
Foto: Samuel Lo (Airliners.net)
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Um passageiro a bordo do Airbus A330-323X, prefixo N820NW, da Northwest Airlines tentou acender fogos de artifício durante o voo NW253, nesta sexta-feira (25), e causou ferimentos leves em dois passageiros, segundo a imprensa norte-americana. A própria tripulação do avião foi quem conseguiu controlar o homem e evitar um acidente mais grave. O Airbus 330 transportava 278 pessoas e fazia a rota Amsterdã–Detroit, após sair da Nigéria."O fato aconteceu no momento do pouso", declarou Susan Elliott, porta-voz da Delta Airlines, proprietária da Northwest. "O homem foi controlado imediatamente", explicou. O avião aterrissou sem problemas em Detroit, nos Estados Unidos. O caso é investigado pelo FBI.
Segundo a ABC News, o autor do possível atentando é um nigeriano, que afirma ter recebido instruções da Al Qaeda. Ele foi detido assim que a aeronave chegou à cidade e levado para um hospital da região para tratar as queimaduras causadas pelos fogos. Autoridades não comprovaram ainda se o depoimento do homem é verdadeiro.
Clique aqui e assista a reportagem da CNN (em inglês).
Fontes: G1 (com informações da France Presse) / ASN - Fotos: J.P. Karas (AP) / MSNBC
Airbus A320-214, prefixo OO-TCJ, da Thomas Cook Airlines, no Aeroporto de Malaga (AGP/LEMG), na Espanha, em 11/01/2005.
Um presente de Natal chegando um pouco atrasado.
Foto: Florian Sindermann
Airbus A320-214, prefixo OO-TCI, da Thomas Cook Airlines, em aproximação final para o Aeroporto de Londres (Gatwick)(LGW/EGKK), na Inglaterra, em 12/12/2007.
Abordagem final para a pista RWY26L do voo TCW9515 vindo de Budapeste (LHBP), na Hungria. A aeronave está vestindo um esquema especial para o Natal de 2007.
Foto: Terry Wade
McDonnell Douglas MD-11, prefixo OH-LGG, da Finnair, no Aeroporto de Helsinki (Vantaa)(HEL/EFHK), na Finlândia, em 11/10/2007.
O Natal está chegando.Papai Noel está voando com sua companhia aérea oficial pela primeira vez nessa temporada, alinhado na pista 22R, para o voo AY021 em direção a Delhi, na Índia.
Foto: Harri Koskinen
Boeing 717-231, prefixo VH-VQH, da Jetstar Airways, decolando do Aeroporto de Melbourne (Tullamarine)(MEL/YMML), na Austrália, em 19/12/2005.
"Ho Ho! Ho!" e um Feliz Natal a todos vocês. O outro lado diz: "Feliz Ano Novo". Usando as cores remanescentes da Braniff.
Foto: George Canciani
Fonte: www.airliners.net
Airbus A340-313X, prefixo SX-DFC, da Olympic Airways, após decolar do Aeroporto Internacional de Toronto (Lester B. Pearson/Malton)(YYZ/CYYZ), no Canadá, em 29/01/2005 - Foto: Grant Feggi - t.dot photography
Boeing 737-230/Adv, prefixo EI-COA, da Ryanair, no Aeroporto de Dublin (Collinstown)(DUB/EIDW), na Irlanda, em 26/12/1997 - Foto: Fergal Goodman
Boeing 737-86N, prefixo I-NEOS, da Neos Air, no Aeroporto de Palma de Mallorca (Son San Juan)(PMI/LEPA/LESJ), na Espanha, em 04/01/2004 - Foto: Marta Lopez
Boeing 747-438/ER, prefixo VH-OEJ ('Wunala Dreaming'), da Qantas, no Aeroporto Internacional de Sydney (Kingsford Smith/Mascot)(SYD/YSSY), na Austrália, em 25/12/2003 - Foto: Micheil Keegan
Fonte: www.airliners.net
Boeing 737-430, prefixo TC-SKB, da Sky Airlines, no Aeroporto Internacional de Dusseldorf (Rhein-Ruhr/Lohausen)(DUS/EDDL), na Alemanha, em 08/08/2003 - Foto: Marlo Plate - Iberian Spotters
ATR ATR-42-300, prefixo EI-CPT, da Aer Arann Express, no Aeroporto de Dublin (Collinstown)(DUB/EIDW), na Irlanda, em janeiro de 2002 - Foto: Martin O Connell
Fokker 100 (F-28-0100), prefixo PT-MQE, da TAM, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão/Antonio Carlos Jobim)(GIG/SBGL), no Brasil, em 22/01/2002 - Foto: Leonardo Oliveira
Fokker 100 (F-28-0100), prefixo PT-MRF, da TAM, no Aeroporto Internacional de Porto Alegre (Salgado Filho)(POA/SBPA), no Brasil, em 06/01/2001 - Foto: Marcelo Magalhaes
Fonte: www.airliners.net
Fokker 100 (F-28-0100), prefixo PR-OAH, da OceanAir, no Aeroporto de Florianópolis (Hercilio Luz)(FLN / SBFL), no Brasil, em 03/12/2006 - Foto: AirSpeed
