segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Turbulência fez pessoa 'furar' teto de avião, conta passageira do voo 128

Segundo passageira, pessoas que estavam sem cinto atingiram teto.

A turbulência em pleno ar que deixou 26 feridos num voo que ia do Rio de Janeiro para Houston, nos Estados Unidos, fez com que um dos passageiros "furasse" o teto do avião com o impacto, segundo uma das passageiras do voo 128 da Continental Airlines.

Foto feita por passageira mostra teto do interior do voo 128 parcialmente destruído após forte turbulência

"Teve uma pessoa que, com o impacto, furou o teto", contou Maria Cristina ao "Jornal Nacional".

Por telefone, a passageira voltou a falar e contou o que viu dentro do avião.

"Tinha sangue à beça. Esse pessoal se machucou. Eles estavam sem cinto, aí eles voaram. Foram eles é que bateram com a cabeça no teto do avião e fez buracos no teto. Aquelas máscaras caíram, os fios caindo de lá de cima. Foi uma coisa. Foi um estrondo. Foi a pior coisa que passei na minha vida. É um filme de terror, mas daqueles muito fortes, mesmo."

Maria Cristina estava no Boeing 767- 200 que decolou do Rio de Janeiro às 9h45 da noite de domingo. Estava com 168 passageiros e 11 tripulantes a bordo.

Seis horas depois da decolagem, quando o avião sobrevoava o trecho entre Porto Rico e as Ilhas de Turks And Caicos, houve uma turbulência e o Boeing perdeu altitude por cerca de 10 segundos. Lá dentro, os passageiros e tripulantes que estavam sem cinto foram jogados contra o teto.

O voo iria para Houston, no Texas, mas os pilotos tiveram que fazer um pouso, em Miami, na Flórida.

Interior do voo 128 da Continental Airlines após passar por forte turbulência nesta segunda, em foto feita pela passageira Camila Machado

Socorro

Cinco horas da manhã. Ainda estava escuro quando 20 ambulâncias se aproximaram do Boeing. Em macas, os passageiros começaram a ser retirados do avião. E o socorro continuou até o dia clarear. Uns deitados, outros em cadeiras de rodas.

Da pista do aeroporto, os feridos foram levados para dois hospitais. A segurança do aeroporto contabilizou 22 passageiros com ferimentos leves e quatro com gravidade.

A Continental Airlines disse apenas que quando houve a turbulência o avião estava numa altitude correta e os avisos de "apertar cintos" acesos. Agora, se a tripulação foi surpreendida pela intensidade da força dos ventos, ou se houve falha do radar que não identificou o problema ou dos pilotos que não avisaram os passageiros de uma forma mais incisiva, só a investigação é que vai dizer.

Quem passou por um susto enorme, teve que ficar internada por cinco horas, ao lado da filha, que aprendeu uma lição.

"Que não deixem de usar o cinto de segurança, que obedeça os letreiros e cumpram aquilo porque realmente, de repente, uma vida pode ser salva ou mesmo um drama que a gente está vivendo - como vocês estão vendo a gente está acalentando essa viagem há dois anos e quase que foi estragada, né? Mas graças a Deus. Usem o cinto de segurança”, disse Glauria Machado.

Dos passageiros que foram parar no hospital, só um permanece internado, e a nacionalidade dele não foi revelada.

Fonte: G1 - Fotos: Camila Machado (AP Photo)

Prossegue busca por avião desaparecido na Indonésia

Aeronave semelhante a desaparecida na Indonésia

Equipes de emergência da Indonésia retomaram hoje os trabalhos de busca e resgate das 16 pessoas que ocupavam o pequeno avião que desapareceu no domingo durante um voo curto na remota região de Papua, no leste do país.

As autoridades disseram que a aeronave, um De Havilland DHC-6 Twin Otter da companhia indonésia Merpati Nusantara, poderia ter caído em uma área de floresta e de difícil acesso.

Segundo informou a companhia aérea, o pequeno avião decolou sem problemas e sob condições meteorológicas boas, mas pouco depois perdeu contato com terra.

O aparelho, fabricado no Canadá em 1979, tem capacidade para 20 passageiros e se caracteriza por poder aterrissar e decolar em aeroportos de pista curta.

Fonte: EFE via Folha Online - Foto: Reuters

Agência investiga causa de incidente aéreo que deixou 26 feridos nos EUA

A FAA (agência federal de avião americana) afirmou nesta segunda-feira que investiga o que exatamente causou a turbulência pela qual passou o Boeing 767-200 da Continental Airlines que ia do Rio de Janeiro e a Houston, no Texas. O incidente deixou ao menos 26 feridos e levou o piloto a fazer um pouso não programado em Miami, na Flórida.



