japão, foi detido no aeroporto de Los Angeles quando os agentes de segurança descobriram que ele transportava um arsenal em sua bagagem, anunciou o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos (ICE).

Yongda Huang Harris, que morava no Japão e viajava para Boston, "tinha um colete a prova de balas e calças de combate a incêndio", segundo o ICE.

A análise da bagagem mostrou que o passageiro também transportava uma granada, um machado, facas, uma máscara anti-gás, vestimentas de proteção bacteriológica e sacos mortuários.

Também tinha cassetetes, uma máscara respiratória, algemas e um aparelho para repelir cães.

Harris será indiciado e pode ser condenado a até cinco anos de prisão.


Fonte: France Press via G1 - Imagem: Depto. de Polícia de Los Angeles / Mona Edwards

Cápsula espacial Dragon acopla na Estação Espacial Internacional

Equipamento vai abastecer tripulação presente na estação orbital.

Acoplagem ocorreu na manhã desta quarta-feira, de acordo com agência.

Imagem da cápsula Dragon na Estação Espacial Internacional ao passar sobre o sul do Oceano Atlântico, nesta quarta-feira (10). A cápsula leva suprimentos aos tripulantes da estação orbital

A cápsula Dragon da empresa americana SpaceX atracou nesta quarta-feira (10) na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), de acordo com a agência espacial americana, a Nasa.

O equipamento foi "capturado" pelo braço robótico da estação. Esta é a primeira missão comercial de abastecimento de materiais para uma missão operacional, confirmou a Nasa.

O acoplamento da cápsula não tripulada ocorreu às 10h03 de Brasília. O início da manobra, na qual a Dragon foi capturada pelo braço robótico da estação, operada por dois dos seis astronautas que estão na ISS, ocorreu às 07h56 de Brasília, mais de trinta minutos antes da hora programada.

A imagem mostra um braço robótico a Estação Espacial "capturando" a cápsula Dragon

A cápsula da SpaceX foi lançada no domingo (7) a bordo de um foguete da empresa chamado Falcon 9. O lançamento ocorreu a partir da base da Força Aérea Americana em Cabo Canaveral, perto do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.


Fonte: France Presse via G1 - Fotos: Nasa/AP

Qatar Airways passa a integrar aliança aérea Oneworld


A Qatar Airways anunciou hoje sua adesão à aliança global de companhias aéreas Oneworld. Por meio de comunicado, a empresa aérea do emirado árabe Catar informou que o processo de integração deverá ser concluído entre 12 e 18 meses.

Ao aderir à Oneworld, a companhia poderá oferecer aos seus passageiros destinos operados por parceiros da aliança, como British Airways, LAN e American Airlines, entre outros. 

A Qatar é a primeira entre as três maiores empresas aéreas árabes a integrar uma aliança global aérea. Emirates Airlines e Etihad Airways permanecem independentes.

Em 15 anos de operação, a Qatar Airways voa para 120 destinos, em 70 países, com frota de 111 aeronaves. No Brasil, a Qatar opera um voo diário entre São Paulo e Doha.

Fonte: Valor OnLine via G1 - Imagem via www.eturbonews.com

Cade aprova, com restrição, a compra da Webjet pela Gol

Conselho, porém, impôs restrição nas operações da Gol em Santos Dumont.

Fusão foi anunciada em julho de 2011; Gol pagou R$ 43 milhões.


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (10), por unanimidade, a compra da Webjet pela Gol. O negócio foi anunciado em julho de 2011.

Para aprovar o acordo, o conselho impôs uma restrição à empresa: a obrigação de manter eficiência mínima de 85% na sua operação no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A medida foi proposta por conta da preocupação do conselho de que a fusão, e consequente concentração pela Gol de horários de pouso e decolagem (slots) em Santos Dumont, possa gerar aumento no valor das passagens ou ineficiência.

Com a fusão Gol passa a ter a maior parte, 36%, dos slots em Santos Dumont. A TAM, maior concorrente da empresa, tem 24%. Além disso, o Cade avaliou que o aeroporto não comporta a entrada de uma nova empresa, o que poderia levar a maior competição.

A Gol terá que devolver à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) os slots em Santos Dumont em que não cumprir a eficiência mínima de 85%.

