quarta-feira, 11 de junho de 2008

Avião da Varig decola após problema em turbina

Vôo seguiria de Fernando de Noronha para Recife na terça-feira (10).

Segundo a Infraero, companhia aére arcou com custos adicionais.

Avião decolou com atraso depois de problemas nas turbinas

Um avião que sairia de Fernando de Noronha para Recife, na terça-feira (10), teve problemas nas turbinas e decolou apenas nesta quarta-feira (11).

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o problema foi resolvido e o vôo decolou por volta das 17h desta quarta-feira para seu destino.

Ainda de acordo com a Infraero, a Varig, empresa responsável pelo vôo, arcou com os custos adicionais de hospedagem dos passageiros. A Infraero não soube informar o número de passageiros afetados. O G1 entrou em contato com a Varig, mas a empresa ainda não se manifestou.

Fonte: G1 - Foto: Marcelo Jorge Loureiro (JC - Imagem/AE)

DADOS DA AERONAVE

BOEING 737-3M8
Prefixo: PP-VQO
Avião de 2 Motores a jato/turbo fan
Peso Máximo de Decolagem: 61234 - Kg
Número Máximo de Passageiros: 136

Fonte: ANAC

Denise Abreu reafirma que foi pressionada no caso Varig

Ex-diretora da Anac presta depoimento em comissão do Senado.

Principal alvo das acusações de Denise é a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

No Congresso Nacional, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, reafirmou nesta quarta-feira (11) claramente e de forma enfática as denúncias de que teria sofrido pressão do governo no processo de venda da Varig.

“A pergunta é: houve ou não houve pressão? Já relatei as reuniões. Teve ingerência, sim, com os questionamentos no que diz respeito a mim porque estava requisitando Imposto de Renda, origem de capital. Se consubstanciava numa forma de estar determinando o caminho que a agência reguladora deve seguir”, disse.

“O que é pressão? Vamos ficar naquele jogo de palavras - dossiê e banco de dados, pressão ou não. Recebo como uma forma de pressionar uma agência reguladora a tomar uma decisão”, completou a ex-diretora.

Denise Abreu se referia ao caso do vazamento de dados do Sistema de Suprimento de Fundos (Suprim) com os gastos com cartões corporativos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso por um servidor da Casa Civil. O governo mantém que fazia uma banco de dados, enquanto a oposição no Congresso afirma que as informações foramaram um dossiê.

Ordem direta

Após mais de seis horas de depoimento à Comissão de Serviços e Infra-Estrutura do Senado ela disse, mais uma vez, que não recebeu ordem direta de ninguém.

“Não recebi ordem, ninguém disse: faça isso ou faça aquilo, até porque não tenho perfil para receber ordem, muito menos uma agência reguladora, que é órgão de estado”, disse a ex-diretora.

Denise Abreu respondia a uma pergunta do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Ele se referia a reportagem publicada no G1 nesta quarta, em que ela negara ter recebido ordem direta da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Suspeitas

Mais cedo, Denise Abreu levantou suspeitas sobre o parecer da Anac que, em 23 de junho de 2006, aprovou a venda da VarigLog para a Volo do Brasil, negociação que ocorreu em janeiro de 2006.

Ela relatou que saiu da reunião, no Ministério da Defesa, em que o parecer da agência foi aprovado para, segundo ela, “não interferir” no caso. Ela contou que foi chamada de volta por volta das 23h. “Tomei a cautela de sair. Disse para o Milton [Zuanazzi, presidente da Anac à época]: quando tudo estiver pronto você me chama de volta porque não quero interferir nesse parecer, será um desgaste a mais. Eu já tinha imaginando que todo o meu trabalho teria sido jogado no lixo, que eu não entendia mais nada de direito”, declarou.

No foco das denúncias que fez contra a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a ex-diretora dissera, em entrevista, que houve pressão da Casa Civil para que a agência reguladora dispensasse a análise da declaração do Imposto de Renda e a verificação da origem do dinheiro dos sócios e a participação de cada um.

A pressão, segundo ela, seria para que fosse aceita a venda da VarigLog, e posteriormente da Varig, para o fundo norte-americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros. “O parecer [de junho] derrubava toda a argumentação do próprio procurador-geral da Anac que, em abril, determinava que era preciso averiguar a entrada de capital estrangeiro e o imposto de renda”, declarou.

