quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

SUGAR Volt: o avião-conceito híbrido que usa energia elétrica como combustível

Projeto será financiado pela NASA e produzirá aviões mais silenciosos e ecologicamente corretos.



No vídeo acima, é possível conhecer um pouco mais de um projeto inovador para a aviação: o SUGAR Volt. Trata-se de um avião-conceito híbrido que pretende utilizar a eletricidade para voar, queimando 70% menos combustível por voo.

O projeto partiu de um pedido da NASA à equipe da Boeing para que eles explorassem as possibilidades de criar um avião híbrido elétrico. Depois de analisar várias ideias, a equipe decidiu que o conceito denominado SUGAR Volt seria o mais acessível, especialmente por ele ser semelhante aos carros híbridos elétricos.



Basicamente, o avião recarregará suas baterias no aeroporto e tal conceito poderá ser desenvolvido até 2050. A aeronave seria mais silenciosa e reduziria o impacto ambiental do transporte aéreo. As asas também deverão ser readaptadas ao modelo, sendo mais longas e projetadas com uma maior elevação, adquirindo menos resistência. Confira no vídeo todos os detalhes deste projeto que promete ser o futuro da aviação.



 Fontes: YouTube / Boeing via Ráisa Guerra (tecmundo.com.br) - Imagens: Reprodução/Boeing

Opinião: Proibição de uso de eletrônicos no avião faz cada vez menos sentido

Durante o ano passado, viajar de avião com telefones e outros dispositivos ficou ainda mais perigoso.

Em setembro, um passageiro foi preso em El Paso (Texas) após se recusar a desligar seu telefone celular quando o avião estava pousando. Em outubro, um homem foi preso em Chicago porque usou seu iPad durante a decolagem. Em novembro, meia dúzia de carros da polícia correu pela pista no aeroporto de La Guardia, em Nova York, cercando um avião como se houvesse um terrorista a bordo. Eles prenderam um homem de 30 anos de idade, que também se recusou a desligar seu telefone enquanto o avião estava na pista.

De quem é a culpa nesses episódios? Você não pode culpar apenas os passageiros. Parte da responsabilidade recai sobre a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA), por continuar a manter uma regra que é baseada na ideia não comprovada de que um telefone ou um tablet pode interferir no funcionamento de um avião.

Piloto da Airbus usa aplicativo de iPad em vez de manual de voo em papel - Foto: EFE/Airbus

Esses conflitos têm acontecido há vários anos. Em 2010, um homem de 68 anos de idade socou um adolescente porque este não desligou seu telefone. O tenente Kent Lippe, da polícia de Boise (Idaho), que prendeu o agressor, disse que o homem "acreditava estar protegendo todo o avião e seus ocupantes." E não vamos esquecer o ator Alec Baldwin, que foi expulso de um avião da American Airlines em 2011 por jogar "Word With Friends" on-line enquanto o avião estava estacionado no portão.

Lidar com a FAA sobre esse assunto é como discutir com um adolescente teimoso. A agência não tem nenhuma prova de que os dispositivos eletrônicos podem prejudicar a operação de um avião, mas ainda perpetua tais alegações, espalhando medo irracional entre milhões de viajantes.

Um ano atrás, quando perguntei a Les Dorr, porta-voz da FAA, por que a regra existia, ele disse que a agência estava sendo cautelosa, já que não havia provas de que o uso de eletrônicos fosse completamente seguro. Ele também disse que era porque os passageiros precisavam prestar atenção durante a decolagem.

Os pilotos estão agora autorizados a usar iPads durante a decolagem e a aterrissagem,
 mas o uso pelos passageiros ainda é proibido - Foto: American Airlines

Quando eu perguntei por que eu posso ler um livro impresso, mas não um digital, a agência mudou seu raciocínio. Outro representante da FAA me disse que era porque um iPad ou um Kindle poderia produzir emissões eletromagnéticas suficientes para interromper o voo. No entanto, algumas semanas depois, a FAA anunciou orgulhosamente que os pilotos podiam agora usar iPads no cockpit em vez de manuais de voo de papel.

