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Um cidadão norte-americano no voo DL-273 de Paris para Atlanta alegou ter um passaporte falso e disse ter explosivos na sua bagagem, forçando as autoridades a desviarem o avião para o Maine, informaram funcionários dos Estados Unidos nesta terça-feira (27).
Os funcionários falaram sob anonimato porque uma investigação está em curso. Eles acreditam que o passaporte do homem é autêntico.
O Airbus A330-323X, prefixo N812NW, da Delta Air Lines tinha 235 passageiros e 13 tripulantes e pousou no Estado do Maine logo após às 15h30 do horário local, no Aeroporto Internacional de Bangor. O homem foi detido.
Fontes: AP/Agência Estado / Aviation Herald - Foto: John Clarke Russ/Bangor Daily News/AP Photo
Avião caiu em bairro residencial de Resende, após desviar de prédio.
Piloto e tenente do Corpo de Bombeiros morreram.
O major do Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros, Jasper Sanderson, e o aspirante a oficial do 23º Grupamento do Corpo de Bombeiros, Luís Guilherme Neto, de 27 anos, morreram carbonizados na tarde desta terça-feira (27), quando o monomotor Air Tractor AT-802, prefixo PR-EBM, do Corpo de Bombeiros em que eles estavam apresentou uma pane dois minutos depois de decolar do Aeroporto de Resende, sobrevoando o bairro vizinho Santa Isabel. A aeronave caiu no meio da Rua José Estevam da Motta, em frente ao Condomínio Residencial Ricardo Tomás. No local há três blocos de apartamentos de cinco andares, com quatro apartamentos por andar; ou seja; cerca de 60 famílias. No momento em que o avião caiu as labaredas atingiram a altura dos cinco andares do bloco em frente. Os moradores tiveram que ser retirados do local porque ainda havia perigo de explosões.
De acordo com informações dos bombeiros o objetivo do voo era reconhecer as áreas de matas da região, e posteriormente realizar treinamentos com a corporação para casos de incêndios em florestas.
Segundo o major Mauro Júnior, Luis Guilherme era aspirante recém-formado e estava servindo em Resende desde dezembro do ano passado.
- O major do Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros, Jasper Sanderson, veio do Rio de Janeiro para fazer um reconhecimento da área. Mais tarde ia ser feita uma instrução para os bombeiros do 23º Grupamento. Os voos começaram por volta de 15h, o acidente ocorreu às 16h - explicou Mauro Júnior.
De acordo com o sargento Castro, o acidente ocorreu durante a segunda viagem do monomotor em Resende. Minutos antes o major fez um voo de reconhecimento com o comandante tenente-coronel Ernani da Mota Leal, sem que o avião apresentasse qualquer problema.
- Este avião estava zerado, era novo. O objetivo do voo era fazer um reconhecimento da área. O avião tem capacidade para carregar até 3.100 litros d´água e serve para apagar incêndios em florestas. Eu moro aqui no bairro e falei com a minha esposa pelo celular que ia decolar, para ela olhar pela janela, o aspirante fez fotos de mim junto ao avião. Fez no celular, mas não sei...na hora de subir, quando coloquei o pé no avião falei para o aspirante vai lá você. Ele estava ansioso para voar, então eu disse vai lá...eu vou depois. Dois minutos depois o avião estava caído, no meio da rua.
Minha esposa saiu desesperada para ver, pensando que eu estava no acidente. Não sei o que aconteceu, foi tudo muito rápido. Só sei que nasci de novo - disse, ainda muito abalado o sargento que é bombeiro militar há 21 anos e serve em Resende há 16, casado e pai de um casal de adolescentes.
Sem problemas
O coordenador da Defesa Civil de Resende, coronel Marco Resende, foi para o local imediatamente e fez uma vistoria no prédio. Segundo ele, a estrutura do prédio não sofreu nenhum abalo e não há risco para os moradores. O secretário de Ordem Pública de Resende, José Antônio dos Santos, o Ed Murphy, também esteve no local e acompanhou a ação do Corpo de Bombeiros e peritos da 89ª DP (Resende) durante toda a tarde.
Os peritos da 89ª DP não puderam realizar a retirada dos corpos do local. Agora à noite o local está sendo resguardado por policiais do 37º Batalhão da Polícia Militar e está sendo aguardada a chegada de técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica (Cenipa), para que seja feita a perícia, só então os corpos serão retirados do local, assim como os destroços do monomotor.
