Imagens via Daily Mail
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Queda de helicóptero mata 2 na região central de Londres
Acidente próximo à estação Vauxhall deixou 9 feridos, um em estado grave.
O helicóptero AgustaWestland AW109E, prefixo G-CRST, da RotorMotion, operando em leasing para a Castle Air, caiu nesta quarta-feira (16) na região central de Londres, provocando duas mortes e deixando nove feridos, um deles em estado grave, segundo a polícia britânica.
O acidente ocorreu durante a hora do rush, perto da importante estação de trem Vauxhall no bairro movimentado de Lambeth, próximo a uma ponte movimentada sobre o Rio Tâmisa.
A polícia foi alertada às 8h locais (6h do horário brasileiro de verão).
De acordo com o comissário Bernard Hogan-Howe, o aparelho se chocou contra uma grua que estava no alto de um prédio residencial em construção e caiu no chão, envolto em uma bola de fogo. Parte da grua também despencou.
Havia neblina na hora do acidente, o que pode ter provocado o choque.
Pelo menos dois veículos que estavam estacionados na região foram atingidos pelas chamas, segundo as testemunhas.
Os bombeiros disseram ter resgatado um homem de um carro em chamas perto da estação.
Três dos feridos foram levados a hospitais da região.
Ninguém estava trabalhando na obra na hora do acidente, segundo a Scotland Yard. Um dos mortos era o piloto do helicóptero, e outro estava em um prédio atingido, de acordo com a polícia.
'Estrondo'
Paul Ferguson, uma testemunha interrogada pela BBC, relatou: "houve um lampejo e o helicóptero caiu no chão. Explodiu e você pode imaginar a fumaça que saiu dali".
'Ele se dirigia provavelmente a um heliporto próximo. Pode ser que nesta manhã com neblina as luzes da Torre St. George, próxima, não estivessem acesas e (o helicóptero) tenha atingido o extremo da grua e perdido o controle", disse.
"Houve um estrondo realmente alto", disse Julie Marsden, que trabalha em um prédio do escritórios próximo`, à agência Reuters. "Vimos o guindaste cair no chão, e essa enorme coluna de fumaça preta."
O pedreiro Rezart Islami, do Kosovo, que estava em uma obra próxima, disse ter visto o helicóptero voando rápido sobre o rio antes de bater no guindaste, perder o controle e cair no chão em chamas. O guindaste também caiu, atingindo dois carros.
Edmir Pishtar, outra testemunha, disse ter visto metade do guindaste caindo sobre dois carros na rua. Ele depois conversou com o operador do guindaste, que estava prestes a entrar na cabine. "Ele estava literalmente tremendo, porque estava se preparando para subir no guindaste, e estava atrasado."
Muitas chamadas de emergência foram feitas para os bombeiros.
Pelo menos quatro ambulâncias foram mandadas à região.
As ruas próximas foram fechadas, e as autoridades pediram aos moradores que evitassem a região, que ficou congestionada.
No aeroporto London City, os voos foram prejudicados nesta quarta-feira em consequência da baixa visibilidade.
Fumaça e fogo se erguem do local do acidente com helicóptero
nesta quarta-feira (16) em Londres - Foto: Toby Scott, PA/AP
Torre residencial em construção
O edifício circular sobre o qual estava o guindaste -a Torre 1 de St. George Wharf- é descrito no site do empreendimento como uma das mais luxuosas opções residenciais de Londres, com vista de 360º para a cidade.
A torre, que ainda não está ocupada, tem 52 andares, 185 metros de altura e 212 apartamentos de luxo. Nos últimos anos, a imprensa relatava que a cobertura poderia custar até 50 milhões de libras (US$ 80 milhões).
Um correspondente da Reuters no local disse que pedaços retorcidos do guindaste podiam ser vistos pendurados nas paredes da torre, cujo topo estava encoberto por uma nuvem baixa.
Tony Pidgley, presidente da incorporadora Berkeley Group, responsável pela construção, disse que não houve vítimas entre as pessoas que estavam na obra naquele momento.
"O operador do guindaste normalmente começa às 8h em ponto, mas hoje excepcionalmente estava atrasado", disse.
Pidgley disse que é cedo para especular sobre as causas do acidente, mas os helicópteros normalmente deveriam voar cerca de 150 metros acima de estruturas elevadas. A visibilidade era baixa no momento da colisão.