A FAA disse-me então que "dois iPads são muito diferentes do que 200 iPads." No entanto, especialistas do EMT Labs, um laboratório de testes independente em Mountain View, Califórnia, afirmam que não há diferença na emissão de radiofrequência entre dois iPads e 200 iPads. "A energia eletromagnética não se soma desse jeito", disse Kevin Bothmann, gerente de testes da EMT.

Também não é uma questão de eletrônicos voando na cara de outros passageiros. Kindles pesam menos de 170 gramas; a versão com capa dura da biografia de Steve Jobs por Walter Isaacson pesa 2,1 quilos. Eu prefiro ser atingido na cabeça por um iPad mini do que por um livro de 650 páginas.

Revisão de políticas

Em outubro, depois de meses de pressão do público e da imprensa, a FAA finalmente disse que começaria a revisar suas políticas de dispositivos eletrônicos em todas as fases do voo, incluindo decolagem e pouso. Mas a agência não tem um prazo definido para anunciar suas conclusões.

Um porta-voz da FAA me disse na semana passada que a agência estava se preparando para partir para a próxima fase de seu trabalho nessa área e para nomear os membros de um comitê de elaboração de regras, que começarão a se reunir em janeiro.

A FAA deve analisar um relatório anual emitido pela Nasa que compila casos envolvendo dispositivos eletrônicos em aviões. Nenhum desses episódios tem produzido evidências científicas de que um dispositivo pode prejudicar o funcionamento de um avião. Relatos de tal interferência têm sido pura especulação por parte de pilotos sobre a causa de um problema.

Outras agências governamentais e políticos estão finalmente se envolvendo na questão.


Em dezembro de 2012, Julius Genachowski, presidente da Comissão Federal de Comunicações, enviou uma carta para a FAA dizendo que a agência tinha a responsabilidade de "permitir uma maior utilização de tablets, e-readers e outros dispositivos portáteis" durante os voos, pois estes capacitam pessoas e permitem que "tanto empresas grandes e pequenas sejam mais produtivas e eficientes, ajudando a impulsionar o crescimento econômico e a aumentar a competitividade dos EUA".

Uma semana depois, a senadora democrata Claire McCaskill, do Missouri, também enviou uma carta para a FAA afirmando que o público estava "cada vez mais cético quanto às proibições" de dispositivos em aviões. Ela alertou que estava "preparada para buscar soluções legislativas caso os avanços sejam feitos muito lentamente".

Se os progressos nessa área continuarem lento, eventualmente haverá um episódio em que alguém será seriamente ferido como resultado de um aparelho estar ligado durante a decolagem. Mas isso não vai acontecer porque o dispositivo estará interferindo com os sistemas do avião. Em vez disso, será porque um passageiro machucará outro, acreditando que está protegendo o avião de um Kindle, que produz menos emissões eletromagnéticas do que uma calculadora.

Por Nick Bilton (New York Times) - Tradução de Rafael Capanema para o jornal Folha de S.Paulo

Avião da Easyjet faz aterrissagem de emergência em Londres


O Airbus A319-111, prefixo HB-JZO, da easyJet (matrícula suiça) que fazia na segunda-feira (31/12/12) um voo de Genebra para Edimburgo, com 151 passageiros a bordo, teve que aterrissar de emergência no Aeroporto de Luton, em Bedfordshire, Londres, segundo a imprensa britânica.

O procedimento foi causado após a tripulação ter tido que desligar um dos motores devido a vazamento de óleo.

A easyJet confirmou que o voo EZY6908 teve que aterrissar em Luton, frisando que foi por “precaução” na sequência de uma “questão técnica” no aparelho.

Rota: Este mapa mostra como o avião foi forçado a circular sobre Cambridge 
antes de voar para o Aeroporto Luton, quando deveria ter ido para Edimburgo

Algumas notícias dizem que o avião começou a ter problemas quando sobrevoava Cambridge, que o comandante decidiu então desligar o motor com problema e acrescenta, que o pouso em Luton foi dificultado por vento forte e chuva intensa. As notícias também fazem referência à mobilização de meios dos bombeiros de Luton, mas que não precisaram de atuar.