Moradores relatam desespero na hora do acidente
* "São três blocos e o bloco três foi o mais atingido. Ouvi uma grande explosão e quando olhei vi labaredas de fogo. Deu muito corre-corre, as pessoas estavam em pânico. Tentei acalmar as pessoas e fechei o gás dos blocos 1 e 2, que é canalizado, para evitar uma tragédia maior. O bloco 3 não tem gás canalizado. Havia muito pânico, gritaria e pessoas desesperadas. Abri o portão para as pessoas saírem, fiquei tentando ajudar", disse Ronaldo da Silva Bento, 41, porteiro do Edifício Ricardo Tomaz, onde caiu o avião.
* "Estava no escritório, um cômodo distante de onde caiu o avião e essa foi a sorte. Minha filha estava na aula de inglês e o quarto dela foi o mais atingido. Achei que tinha jogado uma bomba na rua, nunca que um avião tinha caído. Saí e comecei a chamar pessoas dos outros apartamentos para descermos antes de tudo pegar fogo. A viatura do Corpo de Bombeiros teve dificuldade de chegar à rua, porque ela é muito estreita e havia muitos carros. O pânico era tão grande que os próprios moradores empuraram os carros com as mãos para a viatura passar. Os três blocos - cerca de 300 pessoas - corriam e gritavam de pavor", disse Andreza Heringer Tavares, 48, arquiteta.
* "Fiquei sabendo na rua e vim para o local imediatamente para saber notícias da minha filha. Liguei para minha ex-esposa também para saber o que estava acontecendo. Fui um dos primeiros a chegar. Havia muito fogo, fumaça, pânico. Os corpos ainda estavam em chamas, pessoas estavam correndo desesperadas, uma das piores cenas da minha vida. Me chamou muita atenção a posição que o avião caiu. Tive a impressão q o piloto percebeu que não teria salvação e para não atingir os prédios caiu bem no meio da rua. O piloto teve sensibilidade na atitude para não causar um desastre maior", disse Edson Nogueira, advogado.
Fonte e fotos: Lucia Pires (com Elisandra Bezerra - Diário do Vale) - Vídeo: G1 e TV Rio Sul
O México estuda uma reforma legal que permita uma maior participação estrangeira nas companhias aéreas locais, atualmente limitada a 25%, diante do interesse de investidores de Brasil, Estados Unidos, Colômbia e El Salvador, disseram nesta terça-feira fontes do setor.
Um projeto para aumentar a participação de estrangeiros nas companhias aéreas deve ser apresentado ao Congresso nas próximas semanas, afirmou o legislador Carlos Joaquín, presidente da comissão de turismo da Câmara dos Deputados.
A mexicana Volaris, especializada no mercado de baixo custo, informou ao governo há duas semanas que estuda propostas de um grupo mexicano e de outro estrangeiro, no qual participam como sócios a salvadorenha Taca e a colombo-brasileira Avianca.
México e Brasil são os maiores mercados para o transporte aéreo na América Latina.
O fortalecimento das companhias aéreas, afetadas no México pela queda de 2,8 milhões de turistas em 2009 por conta da gripe H1N1, é considerado prioridade pelo governo.
A ministra do Turismo, Gloria Guevara, disse à AFP que o governo "não tem restrições a uma iniciativa que aumente a participação estrangeira" nas companhias aéreas.
Com apoio do Ministério do Turismo, a ABETAR – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional - promoverá no mês de junho (dia 18), um debate sobre aviação e turismo em São José dos Campos (SP).
A proposta do encontro é debater questões que envolvam a ampliação da malha aérea na região, a integração entre o modal e o desenvolvimento do turismo e ainda os futuros investimentos em infraestrutura aeroportuária e aeronáutica programados pelas empresas e governo. Além de especialistas e empresários, o evento reunirá representantes dos Ministérios do Turismo e da Defesa, Daesp, ANAC, entre outros órgãos e entidades.
O “Transporte Aéreo Regional e Logística Integrada ao Turismo- Asa Sudeste” debaterá também a instalação do Trem de Alta Velocidade (TAV) e os impactos no setor de transporte aéreo em painel com representantes da ANTT, ITA, Infraero e lideranças políticas.
Os Seminários da ABETAR, empresa presidida por Apostole Lazaro Chryssafidis, o Lak, fazem parte da programação da entidade, que se propõe a fomentar as discussões e propor medidas para a universalização do transporte aéreo regional no país, com o intuito de garantir um melhor aproveitamento do potencial turístico brasileiro. Além de São José dos Campos, as cidades de Porto Alegre (Sul) e Belém (Norte) já sediaram o evento.