A porta-voz da FAA, Kathleen Bergen, afirmou que a turbulência atingiu o avião quando este sobrevoava a região entre Porto Rico e as ilhas Turks e Caicos, ao norte da República Dominicana.

O Rio de Janeiro foi o ponto de partida do voo 447 da Air France que caiu sob condições ainda não descobertas no meio do oceano Atlântico, em 31 de maio passado. O acidente matou todos os 228 a bordo. Bergen alertou, contudo, que não há como fazer paralelos entre os acidentes e que a causa e a severidade da turbulência pela qual passou o avião da Continental estão sendo investigadas.

"Eu não tiraria nenhuma conclusão e comparação", afirmou.

O Comitê Nacional de Segurança no Transporte dos EUA afirmou que monitora a situação, mas que não está investigando o incidente.

O voo 128 havia partido do Rio com 168 passageiros e 11 tripulantes às 21h45 deste domingo (2) e deveria ter chegado a Houston, no Texas, às 6h desta segunda-feira. Cerca de uma hora depois de reportar a turbulência, segundo a FAA, o piloto teve que fazer um pouso não programado em Miami às 5h30 (6h30 no horário de Brasília).

O passageiro Fabio Ottolini, que vive em Houston, disse à agência de notícias Associated Press que o avião "caiu de repente" e que alguns tripulantes que estavam nos corredores foram jogados contra o teto da aeronave.

Rosana Nichols conversou por telefone com o filho Thiago Candido, 13, um dos passageiros. Ela afirmou ao jornal "Houston Chron" que Thiago contou que o voo estava calmo até que passou pela turbulência e pareceu cair - o que fez com que passageiros sem cinto caíssem das cadeiras.

Thiago relatou à mãe que uma mulher tinha um ferimento grave na cabeça e outra parecia ter machucado gravemente o pescoço.

Nichols afirmou que seu filho não usava o cinto na hora do incidente, mas não sentiu nada além de uma leve colisão na cabeça. "Ele estava rezando quando aconteceu", disse.

A Continental Airlines emitiu um comunicado nesta segunda-feira dizendo que o alerta para o uso do cinto de segurança estava aceso antes da turbulência.

Segundo o texto, 28 pessoas receberam tratamento médico a bordo da aeronave e sete foram levados a um hospital próximo. Bombeiros do condado de Miami-Dade informaram que 26 ficaram feridas, quatro delas em estado grave.

"Um dos passageiros disse que as turbulências duraram cerca de dez segundos, foi um momento de pânico e logo de muito alívio quando o avião reestabilizou", disse Elkin Sierra, porta-voz dos bombeiros.

Turbulência

Segundo a empresa aérea, "a aeronave estava a uma hora de Miami quando passou pela área de turbulência. Os sinais de apertar cintos estavam acionados.". O avião decolou do Rio na noite de domingo e tinha chegada prevista em Houston às 6h (horário local) desta segunda-feira.

Segundo a Continental e os serviços médicos do Aeroporto Internacional de Miami, aproximadamente 28 passageiros receberem atendimento médico no local, dos quais 14 foram transferidos a hospitais para um melhor tratamento.

Um porta-voz do Corpo de Bombeiro de Miami disse que entre os feridos, quatro estavam em estado grave. "Pode ser grave por ferimentos causados diretamente por traumas ou condição médica grave devido ao susto", afirmou o porta-voz Elkin Sierra.

Os demais passageiros foram encaminhados para Houston em outro voo nesta segunda-feira, disse o porta-voz do aeroporto de Miami Marc Henderson.

Bombeiros de Miami-Dade retiram passageiros de voo da Continental Airlines que passou por turbulências no trajeto entre Rio e Houston

Fontes: UOL Notícias / G1 - Foto: Tim Chapman (AP)

TAP Manutenção Brasil certificada pela FAA para “manutenção pesada” de A330 e A340

A Federal Aviation Administration (FAA) dos Estados Unidos certificou a TAP Manutenção e Engenharia Brasil (ex-VEM) para realizar trabalhos de “manutenção pesada” aos modelos A330 e A340 da Airbus, que são os aviões utilizados nas ligações de longo curso, entre outras companhias, pela TAP.

“A TAP M&E Brasil entrou definitivamente no mercado de manutenção da fabricante Airbus", comentou o presidente da empresa, Nestor Mauro Koch, citado em comunicado da subsidiária da TAP, referindo que a empresa já está certificada para fazer a manutenção em todos os modelos widebody (aviões de longo curso) do fabricante europee.

