segunda-feira, 21 de julho de 2014

Voo MH17: perguntas sem respostas

Em meio ao caos e às acusações mútuas, pouco se sabe de fato sobre a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines.

O Boeing 777 foi derrubado por um míssil terra-ar, matando seus 298 ocupantes, em sua maioria holandeses, e aumentando drasticamente o peso do conflito regional que começou três meses atrás.

A seguir, algumas das perguntas sem respostas sobre o caso.

1. Quem derrubou o avião?


Apenas uma ampla investigação pode determinar isso. O que se sabe que o Boeing 777 foi derrubado por um míssil terra-ar em um território da Ucrânia que está sob controle de separatistas russos.

Imagens de satélite mostram uma coluna de fumaça deixada por um míssil terra-ar, e sensores infravermelhos gravaram o momento em que o avião explodiu.

Analistas norte-americanos vasculham fragmentos de dados de inteligência para tentar descobrir quem lançou o míssil, por que, e de onde veio o armamento, mas estão esbarrando em questões complicadas. 

Tanto o governo da Ucrânia quanto os EUA acusaram a Rússia - que nega qualquer envolvimento. Já os separatistas dizem que foi a própria Ucrânia quem derrubou o avião.

2. Por que alguém derrubaria um avião comercial?


Caso de fato estejam por trás do ataque, os separatistas russos podem ter confundido o avião da Malaysia Airlines com uma aeronave militar ucraniana. Nos últimos meses, eles usaram mísseis para derrubar uma dezena de aviões ucranianos.

As aeronaves derrubadas pelos rebeldes, que usaram lança mísseis portáteis, voavam a baixa altitude, diferente do avião da Malaysia, que estava a 10 mil metros de altura. A lista inclui helicópteros militares, aviões de transporte do Exército e caças da força aérea.

3. Por que o avião sobrevoava uma zona de conflito?


Voo ia de Amsterdã (Holanda) para Kuala Lumpur (Malásia) - Arte/UOL

As companhias aéreas seguem regras estipuladas por autoridades de avião civil. O MH17 saiu de Amsterdã, na Holanda, com destino a Kuala Lumpur, na Malásia, e tinha como rota prevista o leste da Ucrânia, uma rota comum para voos internacionais. O espaço aéreo na região estava fechado apenas em uma altura inferior a 32 mil pés, e não totalmente.

Horas após o acidente, empresas aéreas informaram que vão evitar o espaço aéreo ucraniano. A francesa Air France, a alemã Lufthansa, a britânica British Airways, a holandesa KLM e a italiana Alitalia decidiram evitar o espaço aéreo do leste da Ucrânia.

Já as russas Transaero e Aeroflot, a turca Turkish Airlines, a americana Delta Airlines e a árabe Emirates Airline anunciaram que evitarão todo o espaço aéreo do país.

4. Quem irá investigar o acidente?


A Austrália apresentou uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo uma investigação internacional do acidente. Mas a Rússia, que tem poder de veto no organismo, defende uma versão modificada, que exclua a Ucrânia das investigações.

5. Onde estão as caixas-pretas?


Os separatistas disseram ter recuperado "objetos técnicos", mas não sabem identificar se são de fato as caixas-pretas. Em um áudio divulgado pelo governo ucraniano (cuja autenticidade não pode ser confirmada), um líder rebelde afirma que Moscou está interessado em obter as caixas-pretas e pede que seus seguidores as procurem com urgência.

Vídeo divulgado pela agência Reuters mostra um homem vestindo roupas camufladas como as usadas pela equipe do Ministério de Emergências da Ucrâniacarregando uma caixa laranja semelhante a uma caixa-preta.

6. Os corpos de todas as vítimas foram recuperados?


Não se sabe. Os rebeldes colocaram a maior parte dos corpos em dois trens frigoríficos nas proximidades do local do acidente, para levá-los para a cidade de Donetsk.

7. O que será feito dos corpos?


Rebeldes se recusam a entregar os corpos para as autoridades ucranianas, pois temem que sejam usados como evidência de que derrubaram o avião. O governo da Ucrânia disse que gostaria de entregá-los para a Holanda, para que sejam feitos aí todos os exames e análises necessários.

O Ocidente pressiona o presidente russo, Vladimir Putin, para que os corpos sejam repatriados.

Mais sobre o avião abatido


Coincidência

Este é o 4º acidente aéreo em 17 de julho: outros três aviões caíram nos dias 17 de julho de 1996, 2000 e 2007.

Principais ataques

Se for confirmado que a aeronave foi derrubada por um míssil, terá sido o ataque mais mortífero contra um voo comercial desde os anos 1960. Desde 1967, mais de 700 pessoas foram mortas em 19 incidentes envolvendo ataques com disparos propositais.

