sábado, 19 de dezembro de 2009

Vovó de 100 anos salta de paraquedas no Amapá e quer repetir feito

Aida dos Santos disse que ficou muito emocionada.

Ela fez bateria de exames para realizar o salto em Macapá.

A vovó Aida Mendes (foto acima), 100 anos, realizou seu sonho de saltar de paraquedas pela primeira vez neste sábado (19), em Macapá, no começo da tarde. De acordo com Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos, neto de Aida e também paraquedista, o salto durou cerca de 15 minutos.

Aida disse que ficou muito emocionada com o feito. "Deu tudo certo, graças a Deus pulei e cheguei aqui embaixo."

Ela contou que não ficou com medo e que quer saltar de novo. "Foi uma sensação muito boa, quero pular o mais breve possível", disse.

Aida disse que muita gente foi vê-la. "Todo mundo me abraçou depois que eu saltei, me deu parabéns", disse.

Josilvaldo contou que o avião teve chegar a 8 mil pés para sua avó poder saltar. "Ela ficou 100% feliz, alegre, pulando, contente", descreveu.

Praticante de esportes menos radicais desde a adolescência, ela disse ao G1 antes de saltar que considerava o feito menos arriscado do que se deparar com uma onça. "Tenho mais medo desse bicho do que do paraquedas."

Ela passou por uma bateria de exames para saber se a saúde permitiria que fosse possível participar do salto. "Por uma questão de segurança, levamos minha avó para fazer todos os exames possíveis. O médico disse que o coração dela está melhor do que o de muitas meninas mais novas", disse Josivaldo.

Aida completou 100 anos em 20 de novembro. "Esse salto não vai ser meu presente de aniversário, mas o meu presente de Natal. Meu neto me desafiou e perguntou se eu teria coragem de saltar. Eu disse que sim. Agora", brincou a vovó, que já praticou natação, basquete, futebol e corrida. "Ganhei muitas medalhas. Por fazer muito esporte, posso dizer que sou uma mulher de 100 anos em um corpinho de 50", disse ela.

Vovó Aida experimenta macacão e faz ensaio de salto de paraquedas - Foto: Arquivo pessoal

Segundo o neto de Aida, uma série de aulas e ensaios foram feitos para que a centenária saiba o que fazer em cada etapa do salto. A aventura da vovó foi acompanhada por um representante da Federação de Paraquedismo do Pará, já que o estado do Amapá não tem um órgão oficial da modalidade. Aida quer entrar no livro dos recordes. "É importante que haja a homologação do salto pela Confederação Brasileira de Paraquedismo. Assim, o recorde será de fato e de direito", disse Jorge Deviche Filho, presidente o órgão.

Segundo Claudio Cavalcanti, do Clube de Paraquedismo do Amapá, ela saltou acoplada ao corpo do instrutor. Após o salto, ela seguirá fazendo exames médicos por segurança.

Vovó Aida, 100 anos, ao lado do neto Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos - Foto: Arquivo pessoal

Recorde

Não há referências oficiais sobre qual a mulher mais velha a saltar de paraquedas nas edições mais recentes do Guinness World Records, mas os organizadores do salto da vovó Aida esperam conseguir registrar o feito na próxima edição do livro dos recordes.

Foto: Alcinéa Cavalcante/Reprodução

Para Moacir Nóbrega, responsável pelo Marketing da publicação no Brasil, é preciso seguir algumas regras para concretizar a aventura como recorde no Guinness. "Em primeiro lugar, os interessados precisam registrar o que pretendem fazer no site do Guinnes World Records. Caso queiram a homologação no momento, podem pagar uma taxa para que a quebra de recorde tenha acompanhamento de fiscais do Guinness. Caso contrário, o feito será analisado e o resultado divulgado em até seis semanas."



Fontes: G1 / Terra

Embraer entrega primeiras aeronaves Super Tucano à República Dominicana

Aviões serão utilizados em missões de vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico.