Na explanação, Denise Abreu ressaltou que a verificação era indispensável, calcando-se em sua experiência sobre o tema. “Não há como verificar o limite de capital estrangeiro definido em legislação nacional sem apurar a entrada do capital. É impossível. Por interpretação da legislação, as medidas administrativas teriam que ser essas”, afirmou.

Pressão

Denise Abreu voltou a falar sobre as pressões que teria sofrido durante todo o processo de transferência acionária da empresa. Ela citou um parecer da Procuradoria da Fazenda Nacional referendando que não haveria “sucessão tributária de nenhuma ordem”, ou seja, que as dívidas da companhia não seriam passadas aos compradores.

Denise Abreu mencionou, em sua fala, o nome do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - citado em suas denúncias anteriores à imprensa - e da filha dele, Valeska Teixeira.

“Havia uma pressão exercida sobre a área de segurança operacional para que toda documentação apresentada pelo escritório Teixeira Martins fosse agilizada. Como se a Anac não tivesse nada para fazer”, afirmou.

A ex-diretora acrescentou que o escritório de advocacia de Roberto Teixeira chegou a retirar uma ação na Justiça que contestava as exigências para que houvesse agilidade na votação sobre a transferência acionária.

Bode expiatório

A ex-diretora da Anac disse que foi transformada em "bode expiatório" para mascarar problemas no sistema aéreo brasileiro.

"Fui transformada em bode expiatório para blindar problemas gravíssimos que existiam no sistema", disse, ressaltando que estava refutando qualquer tentativa de reavivar os momentos em que, segundo ela, teria sido responsabilizada pela crise.

Na audiência pública, a ex-diretora disse que o governo arquitetou a saída da diretoria da agência reguladora. "Demorei a compreender as verdadeiras razões que levaram o governo a arquitetar a renúncia de todos os diretores da Anac. Primeiro tentaram me convencer que seria uma trama da Aeronáutica. Creio que não é verdade", declarou Denise, ressaltando que sempre teve relacionamento respeitoso com a Aeronáutica. Ela fez um elogio público ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.

A ex-diretora também afirmou que demorou nove meses para tomar a decisão de falar sobre o caso. E faz várias menções aos familiares. "Gestei nove meses a decisão de falar e me preparei para trazer à tona as informações sobre o caso VarigLog", afirmou, ressaltando que acompanhou, durante esse período, problemas de saúde dos pais.

Dossiê falso

Em sua explanação inicial, Denise Abreu refutou as acusações de que teria contas no exterior. Disse que é falso o dossiê que teria sido elaborado em agosto de 2007 e chegou à casa da mãe dela em novembro, dois meses e meio após a renúncia dela.

A ex-diretora confirmou ter procurado parlamentares para relatar o caso. "Sempre estive decidida a falar sobre o tumulto do caso VarigLog. Procurei sim o senadores Sérgio Guerra e Tasso Jereissati. Esse dossiê era falso, relatava a existência de contas bancárias no Uruguai com remessa de dinheiro a Luxemburgo e a existência de dois cartões de crédito. Jamais tive essas contas nem esses cartões".

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Dono do Google paga US$ 5 milhões por reserva em vôo espacial

Sergey Brin diz acreditar na exploração das fronteiras do espaço.

Valor será creditado do custo do vôo, que pode ultrapassar os US$ 35 milhões.

Sergey Brin, na foto, fundou o Google junto com Larry Page

O co-fundador do Google Sergey Brin quer viajar para o espaço e pagou US$ 5 milhões para reservar um lugar no futuro vôo espacial orbital com a Space Adventures, afirmou a empresa de turismo espacial nesta quarta-feira (11).

A companhia afirmou que está criando Círculo de Exploradores de Missão Orbital (Orbital Mission Explorers Circle) formado por membros que irão contribuir cada um com US$ 5 milhões para pagar pelo lançamento da primeira missão privada da empresa para a Estação Espacial Internacional.

O valor será creditado ao custo do vôo espacial futuro, que pode custar US$ 35 milhões ou mais, segundo o presidente-executivo da Space Adventures, Eric Anderson. O pagamento dá aos membros a prioridade de lugar na missão.

"Acredito muito no desenvolvimento comercial e de exploração da fronteira espacial e estou indo atrás da possibilidade de chegar ao espaço", afirmou Brin em comunicado.

