sábado, 23 de outubro de 2010

Ultraleve cai em fazenda e mata duas pessoas em Minas, dizem Bombeiros

O acidente foi em Bom Jesus do Amparo, na região central de Minas.

Segundo bombeiros, ainda não se sabe os motivos da queda.


Um ultraleve caiu em uma fazenda, em Bom Jesus do Amparo, na região central de Minas Gerais, e matou duas pessoas, nesta sexta-feira (23), de acordo com o Corpo de Bombeiros. Segundo os bombeiros, ainda não se sabe os motivos da queda.

No acidente morreram o empresário Marcos Lúcio do Bom Conselho, de 60 anos, e o filho dele, Gladison do Bom Conselho, de 32. Marcos Lúcio é diretor-presidente do grupo educacional Cotemig.

As primeiras informações do Corpo de Bombeiros são de que os dois estavam a 500 metros de altura, a bordo de um ultraleve, quando caíram na região da fazenda do empresário, no município de Bom Jesus do Amparo, Região Central de Minas Gerais.

Segundo os bombeiros, o empresário partiu do Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte com destino à fazenda. Ele preparava-se para pousar quando o acidente ocorreu.

Quatro viaturas e um helicóptero dos Bombeiros foram deslocadas para trabalhar na localização e no resgate dos corpos. O motivo do acidente ainda não foi identificado. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi acionada e deve se dirigir para o local na tarde deste sábado.

Segundo um comerciante da cidade de Bom Jesus do Amparo, Marcos Lúcio do Bom Conselho costumava viajar de Belo Horizonte à fazenda dele usando um helicóptero. Recentemente, ele teria construído uma pequena pista de pouso na área para fazer a viagem de ultraleve.

Fontes: G1 / Alexandre Vaz e Juscelino Ferreira (TV Alterosa/Portal UAI) - Foto: Marcelo Prates (Jornal Hoje em Dia) / Paulo Assis (Esp. EM) / Átila Lemos (G1)

Virgin Galactic apresenta espaço-porto para suas naves espaciais

Empresa promete férias no espaço para 2012

A Virgin Galactic, dirigida por Richard Branson, apresentou nesta sexta-feira no deserto do Novo México (sudoeste dos Estados Unidos) a pista de decolagem e aterrissagem da nave espacial que levará até 2011 "turistas" ao espaço.

"Hoje, vamos celebrar a abertura do primeiro espaço-porto no Novo México. Vai ser maravilhoso", declarou Branson durante uma entrevista dada ao canal americano CNN.

"A conclusão da pista do Espaço-porto America marca uma etapa decisiva na construção do primeiro aeroporto espacial idealizado expressamente com fins comerciais", explicou na quinta-feira a Virgin Galactic em um comunicado.

Richard Branson, bilionário britânico, e o governador do Novo México Bill Richardson presidem agora à tarde a inauguração da pista, de três quilômetros de extensão e mais de 60 m de largura.

A cerimônia será seguida de um sobrevoo da pequena nave Virgin Space Ship (VSS) Enterprise - e sua nave-mãe, WhiteKnightTwo. Estarão presentes também os astronautas que devem transportar os primeiros turistas do espaço no ano que vem.

O dono do grupo Virgin explicou à CNN que "vários voos de teste seriam realizados nos próximos 12 a 18 meses antes de a empresa enviar as primeiras pessoas ao espaço".

No dia 10 de outubro, a VSS realizou com sucesso seu primeiro voo de teste não conectado à nave-mãe, após um primeiro voo de teste em março. A VSS Enterprise decolou do deserto de Mojave, ao nordeste de Los Angeles, e se separou da nave-mãe a uma altura de 13,7 mil m, com dois pilotos a bordo.

No fim de setembro, Richard Branson havia informado que a nave estaria apta para oferecer seus primeiros voos no espaço em 18 meses. Ele precisou que os futuros passageiros do veículo espacial pagam cerca de 200 mil dólares pelo bilhete.

A Virgin Galactic, que ambiciona ser a primeira empresa comercial de turismo no espaço, já faturou US$ 45 milhões com seus 330 clientes que já fizeram as reservas para viajar no ônibus espacial de seis lugares.

Richard Branson informou nesta sexta-feira que "um dos privilégios de ser proprietário de uma empresa de ônibus espaciais é que eu posso levar minha família".

Com um sorriso de canto, ele acrescentou que seus pais, os dois com mais de 90 anos, estavam ansiosos com a ideia de fazer a viagem, destacando que eles não terão que se preocupar com artrites já que no espaço eles vão flutuar.