Polícia descarta terrorismo
A polícia britânica afirmou que não há nada que indique ligação com terrorismo na queda do helicóptero.
"Não há nada que sugira qualquer ligação com o terrorismo", disse um porta-voz da polícia antiterrorista, que privilegia a hipótese de que se tratou de um acidente.
O desastre ocorreu perto de locais importantes como a sede do serviço britânico de espionagem MI6 e o Parlamento.
Um ataque terrorista ao sistema de transporte de Londres em 2005 matou 52 pessoas.
Três veículos que estavam na região foram atingidos, segundo as testemunhas.
Havia destroços pelas rua - Foto: Stefan Wermuth/Reuters
Clique aqui e veja mais fotos do local do acidente.
Fontes: ASN / G1, com agências internacionais
Avião cai perto de ilha mexicana e deixa ao menos dois mortos
Fotos dos ocupantes (cenas chocantes).
O avião de pequeno porte Bellanca Super Decathón 8KCAB, prefixo YS175P, caiu próximo à ilha turística de Cozumel, na costa do Caribe, no estado de Quintana Roo, sul do México, e morreram ao menos duas pessoas, o piloto e o acompanhante, segundo fontes locais.
O avião caiu na região da única rota da ilha, nas imediações do aeródromo particular "Eduardo Toledo Parra" por volta das 16h30 locais de ontem (15) (20h30 horário de Brasília).
O piloto foi identificado como Fred Cabanas, com nacionalidade norte-americana, que praticava acrobacias aéreas, estava acompanhado por Jorge Alejandro López Vives, conhecido como 'Chori', repórter do programa 'Más Deporte', do Grupo Televisa (foto ao lado).
Cabanas era um piloto experiente que havia participado de vários festivais de acrobacias aéreas, portanto se descarta uma falha humana como motivo do acidente.
O aeródromo próximo ao local do acidente
Fonte: ANSA - Fotos via Milenio.com
Corpo encontrado nos destroços de aeronave será levado para São José
Helicóptero desaparecido foi encontrado na tarde de terça-feira (15).
Casal estava a bordo de aeronave que sumiu em viagem a Ilhabela (SP).
No detalhe, em vermelho, local exato onde destroços da aeronave Robinson R-66
foram achados pelo Comando da Aeronáutica, em Caraguatatuba (SP)
Foto: Divulgação/Comando da Aeronáutica
O corpo de um homem encontrado próximo aos destroços do helicóptero que desapareceu no último dia 3 de janeiro deve ser levado a São José dos Campos nesta quarta-feira (16). O corpo deve ser recebido pela Polícia Civil. O helicoptero Super Puma, que atua no trabalho de resgate, seguiu na manhã desta quarta-feira (16) para local onde foram encontrados os destroços do helicóptero Robinson R-66 e o corpo de um homem.
De acordo com a Força Aérea Brasileira, não há um prazo para que o corpo chegue a São José dos Campos, já que o local é de difícil acesso. O local fica em uma região de mata fechada na serra em Caraguatatuba, há cerca de seis quilômetros de distância da Praia de Massaguaçu. O acesso ao local onde estão os destroços da aeronave foi feito pelos soldados com o auxílio de um rapel.
Apesar de não ter tido a identidade confirmada pela Força Aérea Brasileira (FAB), o corpo localizado seria do piloto do helicóptero , dono de uma empresa do ramo de cosméticos em Guarulhos, Éder Coelho. A esposa dele, Carolina Coelho, continua desaparecida e soldados devem continuar as buscas pelo corpo dela nesta quarta-feira.
A localização aconteceu na última terça-feira (15), cinco dias depois do início das buscas. No trabalho, estão sendo usadas nos duas aeronaves, uma Amazonas e um Super Puma, que já totalizaram mais de 30 horas de missão na região do Vale do Paraíba e litoral norte.
Nesta quarta-feira (16) uma equipe do Serviço Regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) começa os trabalhos de investigação no local do acidentes. Segundo o Comando da Aeronáutica, os destroços estão espalhados pela mata.
O último contato da aeronave que estava desaparecida havia sido feito com a torre de controle em Redenção da Serra, minutos depois da decolagem no dia 3 de janeiro.
O caso
Um casal de Arujá partiu da cidade rumo a São José dos Campos no último dia 3 de janeiro e iria seguir voo para a cidade de Ilhabela, no litoral norte paulista. O plano de voo informava que a rota seria feita em uma hora, porém o casal não foi mais encontrado. A FAB só foi acionada por familiares na última quinta-feira (10) e iniciou o trabalho de resgate.