A Embraer entregou as duas primeiras aeronaves Super Tucano, de um total de oito, para o Governo da República Dominicana. A cerimônia de entrega contou com as presenças do Secretário de Defesa Dominicano, Tenente-General Pedro Rafael Peña Antonio, o vice-ministro das Forças Armadas,vice-almirante Nicolás Cabrera Arias, o Embaixador da República Dominicana no Brasil, Hector Dionisio Perez, o general de brigada piloto Ricardo Cabral Vittini, o Ministro Alejandro Arias Zarzuela e o Adido de Defesa, Coronel Aviador Manuel Abad Garcia Lithgow.

Os aviões serão operados pela força aérea do país em missões de segurança interna, vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico. Este contrato representa a quarta exportação dessa bem-sucedida aeronave, após a venda para as Forças Aéreas da Colômbia (FAC), do Chile (FACH) e do Equador (FAE).

“A utilização dos aviões Super Tucano pela Força Aérea Dominicana, que se inicia com estas duas primeiras entregas, permitirá o aumento da prontidão e da solidez do sistema de defesa do país, desempenhando tarefas de patrulhamento com eficiência e precisão operacionais já comprovadas em combate”, disse Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Defesa. "Sentimo-nos satisfeitos por podermos servir a mais um cliente de prestígio, a Força Aérea Dominicana.”

A escolha da Força Aérea da República Dominicana confirma que a associação entre extrema versatilidade, alto desempenho e baixos custos de aquisição, operação e manutenção, torna o Super Tucano um dos melhores aviões multimissão disponíveis no mercado.

“A aquisição destas aeronaves Super Tucano, fabricados por uma das empresas mais prestigiosas do mundo, é mais uma mostra da invariável decisão do Governo de fazer frente às vulnerabilidades que temos como estado para nos proteger do flagelo do narcotráfico”, declarou o secretário de Defesa da República Dominicana, tenente-general Pedro Rafael Peña Antonio. “Este dia é também de alegria, já que representa a concretização de um sonho. Um sonho que se tornou projeto e que logo se transformou em ações. É outra mostra Aeronaves Super Tucano entregues à República Dominicana da preocupação autentica e inegável da nação dominicana em buscar soluções necessárias que façam possível um futuro mais certo para todos nós.”

Oitenta e três unidades do Super Tucano já foram entregues à Força Aérea Brasileira (FAB) e 25 unidades à FAC, sendo utilizado com sucesso na vigilância de fronteiras, combate ao narcotráfico e em outras missões operacionais de combate. No total, 172 unidades da aeronave foram vendidas para sete clientes.

O fato de várias forças aéreas, com específicas necessidades técnicas, variados ambientes táticos e operacionais, empregando diversos processos de seleção, decidirem pelo Super Tucano, mostra a robustez e confiabilidade do projeto, a correta visão da FAB nos requisitos originais, além da flexibilidade da Embraer em atender às demandas dos mais exigentes clientes.

Perfil

O Super Tucano constitui uma inovadora evolução do bem-sucedido avião de treinamento básico Tucano, que conta com cerca de 650 unidades em serviço em 15 forças aéreas no mundo inteiro. O Super Tucano foi projetado para operar em cenários complexos de combate, incluindo a funcionalidade de visão noturna, armamento inteligente e tecnologia de enlace de dados (data link, em inglês). Além de uma estrutura reforçada para operações em pistas não preparadas, o avião conta com um avançado sistema integrado de navegação e pontaria de armas que lhe garante alta precisão e confiabilidade na realização de missões, mesmo em condições extremas e com mínimo apoio logístico.

Fonte: Portal Fator Brasil - Imagem: Divulgação/Embraer

Webjet e OceanAir reforçam frota

VOO ALTO

Com a incorporação de quatro Boeing 737-300, a Webjet Linhas Aéreas está ampliando a malha aérea e passa a contar com 84 voos, em um total de 125 trechos. Serão mais nove frequências, o que representará na prática 26 novas ligações e um aumento de 25% na oferta de voos para os passageiros.

O maior reforço será nas ligações para o Nordeste, além de uma opção de Porto Alegre a Recife, sem conexões, atendendo à demanda da alta temporada. Partindo da capital gaúcha ainda há um novo voo direto para o Rio de Janeiro e mais uma opção para Recife, nesse caso via Curitiba, Rio e Salvador.