Anteriormente, a Space Adventures comprou assentos das missões russas para a Estação Espacial Internacional para seus clientes, mas Anderson afirmou que irá agora construir seu próprio foguete para missões inteiramente privadas que podem começar por volta de 2011.

Fonte: Reuters - Foto: Divulgação

Ultraleve cai na República TCheca

Um Ultraleve com dois ocupantes caiu na terça-feira (10), por volta das 18 horas (hora local) perto do aeroporto em Oldrichov, próximo a Tachov, Distrito de Plzen, na República Tcheca.

O Ultraleve - com um homem e uma mulher a bordo - caiu dentro de uma floresta. No local, bombeiros e um helicóptero afetuaram os serviços de emergência. Enquanto a mulher conseguia andar com apenas ferimentos leves, o homem apresentava ferimentos mais sérios.

Para o local do acidente foram imediatamente enviados um helicóptero de combate a incêndio e profissionais de resgate da unidade de Tachova. O acidente ocorreu no noroeste do aeroporto Lesíku Oldřichov. O piloto foi transportado para o hospital por via aérea ", disse o porta-voz dos bombeiros da região, Ladislav Marešová Pilsen.

Fontes: tn.nova.cz / ASN - Foto: tn.cz

Choque aéreo em Portugal faz três feridos

Alpiarça. Um dos aviões conseguiu aterrar em segurança

Agricultores dizem ter visto aviões a fazer acrobacias no ar

Um choque entre dois aviões ligeiros provocou três feridos na terça-feira (10) numa herdade (fazenda, quinta) localizada na lezíria (terra baixa e alagadiça) a seis quilómetros da vila de Alpiarça, no Distrito de Santarém. O acidente deu-se cerca as 18.46 e resultou no despenhamento num campo lavrado de um dos aparelhos, onde viajavam os três feridos, enquanto a outra aeronave conseguiu fazer uma aterragem de emergência a cerca de um quilómetro, escapando ilesos os seus dois tripulantes.

Os três feridos ligeiros são o piloto do avião que se despenhou, José João Sardinheiro, de 47 anos de idade, o seu filho, ainda criança, e um outro homem. Os três foram recolhidos pelos bombeiros perto das casas da herdade do Mouchão do Inglês, a cerca de uma centena de metros do avião que se incendiou e ficou transformado num monte de cinzas.

"Quando chegámos ao local e vimos o estado do avião, pensámos que não iriamos encontrar sobreviventes", disse ao DN um dos bombeiros que primeiro chegou ao local. Os voluntários ficaram espantados quando viram os três tripulantes do aparelho, que conseguiram afastar-se do avião em chamas pelo próprio pé.

Localização da Vila de Alpiarça, no Distrito de Santarém

Segundo o coordenador distrital de Santarém do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil Joaquim Chambel, a aeronave, que transportava as três pessoas que ficaram feridas, ficou "totalmente destruída" e provocou um pequeno incêndio que foi rapidamente extinto pelos bombeiros de Alpiarça, Almeirim e Chamusca.

Elementos do aeródromo de Santarém chegaram rapidamente ao local e também eles deram conta da sua satisfação pelo facto de todos os tripulantes terem escapado com ferimentos ligeiros. "Foi só chapa batida", comentou um dos elementos do aeródromo, também ele piloto, e que sublinhou ao DN que "José João Sardinheiro é um piloto muito experiente, e isto são acidentes que acontecem, mas com muito menos frequência do que com os nossos automóveis".

O avião levantou voo do aeródromo de Santarém, localizado na outra margem do rio Tejo, a 12 quilómetros do local do acidente. O outro avião envolvido no acidente pertence a um piloto de um aeródromo do norte do País. Esta aeronave aterrou em segurança num campo a cerca de um quilómetro de distância, nesta planície também pertencente à Herdade do Mochão do Inglês, estando os dois elementos em segurança, mas em "estado de choque".

Joaquim Chambel garantiu que não são ainda conhecidas as causas do acidente, mas o DN soube no local que alguns trabalhadores agrícolas foram testemunhas do acidente e disseram aos bombeiros ter visto os dois aviões a fazer acrobacias, ao passarem uma pela outra chocaram no ar.

Os feridos receberam assistência médica no local da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de Santarém.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: João Baptista (DN) - Mapa: '''Rei-artur''' (Wikipédia) - Obs: Matéria editada e complementada pelo Autor