Clique na foto para ampliá-laFoto: Samuel Lo (Airliners.net)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou nesta sexta-feira o aumento da segurança aérea, em seguida a uma possível tentativa de atentado num vôo entre Amsterdã e Detroit, segundo a Casa Branca.
Pois é. Parece que os astronautas estão com tudo. Além da vista única e magestosa da Terra neste período do ano, a tripulação à bordo da Estação Espacial Internacional terá direito a comemorar Natal duas vezes.
O advogado Carlos Paiva, que representa a companhia aérea Air Comet no Brasil, informou que a empresa não opera voos para nenhuma cidade brasileira.
Um grupo de passageiros argentinos e colombianos que ainda não conseguiu retornar para América Latina por causa da quebra da companhia espanhola Air Comet fez outro protesto no aeroporto madrilenho de Barajas.
Provável área do segundo aeroporto de Brasília
Otimizar os serviços de terra antes e depois do embarque/desembarque
O aumento de viagens aéreas na época de Natal condiciona a números elevados anunciados pelas empresas. Só que a irlandesa Ryanair, ao seu estilo, anunciou que terá 2,5 milhões de passageiros entre o dia 23 até 5 de janeiro, compreendendo o período de Natal, Ano Novo e férias do fim de ano. A contagem começou no dia 23.
As luzes de aproximação, usadas nos aeroportos para auxiliar a guiar os aviões para as pistas, estavam desligadas na Jamaica quando se deu o acidente com o voo AA 331 da American Airlines no último dia 22.
Um passageiro a bordo do Airbus A330-323X, prefixo N820NW, da Northwest Airlines tentou acender fogos de artifício durante o voo NW253, nesta sexta-feira (25), e causou ferimentos leves em dois passageiros, segundo a imprensa norte-americana. A própria tripulação do avião foi quem conseguiu controlar o homem e evitar um acidente mais grave. O Airbus 330 transportava 278 pessoas e fazia a rota Amsterdã–Detroit, após sair da Nigéria.
"O fato aconteceu no momento do pouso", declarou Susan Elliott, porta-voz da Delta Airlines, proprietária da Northwest. "O homem foi controlado imediatamente", explicou. O avião aterrissou sem problemas em Detroit, nos Estados Unidos. O caso é investigado pelo FBI.
Segundo a ABC News, o autor do possível atentando é um nigeriano, que afirma ter recebido instruções da Al Qaeda. Ele foi detido assim que a aeronave chegou à cidade e levado para um hospital da região para tratar as queimaduras causadas pelos fogos. Autoridades não comprovaram ainda se o depoimento do homem é verdadeiro.
Clique aqui e assista a reportagem da CNN (em inglês).
Fontes: G1 (com informações da France Presse) / ASN - Fotos: J.P. Karas (AP) / MSNBC
Airbus A320-214, prefixo OO-TCJ, da Thomas Cook Airlines, no Aeroporto de Malaga (AGP/LEMG), na Espanha, em 11/01/2005.
Airbus A320-214, prefixo OO-TCI, da Thomas Cook Airlines, em aproximação final para o Aeroporto de Londres (Gatwick)(LGW/EGKK), na Inglaterra, em 12/12/2007.
McDonnell Douglas MD-11, prefixo OH-LGG, da Finnair, no Aeroporto de Helsinki (Vantaa)(HEL/EFHK), na Finlândia, em 11/10/2007.
Boeing 717-231, prefixo VH-VQH, da Jetstar Airways, decolando do Aeroporto de Melbourne (Tullamarine)(MEL/YMML), na Austrália, em 19/12/2005.