Nestor Mauro Koch anuncia na mesma declaração que a empresa já está a avaliar “a viabilidade técnica e económica para iniciar os serviços na família A320 (narrowbody), completando, assim, todos os modelos da fabricante Airbus".

O comunicado da TAP M&E Brasil sublinha que a empresa é membro da rede de empresas credenciadas pela fabricante Airbus para manutenção de suas aeronaves (Airbus MRO Network), desde Dezembro de 2008, como subsidiária da TAP Manutenção e Engenharia, e já estava certificada pela autoridade aeronáutica brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil, Brasil (ANAC), e pelo Transport Canada Civil Aviation (TCCA) para as mesmas aeronaves.

Com a certificação pela FAA, a empresa “amplia seu potencial de negócios, podendo realizar manutenção também em aviões de matrícula norte-americana”, acrescenta.

Fonte: PressTur (Portugal)

Voo Rio de Janeiro-Texas sofre turbulência e deixa ao menos 28 feridos

"Parecia que ia cair" diz passageira de avião desviado após turbulência a jornal

Voo 128 ia do Rio a Houston e parou em Miami por turbulência.

Segundo companhia, cerca de 28 pessoas foram atendidas no local.




Ao menos 28 pessoas ficaram feridas quando o Boeing 767-200, prefixo N76156, da Continental Airlines que partiu do Brasil em direção ao Texas, voo CO-128, teve que fazer um desvio em sua rota e pousar em Miami, disseram oficiais à agência de notícias AP.

Quatro pessoas ficaram gravemente feridas e outras 22 se encontravam em condição estável com contusões leves, disse o porta-voz do corpo de bombeiros de Miami, Elkin Sierra. Ao menos 13 pessoas foram levadas ao hospital.

Alguns passageiros acharam que o avião ia cair, segundo relatos publicados pelo jornal local "Miami Herald".

"Parecia que o avião estava caindo", contou Carolina Portella, de 18 anos, que segundo o jornal viaja ao Brasil durante o verão norte-americano. Segundo as testemunhas, por 10 segundos o avião balançou de forma violenta, e as máscaras de oxigênio chegaram a cair na frente dos passageiros.

"Tive sorte que a minha mãe estava me segurando", contou a menina Mariana Maia, de 9 anos, que machucou levemente a perna.

Segundo o passageiro Fabio Ottolini, de Houston, o avião, um Boeing 767, "caiu de repente" e alguns membros da tripulação que estavam nos corredores foram jogados contra o teto da aeronave. "As pessoas não tiveram tempo de fazer nada", disse Ottolini à agência de notícias AP. A turbulência atingiu o avião após cerca de seis horas de viagem, segundo Ottolini.

Mapa localiza pontos de pouso oficial e de desvio do voo 128, da Continental - Arte/G1

O voo 128 da Continental Airlines partiu do Rio de Janeiro com destino a Houston com 168 pessoas a bordo quando foi desviado para o aeroporto internacional de Miami, disse o porta-voz do aeroporto, Marc Henderson.

A porta-voz da Administração Federal de Aviação, Kathleen Bergen, disse que o avião pousou em segurança às 5h30 (hora local). O avião teria sofrido uma forte turbulência uma hora antes.

A Continental Airlines ainda não se pronunciou a respeito do fato.

Henderson disse que o avião estava programado para retornar a Houston, mas não soube precisar a hora.

Os passageiros que não se feriram permaneceram no avião por cerca de três horas após o pouso.

Segundo os serviços de emergência de Miami, um caminhão da empresa que fornece alimentos à companhia aérea foi usado no resgate, já que ele tem uma plataforma que pode ser elevada à altura do avião.

Autoridades do transporte aéreo norte-americano estão investigando as causas da forte turbulência.

Informações

A empresa Continental Airlines divulgou um comunicado oficial nesta segunda-feira (3) disponibilizando um telefone exclusivo para as famílias dos passageiros do voo 128, que teve que ser desviado de seu curso por fortes turbulências.

Para residentes no Brasil, o número é o 0800 891 5257 e para quem mora nos EUA o telefone é o 00 XX 1 713 324 5080.

Segundo o comunicado da empresa, havia 168 passageiros e 11 tripulantes a bordo do Boeing 767-200. O voo partiu do Rio de Janeiro às 21h45 de domingo e estava a uma hora de Miami quando passou pela área de turbulência.

Alguns passageiros foram transferidos para hospitais e aproximadamento 28 receberam cuidados médicos no local.

Segundo a agência de notícias Associated Press, quatro pessoas estão gravemente feridas.