A ABETAR tem como empresas associadas, a Trip Linhas Aéreas, OceanAir, Passaredo Linhas Aéreas, NHT Linhas Aéreas, Air Minas Linhas Aéreas, Meta Linhas Aéreas, Sete Linhas Aéreas, Team Brasil Linhas Aéreas, Rico Linhas Aéreas, Sol Linhas Aéreas, Abaeté e Puma Air Linhas Aéreas.
A Federal Aviation Administration (FAA), órgão que regula a aviação nos Estados Unidos, quer que as companhias aéreas criem políticas internas para limitar as distrações dentro da cabine de comando.
A recomendação divulgada hoje pela FAA é consequência do incidente ocorrido em outubro de 2009 envolvendo dois pilotos da Northwest Airlines, que durante um voo para Mineápolis, passaram do local do pouso em mais de 150 milhas e tiveram de dar meia volta.
Na ocasião, eles afirmaram que ficaram ocupados em tentar compreender um novo programa de escala de pessoal de cabine instalado em seus computadores portáteis.
Em seu comunicado às companhias, a FAA pede que a questão da distração na cabine seja abordada durante o programa de treinamento das equipes de bordo, de forma a criar uma cultura de segurança para controlar tais distrações.
Para a FAA, qualquer fator que desvie a atenção dos pilotos de suas atividades essenciais dentro da cabine pode representar um risco para a segurança da aeronave.
As emissões de gases de efeito estufa na União Européia diminuíram 3% entre 1990 e 2006, apesar das emissões do tráfego aéreo internacional terem aumentado quase 100%. Mesmo as melhorias significativas na tecnologia e eficiência operacional dos aviões não são suficientes para neutralizar o efeito do aumento do tráfego e, consequentemente, o crescimento das emissões. Para mitigar os efeitos da aviação sobre o clima, no final do 2008, a União Européia introduziu a legislação que incluirá a aviação no sistema de comercialização de emissões da UE (EU ETS). As orientações para monitoramento e relação das emissões foram adotadas em 2009 para os 27 países da União Européia e, recentemente, Noruega, Islândia e Lichtenschtein confirmaram a inclusão da aviação em seus sistemas de comercialização de emissões. Desta forma, a partir de 1º de Janeiro de 2010 o monitoramento e relação das emissões provenientes do tráfego aéreo deve ser implementado para todos os países da Associação Européia de Livre Comércio (EFTA), menos a Suiça. Os resultados deste monitoramento servirão para estabelecer a linha de base para a futura contabilidade de reduções de emissões, distribuição das allowances (permissões) e comercialização dessas no sistema de EU ETS a partir de 2012.
Enquanto a Comissão Européia está elaborando os novos templates para o monitoramento, considerando os novos países-participantes, as operadoras aéreas estão jogando o “vale tudo” para travar ou postergar a extensão da EU ETS de forma a incluir a aviação. Depois de não conseguir convencer a União Européia que a crise financeira ia significativamente “estragar” a linha de base das emissões, agora a IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo, em sua sigla em inglês) entrou com o argumento de crise vulcânica que já “deve ter diminuído as emissões anuais em 2%”, conforme o diretor de comunicações de IATA, Antony Concil. Ou seja, segundo a versão de Concil, as companhias aéreas vão ter que comprar mais allowances e “potencialmente aumentar os preços das passagens aéreas mais do que o previsto”.
A Connie Hedegaard, comissária de clima da União Européia, rejeitou este apelo de atrasar a expansão de ETS ao falar para a New York Times que isso não foi nada além do que a “tentiva de achar um novo argumento” para não pagar por emissões que as operadoras aéreas criam. “Apesar de eu saber que é uma situação difícil para as linhas aéreas, eu não acho isso uma desculpa apropriada por argumentar porque nós não podemos ser excluidos disso?”, comentou ela.
Já que nem a erupção do vulcão ajudou, o setor adotou uma outra estratégia (deja vu a legislação americana…) – agora os jogadores estão se preparando para uma batalha grande na justiça sobre a legalidade dos planos da UE de incluir as linhas aéreas no ETS. Um grupo de companhias aéreas americanas abriram um processo no tribunal de Londres alegando que a UE não tem competência para incluir os voos vindos de e indo para a Europa no esquema. A UE está se preparando para lutar no caso e continua comprometida sobre a inclusão das companhias aéreas no ETS a partir de 2013. A despeito da grande contribuição do setor de transporte para as emissões de gases de efeito estufa, o mesmo ainda reage e não aceita assumir sua parte nos compromissos que lhe cabem. Melhor seria, talvez enxergar a oportunidade atrás desse tema.
