terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nova catapulta eletromagnética lança aviões de guerra ao céu em apenas 45 segundos

A marinha norte-americana desenvolveu um novo sistema de catapultas para auxiliar na decolagem das aeronaves a partir dos porta-aviões. O sistema auxiliar de impulso, que se mantinha inalterado e em tremendo descompasso tecnológico desde os anos 1950, é necessário dado as exíguas dimensões das pistas disponíveis nos navios e dos aviões que crescem em peso, o que reflete diretamente na sua necessidade de pistas maiores.


O novo sistema opera com eletromagnetismo, chamado de EMALS, sigla para Electromagnetic Aircraft Launch System (Sistema de Lançamento de Aviões Eletromagnético). Ele é capaz de lançar aviões a velocidades aproximadas de 160 Km/h e pode empurrar uma aeronave de 26 toneladas e recarregar em 45 segundos, ficando assim disponível para o próximo arremesso. Além disso, o EMALS tem a vantagem de ser mais fácil de operar, ocupar metade do espaço e peso das catapultas à pressão.

O sistema antigo, de catapultas à pressão, demorava muito mais tempo, oferecia mais riscos e já estava no limite de suas possibilidades, dado o fato de que os aviões são cada vez mais pesados. Além disso, era preciso esperar o sistema gerar uma tonelada de pressão para o próximo lançamento, e este tempo estava diretamente vinculado com a capacidade das caldeiras do navio de gerar essa pressão em mais ou menos tempo. Em batalhas, a demora pode ser fatal. Desta forma, o EMALS resolve o problema da demora e pode acompanhar sem sobressaltos a evolução das aeronaves.

Catapultas para arremessar máquinas voadoras não são novidade. Além do sistema de catapultagem, criado por engenheiros britânicos, existir nos porta-aviões desde os anos 1950, os irmãos Wright, que disputam historicamente a invenção do avião com Santos Dummont, usavam dispositivos que catapultavam seus aeroplanos do chão ao ar.


Fonte: Filipe Garrett (TechTudo) via Daily Mail

Começa julgamento de autor de atentado frustrado em avião no Natal de 2009

O julgamento do nigeriano acusado de tentar explodir um avião comercial com destino aos Estados Unidos no Natal de 2009 teve início nesta terça-feira em Detroit, com a exigência da juíza de que o réu tirasse a camisa branca e vestisse paletó e gravata.

Umar Farouk Abdulmutallab (foto), que insistiu em ser o responsável pela própria defesa, sofreu o primeiro contratempo durante a escolha do júri, quando a juíza Nancy Edmunds pediu uma breve pausa e determinou ao nigeriano, de 24 anos, que vestisse um paletó e uma gravata.

Abdulmutallab é acusado de ter tentado matar quase 300 pessoas a bordo de um voo da Northwest Airlines de Amsterdã a Detroit no fim de 2009.

O nigeriano demitiu os advogados e insistiu em assumir a própria defesa, apesar dos pedidos da juíza para que permitisse a atuação de um advogado. Ela acabou nomeando um "conselheiro de guarda" para ajudar na preparação.

Abdulmutallab insiste que fará a própria alegação de abertura e interrogará as testemunhas durante um julgamento que deve demorar várias semanas.

O julgamento será acompanhado de perto, por acontecer pouco depois da morte de um líder da Al-Qaeda, Anwar al-Awlaqi, que faleceu em um ataque aéreo dos Estados Unidos no Iêmen. Fontes da inteligência americana sempre vincularam o clérigo nascido nos Estados Unidos à conspiração de Natal.

O atentado de 2009 falhou quando os explosivos presos às roupas de Abdulmutallab não detonaram e provocaram apenas um pequeno incêndio, o que permitiu aos passageiros e à tripulação deter o agressor.

Após a ação, os Estados Unidos adotaram novas medidas de segurança, incluindo controversos controles nos aeroportos e o aumento das listas de pessoas impedidas de embarcar.

Fonte: AFP via G1 - Foto: U.S. Marshals Service via AP

Lançado em Anápolis (GO) projeto para a construção de fábrica de aviões

Previsão é que a primeira etapa do empreendimento fique pronta até 2013.