Clique aqui e veja as reportagens
Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região
Avião da FAB localiza destroços do helicóptero que caiu a caminho de Ilhabela
O helicóptero é do empresário Éder Coelho. Ele viajava com a esposa, Carolina Fernandes, de Arujá, na região metropolitana de São Paulo
Região mapeada durante as buscas ao helicóptero que estava desaparecido
A Força Aérea Brasileira (FAB) localizou nesta terça-feira (15) os destroços do helicóptero desaparecido na Serra do Mar desde o dia 3 de janeiro.
O helicóptero é do empresário Éder Coelho. Ele viajava com a esposa, Carolina Fernandes, de Arujá, na região metropolitana de São Paulo, para Ilhabela, no litoral do estado, onde o casal tem uma casa. Os dois iam todos os finais de semana para o local e, segundo familiares conheciam bem o caminho. Junto aos destroços, foi encontrado o corpo de um homem.
De acordo com nota emitida pela FAB, "o avistamento ocorreu às 14h11 em um local de mata fechada, de difícil acesso, na Serra do Mar. A posição fica a aproximadamente 6 quilômetros ao norte da praia de Massaguaçu, no município de Caraguatatuba (SP)". Os militares desceram no local e confirmaram que os destroços eram do helicóptero Robinson R-66, a aeronave desaparecida.
No entanto, devido às más condições do tempo, a equipe retornou para São José dos Campos (SP). A FAB informa que hoje (16) a busca prosseguirá e que técnicos do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) deverão iniciar as investigações sobre as causas do acidente.
As buscas tiveram início na última sexta-feira (11). Desde o início da operação foi percorrida uma área de 4.175 quilômetros quadrados em mais de 30 horas de voo. Ao todo, 27 militares participam da operação.
No dia 3 deste mês, o helicóptero levando Éder Coelho e Carolina Fernandes partiu de São José dos Campos, que fica a 56 quilômetros de Arujá. A família soube do desaparecimento apenas na segunda-feira (7), porque ele não foi trabalhar.
Aéreas japonesas suspendem operações de aviões Boeing 787
All Nippon Airways e Japan Airlines decidiram deixar aviões no chão.
Nesta terça, outro modelo Dreamliner fez pouso de emergência após falha.
As companhias aéreas japonesas All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL) decidiram nesta quarta-feira (16) suspender as operações de seus Boeing 787 depois que um desses aviões realizou uma aterrissagem de emergência no sul do Japão devido a um problema em uma bateria.
É a sexta falha registrada por um desses modelos em dez dias.
A ANA deixará em terra todos os seus 17 Boeing 787, confirmou a cadeia "NHK", depois que seu voo 692, entre a cidade de Yamaguchi, no sudoeste do país, e Tóquio, precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Takamatsu.
Um representante da JAL confirmou que a companhia suspenderá "pelo menos hoje" as operações de seus 787, que fariam quatro voos desde Tóquio nesta quarta, e o Ministério dos Transportes qualificou as avarias de "incidente sério" e prometeu revisar a fundo os aviões.
Apenas um dos sete Boeing 787 Dreamliner da JAL se encontra em trânsito neste momento, explicou o porta-voz da companhia, que ainda emitirá um comunicado oficial sobre o assunto.
O ministro porta-voz japonês, Yoshihide Suga, assegurou que o Ministério dos Transportes inspecionará a fundo os 787 da JAL e da ANA para certificar sua segurança e confirmou que a aterrissagem de emergência do voo 692 deixou cinco pessoas levemente feridas.
Em 7 de janeiro, uma bateria de lítio de um 787 da JAL que se encontrava parado no aeroporto de Boston, sem ninguém a bordo, se incendiou, enquanto no dia seguinte o voo de outro 787 foi atrasado devido a um vazamento de combustível.
Em 9 de janeiro, a ANA cancelou um voo por 'problemas com os freios', e dois dias depois uma aeronave da JAL registrou rachaduras em uma janela na cabine e outra sofreu um vazamento de óleo.
A americana Boeing entregou o primeiro modelo do 787 Dreamliner há 15 meses, e atualmente oito companhias distintas repartem os 49 aviões operacionais.