Airbus A340-313X, prefixo SX-DFC, da Olympic Airways, após decolar do Aeroporto Internacional de Toronto (Lester B. Pearson/Malton)(YYZ/CYYZ), no Canadá, em 29/01/2005 - Foto: Grant Feggi - t.dot photography
Boeing 737-230/Adv, prefixo EI-COA, da Ryanair, no Aeroporto de Dublin (Collinstown)(DUB/EIDW), na Irlanda, em 26/12/1997 - Foto: Fergal Goodman
Boeing 737-86N, prefixo I-NEOS, da Neos Air, no Aeroporto de Palma de Mallorca (Son San Juan)(PMI/LEPA/LESJ), na Espanha, em 04/01/2004 - Foto: Marta Lopez
Boeing 747-438/ER, prefixo VH-OEJ ('Wunala Dreaming'), da Qantas, no Aeroporto Internacional de Sydney (Kingsford Smith/Mascot)(SYD/YSSY), na Austrália, em 25/12/2003 - Foto: Micheil Keegan
Boeing 737-430, prefixo TC-SKB, da Sky Airlines, no Aeroporto Internacional de Dusseldorf (Rhein-Ruhr/Lohausen)(DUS/EDDL), na Alemanha, em 08/08/2003 - Foto: Marlo Plate - Iberian Spotters
ATR ATR-42-300, prefixo EI-CPT, da Aer Arann Express, no Aeroporto de Dublin (Collinstown)(DUB/EIDW), na Irlanda, em janeiro de 2002 - Foto: Martin O Connell
Fokker 100 (F-28-0100), prefixo PT-MQE, da TAM, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão/Antonio Carlos Jobim)(GIG/SBGL), no Brasil, em 22/01/2002 - Foto: Leonardo Oliveira
Fokker 100 (F-28-0100), prefixo PT-MRF, da TAM, no Aeroporto Internacional de Porto Alegre (Salgado Filho)(POA/SBPA), no Brasil, em 06/01/2001 - Foto: Marcelo Magalhaes
Fokker 100 (F-28-0100), prefixo PR-OAH, da OceanAir, no Aeroporto de Florianópolis (Hercilio Luz)(FLN / SBFL), no Brasil, em 03/12/2006 - Foto: AirSpeed
Boeing 737-3H4, prefixo N383SW, da Southwest Airlines, no Aeroporto Internacional de Tampa (TPA/KTPA), na Flórida, EUA, em 23/12/2005 - Foto: Justin Idle
De Havilland Canada DHC-8-102 Dash 8, prefixo C-GONJ, da Air Ontario, no Aeroporto Internacional de Toronto (Lester B. Pearson/Malton)(YYZ/CYYZ), no Canadá, em 23/12/2000 - Foto: Darcy Stevens
Boeing - 737-800, prefixo G-FDZA, da Thomson Airways, no Aeroporto de Londres (Luton)(LTN/EGGW), na Inglaterra, em 06/12/2009 - Foto: Darryl Morrell
Airbus A330-243, prefixo C-GPTS, da Air Transat, no Aeroporto Internacional de Manchester (Ringway)(MAN/EGCC), na Inglaterra, em 06/12/2006 - Foto: Nik French
McDonnell Douglas MD-87 (DC-9-87), prefixo EC-FHK, da Iberia, no Aeroporto de Barcelona (El Prat)(BCN/LEBL), na Espanha, em 01/01/1999 - Foto: Augusto Laghi
Boeing 737-204/Adv, prefixo EI-CJD, da Ryanair, no Aeroporto Internacional de Birmingham (Elmdon)(BHX/EGBB), na Inglaterra, em dezembro de 1995 - Foto: Chris Sheldon
Convair 440-51 Metropolitan, prefixo SE-CRM, da Linjeflyg, no Aeroporto de Estocolmo (Bromma)(BMA/ESSB), na Suécia, em dezembro de 1968 - Foto: Lars Söderström
Fonte: www.airliners.net

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A aviação mundial é responsável por 2% do total de emissões de dióxido de carbono (CO2) produzidas pelo homem. Pode parecer pouco, mas essa emissão é crescente e acentua mais rapidamente o aquecimento global, graças ao crescimento do setor. Isso chama a atenção para alternativas de combustíveis menos poluentes. Não é à toa que a Associação Internacional de Trasnportes Aéreos (IATA, sigla em inglês), que reúne 230 companhias aéreas, definiu que até 2017, 10% do combustível utilizado pelas aeronaves seja alternativo. A União Europeia também vai iniciar, em 2010, o monitoramento dos aviões que operam no continente com intuito de reduzir o problema. Tudo isso abre espaço para a busca de combustíveis de aviação menos poluentes. Entre as alternativas que podem se tornar realidade está o bioquerosene desenvolvido por uma equipe da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (FEQ/Unicamp).
O produto é feito a partir de óleos vegetais provenientes de qualquer natureza — até mesmo algas — e possui características similares às do querosene fóssil, além de estar pronto para ser comercializado. “As grandes inovações desse produto são a alta taxa de conversão na região que transforma óleo vegetal em bioquerosene, a purificação elevada do produto final e o baixo custo de todo o processo”, explica Rubens Maciel Filho, coordenador do projeto. Segundo o pesquisador, o baixo custo de energia usado para obter o bioquerosene deixa o produto mais barato que o querosene fóssil, custando, portanto, menos de R$ 0,05 por litro de bioquerosene — valor 30% mais barato que o utilizado atualmente.
Menos poluente
Além de ser mais barata, essa alternativa energética é menos poluente, pois não emite enxofre, compostos nitrogenados, hidrocarbonetos ou materiais particulados, como é comum em combustíveis que têm como origem o petróleo. Essa característica foi obtida graças ao alto grau de pureza da produção do bioquerosene. “No nosso produto, essa especificação é de mais de 99,9%”, afirma Maciel Filho. A especificação à qual o pesquisador se refere é a grande inovação do processo de bioquerosene desenvolvido pela equipe de Maciel, que permite que o produto seja utilizado em voos de altas altitudes. De acordo com o acadêmico, as demais pesquisas sobre o bioquerosene sempre esbarraram na busca por essa pureza, já que é ela que permite a utilização do produto na aviação. “A presença de impurezas faz com que o combustível congele com mais facilidade, ponto problemático em aeronaves que voam em altitudes elevadas e enfrentam temperaturas que chegam a dezenas de graus negativos”, esclarece o pesquisador.