A frota da Webjet passa a contar com 20 aeronaves Boeing 737-300, praticamente dobrando a frota desde o início do ano. Em novembro, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a companhia tem uma participação que corresponde a 4,56% do transporte de passageiros no mercado nacional.

Meta é aumentar frequencia para os atuais destinos

A rota da expansão também está no radar da OceanAir, empresa com participação de 2,35% no mercado. Até março, a companhia receberá quatro Airbus A319, com capacidade para 132 passageiros cada um. Os aviões vão reforçar a frota de 14 MK-28.

– Vamos aumentar as frequências para os destinos que já voamos – afirma Renato Pascowitch, diretor executivo da companhia.

Entre os reforços anunciados, estará a ligação Porto Alegre–São Paulo (aeroporto de Guarulhos), atualmente a segunda melhor frequência da companhia, atrás da Ponte Aérea Rio–São Paulo.

Dois modelos A319 ficarão exclusivamente na ponte aérea, e os outros dois voarão as demais rotas. Há um estudo, conforme explica o diretor executivo, para uma ligação Porto Alegre–Rio, pousando no aeroporto Santos Dumont.

A empresa OceanAir integra o grupo Synergy, que controla a Avianca, companhia aérea colombiana com várias destinos no continente.

Fonte: Zero Hora - Fotos: Daniel Carneiro (Webjet/DVG) / Divulgação (OceanAir)

Campinas (SP): Avião voa baixo e assusta população na madrugada

Monomotor ficou quase duas horas voando baixo no distrito de Sousas, em Campinas, e depois desapareceu

A doméstica Neide Rodrigues olha para o céu: noite mal dormida

O morador de Sousas já andava grilado com o tempo chuvoso. O drama é o mesmo tanto para moradores do sofrido Beco Mockarzel como para quem vive em áreas nobres, com fundos de terreno para o Rio Atibaia. Como todo fim de ano, chove muito e o rio sobe. O pessoal corre para levantar os móveis e não perder tudo. Mas, na madrugada de ontem, havia outro motivo incomodando. Um avião monomotor, desses teco-tecos, ficou quase duas horas voando baixo no distrito. Indo e voltando. E teve até gente que até ignorou a chuva e saiu na rua. Quem seria o piloto? Um bêbado, talvez? Alguém perdido procurando lugar para pousar? Um insone matando o tempo? Ninguém sabe. A única certeza é que muita gente perdeu o sono. Primeiro porque o barulho irritava. Depois, porque se temia o pior: a geringonça podia despencar lá de cima e provocar uma tragédia.

Nesta sexta-feira (18) de manhã, não se falava outra coisa no distrito. Ali na banca de jornais da Praça Beira Rio, a turma se reunia e especulava. Teve até gente falando que podia ser atentado, coisa de terrorista. Talvez policial procurando bandido ou agente da Defesa Civil conferindo os estragos da chuva. No Bar Central (boteco tradicional, do João Peria e do Mário), muita gente ouviu o ronco do avião. Na Lanchonete Esquinão, de frente para a praça, o gerente Juan Pedro Gonçalves Pitta se divertia falando do episódio.

“Acordei com a barulheira, chamei a minha mulher Celi e a gente correu para janela. No começo, pensei que estavam filmando enchente. Mas aí notei que o teco-teco voava em círculo. Fiquei preocupado e não dormi mais. Só voltei a encostar a cabeça no travesseiro quando o avião foi embora. Eram quase 3 da matina”, lembra.

A empregada doméstica Neide Rodrigues, moradora do Jardim Conceição (na saída para o Centro), também conta que acordou assustada. Parece que tinha uma avião caindo no seu telhado. Chamou o marido, Valdir, em pânico, e recebeu de volta um romântico: “Oh, mulher, me deixa dormir”. E ele voltou a roncar. Ela, sismada, passou quase duas horas na sacada do quarto, olhando para o aviãozinho que ia e voltava. De manhã, com os olhos vermelhos por causa da noite mal dormida, ela chegou no trabalho (a casa de uma família do Nova Sousas) e ouviu a mesma história.