Fonte: Fábio Amato (G1, em Brasília) - Imagem via www.brasilturismo.blog.br

Fusão de US$45 bi entre EADS e BAE fracassa


A EADS e a BAE Systems desistiram nesta quarta-feira de uma fusão que criaria o maior grupo mundial de defesa e aviação, e fontes próximas às negociações culparam a Alemanha pelo colapso do negócio de 45 bilhões de dólares.

A BAE disse que ficou claro que os interesses de França, Inglaterra e Alemanha não poderiam ser conciliados, com cada uma das partes tendo objetivos particulares em relação à empresa que seria resultante da união de BAE e EADS.

"A BAE Systems e a EADS decidiram pelo melhor interesse das companhias e dos acionistas encerrar as discussões e continuar a se concentrar em suas respectivas estratégias", disse a BAE em comunicado. 

Assegurar fusões de empresas que envolvem vários governos em um setor em que as considerações comerciais são tipicamente superadas pelas políticas, econômicas e por questões de segurança nacional sempre foi bastante difícil.

As gigantes aeroespaciais tinham até 13h (horário de Brasília) desta quarta-feira para detalhar o plano de fusão ou desistir do negócio, ou ainda pedir a reguladores britânicos que tivessem mais tempo para preparar a operação, que criaria um grupo com perto de 250 mil empregados.

"A Alemanha bloqueou o acordo, embora todas as demandas alemãs tenham sido atendidas. O negociador alemão Lars-Hendrik Roeller foi quem formulou todas as demandas e disse não no fim", disse uma fonte próxima às negociações. Roeller é consultor econômico sênior da chanceler Angela Merkel.

Antes do colapso, muitas fontes a par das conversas tinham dito que Merkel se opunha à proposta de combinar a fabricante dos aviões Airbus com a empresa britânica de equipamentos de defesa BAE. "A Merkel é contra o negócio, mas não deu razões", disse outra fonte.

Em teleconferência com jornalistas, o presidente-executivo da BAE, Ian King, confirmou que o governo alemão foi o principal obstáculo à fusão.

Fontes disseram ainda que a Alemanha queria paridade na sociedade com a França no novo grupo combinado, além de ter parte da sede da companhia na cidade de Munique.

"França e Reino Unido concordaram que a Alemanha teria a mesma participação da França no grupo. Separadamente, muitas garantias foram dadas considerando os interesses de segurança nacional, fábricas e postos de trabalho. O tema sede estava sendo discutido com muita emoção, mas não deveria ser um assunto de relevância para provocar o colapso da fusão", disse uma fonte.

Ações da BAE em queda; EADS sobe

As ações da BAE caíam cerca de 1 por cento em Londres perto das 12h20 (de Brasília), enquanto as da EADS avançavam em Paris.

"É realmente uma pena que não deu certo, mas estou satisfeito por termos tentado. Tenho certeza que haverá outros desafios que vamos enfrentar juntas no futuro", disse o presidente-executivo da EADS, Tom Enders.

A fusão vinha trazendo crescente inquietação de investidores de ambas as companhias, que reclamavam ter pouca informação sobre os planos de união das empresas.

Muitas pessoas compraram ações da EADS apostando na força de seus crescentes negócios no segmento de aviação comercial com a Airbus, e não por suas ambições no mercado de defesa, enquanto investidores da BAE foram atraídos por seus bons dividendos.

A Alemanha não tem atualmente participação direta na EADS, mas é representada pela Daimler AG, que tem 22 por cento da empresa. A França tem participação idêntica, dividida entre fatia do Estado e da editora francesa Lagardere.

O governo britânico possui uma ação de classe especial, conhecida como "golden share", na BAE, que permite o bloqueio de compras por grupos internacionais.

Adicionando dificuldade à fusão, o maior acionista da BAE, a gestora de fundos Invesco Perpetual, com 13,3 por cento, tinha dito que não estava convencida do racional estratégico para uma combinação com a EADS.

Fonte: Sophie Sassard e Jason Neely (Reuters) via G1 - Imagem via Tecnologia & Defesa

Aviação turca obriga avião sírio a aterrissar por carga suspeita

Um avião de passageiros Airbus A320 foi obrigado a aterrissar em Ancara nesta quarta-feira (10) por suspeita de que estava transportando armas, anunciou a agência turca de notícias Anatolia. 


O avião, em que viajavam 35 passageiros, foi escoltado por F16 turcos (similar ao da foto acima) ao aeroporto de Esenboga, na capital, para que as autoridades submetam a carga ao controle de segurança, segundo a fonte.