Em 2015, a indústria deve começar a fabricar 60 aeronaves por ano.


Foi lançado em Anápolis, a 55 km de Goiânia, o projeto da primeira indústria aeronáutica de Goiás. O investimento será de aproximadamente R$ 1,2 bilhão e as obras de terraplenagem já começaram.
O terreno tem um milhão de metros quadrados e a previsão é construir 300 mil metros de edificações no local.

Na apresentação oficial do projeto, o presidente da empresa holandesa destinada à produção de versões melhoradas de jatos, Ridoval Chiareloto, falou sobre as expectativas do negócio. “Vamos iniciar nossa fábrica com a montagem e fabricação de peças até chegar a fabricação completa das aeronaves”, afirma.

A previsão é que a primeira etapa do empreendimento fique pronta até 2013 e a expectativa é de que 2.500 empregos diretos e indiretos sejam gerados. Em 2015, a indústria deve começar a fabricar 60 aeronaves por ano.

Fonte: G1/GO, com informações da TV Anhanguera

Exclusivo AFP: especialistas revelam 'confusão' na tripulação do Voo Rio-Paris

Os especialistas judiciais que analisaram as duas caixas pretas do Airbus Rio-Paris que caiu no mar ao longo da costa brasileira em junho de 2009, deixando 228 mortos, indicaram uma "confusão na tripulação", segundo seu relatório consultado pela AFP.

"Até agora, peritos não tiraram nenhuma conclusão da consulta dos gravadores", avisa a introdução deste relatório.

De acordo com as gravações, os pilotos ficaram preocupados quando observaram uma grande concentração de radares no radar. "Temos uma 'coisa' bem na nossa frente", disse um deles. Isso foi à 01h35. A turbulência começou a aumentar meia hora depois. Porém, os especialistas explicaram no relatório que "a situação meteorológica tinha sido avaliada como não preocupante pelo comandante".

Poucos minutos depois, o piloto automático foi desativado. Na ausência do comandante, que foi descansar, o copiloto que assumiu "teve uma ação sobre o manche. Esta ação foi mantida de forma imprecisa e confusa". A aceleração vertical do avião continuou "aumentando de forma sensível", de acordo com os peritos.

Logo em seguida, o copiloto "manifestou seu espanto e incompreensão a respeito das informações que recebia", explica o relatório.

"Não tenho mais controle sobre o avião", teria afirmado o piloto quando o comandante voltou para a cabine. "Estamos perdendo o controle", repetiu outro piloto mais tarde.

Os especialistas levantaram dúvidas sobre as "indicações visíveis nas telas".

"Não tenho mais indicações", disse um dos copilotos. "Estamos indo em uma velocidade louca", completou outro.

De acordo com os peritos, "a confusão começou a reinar entre os membros da tripulação". Diversas situações que comprovam isso constam no relatório.

Os pilotos "sequer mencionaram o início da perda de altitude do avião" que, segundo os peritos, "não foi percebido pela tripulação".

Os especialistas explicam que, "apesar de alarmes sonoros e visuais", os pilotos pareciam "não ter identificado o problema e não ter tomado qualquer medida para resolvê-lo".

O congelamento em sensores de velocidade foi a única falha técnica observada desde o início do inquérito, mas os especialistas afirmaram desde o início que esta não poderia ser a única causa do acidente.

As famílias das vítimas da queda do voo Air France Rio-Paris devem ser recebidas na quarta-feira pela juíza de instrução Sylvia Zimmermann para receberem novas informações sobre a investigação.

Fonte: AFP via G1

Helicóptero cai no East River de Nova York com 5 pessoas a bordo

Um helicóptero Bell 206 caiu nesta terça-feira (4) no East River, em Nova York, com cinco pessoas a bordo, das quais já foram resgatadas quatro delas, e que ocasionou um forte desdobramento de segurança na região.
 

Um porta-voz policial confirmou à Agência Efe que o acidente ocorreu no heliporto, na altura da rua 34, e que por enquanto não estão claras as causas do incidente, que, segundo diversos meios da comunicação, estaria relacionado com a decolagem da aeronave.