Todo mundo por ali, conta, estava acostumado em ouvir o barulho de jatos de madrugada. Aviões cargueiros que pousam em Viracopos. Mas o teco-teco foi uma surpresa. “Aqui pelo bairro, todo mundo dizia que era um aviãozinho claro, com luzes acesas, passando pertinho do chão. Sei lá, uns 300 metros de altura. Quem saiu da cama e olhou aquilo não conseguiu mais dormir”, diz Neide.

De bate-pronto, o povo começou ligar para a Polícia Militar (PM), para o aeroporto, para a Defesa Civil. Para o número que viesse à mente. Os plantonistas, um tanto cansados de ouvir a mesma ladainha, tinham a resposta na ponta da língua: “Sousas? O avião voando baixo? A gente já sabe. Está todo mundo ligando...”

Sem explicação

Ontem, durante o dia todo, nenhum órgão público conseguiu resposta para o causo. No Campo dos Amarais, a informação oficial é que o aeroclube nem funciona de madrugada. No departamento responsável pélo tráfego aéreo, em Viracopos, a resposta dada à reportagem foi um tanto ríspida: “Ligue na assessoria de imprensa”. No setor de comunicação social, ninguém tinha ouvido falar do teco-teco barulhento. Houve plantonista de um organismo policial que até se divertiu com as tantas ligações preocupadas: “Ah, deve ser avião particular, de pequeno porte... deve ter saído dos Amarais... voou até acabar o combustível e cair no rio”. A Defesa Civil foi simples e direta: “Não temos nada a ver com isso, e não sabemos do que se trata”, disse o coordenador regional, Sidnei Furtado. Bem, ninguém em Sousas ficou sabendo de algum acidente aéreo ou pouso forçado.

Fonte: Rogério Verzignasse (Agência Anhangüera de Notícias) via Cosmo Online - Foto: Elcio Alves/AAN

Ribeirão Preto (SP): Aeroporto na Justiça

Família reclama indenização ou a devolução das terras ocupadas pela pista do Aeroporto Leite Lopes; a demanda que começou há 48 anos e processo é considerado o mais antigo do país

O processo em que a família Gelfuso pede a indenização à União e à prefeitura pelo uso das terras do aeroporto Leite Lopes chegou na Justiça Federal de Ribeirão Preto após 48 anos de tramitação. A ação deve ser julgada nos próximos meses pelo juiz Augusto Martinez Perez da 4ª Vara Federal.

Em julho de 1961, Paschoal Gelfuso cansou de esperar para receber o pagamento pelos sete alqueires de terras que o governo federal usou para construir a pista do aeroporto Leite Lopes e entrou na Justiça exigindo o pagamento ou a devolução das terras.

A confusão começou na década de 40 durante a primeira ampliação do aeroporto. Gelfuso foi consultado por escrito por um oficial da aeronáutica que queria saber se ele autorizava a construção da pista nas terras dele.

Ele recebeu uma carta do brigadeiro do Ar Antônio Appel Neto no dia 20 de outubro de 1944 que dizia: "Este Comando solicitou à Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto providências no sentido de desembaraçar os terrenos necessários a ampliação do aeroporto dessa localidade. A Prefeitura informou que em virtude da necessidade de solicitar verba, tornava-se difícil a solução imediata. Tendo em vista a urgência da ampliação, este Comando toma a liberdade de solicitar a V. S. autorização para realizar serviços em terrenos de sua propriedade".

No início, Paschoal se recusou a liberar as terras. Italiano dos bons ele achou que bastava não responder ao pedido para seu patrimônio ficar resguardado. "Ele era um italiano ranzinza e nem respondeu e disse que ninguém iria entrar lá", afirmou Gilberto Romanelli, genro de Paschoal.

Triste engano. A prefeitura entrou nas terras, derrubou a casa da família e o gado que pastava no local teve que ser transferido para outras pastagens.

"Sem resposta do meu sogro, a aeronáutica mandou a prefeitura fazer o serviço e ele nunca ganhou nada pelas terras", disse Gilberto.

A prefeitura até prometeu uma indenização e combinou um preço pelas terras, mas nada foi cumprido.

"Eles pagaram metade do combinado e ele ficou muito nervoso", afirmou Sidnei Gelfuso. Com a metade do prometido nas mãos, Paschoal devolveu o dinheiro ao governo e entrou na Justiça: ou recebia o combinado ou queria as terras de volta.