Morte instantânea

"Quase ninguém a bordo soube o que estava acontecendo. Se não morreram instantaneamente, ficaram inconscientes em frações de segundos." A afirmação é de Justin Bronk, pesquisador britânico da área de defesa e segurança.

Abate poderia ter sido evitado

Aviões comerciais como o Boeing 777 da Malaysia Airlines que foi sobre a fronteira da Ucrânia com a Rússia não possuem nenhum dispositivo para despistar mísseis.

Fonte: UOL  (com agências internacionais)

Separatistas entregam caixas-pretas do voo MH17 a especialistas malaios

Duas caixas-pretas estão em 'boa condição', diz autoridade da Malásia.

Trem com corpos do voo MH17 deixa cidade controlada por separatistas.

Combatente pró-Rússia apresenta caixa-preta do voo MH17 nesta segunda-feira (21) na cidade de Donetsk, ao lado do líder separatista Aleksander Borodai (de azul) - Foto: AP Photo/Dmitry Lovetsky

O líder dos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, Aleksander Borodai, entregou nas primeiras horas desta terça-feira (22), pelo horário local, as duas caixas-pretas do avião da Malaysia Airlines, que caiu na semana passada na região, para especialistas da Malásia, segundo informam as agências de notícias internacionais.

"Aqui estão as caixas-pretas", disse Borodai em uma sala cheia de jornalistas na sede da autoproclamada "República Popular de Donetsk", enquanto um rebelde armado colocava as caixas sobre uma mesa.

Os dois lados assinaram um documento, que Borodai classificou como um protocolo para finalizar o procedimento. De acordo com declaração de Mohamed Sakri, uma autoridade do Conselho de Segurança da Malásia no local, as duas caixas-pretas estão "em boa condição".

Na ocasião, os separatistas também anunciaram um cessar-fogo dos confrontos com o Exército da Ucrânia em um raio de 10 km em torno do local em que caiu o Boeing, para facilitar a investigação das causas do acidente.

Nesta segunda, o trem refrigerado com os cerca de 300 corpos de vítimas do avião da Malaysia Airlines deixou no início da noite (hora local) a estação de trem de Torez em direção a Kharkiv, na região vizinha de mesmo nome, em que já espera um grupo de especialistas forenses de vários países.

Rebelde das forças pró-Rússia fala ao telefone enquanto trem com corpos
 deixa estação em Torez, na Ucrânia - Foto: Vadim Ghirda/AP

Depois, os restos mortais serão transportados a Amsterdã em um avião militar Hercules C130 da Holanda, com seis membros de uma equipe malaia que os acompanhará também no trem, segundo declarou Najob Razak, premiê da Malásia. De acordo com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, o governo da Ucrânia concordou que as identificações dos corpos sejam feitas na Holanda.

Os Estados Unidos afirmam que o avião foi derrubado por um míssil disparado de uma zona sob controle de rebeldes apoiados pela Rússia. Um general do estado-maior do exército russo, Andrei Kartopolov, negou nesta segunda que Moscou tenha fornecido aos separatistas mísseis antiaéreos.

Ele levantou suspeitas sobre Kiev, ao afirmar que um caça ucraniano estava a uma distância de 3 a 5 quilômetros do avião da Malaysia Airlines pouco antes do acidente.

"Com que objetivo um avião caça voava a esta altitude e ao mesmo tempo que um avião civil?", se perguntou o militar.

Imagem de satélite mostra local da queda do Boeing 777
Foto: AP Photo/Airbus DS/AllSource Analysis

Fonte: G1

Homem na lua há 45 anos incentiva voo tripulado para Marte em 2030

Nasa pretende levar voo tripulado para o planeta vermelho em meados de 2030.

Plano tem como inspiração o sucesso da Apollo 11 há 45 anos.


Há 45 anos, o homem dava um salto gigantesco na história. Um astronauta pisava, pela primeira vez, na lua. Uma contagem regressiva que iria mudar o mundo. A Apollo 11 levou três astronautas para onde jamais ninguém havia chegado.

Seis horas depois, o comandante da missão, Neil Armstrong, descreveu a conquista da Lua para as 530 milhões de telespectadores que acompanhavam esse momento histórico pela televisão: “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade".

Buzz Aldrin, hoje com 84 anos, foi o segundo astronauta a pisar na Lua: "Havia uma poeira prateada envolvendo as sombras da Lua, o horizonte era muito claro", lembra ele.