Boeing 737-3H4, prefixo N383SW, da Southwest Airlines, no Aeroporto Internacional de Tampa (TPA/KTPA), na Flórida, EUA, em 23/12/2005 - Foto: Justin Idle
De Havilland Canada DHC-8-102 Dash 8, prefixo C-GONJ, da Air Ontario, no Aeroporto Internacional de Toronto (Lester B. Pearson/Malton)(YYZ/CYYZ), no Canadá, em 23/12/2000 - Foto: Darcy Stevens
Boeing - 737-800, prefixo G-FDZA, da Thomson Airways, no Aeroporto de Londres (Luton)(LTN/EGGW), na Inglaterra, em 06/12/2009 - Foto: Darryl Morrell
Fontes: www.airliners.net / www.airplane-pictures.net
Airbus A330-243, prefixo C-GPTS, da Air Transat, no Aeroporto Internacional de Manchester (Ringway)(MAN/EGCC), na Inglaterra, em 06/12/2006 - Foto: Nik French
McDonnell Douglas MD-87 (DC-9-87), prefixo EC-FHK, da Iberia, no Aeroporto de Barcelona (El Prat)(BCN/LEBL), na Espanha, em 01/01/1999 - Foto: Augusto Laghi
Boeing 737-204/Adv, prefixo EI-CJD, da Ryanair, no Aeroporto Internacional de Birmingham (Elmdon)(BHX/EGBB), na Inglaterra, em dezembro de 1995 - Foto: Chris Sheldon
Convair 440-51 Metropolitan, prefixo SE-CRM, da Linjeflyg, no Aeroporto de Estocolmo (Bromma)(BMA/ESSB), na Suécia, em dezembro de 1968 - Foto: Lars Söderström
Fonte: www.airliners.net
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A aviação mundial é responsável por 2% do total de emissões de dióxido de carbono (CO2) produzidas pelo homem. Pode parecer pouco, mas essa emissão é crescente e acentua mais rapidamente o aquecimento global, graças ao crescimento do setor. Isso chama a atenção para alternativas de combustíveis menos poluentes. Não é à toa que a Associação Internacional de Trasnportes Aéreos (IATA, sigla em inglês), que reúne 230 companhias aéreas, definiu que até 2017, 10% do combustível utilizado pelas aeronaves seja alternativo. A União Europeia também vai iniciar, em 2010, o monitoramento dos aviões que operam no continente com intuito de reduzir o problema. Tudo isso abre espaço para a busca de combustíveis de aviação menos poluentes. Entre as alternativas que podem se tornar realidade está o bioquerosene desenvolvido por uma equipe da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (FEQ/Unicamp).
O produto é feito a partir de óleos vegetais provenientes de qualquer natureza — até mesmo algas — e possui características similares às do querosene fóssil, além de estar pronto para ser comercializado. “As grandes inovações desse produto são a alta taxa de conversão na região que transforma óleo vegetal em bioquerosene, a purificação elevada do produto final e o baixo custo de todo o processo”, explica Rubens Maciel Filho, coordenador do projeto. Segundo o pesquisador, o baixo custo de energia usado para obter o bioquerosene deixa o produto mais barato que o querosene fóssil, custando, portanto, menos de R$ 0,05 por litro de bioquerosene — valor 30% mais barato que o utilizado atualmente.
Menos poluente
Além de ser mais barata, essa alternativa energética é menos poluente, pois não emite enxofre, compostos nitrogenados, hidrocarbonetos ou materiais particulados, como é comum em combustíveis que têm como origem o petróleo. Essa característica foi obtida graças ao alto grau de pureza da produção do bioquerosene. “No nosso produto, essa especificação é de mais de 99,9%”, afirma Maciel Filho. A especificação à qual o pesquisador se refere é a grande inovação do processo de bioquerosene desenvolvido pela equipe de Maciel, que permite que o produto seja utilizado em voos de altas altitudes. De acordo com o acadêmico, as demais pesquisas sobre o bioquerosene sempre esbarraram na busca por essa pureza, já que é ela que permite a utilização do produto na aviação. “A presença de impurezas faz com que o combustível congele com mais facilidade, ponto problemático em aeronaves que voam em altitudes elevadas e enfrentam temperaturas que chegam a dezenas de graus negativos”, esclarece o pesquisador.