A easyJet informou que todos os passageiros seguiram viagem cerca de uma hora depois, num outro avião.

Fontes: Presstur / Daily Mail / Aviation Herald - Fotos: Reprodução

Piloto morre em queda de avião agrícola em fazenda de Sonora, MS

Polícia acredita que acidente foi provocado por falha mecânica na aeronave.

Vítima tinha mais de 15 anos de experiência em aviação, diz polícia.





O piloto Wiliam Ferreira Varella, de 48 anos do avião Embraer EMB-201A Ipanema, prefixo PT-GSD, da Teruel Aviação Agrícola Ltda., morreu em acidente, na manhã desta segunda-feira (31), em Sonora, a 351 quilômetros de Campo Grande.

Conforme a Polícia Civil, a vítima pilotava uma aeronave agrícola que caiu em uma fazenda localizada dentro do município por volta das 8h30.

O gerente da propriedade acionou a polícia para avisar sobre o acidente. Quando a equipe chegou no local, o piloto já estava morto. Ele estaria prestando serviços de pulverização de plantações agrícolas para uma empresa particular.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi acionada e uma equipe Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) será enviada ao local para investigar a causa do acidente.

A polícia acredita que o acidente tenha sido provocado por falha mecânica na aeronave.

Com mais de 15 anos de experiência, a vítima tinha inscrição na Aeronáutica como piloto comercial e atuou também como instrutor de voo.

Fontes: G1 / fatimanews.com.br / idest - Fotos: Divulgação/Polícia Civil via idest

Caixas-pretas do Tu-204 contam a tragédia de Moscou

Comissão de inquérito vai indicar em uma semana as causas do acidente com o Tupolev em Moscou


Os peritos da Comissão de Aviação Interestatal da Rússia começaram a decodificar as caixas-pretas do Tupolev 204 que se acidentou no sábado, 29, ao pousar no Aeroporto de Vnukovo, em Moscou. Segundo alguns especialistas, a determinação das causas do acidente será completada em uma semana, mas já parece descartada a hipótese de se culpar o estado da pista de Vnukovo.

O Tu-204, da companhia Red Wings Airlines, vindo da República Tcheca, saiu da pista, partiu-se em três e pegou fogo, matando no ato quatro dos oito tripulantes. Um quinto tripulante morreu no hospital, no domingo, 30. Não havia passageiros a bordo.

O Ministério dos Transportes da Rússia informou que o avião contava com uma tripulação experiente, com 10 a 15 mil horas de voo. A última manutenção da aeronave foi realizada em 14 de dezembro, e, de acordo com as autoridades, não houve registros de quaisquer anormalidades.

Segundo Serguei Dementiev, diretor-geral da fábrica Aviastar, fabricante dos aviões Tu-204 em Ulianovsk, a aeronave acidentada foi fabricada em 2008. A sua manutenção foi feita integralmente pela fábrica até 2010. A partir daquele ano, a empresa Red Wings Airlines passou a fazer a manutenção de suas aeronaves no Aeroporto de Vnukovo.

Os representantes da fábrica de motores de Perm (PMZ), que produz motores para o avião Tu-204, também rejeitam a hipótese de que a causa possa ter sido uma falha técnica dos componentes do motor. 

O avião Tu-204 foi projetado pela mundialmente famosa empresa russa Tupolev, no final dos anos 80 e no início dos anos 90, e sua produção comercial começou em 1995. O avião pode transportar até 214 passageiros. O modelo terá sua produção até 2016.

A Red Wings pertence à corporação National Reserve Corporation, do famoso bilionário russo Aleksander Lebedev, que prometeu prestar assistência financeira às famílias das vítimas. Por sua vez, as autoridades de Moscou, tendo à frente o Prefeito Sergey Sobianin, também declararam que as famílias vão receber um milhão de rublos cada, em torno de 32 mil dólares ou 65 mil reais.

Fonte: Rádio Voz da Rússia - Foto: AFP