A Trip ampliou sua malha aérea em Maringá, no Paraná, com uma nova rota que liga a cidade à Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR), Porto Alegre (RS) e Campo Grande (MS). Segundo a companhia, o incremento foi planejado para acompanhar o desenvolvimento econômico da cidade, que tem crescido nos setores industriais de metal-mecânica, agroindústria, vestuário, prestação de serviços e turismo.
“Decidimos ampliar nossa malha em Maringá pelo aumento da demanda e por percebemos a importância de oferecer uma resposta adequada às necessidades da população local, uma vez que a cidade é uma das mais importantes do Sul do País”, explicou o diretor de Marketing e Vendas da companhia, Evaristo Mascarenhas de Paula.
A Trip projeta ainda um aumento no número de voos entre Maringá e Curitiba, além de atender a rota Guarulhos-Maringá com o jato E-175, expandindo a operação e incluindo a cidade de Londrina no trecho. Mais informações pelo site www.voetrip.com.br ou pela central de vendas 0300 789-8747 ou 3003-8747 (regiões metropolitanas).
União Europeia pode limitar financiamento português a fábricas da empresa brasileira
Acusando sempre seus concorrentes de estarem recebendo subsídios ilegais, é agora a Embraer quem está sob suspeita de se beneficiar de ajuda estatal ilegal e acima do teto permitido na Europa.
A Comissão Europeia não descarta limitar o financiamento dado pelo governo de Portugal para garantir que a Embraer estabeleça uma nova fábrica de aviões em Évora. O projeto deve ser aprovado em junho pelas autoridades europeias, mas o financiamento dado pelo governo português poderá ter de ser reduzido.
As investigações já duram um ano e meio. O problema se refere à participação de recursos do Estado português, o que seria considerado como um subsídio e poderia ser vetado por Bruxelas. As regras da UE proíbem subsídios para a produção industrial. A preocupação da Comissão é de que a Embraer acabe se beneficiando de um financiamento que acabaria distorcendo os mercados. A projeção é de que o pacote de apoio tenha de ser reduzido em pelo menos 10% para ser aprovado.
O projeto prevê investimentos de 170 milhões por parte da empresa brasileira. Já os incentivos dados pelo governo de Portugal chegariam a 44% do valor do projeto, quase 77 milhões. O que a UE questiona é se esse valor não daria condições desleais para que a Embraer possa concorrer nos mercados internacionais, vendendo jatos a preços mais competitivos que os concorrentes.
O projeto é ainda dividido em duas unidades, o que gera dúvidas da UE. Bruxelas teme que essa seja uma forma para justificar o volume de subsídios, enquanto na realidade o projeto é um só. Procurada, a Embraer não se posicionou sobre o assunto.
Encontro
Ontem, a UE realizou o que espera ser a última reunião com o governo de Portugal e a empresa. Segundo Amélia Torres, porta-voz do Comissário de Concorrência da UE, Joaquin Almunia, o encontro serviu para que representantes da companhia esclarecessem "pontos em aberto". "A Comissão finalizará agora a investigação com vista a uma conclusão final, provavelmente durante o mês de junho", disse. Bruxelas admite que o processo de aprovação do projeto tem sido longo. Essa já é a quarta etapa de revisão do investimento. Para o governo português, o assunto é prioridade. Trata-se de um dos maiores projetos estrangeiros no país até 2013. As fábricas serão usadas para a montagem de estruturas metálicas para aviões.
Se a Embraer está sendo alvo de uma investigação, a empresa brasileira também questiona concorrentes na UE. A Embraer entrou em fevereiro com uma queixa contra a União Europeia em Bruxelas por estar ajudando de forma ilegal na construção de um jato da Bombardier. A empresa canadense espera colocar no mercado em três anos sua nova série de jatos, com maior capacidade e 130 lugares. A companhia garante que já está negociando com 60 empresas aéreas de todo o mundo.
O projeto de um novo avião custaria cerca de US$ 3,4 bilhões, dos quais o governo canadense prometeu cerca de US$ 328 milhões, além de mais de US$ 298 milhões do governo britânico, já que parte da produção ocorreria no Reino Unido. Foi isso que levou a Embraer a apresentar a queixa. A preocupação é de que um novo pacote de incentivos esteja sendo usado.
PARA LEMBRAR
Empresas brigam por novo mercado
No início da década, o Brasil ganhou uma disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o Canadá por financiar de forma ilegal suas exportações de jatos. O Canadá retrucou, também obtendo da OMC uma condenação do Brasil por apoiar por meio do BNDES as exportações da Embraer.