Por sua parte, um porta-voz do Departamento de Bombeiros de Nova York informou que duas das vítimas foram transferidas ao Hospital Bellevue, enquanto uma terceira continua no local, embora se desconheça o estado de todas elas.

A operação de resgate fez com que se transferissem até a região mais de uma dúzia de embarcações do serviço da guarda-costeira e da Polícia de Nova York.

A aeronave ficou completamente submergida no East River e várias equipes de submarinistas buscam a quinta vítima.

O porta-voz da Polícia de Nova York, Paul Browne, assinalou à imprensa que a nave acidentada é um helicóptero comercial do tipo Bell 206.

As cenas exibidas pelos canais de televisão americanos, com numerosas embarcações de resgate, lembram a operação do dia 15 de janeiro de 2009, quando um avião da companhia aérea US Airways caiu no rio Hudson e a perícia de seu piloto, o capitão Chesley Sullenberger, salvou as 155 pessoas que estavam a bordo.


Fontes: EFE via G1 / Daily Mail

'Homem-pássaro' voa ao lado de aviões

Ele já tinha sobrevoado Canal da Mancha e Grand Canyon.

Yves Rossy diz que seu sonho sempre foi 'voar como um pássaro'.

Yves Rossy voando entre dois aviões
Usando uma "mochila com asas", o suíço Yves Rossy, de 52 anos, apelidado de "homem-pássaro" e "homem-jato", fez um voo ao lado de dois aviões na última quarta-feira nos Alpes suíços. Rossy atingiu quase 230 km/h durante o voo, velocidade suficiente para ficar próximo das duas aeronaves modelo L-39 Albatros, segundo a emissora de TV "ABC News".

Ele já sobrevoou o Canal da Mancha e o Grand Canyon com o equipamento. Rossy, que já foi piloto de caças, diz que seu sonho sempre foi "voar como um pássaro".


Fontes: G1 / ABC News - Foto: Reprodução

Avião elétrico vence desafio da Nasa e do Google e leva US$ 1,35 milhão

Aeronave percorreu 320 km a cerca de 160 km/h em prova final.

Modelo Pipistrel Taurus G4 gastou o equivalente a 2 litros de combustível.

O Taurus G4, avião elétrico da Pipistrel,
durante voo na Califórnia - Foto: Reprodução
Uma susidiária americana de uma empresa eslovena ganhou um incentivo de US$ 1,35 milhão da Nasa, a agência espacial dos EUA, e do Google, pelo desenvolvimento de um avião elétrico.

O desafio proposto pela Nasa era criar uma aeronave com alta eficiência energética, capaz de voar 320 km utilizando energia equivalente a 3,8 litros de combustível por passageiro. O Pipistrel Taurus G4 superou a meta e conseguiu percorrer o trajeto gastando o equivalente a pouco menos de 2 litros de combustível.

O estranho formato do Pipistreal Taurus G4, com cabines separadas,
deu ao avião uma sustentação excepcional - Imagens: NASA
A equipe vencedora foi uma das 14 inscritas no desafio da Nasa e do Google, que começou há 2 anos. No total, os concorrentes investiram cerca de US$ 4 milhões no desenvolvimento de novas tecnologias verdes, segundo a agência americana. Apenas três das aeronaves inscritas, no entanto, conseguiram decolar no dia do teste final, no aeroporto Charles M Schulz, em Sonoma, na Califórnia.

"Há dois anos, voar 320 km a 160 km/h em um avião elétrico era coisa de ficção científica", afirmou o líder da equipe de desenvolvimento da Pipistrel nos EUA, Jack Langelaan. "Agora, estamos de olho no futuro da aviação elétrica".

O eGenius foi o segundo colocado na competição, cumprindo todas as etapas do concurso,
inicialmente consideradas exigentes demais - Imagem: NASA
O segundo prêmio, de US$ 120 mil, foi para a equipe eGenius (foto acima), da Califórnia.

Fontes: G1 / Site Inovação Tecnológica