A reportagem completa você lê no A Cidade deste domingo.

"Ele pagou muitos advogados, mas morreu esperando o resultado do processo", disse Sidnei.

Fonte: Jucimara de Padua (Jornal A Cidade) - Foto: Matheus Urenha (A Cidade)

Embraer entrega segundo jato Embraer 190 ao Governo Brasileiro

Primeiro avião do mesmo modelo foi entregue para a FAB em setembro deste ano.

A Embraer entregou o segundo jato Embraer 190 para o Governo Brasileiro. Assim como o primeiro exemplar do modelo, entregue em setembro deste ano, a segunda aeronave está configurada especialmente para cumprir missões da Presidência da República e será operada pelo Grupo de Transporte Especial (GTE) da Força Aérea Brasileira (FAB). O contrato entre a Embraer e o Comando da Aeronáutica (COMAER) para os dois jatos foi assinado em junho de 2008.

“É com grande satisfação que entregamos este segundo Embraer 190 ao Governo Brasileiro três meses após a entrega da primeira unidade do mesmo modelo da aeronave”, disse Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Defesa. “Este é mais um exemplo da sinergia entre FAB e Embraer: por um lado uma especificação muito bem elaborada pela FAB, e por outro uma equipe Embraer trabalhando com afinco para prover um avião moderno e com as funcionalidades, conforto e operacionalidade na medida exata requerida para a missões governamentais.”

O segundo Embraer 190 conta com os mesmos dispositivos do primeiro, tais como sistema especial de comunicações seguras e capacidade para transportar 54 pessoas, entre passageiros e tripulação, podendo alcançar qualquer ponto na América do Sul, sem escalas partindo de Brasília.

Para assegurar o suporte e a adequada disponibilidade dos dois Embraer 190, a FAB assinou com a Embraer um contrato de cinco anos de duração para adquirir o programa Embraer Soluções de Suporte para Governos (ESSG). Trata-se de um pacote de suporte logístico que abrange serviços de manutenção, suporte de material, mão-de-obra especializada de engenharia em campo e administração de reparos e garantias.

Fonte: Portal Fator Brasil - Arte: Fernando Brum

Dados da TAM vazam e viram golpe na web

Infiel: dados do plano de fidelidade da TAM viram mote para golpes

Alguns dados de clientes da companhia aérea TAM, como o número de cartão de fidelidade, e-mail pessoal e nome, foram furtados por crackers e são agora usados em tentativas de golpe na internet.

As vítimas do furto de dados recebem e-mails convidando-os a baixar um arquivo de texto (.DOC) para supostamente imprimir um bônus que lhes daria passagens aéreas grátis, dentro dos termos do plano de fidelidade TAM.

Para tentar enganar o internauta, o e-mail usa um encurtador de URL que direciona a vítima para o site “doiop.com”, usado para hospedar o código malicioso. Os administradores do site Doiop, no entanto, já perceberam o golpe e removeram o malware de sua página.

A TAM não explica como os dados de seus clientes vazaram, mas admite que desde o dia 14 de dezembro um falso e-mail da companhia circula na internet com informações verdadeiras de seus clientes.

A principal suspeita é que uma falha de segurança tenha permitido a crackers o acesso ao banco de dados que armazena informações do plano de fidelidade TAM. A falha pode ter ocorrido no data center da TAM ou no compartilhamento destes dados com parceiros da companhia.

Em nota, a TAM explica que “nunca envia a seus clientes e-mails dessa natureza” e não utiliza os remetentes “contato@tam.com.br”, “bonusfidelidade@tam.com.br” ou tamfidelidade@tam.com.br.

Este é o segundo problema que ocorre com a companhia envolvendo seu departamento de TI em menos de um mês. Em 19 de novembro, uma mudança no sistema de TI usado em terminais de check-in da TAM falhou e causou filas e atrasos em aeroportos de todo o país.