Fonte: G1 - Foto: Reuters/Umit Bektas

Boeing planeja acelerar produção de jato 787


A Boeing informou nesta quarta-feira que colocou sua cadeia de fornecimento global de peças sob controle para a produção do jato 787 Dreamliner e que planeja aumentar o número de aviões montados, num salto que pode expor novos gargalos no suprimento da empresa, segundo um fornecedor japonês.

A companhia equipou pelo menos quatro cargueiros 747 com fuselagens maiores, apelidados de "Dreamlifters", para reunir peças de todo o mundo para seus jatos 787, montados em fábricas em Washington e na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

A Boeing está tentando compensar atrasos anteriores causados, em parte, por dificuldades na gestão de 325 fornecedores que produzem peças para o 787 em 5 mil fábricas pelo mundo.

A Boeing produz três unidades e meia do jato de compósito de carbono por mês. A empresa planeja aumentar a produção para cinco por mês até o final do ano e elevar esse número para 10 por mês até o fim de 2013.

A nova meta foi descrita nesta quarta-feira por como "muito difícil" por Jeffrey Luckey, executivo da Boeing encarregado pela administração do fornecimento de peças do avião.

"Tivemos alguns erros ao longo do caminho. Estamos atualmente no caminho de atingirmos 10 por mês", disse Luckey em uma apresentação em Nagoya, Japão.

O 787 é o jato mais terceirizado da história da Boeing e companhias japonesas como Fuji Heavy Industries e Mitsubishi Heavy Industries são responsáveis por mais de um terço de seus componentes, incluindo as primeiras asas produzidas fora dos Estados Unidos.

Na fábrica da Fuji Heavy perto de Nagoya, o gerente da unidade, Hiroyuki Ishikawa, está preparando uma nova linha de produção para a um componente que conecta as asas do 787 a sua fuselagem. A fábrica é a única fornecedora do componente, que tem cerca do tamanho de uma casa pequena.


Apesar de demonstrar confiança de que a fábrica poderá acompanhar a planejada aceleração na montagem do 787 nos EUA, o aumento da produção, segundo Ishikawa, pode "expor gargalos" na disponibilidade de peças de fornecedores secundários.

A Fuji Heavy compra componentes de cerca de 160 companhias no Japão e no exterior.

Fonte: Tim Kelly (Reuters) via G1 - Imagens: Divulgação

Curiosity usa 'colher' pela 1ª vez em Marte e acha objeto brilhante no solo

Objeto recolhido é provável peça plástica do próprio Curiosity, diz Nasa.

Análise da agência aponta que objeto recolhido não é material marciano. 

Curiosity havia usado 'colher' pela primeira vez em solo de Marte. 

O robô Curiosity, da agência espacial americana (Nasa), usou pela primeira vez uma "colher" localizada em seu braço mecânico para recolher amostras do solo de Marte, e acabou se deparando com um pequeno objeto brilhante.

O objeto brilhante encontrado no solo de Marte pelo robô Curiosity é provavelmente uma peça plástica do próprio veículo, afirmou a agência espacial americana (Nasa) nesta terça-feira (9).

A avaliação da equipe da Nasa é que o objeto, cujas imagens foram feitas no domingo (7), deve ter vindo do próprio Curiosity e não é material marciano. O robô havia usado pela primeira vez uma "colher" localizada em seu braço mecânico para recolher amostras do solo de Marte, e encontrou o pequeno objeto brilhante.

O recolhimento do objeto ocorreu cerca de dois meses após o Curiosity ter aterrisado no planeta vermelho para uma missão de pelo menos dois anos em busca de condições favoráveis à vida.

Atualmente, o veículo está em um lugar chamado Rocknest, que tem uma dimensão de 2,4 por 4,8 metros. Segundo os cientistas, o objeto é provavelmente um pedaço de plástico inofensivo, mas ele ainda não foi definitivamente identificado.

Imagem feita pelo Curiosity mostra objeto recolhido

A agência diz que continuará as investigações sobre o objeto por mais um dia antes de decidir se continua ou não a analisar o material da "colher". As medidas incluem fazer imagens dos arredores com câmeras do Curiosity.

A "colher" do robô tem 4,5 centímetros de largura por 7 centímetros de comprimento. Além de recolher amostras do solo, o instrumento é capaz de peneirá-las para, depois, serem avaliadas no laboratório em seu interior.

Na segunda-feira (8), a Nasa havia decidido interromper as atividades do Curiosity para tirar novas fotos do objeto não identificado e avaliar o seu possível impacto.