O Boeing 767-224ER, prefixo N76156, no Aeroporto Internacional George Bush, em Houston, no Texas em 2005 - Foto: Jorge Meneses (Airliners)

Fontes: UOL Notícias / Folha Online / G1 / AP / Aviation Herald - Mapa: Arte (G1)

Aumento do tráfego aéreo no Santos Dumont tira o sossego e provoca medo

A ampliação da capacidade de voos do Aeroporto Santos Dumont, que recebe aeronaves de fora da ponte-aérea desde abril, diminui a qualidade de vida dos que vivem em suas cercanias. O ruído provocado pelos aviões que se aproximam da pista tem tirado o sono de moradores. O consolo é que haverá uma diminuição, com a suspensão de alguns voos, que serão outra vez transferidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, por conta de uma reforma na pista.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, disse que o momento de trazer os voos de fora da ponte-aérea para o Santos Dumont foi inadequado.

– O sindicato permaneceu neutro por haver empresas a favor e contra a decisão. Apenas solicitamos à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que aguardasse a conclusão das obras na pista para levar os voos pra lá.

Diretor da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), o arquiteto Pedro Cascardo diz que, com o aumento do número de voos, o barulho tornou-se inconveniente no bairro.

– Antes os aviões não nos incomodavam, agora tornou-se incessante. Atividades simples, como assistir à televisão ou falar ao telefone têm de ser interrompidas a cada dois minutos, por conta da passagem de uma aeronave.

Pedro diz que os moradores estão inconformados por considerarem possível uma alteração na rota das aeronaves.

– Até o nosso sono é atrapalhado. O tráfego começa por volta das 5h e para depois da meia-noite. Essa situação nos revolta, pois uma mudança é possível. O que custa as aeronaves chegarem por cima do oceano? – questionou o diretor.

Outra moradora do bairro, Elzbieta Mitkiewicz, chama a atenção para a alteração nas características de Santa Teresa.

– O bairro é bucólico, o ritmo é lento. O barulho modifica o jeito de ser daqui, trata-se de uma área tombada e de preservação ambiental.

Também diretor da Amast, o alemão naturalizado brasileiro, Joerg Mertens, comprou, até, um decibelímetro – instrumento utilizado para medir o nível de ruídos no ambiente.

– O barulho já estava incomodando demais. As reuniões da associação de moradores têm de ser interrompidas para esperar a passagem das aeronaves. Em algumas casas, em noite de céu limpo, a luz dos aviões entra pela janela – exalta-se Mertens.

Regina Chiaradia, presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Botafogo (Amab), outro bairro que sofre com os aviões, acusa a Anac de olhar apenas para os interesses das empresas aéreas.

– Consideram somente a relação custo-benefício da operação das empresas e, esquecem de levar em conta a população que vive ao redor do Santos Dumont. Já entregamos um estudo que indicou uma modificação na pista à Agência, mas nada foi feito.

Outra preocupação de Regina é quanto o risco de acidente.

– O risco de queda de um avião também existe. Alguns idosos têm muito medo de que isso aconteça.

A presidente da Amab disse entender o progresso, e não ser contra ele, mas faz algumas ponderações sobre o Aeroporto Santos Dumont.

– Entendo perfeitamente que o número de vôos deva aumentar. A cidade cresce, é o progresso. Mas, simplesmente, não levaram em conta os moradores das redondezas do aeroporto. Vale lembrar que Botafogo existe bem antes do Santos Dumont.

Outro lado

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, através do tenente-coronel Alexandre Emílio Spengler, respondeu aos questionamentos sobre o barulho produzido pelas aeronaves.

– Esse tipo de reclamação é comum de quem mora perto de aeroportos. Mas eu pergunto aos moradores dessas áreas: preferem usar o Santos Dumont ou o Galeão (referindo-se ao Aeroporto Internacional Tom Jobim)? Preferem o primeiro e reclamam que o outro é muito longe. As pessoas reclamam do barulho, mas isso não pode ser modificado. Quem mandou o cara morar lá também? Isso é o progresso – finalizou o oficial.

Procurada, a Infraero, responsável pela administração do aeroporto, disse que não se pronuncia sobre o caso. Já a Anac informou que iniciou, na semana passada, estudos que irão propor rotas alternativas de voo.

Fonte: Caio Menezes (Jornal do Brasil)

Feira nos EUA mostra os aviões mais modernos do mundo

Quase 200 mil pessoas foram para Oshkosh, no centro-norte dos EUA. Elas foram conhecer as novidades no mundo da aviação. O grande destaque foi o Cavaleiro Branco, um avião que pode ir ao espaço.