E lá, ele e Neil Armstrong fincaram a bandeira americana. Uma vitória em uma época em que o mundo era dividido entre os capitalistas - comandados pelos Estados Unidos - e os comunistas, liderados pela então União Soviética. Outras cinco missões pousaram na Lua. A última, em 1972.

Até que o homem chegasse à Lua, vários foguetes foram testados para preparar o caminho e garantir o sucesso da missão. E é nesta fase de testes e de muita pesquisa que a Nasa está agora com o objetivo de romper a próxima fronteira da exploração espacial: Marte.

A agência americana pretende levar um voo tripulado para o planeta vermelho em meados de 2030. Um plano ambicioso que tem como inspiração o sucesso da Apollo 11.

Clique AQUI e assista a reportagem do Jornal Nacional.

Fontes: Jornal Nacional / NASA

20 de julho: Aniversário de Santos Dumont


"As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso".

Alberto Santos Dumont

Homenagem ao Pai da Aviação, nascido em 20 de julho de 1873

Tragédia com avião da Malaysia Airlines ainda é um mistério


O voo MH17 partiu de Amsterdã com destino a capital da Malásia. A hipótese mais provável para queda do avião é que ele foi atingido por um míssil. 

Clique AQUI e assista reportagem do Fantástico (TV Globo).

Leia também:



Tragédias aéreas raras dão histórico macabro à Malaysia Airlines

Malásia vive 2ª tragédia em menos de cinco meses envolvendo a mesma companhia aérea; voo pode ter sido abatido na Ucrânia.

Dois Boeings 777. Dois desastres de aviação incrivelmente raros. E uma companhia aérea. 

Mulher chora ao saber que avião da Malaysia Airlines caiu no leste da 
Ucrânia, no aeroporto internacional de Kuala Lampur em Sepang, Malásia

No que parece ser uma coincidência espantosa, a Malásia está se recuperando da segunda tragédia que atinge a companhia aérea nacional em menos de cinco meses.

Em 8 de março, avião da Malaysia Airlines desapareceu cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur dando início a um mistério internacional que permanece sem solução. Na quinta-feira (17), a companhia aérea - e a nação - foi lançada em outra crise após o mesmo tipo de aeronave ter caído sobre a Ucrânia.

De acordo com a Ucrânia, o avião foi derrubado por um míssil sobre a parte oriental do país, região assolada pela violência. Outros detalhes sobre o incidente estão apenas começando a aparecer. Mas o que é certo é que a companhia aérea e a nação devem se preparar para outro encontro com a dor, recriminações, crítica internacional e intensas implicações jurídicas e diplomáticas.

Em meio a tudo isso, uma pergunta: como poderia o desastre atacar a mesma companhia aérea duas vezes em tão curto espaço de tempo?

"Qualquer um desses eventos tem uma probabilidade incrivelmente baixa de acontecer", disse John Cox, presidente e CEO da Segurança Sistemas Operacionais, ex-piloto de linha aérea e investigador de acidentes. "Para acontecer dois deles com poucos meses de diferença então, é certamente sem precedentes."

O primeiro desastre que marcou profundamente a Malásia deixou o mundo estupefato. Como poderia um Boeing 777-200ER, um jato jumbo moderno, simplesmente desaparecer? O voo MH370 saiu de curso durante trajeto para Pequim e acredita-se que caiu no Oceano Índico, ao longe da costa da Austrália Ocidental.

A área de buscas foi alterada várias vezes, mas não houve nenhum sinal da aeronave ou das 239 pessoas a bordo. Desde então, a forma como o avião chegou até o local da queda provavelmente permanecerá um mistério.



Na quinta não havia mistério algum sobre o paradeiro do Boeing 777-200ER, que caiu durante um voo de Amsterdã a Kuala Lumpur com 280 passageiros e 15 tripulantes. Seus destroços foram encontrados na Ucrânia e não houve sobreviventes.

Autoridades disseram que o avião foi abatido a uma altitude de 10 mil metros. A região tem sido palco de lutas intensas entre forças ucranianas e separatistas pró-Rússia nos últimos dias. 

A Malaysia Airlines foi amplamente criticada pela forma como lidou com a caçada e investigação sobre o voo MH370. Parentes das vítimas acusam a companhia de encobrir os fatos, além de teorias da conspiração persistentes sobre o destino do avião, incluindo a que ele possa ter sido abatido.

Não há nenhuma razão imediata que interligue os dois desastres que se abateram sobre a companhia aérea. Cox disse que de acordo com seu conhecimento, não havia nenhuma proibição contra voar sobre o leste da Ucrânia, apesar da violência em terra. Ele disse que, se o avião foi abatido por um míssil, o piloto provavelmente nem soube.

"Um míssil como esse normalmente atinge o avião pela parte de trás. Não há razão para o piloto ter visto isso", disse ele.

