Passageiros com mobilidade reduzida estão sendo transportados “no braço” pelos funcionários do Aeroporto Internacional de Brasília. Desde abril, o aeroporto está sem o ambulift, espécie de carrinho com elevador usado no embarque e desembarque desses passageiros quando os aviões param fora das áreas de fingers – a passarela que liga o terminal às aeronaves.
O único ambulift que era usado pela empresa em Brasília foi emprestado ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Segundo assessoria de imprensa da Infraero, não há previsão para reposição do equipamento.
O Aeroporto de Brasília tem fluxo intenso de passageiros com deficiência por causa do Hospital Sarah Kubitschek, centro de referência em reabilitação.
Embora a resolução 009/07 da Anac determine que as empresas aéreas devem ter equipamentos apropriados para efetuar, com segurança, o embarque e desembarque dos passageiros que necessitam de assistência especial, existe hoje um acordo entre as companhias e a Infraero para que os ambulifts sejam disponibilizados pela própria Infraero para que todas as companhias possam utilizá-los. Caso contrário, a responsabilidade é da empresa aérea.
A Anac avisa: “A fiscalização é feita por meio de denúncias e também por inspeções programadas ou não. Quando é aferido o descumprimento da norma, independentemente do tipo de fiscalização, é aberto um processo administrativo contra a companhia, com aplicação de multa. Por isso é importante que o passageiro faça sua manifestação para a ANAC, e caso se sinta prejudicado moralmente, para o poder judiciário.”
Fonte: iG - Imagem: deficiente.com.br