Veja abaixo, na íntegra, o comunicado divulgado pela TAM:

"A TAM alerta a comunidade que tomou conhecimento da existência de um e-mail fraudulento, normalmente intitulado “Bônus TAM Fidelidade”, no qual os dados do cartão Fidelidade do cliente aparecem no corpo do e-mail. A mensagem supostamente oferece um bônus “Vale Tam Fidelidade” sobre uma viagem nacional paga pela empresa.

Trata-se de uma mensagem não certificada pela TAM que utiliza a imagem da companhia para fazer com que o cliente clique em “Continuar” para imprimir o bônus, ação que instala um agente malicioso no computador do internauta sem que ele perceba.

Além disso, o e-mail remete a links no domínio www.tamviagensweb.com.br, que não pertence à TAM. A companhia orienta a não acessar qualquer link apresentado e a apagar a mensagem imediatamente.

A TAM esclarece que nunca envia a seus clientes e-mails dessa natureza, não utiliza o remetente contato@tam.com.br, bonusfidelidade@tam.com.br ou tamfidelidade@tam.com.br e pede que os usuários fiquem atentos às propriedades de quem enviou a mensagem".

Fonte: Felipe Zmoginski (INFO Online) - Foto: Getty Images

Colômbia abre batalhões em bases que EUA usarão

A Colômbia inaugurou neste sábado novos batalhões para reforçar a segurança nacional, um no departamento (estado) de Guaviare, dois em regiões fronteiriças com a Venezuela e outros quatro em duas das bases que serão usadas pelos Estados Unidos.

Em comunicado, o Exército colombiano diz que com as novas unidades, seis aéreas e uma de operações especiais, a aviação militar colombiana se transformará "em uma das mais numerosas e melhor treinadas da América Latina".

"Recebemos equipamentos estratégicos e aeronaves para a defesa e a segurança da pátria, com as quais estamos melhorando a capacidade de reação", disse o comandante do Exército Nacional, o general Óscar González Peña, na base de Tolemaida (centro).

Na base, uma das sete contempladas no acordo pelo qual as tropas americanas poderão usar instalações militares na Colômbia, foram abertos dois novos batalhões de aviação e outro de operações especiais.

Na base de Larandia (sul), outra incluída no acordo com os EUA, foi ativada também uma nova unidade de aviação.

O acordo com os EUA originou a crise que há meses Colômbia e Venezuela mantêm. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, considera o pacto uma "ameaça".

Os outros dois dos novos batalhões de aviação ativados neste sábado estão nos departamentos de La Guajira e Arauca, fronteiriços com a Venezuela.

Fonte: EFE - Imagem: El Universal

Boeing da TAF bate em árvores após arremetida em Manaus (AM)

O PR-MTL no Aeroporto Dep. Luis Eduardo Magalhães (SBSV), em Salvador (BA), em 28 de novembro de 2009

Nesta sexta-feira (18), desde o inicio da manhã, o Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes, no Amazonas, operou por instrumentos, chegando a ser fechado em algumas ocasiões em razão dos fortes ventos e chuvas que atingiam a região.

O avião cargueiro, Boeing 727-2J7Adv F, prefixo PR-MTL, da TAF Linhas Aéreas, que realizava o voo entre Guarulhos (SP) e Manaus (AM), tentou - em vão - uma série de abordagens para a pista 10 do aeroporto sob chuva intensa e ventos fortes.

Durante a última tentativa frustrada, ao arremeter, veio a colidir a asa direita em algumas árvores localizadas próximas a cabeceira da pista 10, causando danos ao bordo de ataque da asa, que ficou bastante avariado.

Na sequência, a aeronave foi desviada para Aeroporto Júlio Belém (SWPI), localizado no município de Parintins, a 315 quilômetros da capital.

Em razão da avaria, o voo foi feito com o bordo embaixo. Na aproximação para Parintins, foi declarada emergência por estar com pouco combustível.

O PR-MTL (c/n 20879), voava anteriormente pela empresa norte-americana Amerijet International (com o prefixo N128NA), e chegou ao Brasil em meados de julho deste ano. O Boeing entrou em operação no início de novembro e realiza, principalmente, a rora entre São Paulo (GRU) e Manaus (EDG), operando apenas com os títulos da companhia cearense, ainda sem as cores da TAF.

Fonte: Aviation Herald - Foto: Marcos Paulo Caput (JetPhotos)