Assista a reportagem:



Fonte: Fantástico (TV Globo)

Jornalista será primeiro brasileiro a fazer turismo espacial

Brasileiro vive na Austrália e ganhou do chefe a viagem, prevista para 2010.

Evento nos Estados Unidos mostrou aviões que levarão nave com turistas.



Um jornalista que vive na Austrália será o primeiro brasileiro a fazer uma viagem de turismo fora da atmosfera. Wilson da Silva ganhou a viagem, que custa R$ 400 mil de seu chefe, Alan Finkel, um neurocientista que atua em várias entidades internacionais e fundou a revista "Cosmos", que é dirigida pelo brasileiro.

"Eu pensei na questão por 0,1 segundo", disse Silva quando seu chefe ofereceu a viagem. "Eu disse sim, sim! Eu quero ir ao espaço!"

Silva está entre os cem primeiros inscritos para a viagem, mas haverá um sorteio para definir a ordem dos viajantes, uma vez que a nave levará apenas seis passageiros e dois pilotos. Por isso, pode demorar algum tempo para que Silva viaje.

A previsão é de início das operações no próximo ano com um vôo por semana partindo do deserto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos.

De acordo com a simulação, dois aviões levarão a nave com os turistas a uma altura de cerca de 15 quilômetros, onde liberarão o módulo. A nave com os turistas continuará subindo a uma velocidade de 4 mil quilômetros por hora até uma altura de cerca de cem quilômetros, quando os motores serão desativados. A gravidade vai se reduzindo até zero e os viajantes poderão viver a experiência de flutuar no espaço durante 15 minutos.

"Só não pode vomitar no espaço, isso seria horrível", diz o jornalista.

Em seguida, a nave descerá como se fosse um planador.

O criador do projeto é o britânico Richard Branson. Ele conta que ainda serão feitos muitos testes, porque “todo mundo tem que ter passagem de volta”. “Esse é o futuro do turismo espacial”, disse Branson. “Por alguns anos, esse vai ser o meio mais usado pra se chegar ao espaço”. A perspectiva é que após o início da operação o preço caia pela metade. O sonho dele é, no futuro, poder levar turistas à Lua.

Os aviões que irão carregar a nave com os turistas espaciais já estão prontos. A primeira exibição pública foi feita nos Estados Unidos para cerca de 200 mil pessoas na cidade de Oshkosh. Os aviões podem voar a 18 mil metros de altitude e são feitos quase integralmente de um material plástico levíssimo e super-resistente.

No mesmo festival de aviação em que os aviões foram expostos o público também pode observar um carro que vira avião. Carro-voador já existia em 1949, mas o atual tem uma grande vantagem. “O aerocarro levava 20 minutos pra se transformar em avião. Era mais fácil pegar um táxi. Nós fazemos a conversão em 30 segundos”, explica Carl Dietrich, doutor em aeronáutica por uma das melhores universidades dos Estados Unidos e projetor do modelo atual. O novo carro-voador chega ao mercado em dois anos e vai custar quase R$ 400 mil.

Ainda no evento, os visitantes puderam observar uma motocicleta voadora. No projeto, a moto vem com ar-condicionado, dois lugares e asas em formato de navalha. “A moto vai fazer curvas com tanto balanço que você vai pensar que está voando no sol. Quando precisar saltar um obstáculo, você vai realmente voar”, diz Sam Bousfield, autor do projeto.

Fonte: G1 (com informações do Fantástico)

Médico diz que faltou adrenalina para atender jovem morta em avião

Jacqueline Ruas, de 15 anos, morreu antes de avião pousar em Guarulhos.

Exame do IML constatou que ela teve pneumonia.

Um dos médicos que atenderam a adolescente Jacqueline Ruas, morta na madrugada deste domingo (2) durante voo da Disney para Guarulhos, em São Paulo, disse que a tripulação do avião da Copa Airlines não pôde fornecer um dos medicamentos solicitados para tentar reanimar a garota. A assessoria de imprensa da Copa Airlines informou que todos os voos possuem kit médico completo, incluindo desfibrilador. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, ela teve pneumonia.

Oftalmologista, Aníbal Fenelon, de 58 anos, atuou ao lado do cirurgião Irineu Roseira Júnior dentro do avião. Segundo o relato do médico, eles tiraram a passageira da poltrona e levaram para uma área reservada da aeronave para realizar massagem cardíaca, mas não houve tempo.

"Nós solicitamos adrenalina porque as manobras não estavam surtindo efeito. Não havia adrenalina a bordo, mas mesmo que tivesse não surtiria efeito", disse ele. O assessor de imprensa da Copa não soube dizer se a tripulação dispunha de adrenalina.

Fonte: Paulo Toledo Piza (G1)