Fonte: EFE via G1 - Imagens: Reprodução
Boeing 787 faz mais um pouso não programado, no Japão; duas aéreas suspendem modelo
16.jan.2013 - Avião Boeing 787 Dreamliner da companhia japonesa ANA (All Nippon Airways) realiza uma aterrissagem de emergência no aeroporto Takamatsu, no oeste do Japão, após aparecer fumaça na cabine - Foto: Passageiro/Divulgação/Reuters
O Boeing 787-881 Dreamliner, prefixo JA804A, da companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA), fez um pouso não programado, nesta quarta-feira (16), no aeroporto de Takamatsu, no sul do Japão. Segundo a empresa, foi detectada fumaça na cabine, causada pela falha em uma bateria.
É o sexto incidente com esse modelo da norte-americana Boeing em menos de dez dias. Na sexta-feira (11), o Departamento de Transportes dos EUA anunciou que fará uma ampla revisão nos sistemas críticos da aeronave, incluindo design, manufatura e montagem.
Como resultado, as duas maiores companhias aéreas japonesas --All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL)-- anunciaram, nesta quarta, que vão suspender temporariamente as operações com seus Boeing 787.
As duas possuem 24 aviões Boeing 787 Dreamliner --quase metade dos 49 operacionais no mundo todo--, e realizaram revisões das baterias e dos condutores de combustível de suas frotas sem detectar anomalias.
Pouso não programado no Japão
No último incidente registrado, uma aeronave da ANA que fazia o voo entre Tóquio e Ube teve que desviar de sua rota para aterrissar, às 8h45 locais (21h45 de Brasília), 35 minutos depois da decolagem.
A aeronave levava 129 passageiros e oito tripulantes a bordo, e ninguém ficou ferido, segundo o Ministério dos Transportes.
"Durante o voo, o comandante observou um alerta de falha procedente de uma bateria", revelou um porta-voz da ANA.
O piloto do voo e as autoridades aeroportuárias confirmaram que os indicadores da cabine detectaram um problema em uma das baterias do avião.
Ainda de acordo com o porta-voz da empresa aérea, a companhia decidiu deixar todos os seus 17 Boeing 787 no chão enquanto investiga o incidente.
Histórico de falhas no modelo
Há oito dias, em Boston, um 787 da Japan Airlines (JAL) proveniente do Japão teve um princípio de incêndio em terra. No dia seguinte, outro voo da JAL que partia de Boston foi atrasado por um vazamento de combustível.
No último dia 9, um voo da All Nippon Airways realizado por outro Boeing 787 foi cancelado no país asiático por causa de um problema nos freios.
Na sexta-feira, também no Japão, dois incidentes aconteceram a bordo de dois Boeing 787 da ANA: um voo foi cancelado por causa de uma rachadura no vidro da cabine, e outro foi atrasado por causa do vazamento de óleo.
Posicionamento do fabricante
Após o último incidente, a Boeing afirmou que vai "trabalhar" com "clientes e os organismos competentes" sobre o caso.
A série de erros fez com que o Departamento Federal de Transporte dos EUA ordenasse em 11 de janeiro uma "inspeção a fundo" tanto do desenho da aeronave como do processo de produção.
Em comunicado à imprensa, a Boeing afirmou: "Revisões regulares no programa e no progresso técnico são uma parte importante do processo de validação e fiscalização que criou o sistema de transporte aéreo seguro e eficiente de hoje. Embora a confiabilidade do 787 esteja à altura da dos melhores do gênero, tivemos, nos últimos meses, alguns problemas em serviço e só nos damos por satisfeitos quando não temos mais o que melhorar."
O chefe da unidade comercial da Boeing, Ray Conner, negou que os incidentes tivessem sido causados por terceirização ou rápido aumento da produção. Conner também disse não ver nada de "excepcionalmente anormal" quanto ao novo avião.
Modelo fez primeiro voo comercial em 2011
Reguladores dos EUA levantaram dúvidas sobre a confiabilidade do 787 em longas rotas transoceânicas, publicou o jornal "Wall Street Journal".
O Dreamliner é o primeiro avião do mundo construído com compósitos de carbono e possui preço de tabela de US$ 207 milhões.
O modelo fez seu primeiro voo comercial no final de 2011, depois que uma série de atrasos de produção deixou as entregas do modelo três anos atrás do planejado. Até o final do ano passado, a Boeing vendeu 848 Dreamliners e entregou 49 unidades do modelo.
Veja o vídeo da evacuação do Boeing 787 no Japão:
Fonte: UOL Notícias (com Reuters) - Fotos: AP / Reuters
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