O empate levou à negociação de um acordo estabelecendo a forma como os subsídios poderiam ser dados. O temor é de que a Bombardier seja a primeira a desfazer o acordo.
O que está em jogo é um novo mercado bilionário. As empresas estão deixando o mercado de pequenos jatos regionais para disputar o segmento hoje dominado por Boeing e Airbus: aviões com capacidade para 130 passageiros.
Saiba como desfrutar de todo o conforto e privilégios pelo preço de um bilhete turístico
Talvez não se possa permitir comprar um bilhete de avião em primeira classe ou executiva ou até pode, mas o montante que iria pagar mais até lhe dava jeito para gastar noutra coisa. No entanto, saiba que é possível desfrutar de todo o conforto e privilégios das classes mais caras pelo preço de um bilhete em turística.
Viajar na classe turística dos aviões é quase um incômodo, sobretudo em viagens intercontinentais. O lugar é pequeno, os passageiros do lado estão praticamente em cima de nós, os joelhos ficam encostados ao banco da frente, as mesas são pouco práticas, etc..
A solução mais rápida para este problema é inscrever-se num programa de passageiro frequente da companhia aérea que mais utiliza. Desta forma, não só vai acumular milhas, como também vai permitir-lhe melhorar as condições em que voa. De vez em quando, as companhias ficam muito agradecidas com os seus clientes mais fiéis e recompensam-nos.
Esqueça o truque do bebê
O segundo melhor conselho é que viaje sozinho. Assim, terá mais flexibilidade e mais facilmente lhe oferecerão opções de executiva, do que se viajar com a família toda. Mas há uma exceção. Se quem viaja com você vai em executiva ou classe preferencial, até é possível que lhe deem um lugar da mesma categoria que o seu acompanhante. Não tenha receio em mencioná-lo.
Por outro lado, esqueça também o truque do bebê. As companhias preferem que os bebês possam eventualmente incomodar os passageiros da turística do que os da primeira classe.
Ainda ao contrário do que se pode pensar, é preferível chegar o mais cedo possível ao check-in. As hipóteses de ter alguma vantagem diminuem à medida que o avião vai ficando cheio.
Mas há mais artimanhas. Experimente dizer que é a primeira vez que voa, que se trata de uma lua-de-mel ou qualquer outro acontecimento suscetível de suscitar a simpatia de que está no balcão da companhia.
Não vá de chinelos
Por fim, se não lhe propuseram uma melhoria de classe na hora de embarcar, experimente já dentro do avião, nem que seja para um lugar onde não tem ninguém ao lado ou à frente. Isso está nas suas mãos. Mas à parte do seu sorriso sedutor, a melhor forma de o conseguir é ter um look triunfante.
Se estiver de paletó ou simplesmente formal tem mais hipóteses de conseguir um upgrade do que se estiver de calções e chinelos.
Um último conselho: no check-in ou já a bordo, escolha falar com um funcionário do sexo oposto.
As companhia aéreas “nanicas” estão revolucionando o mercado de aviação no Brasil. Ao focar nas classes C e D, com bilhetes de baixo custo e parcelamento de passagens em até 60 meses, começaram a roubar clientes das gigantes do setor. Quem ganhou foi o consumidor, que tem conseguido viajar de avião pagando menos, resultado da guerra constante de preços travada entre as empresas. Tanto que, em 2009, a tarifa média dos bilhetes vendidos foi de R$ 322, bem abaixo dos R$ 444 contabilizados em 2008, conforme levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Na visão de Felipe Queiroz, consultor de aviação da Austin Rating, está havendo uma mudança estrutural no mercado, consequência não só da entrada de novos concorrentes no setor aéreo, mas também da ascensão social. “Além de novos atores na aviação comercial, a classe C está entrando com tudo no mercado, beneficiada pela maior oferta de crédito e pelo controle da inflação, fatores que mantêm o poder de compra em alta”, disse. Ele ressaltou que essa nova realidade fez com que as empresas deixassem de olhar apenas para as classes A e B, até então as suas tradicionais clientes.
“As classes C e D, que antes viajavam de ônibus para o Nordeste vão hoje de avião, pagando tarifas menores”, afirmou Queiroz. O parcelamento dos bilhetes em diversas vezes é outro forte atrativo. “Como a inflação está controlada, os consumidores dividem os valores com segurança, pois sabem que não correm risco de aumento de preços nem do desemprego”, acrescentou.
