terça-feira, 20 de maio de 2014

Piloto morre após bater em avião pilotado pelo pai no Distrito Federal

De acordo com a polícia, Frederico Medeiros de Melo, de 33 anos, sobrevoava uma região de fazendas quando bateu em outra aeronave.


O piloto do ultraleve Rans S-6ES Coyote, prefixo PU-PFU, morreu, nesta segunda-feira (19), no Distrito Federal, depois de bater, no ar, num outro avião pequeno, pilotado pelo pai dele.

A aeronave caiu de bico no chão em uma chácara, próximo à BR-251, área rural de São Sebastião. O prefixo PU-PFU confirma que era um aparelho experimental, proibido para fins comerciais, mas muito usado para lazer e treinamento de pilotos - um tipo de ultraleve.

O acidente foi por volta das 14h30. De acordo com a polícia, Frederico Medeiros de Melo, de 33 anos, sobrevoava uma região de fazendas, no entorno do Distrito Federal, quando bateu em outra aeronave. O local da queda é um descampado.

Para os especialistas, sinal de que o piloto pode ter tentado um pouso de emergência. “Não sei dizer se foi na asa, mas topou um no outro. Um desequilibrou um pouquinho e conseguiu equilibrar de volta. Aí o outro desequilibrou. O outro que equilibrou veio atrás do outro ver o que tinha ocorrido. Ele rodou um pouquinho aqui baixinho, mas depois se mandou”, conta Maria Aparecida Bastos, testemunha do acidente.



Apesar da batida em pleno ar e mesmo com algumas partes da fuselagem danificadas, a segunda aeronave conseguiu voar. Até pousar no Aeroclube de São Sebastião, interior do Distrito Federal, a aeronave foi guardada dentro de um hangar. A Polícia Civil isolou a área e abriu inquérito para investigar as causa do acidente.

Mas o alívio após o pouso, não durou muito tempo. Ubiratan de Melo, de 62 anos, soube que o piloto do outro avião estava morto. Esse piloto era o filho dele. “Ficando comprovado que o pai foi o causador do acidente, ele responderá por homicídio culposo, só que numa situação dessa ele não é apenado, a pena dele já é muito mais grave do que a pena da Justiça. Ele perdeu um filho”, afirma o delegado Erito Pereira da Cunha.


Fontes: G1 / ASN - Fotos: Reprodução da TV / Daniel Ferreira (D.A.Press) / Corpo de Bombeiros / R7

Avião britânico enviado para busca de nigerianas tem problema técnico

Aeronave ajudaria na busca das mais de 200 nigerianas sequestradas.

Avião foi forçado a pousar no Senegal para passar por reparos.

Foto: EPA/Cpl Laura Bibby (RAF) / MOD

A Grã-Bretanha informou nesta segunda-feira (19) que uma aeronave militar de vigilância despachada para ajudar na busca das mais de 200 alunas nigerianas sequestradas quebrou durante o trajeto.

O avião, um RAF Sentinel (foto acima), foi acionado no domingo, depois que a Nigéria aceitou a oferta de ajuda do primeiro-ministro britânico, David Cameron. O artefato deveria se juntar a aeronaves dos Estados Unidos na procura das estudantes, raptadas no mês passado pelo grupo islâmico Boko Haram.

“O Sentinel se atrasou no trajeto por causa de um problema técnico que está sendo investigado”, disse uma porta-voz do Ministério da Defesa britânico à Reuters. “No momento não podemos informar o tempo de chegada previsto para a aeronave.”

A mídia local relatou que o avião, que a Grã-Bretanha disse que será operado de Accra, em Gana, foi forçado a pousar no Senegal para passar por reparos.

Fonte: Reuters via G1

Avião desaparecido na Malásia pode ter sido derrubado por acidente durante exercícios militares

Queda teria sido encoberta e dados confusos desviaram as buscas.

Um livro lançado nesta segunda-feira (19) no Reino Unido sugere que o avião da companhia aérea Malaysia Airlines, desaparecido misteriosamente em 8 de março sem deixar rastro, pode ter sido derrubado acidentalmente durante exercícios militares dos Estados Unidos e Tailândia.


Flight MH-370 — the Mystery (Voo MH-370 — o mistério, em tradução livre), escrito pelo jornalista e escritor anglo-americano Nigel Cawthorne, afirma que o acidente foi encoberto e que inclusive foram fornecidos dados confusos para desviar a busca da aeronave para locais errados, segundo publicaram hoje jornais britânicos sobre o livro.

Para os familiares das 239 pessoas de 14 países diferentes que viajavam no avião, um Boeing 777 que desapareceu há 72 dias, a publicação deste livro chega "cedo demais" e é "bastante insensível', de acordo com o Daily Mirror.

Segundo seu autor, os parentes dos passageiros do MH-370 nunca saberão "com segurança" o que se passou realmente com o avião. Cawthorne sustenta a teoria no depoimento de um funcionário de uma plataforma petrolífera da Nova Zelândia, Mike McKay, que assegurou ter visto um avião em chamas cair no Golfo da Tailândia.

Além disso, no momento em que se perdeu a comunicação com o piloto, no Mar da China Meridional, eram realizados exercícios militares, segundo Cawthorne diz em seu livro.

A mãe de um dos passageiros, o australiano Rod Burrows, afirmou que "não há absolutamente nenhuma resposta" sobre o ocorrido, o que é "devastador para as famílias".

"Existem tantas teorias que só quero acreditar em uma, que todos estavam inconscientes e não perceberam o que ocorria. Isso me ajuda a me manter sã. Tudo o que quero é que alguém encontre um pedaço do avião", disse Irene Burrows ao Daily Mirror.

Segundo Cawthorne, que vive em Londres, os países envolvidos nos exercícios militares puderam encobrir as provas enviando as equipes de resgate para lugares errados.

"Apesar de tudo, não se encontraram destroços no oceano Índico, o que em si mesmo é suspeito", argumenta o autor. O escritor especula, além disso, que a caixa-preta pode ter sido lançada na costa da Austrália para confundir as equipes de busca.


Fonte: EFE via R7 - Imagens: Reprodução

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