No detalhe, o objeto brilhante encontrado pelo Curiosity em Marte

Fonte: G1 - Fotos: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech/MSSS

Cantora britânica Sarah Brightman é próxima turista espacial da Rússia

Estrela de 'Fantasma da ópera' deve passar 12 dias em órbita em 2015.

Primeira viagem do tipo desde 2009 tem valor estimado de US$ 50 milhões.

A cantora britânica Sarah Brightman anunciou nesta quarta-feira (10) que comprou um assento para voar em uma nave espacial russa, descrevendo a viagem como uma chance de realizar um desejo de infância "além de seus sonhos mais malucos".

Sarah Brightman em show de 2007

Brightman, de 52 anos, que é famosa por estrelar o musical "O Fantasma da ópera", planeja voar cerca de 400 quilômetros acima da Terra para a Estação Espacial Internacional - tornando-se a primeira turista espacial desde que o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, viajou em 2009, usando um nariz vermelho de palhaço.

"Estou mais animada com isso do que estive com qualquer coisa que eu tenha feito até agora", disse Brightman a repórteres em uma visita a Moscou. "A maior parte da minha vida eu senti um desejo incrível de fazer a jornada para o espaço que eu agora comecei", contou ela. "Isso está além dos meus sonhos mais malucos."

Novo álbum

Uma coletiva de imprensa realizada para o anúncio em Moscou começou com um clipe de propaganda do novo álbum de Brightman "Dream Chaser", que deverá ser lançado em janeiro de 2013.

Brightman, uma artista da Unesco para a paz, disse que ao ver as imagens de televisão dos primeiros "saltos" do homem na Lua em 1969, quando ela tinha oito anos, inspirou-se a ter o sonho de viajar para o espaço.

Preço estimado de US$ 50 milhões

Embora ela não tenha revelado o preço da viagem, a nona até agora intermediada pela empresa norte-americana Space Adventures, a estimativa é de que tenha custado pelo menos o mesmo valor que a Rússia cobra da Nasa para transportar astronautas, mais de US$ 50 milhões.

O oficial espacial russo Alexei Krasnov disse que o voo de Brightman provavelmente seria realizado em 2015.

O pacote inclui 12 dias em órbita. Brightman disse que vai usar a missão para promover a educação para as mulheres nas ciências e a conscientização ambiental. A estrela já reservou também um passeio no planejado avião suborbital SpaceShipTwo, da Virgin Galactic.

A cantora com os representantes da Space Adventures e da Agência Espacial Russa

Para experimentar a ausência de gravidade no avião suborbital, Brightman teria comprado um ingresso de US$ 200 mil. A empresa, uma ramificação do Virgin Group do magnata britânico Richard Branson, espera lançar o serviço comercial no final de 2013 ou 2014.

A cantora será a primeira turista espacial a bordo da nave espacial russa Soyuz desde 2009, depois que os assentos no veículo de três pessoas tornaram-se escassos quando a Nasa aposentou seus ônibus, deixando os foguetes russos como os únicos capazes de transportar tripulações em órbita.

Fonte: Reuters via G1 - Fotos: Reuters/Aly Song / EPA

Helibras vê produção de maior helicóptero a partir de 2014


A Helibras assinou nesta semana uma carta de intenção de compra de 14 helicópteros modelo EC225, maior helicóptero do País, com a Líder Aviação. Pelo acordo entre as empresas, as negociações devem acontecer até o mês de junho de 2013, e os helicópteros devem começar a ser produzidos entre 2014 e 2015. Os valores da negociação não foram divulgados.

O modelo será produzido na fábrica da Helibras em Itajubá (MG), inaugurada no dia 2 de outubro. No local já serão produzidos os helicópteros EC725 - uma versão militar do EC225 - destinados às Forças Armadas do Brasil. O contrato assinado entre as Forças Armadas e a Helibras prevê a entrega de 50 helicópteros de multimissão de grande porte com 50% do conteúdo nacional até 2017.

A Helibras afirmou que iniciou os processos do EC225 junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com o objetivo de garantir um certificado de produto brasileiro, com possibilidade de comercialização em todo mundo. Atualmente existem 13 helicópteros deste modelo no Brasil, adquiridos por operadores contratados pela Petrobras para o transporte entre o continente e as plataformas de petróleo em alto mar.


Fonte: Terra - Foto: Divulgação