Para ele, a companhia que mais tem aproveitado essa conjuntura é a Azul, que estreou em dezembro de 2008 e, ao fim do ano passado, já havia conquistado 3,82% de participação no mercado doméstico. A Webjet, por sua vez, ampliou a sua fatia de 2,46% para 4,46% no mesmo período, e a Avianca (ex-OceanAir), de German Efromovich, pretende elevar a sua parcela de 2,5% para 4% até o fim deste ano (leia matéria abaixo). “O foco (dessas empresas) é reduzir o preço das passagens e aumentar a ocupação do avião”, assinalou o analista. Já a TAM, atual líder, viu seus índices caírem de 50,4% para 45,6% ao fim de 2009. E a Gol encolheu de 42,38% para 41,37%.
A perspectiva é de que, daqui para frente, ocorram mais mudanças no ranking de mercado, em decorrência da realização, no Brasil, da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. “Cada cliente será disputado com unhas e dentes”, ressaltou Queiroz. A tendência é não só o aquecimento do mercado doméstico, mas também que um maior número de turistas estrangeiros venham para o Brasil.
Apesar da perda de participação no mercado, as gigantes mantiveram elevados índices de rentabilidade. Levantamento da consultoria Economática mostra que a TAM registrou, no ano passado, o maior lucro líquido entre as companhias aéreas das Américas: US$ 771,04 milhões, seguida pela Gol, com US$ 529,36 milhões.
A United Parcel Services (UPS), a maior empresa de encomendas aéreas do mundo, informou nesta terça-feira que nos três primeiros meses do ano ganhou US$ 533 milhões (US$ 0,53 por ação), um avanço de 32,9% com relação ao mesmo período em 2009.
Esse aumento, em parte, foi consequência do incremento de 7,2% das vendas da companhia americana, com sede em Atlanta, que alcançaram os US$ 11,728 bilhões.
Dessa quantidade, US$ 7,102 bilhões foram faturados nos Estados Unidos, onde o aumento anualizado das vendas foi de 2,2%, frente ao salto de 17,8% registrado no resto do mundo.
Para o conjunto do ano, a empresa elevou sua previsão de lucro com relação ao valor anunciado no início do ano e apontou que ganhará entre US$ 3,05 e US$ 3,30 por ação, um crescimento entre 32% e 43% com relação ao ganho conseguido em 2009.
As ações de UPS subiam antes da abertura da Bolsa de Nova York 0,26% graças ao anúncio destes resultados.
Neste ano, a companhia subiu em bolsa 19,44%, com o que acumula uma apreciação de 28,6% nos últimos 12 meses.
A companhia aérea Azul iniciou novamente as vendas do Passaporte Azul, que permite que o passageiro viaje pela empresa quantas vezes quiser ao longo de 40 dias pelo valor fixo de R$ 599. É a terceira edição da promoção, que exclui os destinos de Fortaleza, Maceió e Recife.
As viagens com o Passaporte podem ser realizadas de 1º de maio a 9 de junho e as reservas devem ser feitas com 72 horas de antecedência do voo através do site. Nesta edição do Passaporte, será possível viajar as sextas e domingos (exceto nos dias 2, 3, 4, 6 e 7 de junho).
O passageiro que comprar o Passaporte Azul poderá voar para 16 destinos (Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Vitória, Salvador, Natal, Manaus, Goiânia, Porto Seguro e São Paulo).
Segundo a empresa, o Passaporte Azul será vendido até o dia 30 deste mês ou até o fim dos estoques. A compra pode ser efetuada pelo site www.voeazul.com.br/passaporteazul, pelo telefone ou nos agentes de viagens. As compras realizadas pelo telefone têm acréscimo de 10% no valor da tarifa.
As companhias aéreas podem subir as tarifes em até 5,2% este ano para tentar a recuperação de parte das perdas sofridas pela paralisação dos voos após a erupção do vulcão islandês.
Segundo relatório elaborado pelo Centre for Econòmics and Business Research (CEBR) para o portal de compres pela internet Kelkoo, o preço de um bilhete da British Airways para um voo em classe econômica de Londres a Nova York poderia ficar 62 libras (71 euros) mais caro.
Uma viagem também em classe econômica entre o Reino Unido e a Espanha custaria 26 libras (30 euros) a mais.
Segundo o CEBR, os prejuízos causados pela nuvem de cinzas procedente do vulcão somaram aproximadamente 1,3 bilhões de libras (1,5 bilhões d'euros) no final da semana passada.
Embora se espere que as companhias aéreas sol·licitem ajuda da Europa após a crise das cinzas vulcânicas, o mais provável é que hesse dinheiro só cubra uma pequena fração das perdas totais.