O processo para a obtenção do bioquerosene é feito em duas etapas: reação e purificação (veja arte). Na primeira etapa, o óleo vegetal é colocado em um reator, juntamente com um catalisador e uma quantidade determinada de etanol. Dentro do reator, ocorrem as reações de transesterificação e esterificação, que levam à formação do éster, ou seja, o bioquerosene. Na segunda etapa — a mais importante —, é feita a separação de todos os produtos da reação, permitindo a retirada de impurezas como glicerídeos e ácido graxos, resultando no alto grau de purificação.
“Essa etapa é bastante crítica. Nela, desenvolvemos um processo muito competitivo que possibilita a obtenção do produto com características desejadas. Após a separação desses compostos indesejados, o óleo fica mais fino e com menor viscosidade”, afirma Maciel Filho. Análises realizadas na Unicamp e no Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) de São Paulo confirmaram que o novo combustível possui as mesmas características físicas do querosene fóssil, atendendo às recomendações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
De acordo com Maciel, os resultados das análises demonstraram que o bioquerosene desenvolvido pela equipe da Unicamp possui características semelhantes às do combustível tradicional, pois possui o ponto de congelamento muito menor do que os de outros produtos citados na literatura científica. “Apesar de ser comentada a existência de experimentos e realizações de testes com bioquerosene, não identificamos trabalhos nem patentes sobre o assunto na literatura técnica que permitem a obtenção de bioquerosene de alta pureza”, comenta.
Testes
Contudo, já existem empresas aéreas que fazem experimentos com aviões voando com biocombustível no mundo todo. Entre elas, está a companhia brasileira Gol Linhas Aéreas, que anunciou recentemente sua entrada no Grupo de Usuários de Combustível de Aviação Sustentável (SAFUG, sigla em inglês). O grupo adota a premissa de que qualquer biocombustível sustentável deve apresentar um desempenho igual ou superior aos combustíveis à base de querosene, mas com taxas mais reduzidas de emissão de dióxido de carbono. O bioquerosene desenvolvido pela Unicamp atende a todas essas premissas. “Estamos junto à SAFUG na busca por novas tecnologias que tragam soluções em biocombutível. Por enquanto, acompanhamos as pesquisas com alga e pinhão-manso. Não temos ainda conhecimento do produto desenvolvido pela Unicamp, mas novas alternativas são sempre bem-vindas”, comenta Viggo Thisted, gerente de projetos de operações da Gol.
Já a empresa americana Continental Airlines realizou o primeiro voo utilizando biocombustível no início deste ano, com um Boing 737-800. O avião teve um de seus motores abastecido com querosene comum, e o outro, com biocombustível. O voo durou 90 minutos em que o avião realizou manobras como reinicialização de motor, aceleração e desaceleração, todas bem-sucedidas. O teste demonstrou que a mistura do biocombustível obteve uma eficiência 1,1% superior à do combustível tradicional. Já o índice de emissão de gases causadores do efeito estufa teve uma redução entre 60% e 80%, comparado ao querosene fóssil. Os próximos passos para a equipe da Unicamp é a produção em larga escala e testes em motores de aviação. “O bioquerosene contribui para a independência tecnológica nacional e agrega valor às nossas matérias-primas”, afirma Maciel. No entanto, ele informa que somente o interesse das empresas aéreas pode fazer com que o produto deslanche. “A tecnologia para a produção desse tipo de bioquerosene está pronta. Falta agora o interesse das companhias aéreas em ter o produto.”
Fonte: Silvia Pacheco (Correio Braziliense) - Arte: Danilson Carvalho (CB/DAPress)
Um tribunal tailandês estendeu por mais 12 dias a detenção dos cinco tripulantes do avião retido no país há duas semanas (no dia 12) com 35 toneladas de armamento procedentes da Coreia do Norte.
A ordem foi dada pelo Tribunal Penal de Bangcoc, capital tailandesa, um dia antes do fim do primeiro prazo de detenção, solicitado pela polícia para investigar o caso.
Um porta-voz da polícia disse que não está descartada a ideia de pedir outra ampliação do período de detenção para os cinco membros da tripulação - quatro do Cazaquistão e um de Belarus.
Os tripulantes serão acusados de tráfico de armas de guerra. O material foi declarado como equipamento para perfuração de poços de petróleo.
O arsenal inclui plataformas de lançamento de mísseis, foguetes e outros itens não revelados pelas autoridades da Tailândia. O alerta sobre a periculosidade da carga veio dos Estados Unidos.
Fonte: EFE via Estadão - Foto: AP