O processo para a obtenção do bioquerosene é feito em duas etapas: reação e purificação (veja arte). Na primeira etapa, o óleo vegetal é colocado em um reator, juntamente com um catalisador e uma quantidade determinada de etanol. Dentro do reator, ocorrem as reações de transesterificação e esterificação, que levam à formação do éster, ou seja, o bioquerosene. Na segunda etapa — a mais importante —, é feita a separação de todos os produtos da reação, permitindo a retirada de impurezas como glicerídeos e ácido graxos, resultando no alto grau de purificação.
“Essa etapa é bastante crítica. Nela, desenvolvemos um processo muito competitivo que possibilita a obtenção do produto com características desejadas. Após a separação desses compostos indesejados, o óleo fica mais fino e com menor viscosidade”, afirma Maciel Filho. Análises realizadas na Unicamp e no Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) de São Paulo confirmaram que o novo combustível possui as mesmas características físicas do querosene fóssil, atendendo às recomendações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
De acordo com Maciel, os resultados das análises demonstraram que o bioquerosene desenvolvido pela equipe da Unicamp possui características semelhantes às do combustível tradicional, pois possui o ponto de congelamento muito menor do que os de outros produtos citados na literatura científica. “Apesar de ser comentada a existência de experimentos e realizações de testes com bioquerosene, não identificamos trabalhos nem patentes sobre o assunto na literatura técnica que permitem a obtenção de bioquerosene de alta pureza”, comenta.
Testes
Contudo, já existem empresas aéreas que fazem experimentos com aviões voando com biocombustível no mundo todo. Entre elas, está a companhia brasileira Gol Linhas Aéreas, que anunciou recentemente sua entrada no Grupo de Usuários de Combustível de Aviação Sustentável (SAFUG, sigla em inglês). O grupo adota a premissa de que qualquer biocombustível sustentável deve apresentar um desempenho igual ou superior aos combustíveis à base de querosene, mas com taxas mais reduzidas de emissão de dióxido de carbono. O bioquerosene desenvolvido pela Unicamp atende a todas essas premissas. “Estamos junto à SAFUG na busca por novas tecnologias que tragam soluções em biocombutível. Por enquanto, acompanhamos as pesquisas com alga e pinhão-manso. Não temos ainda conhecimento do produto desenvolvido pela Unicamp, mas novas alternativas são sempre bem-vindas”, comenta Viggo Thisted, gerente de projetos de operações da Gol.
Já a empresa americana Continental Airlines realizou o primeiro voo utilizando biocombustível no início deste ano, com um Boing 737-800. O avião teve um de seus motores abastecido com querosene comum, e o outro, com biocombustível. O voo durou 90 minutos em que o avião realizou manobras como reinicialização de motor, aceleração e desaceleração, todas bem-sucedidas. O teste demonstrou que a mistura do biocombustível obteve uma eficiência 1,1% superior à do combustível tradicional. Já o índice de emissão de gases causadores do efeito estufa teve uma redução entre 60% e 80%, comparado ao querosene fóssil. Os próximos passos para a equipe da Unicamp é a produção em larga escala e testes em motores de aviação. “O bioquerosene contribui para a independência tecnológica nacional e agrega valor às nossas matérias-primas”, afirma Maciel. No entanto, ele informa que somente o interesse das empresas aéreas pode fazer com que o produto deslanche. “A tecnologia para a produção desse tipo de bioquerosene está pronta. Falta agora o interesse das companhias aéreas em ter o produto.”
Fonte: Silvia Pacheco (Correio Braziliense) - Arte: Danilson Carvalho (CB/DAPress)
Um tribunal tailandês estendeu por mais 12 dias a detenção dos cinco tripulantes do avião retido no país há duas semanas (no dia 12) com 35 toneladas de armamento procedentes da Coreia do Norte.
A ordem foi dada pelo Tribunal Penal de Bangcoc, capital tailandesa, um dia antes do fim do primeiro prazo de detenção, solicitado pela polícia para investigar o caso.
Um porta-voz da polícia disse que não está descartada a ideia de pedir outra ampliação do período de detenção para os cinco membros da tripulação - quatro do Cazaquistão e um de Belarus.
Os tripulantes serão acusados de tráfico de armas de guerra. O material foi declarado como equipamento para perfuração de poços de petróleo.
O arsenal inclui plataformas de lançamento de mísseis, foguetes e outros itens não revelados pelas autoridades da Tailândia. O alerta sobre a periculosidade da carga veio dos Estados Unidos.
Fonte: EFE via Estadão - Foto: AP