Enquanto hisso, segundo outro relatório elaborado pelo portal de comparação de preços de hotéis trivago.co.uk, o custo das pernoites em hotéis londrinos registrou uma alta dràstica durante a crise.
Os viajantes que tiveram que passar um ou vários dies em Londres pela anulação de seus voos pagaram em média 205 libras (236 euros) por noite, contra 138 libras (159 euros) da média habitual.
Até o fim de julho, Cuiabá ganhará mais um voo da companhia aérea Avianca, nova nomenclatura utilizada pela Ocean Air Linhas Aéreas. Atualmente a empresa oferece voos diários partindo do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, a 10 destinos (Aracaju, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Passo Fundo, Porto Alegre, Salvador e São Paulo). O anúncio foi feito pelo presidente da companhia, José Efromovich ao divulgar a mudança de nome e reestrutura da companhia aérea, em evento que ocorreu nesta segunda-feira (26), em São Paulo.
Ele explica que toda a reestrutura da empresa, que atua no Brasil desde 2002 demandou investimentos de US$ 250 milhões. "Em 2008 decididos fazer a mudança e começamos os estudos. Antes de iniciar qualquer alteração tivemos a certeza de que a Ocean Air, agora Avianca era prestigiada pelos passageiros", diz ao informar que foram adquiridos 4 novos Airbus 319, sendo que a primeira começará a voar nos próximos dias no trecho Porto Alegre-Guarulhos-Brasília-Salvador que terá duração de 2 meses. Outra aeronave está prevista para entrar em operação em maio, outra em junho e a última até o fim de dezembro.
"Ao todo, o Grupo Synergy investiu cerca de US$ 6 bilhões, na aquisição de 72 aeronaves, sendo 4 Airbus para o Brasil, 12 aviões boing 787 que vão operar nos demais países que o grupo atua. "O grupo atua em toda a América e atenderá conforme a demanda".
A companhia aérea TAM planeja realizar no segundo semestre deste ano um voo de demonstração utilizando como combustível da aeronave uma mistura de 50% de bioquerosene produzido a partir do pinhão manso.
Durante apresentação à imprensa do projeto, o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, informou hoje que o voo partirá do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, em data ainda a ser definida.
A experiência é resultado de um projeto iniciado há um ano e meio e que tem a parceria da Airbus, fabricante da aeronave, e da CFM, joint venture entre a americana General Electric (GE) e a francesa Snecma responsável pelos motores do avião.
Desde seu início, a TAM aportou US$ 150 mil nesse projeto, o que inclui desde as pesquisas até a compra de sementes de pinhão manso e sua transformação em óleo semirefinado, que foi enviado aos Estados Unidos para processamento pela UOP LLC, uma empresa do grupo Honeywell. Por sua vez, o investimento da Airbus no projeto foi da ordem de US$ 70 mil. Como informa a TAM, o voo será a primeira experiência do gênero na América Latina.
Ao justificar a escolha do pinhão manso como fonte de energia, Líbano afirmou que o insumo permite uma redução de até 80% na emissão de carbono e é cultivável em climas tropicais como o de regiões do Brasil, além de não competir com a cadeia alimentar, por ser impróprio ao consumo humano e alimentar.
A meta da empresa é desenvolver com os produtores meios para que o cultivo de pinhão manso atinja produção em escala comercial em um prazo de três a cinco anos.
Líbano, informou, no entanto, que ainda não há uma estimativa de redução de custo a partir do uso do bioquerosene.
Mas Paulus Figueiredo, gerente de combustíveis da companhia aérea brasileira, aponta que sua viabilidade dependerá de um custo comparável ao do querosene convencional, sendo uma alternativa às oscilações de preços do petróleo.
Nos Estados Unidos, a expectativa é de que o bioqueresene seja homologado na American Society for Testing and Materials (ASTM) ainda neste ano, o que permitirá seu uso por aéreas locais.
A Iata, entidade que congrega companhias aéreas de todo o mundo, tem a meta de que 10% do combustível utilizado pelo setor venha de fontes alternativas até 2017.
Dados da Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso (ABPPM) mostram que existem hoje 60 mil hectares de terra no Brasil com plantações de pinhão manso, mas para atingir a escala comercial será preciso ampliar essa área para perto de 1 milhão de hectares.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou na segunda-feira a Colômbia de permitir recentemente que um avião militar dos Estados Unidos realizasse operações de guerra eletrônica com a Venezuela. Chávez afirmou que seus serviços de inteligência detectaram o avião que teria decolado de uma base colombiana e voado sobre a fronteira entre os dois países sul-americanos, cujas tensas relações se complicaram nos últimos meses.