Malaysia Airlines foi especialmente criticada pela forma como lidou com a comunicação após o desaparecimento da aeronave, que apresentou desafios únicos devido à incerteza dos parentes das pessoas a bordo. Com o avião batendo sobre a terra nesta quinta e seus destroços já localizados, não haverá esse problema. Mas a investigação de agora será tão sensível quanto a anterior. Haverá implicações legais e diplomáticas, quando o responsável for apontado.

"A companhia aérea e o Ministério dos Transportes da Malásia sofreram grandes críticas pelo modo como lidaram com o MH370, devido à sua inexperiência", afirmou Charles Oman, professor do departamento de aeronáutica e astronáutica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

"Esperamos que eles sejam melhores desta vez", continuou ele. O acidente certamente irá causar mais prejuízos financeiros a Malaysia Airlines. Mesmo antes do desastre ocorrido em março, a companhia havia informado perdas por causa da forte concorrência de companhias de baixo custo. Depois disso, passageiros têm cancelado voos e apesar de a companhia aérea ter assegurado, enfrenta incerteza sobre os pagamentos às famílias das vítimas.

Fonte: iG (com AP)

Avião cai perto de Lake Placid, em Nova York; 3 mortos

Um pequeno avião caiu sábado (19) ao tentar pousar em um aeroporto perto de Lake Placid, matando todas as três pessoas a bordo.


A polícia estadual disse que o avião, o monomotor Mooney M20F, prefixo N6467Q, registrado em West Virginia, explodiu em chamas sobre o impacto em torno de 10:40 de sábado.

O gerente do Aeroporto Municipal de Lake Placid, Steve Short, disse que informações preliminares mostravam que o avião caiu após a sua primeira tentativa de pouso, ao arremeter por causa de um outro avião estar se aproximando na direção oposta. Por protocolo, os dois aviões se afastaram um do outro para uma nova abordagem, disse Short.

Na retomada, o Mooney perdeu potência, estolou e caiu em uma fazenda a cerca de dois terços de uma milha distante da pista.

Fonte: ASN - Fotos: mychamplainvalley.com

Outro acidente com avião mata quatro no Arizona



Por volta das 04:00 (hora local) de domingo (20), os bombeiros responderam a um incêndio a apenas quatro milhas a noroeste de Sedona, no Arizona, nos EUA.

O fogo, localizado dentro da área de Fay Canyon, no Parque Nacional Coconino, foi iniciado por um acidente de avião monomotor que matou quatro passageiros, de acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Yavapai.

O avião foi localizado logo após às 6:00 da manhã. Os quatro ocupantes da aeronave morreram no acidente.

Fonte: ASN - Fotos: azfamily.com

Acidente com avião mata dois no Arizona

Um avião caiu neste domingo (20) na área de Virgin River Gorge, no Condado de Mojave, no Arizona, nos EUA.




A Secretaria de Segurança Pública do Arizona confirmou que recebeu relatos de que um avião semelhante a um Cessna tenha num desfiladeiro às 7h30min (hora local) na região da fronteira de Utah e Arizona.

"(O piloto) bateu a asa direita na borda e caiu nariz primeiro, de cabeça para baixo", disse Brandon Zgadzaj, testemunha do acidente.

A polícia local confirmou que duas pessoas morreram, mas foi incapaz de confirmar a sua idade, sexo, ou de onde vinham.


Fonte: ASN - Fotos: ksl.com

Conheça o trabalho do médico do helicóptero da PM

Você já parou para pensar sobre a variedade de profissões e funções disponíveis no mercado de trabalho? Muitas delas parecem inalcançáveis, não é mesmo? O quadro ‘Sua Chance’ do Bom Dia Cidade desta segunda, dia 21, mostrou o trabalho do médico do helicóptero de resgate da Polícia Militar.

Médico do helicóptero Águia da PM fala sobre desafios da profissão

O risco, a adrenalina e a vontade de cumprir uma missão andam juntos sempre. Uma função indispensável, cheia de desafios, com um alcance capaz de reacender esperanças. Os médicos que trabalham na equipe de resgate do helicóptero Águia fazem parte do GRAU (Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências). E para exercer a profissão, os formados em medicina, precisam ter especialização em anestesia, cirurgia geral, cardiologia ou em UTI. Além dessas qualificações, é necessário passar no concurso público da Secretaria de Saúde do Estado.

- A possibilidade de poder chegar 'in loco' e salvar uma vítima ou ser o diferencial para essa vítima sempre foi a minha grande paixão, disse o médico do GRAU, Ricardo Vanzetto.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: EPTV - Foto: Reprodução/EPTV