Sem dar detalhes, indicou que a inteligência militar da Venezuela captou uma conversa entre um piloto da aeronave americana e controladores de tráfego aéreo na cidade colombiana de Barranquilla. Chávez afirmou que o avião realizou operações de espionagem.
"Um avião da Força Aérea americana durante voo sobre o espaço aéreo colombiano realizou operações de guerra eletrônica"
- Detectamos com nossa inteligência estratégica um avião do tipo RC-12 pertencente à Força Aérea americana durante voo sobre o espaço aéreo colombiano - expressou Chávez a oficiais, soldados e cadetes em um auditório - Era um avião especializado que realizou operações de guerra eletrônica - acrescentou.
A porta-voz da embaixada dos Estados Unidos, Robin Hozhauer, não respondeu explicitamente a acusação de Chávez. Em uma entrevista por telefone somente disse que Estados Unidos e Colômbia participam de várias atividades bilaterais, e todas "respeitam a soberania de outras nações".
O presidente venezuelano acusou também o governo da Colômbia de permitir a utilização de seu território para que as forças armadas dos Estados Unidos preparem o que descreveu como "uma agressão" contra Venezuela.
De imediato não havia ninguém disponível no Comando Sul dos Estados Unidos em Miami para comentar o assunto.
Na região de Tharsis, em Marte, nuvens de gelo são comuns, diz a Nasa
Assim como nossos ancestrais fizeram seus lares, a Nasa - agência espacial americana - estuda a possibilidade de que os primeiros humanos em Marte vivam em cavernas. A análise da geografia do planeta vizinho ao nosso sugere que cavernas nas regiões de Tharsis e no Elísio podem ser utilizadas com esse propósito. Os cientistas brincam que os primeiros habitantes de marte poderiam se chamar "cavenautas". As informações são da New Scientist.
Segundo a reportagem, o chefe da pesquisa, Kaj Williams, do Centro de Pesquisa Ames, em Mountain View, Califórnia, afirma que essas cavernas podem conter um suprimento de água em forma de gelo. Essas cavernas na verdade seriam formadas pela passagem de lava que se solidificava na superfície.
A existência de água nessas cavernas já foi sugerida anteriormente, mas Williams e seus colegas criaram um modelo em computador para tentar entender como o gelo se formou nesses locais. O modelo tinha 10 m² com uma altura de 8 m e uma pequena abertura para a superfície no topo.
De acordo com as observações, durante o dia em Marte, o ar quente não consegue entrar na caverna, o que impede que o gelo derreta. À noite, o ar gelado do exterior poderia entrar e trazer vapor de água que condensaria nas já congeladas paredes. O modelo indica que o gelo poderia ser estável, resistindo até 100 mil anos.
O gelo poderia servir como uma fonte de água para habitação e também como combustível, além de servir de abrigo contra a radiação solar. Brian Toon, da Universidade do Colorado, que também participou da pesquisa, diz que os futuros moradores de Marte achariam as cavernas excelentes lares e poderiam ser chamados de "cavenautas".
Os familiares das vítimas do acidente com o voo 1907, ocorrido em 29 de setembro de 2006, estão preocupados com o andamento dos dois processos criminais contra os pilotos norte-americanos, que correm no Brasil. Na semana passada, o juiz Murilo Mendes pediu licença, por motivos de saúde. Até então ele era responsável pelos casos.
Os processos devem aguardar a designação de novo juiz para que voltem a tramitar. O assistente de acusação, Dr. Dante D’Aquino, que representa as famílias das vítimas nos dois processos criminais, irá até o Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília, nesta terça-feira (27), para falar com o novo corregedor, desembargador Candido Ribeiro e pedir a designação de um juiz para o caso. Para D’Aquino, a preocupação maior agora é em relação ao andamento dos processos e ao prazo. “Os processos estão parados aguardando a designação do novo Juiz Federal.
A demora poderá trazer consequências irreversíveis à Justiça, como, por exemplo, a prescrição do crime e a impunidade dos responsáveis por um dos maiores acidentes da história brasileira”,explica. Na última decisão antes do processo parar, o TRF decidiu pela anulação da decisão de um juiz do Mato Grosso, que determinava a absolvição de dois pilotos americanos que estavam no Legacy que se chocou com um Boeing da Gol em 2006. Com 154 pessoas a bordo, o avião desapareceu dos radares aéreos enquanto cumpria a etapa de Manaus a Brasília.
Fonte: Samuel Celestino (Bahia Notícias) - Foto: Folha Imagem