Fontes: AFP via Terra / Reuters / Estadão - Fotos: dn.sapo.pt / Wikimedia Commons / Virgin Galactic

A via-crúcis de quem viaja de avião

Os executivos brasileiros já não têm receio de voar. Têm medo de aeroportos. O caos aéreo no País, com terminais superlotados e atrasos nas decolagens, causa prejuízos incalculáveis aos negócios

O empresário paulistano Carlos Bremer, sócio de uma das maiores consultorias de gestão do País, a Axia Value Chain, não é seguidor de filosofias orientais nem adepto de meditação ou ioga. Nas últimas semanas, no entanto, ele tem diariamente se esforçado, entre uma viagem e outra, a cultivar a paciência dentro dos aeroportos brasileiros.

O mantra, segundo ele, não surgiu por opção, mas por necessidade. Quase por trauma. No início do mês, Bremer partiu do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, rumo à cidade catarinense de Joinville.

"Cortei 50% das viagens a trabalho. Nossos aeroportos não oferecem nem cadeira nem ar-condicionado" - Sérgio Amado Presidente da Ogilvy Brasil - Foto: Rodrigo Paiva (RPCI/Ag.IstoÉ)

A intenção era se encontrar com um potencial grande cliente. A viagem aérea de apenas 520 quilômetros, que levaria pouco mais de cinco horas se fosse feita de carro, demorou oito horas até o destino final.

Depois de esperar duas horas para decolar em São Paulo, foi obrigado a desembarcar em Curitiba porque o terminal aéreo de Navegantes, onde a aeronave deveria ter aterrissado, não estava em operação.

Da capital paranaense, ele teve de tomar um táxi para chegar a tempo à reunião. Na estrada, o tombamento de um caminhão bloqueou o acesso. Como era região de serra, o celular estava sem sinal e não pôde avisar que não cumpriria o horário combinado.

Após encontrar uma alternativa, chegou ao encontro com duas horas de atraso. Era tarde demais. O presidente da empresa já havia partido para outro compromisso. “Sufoco! Viajar virou sinônimo de problema. E, no mundo dos negócios, esse problema tem se traduzido em prejuízos.”

Wanderson Castilho, da E-net: viagens de carro se tornaram alternativa à demora nos aeroportos - Foto: Thiago Bernardes

O drama vivido por Bremer se tornou rotina na vida de empresários e executivos no País. Mas não precisaria ser assim. Um estudo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) constatou que a falta de planejamento da malha aérea causa um aumento médio de 27% no trajeto dos voos domésticos – em 2009, cada passageiro percorreu 995 quilômetros por viagem, em um percurso que seria de 788 quilômetros se fossem reduzidas as conexões.

Atualmente, quem sai de São Paulo com destino às maiores capitais do Norte e do Nordeste precisa parar no sobrecarregado Aeroporto de Brasília, eleito pela Forbes o pior do mundo. No ano passado, segundo a revista, apenas 27% dos voos saíram na hora prevista, e o restante com atraso médio de 52 minutos. Nesse ranking aparece ainda Cumbica (3º) e Congonhas (4º), em uma lista com 160 aeroportos.

Carla Sarni, da Sorridents: para cumprir a agenda de viagens, adotou o helicóptero para curtas distâncias - Foto: FramePhoto

Essa situação vexatória e que, sob a ótica dos negócios beira o caos, obrigou o presidente da agência de publicidade Ogilvy, Sérgio Amado, a tomar uma medida extrema: reduzir pela metade suas viagens a negócios.

Na semana passada, ele promoveu uma reunião com parceiros internacionais por vídeoconferência para evitar a maratona de conexões, embarques e desembarques. “Os aeroportos brasileiros estão no limite, e isso gera muitos problemas para quem precisa viajar a trabalho.

Só entro em algum aeroporto se for muito necessário”, desabafou o executivo. Os problemas vão além das filas nos check-ins, dos atrasos nas decolagens ou na confusão das esteiras de bagagens.

“Nossos aeroportos não têm ar-condicionado, os funcionários são despreparados e não há sequer assentos para a quantidade de passageiros em espera. Ver pessoas sentadas no chão é uma cena comum”, afirmou.

Para não sentar no chão nem enfrentar filas e atrasos, Wanderson Castilho, presidente da E-Net Security, consultoria especializada em fraudes na internet, tirou o carro da garagem. Mesmo enfrentando o cansaço de horas ao volante, Castilho afirma que pegar a estrada pode valer a pena.

“A agilidade, principal vantagem do avião, deixou de existir. Antes eu saía do escritório duas horas antes da viagem, aumentei para três ou quatro horas para evitar perder as reuniões. Mesmo assim, com aeroportos abarrotados, perdia. Agora, se posso, vou de carro.”

A superlotação dos aeroportos, que cada vez mais se parecem com rodoviárias em organização, é facilmente explicada nos indicadores que mostram o crescimento do tráfego aéreo no País.

Entre 2003 e 2010, o número de passageiros dobrou sem que houvesse investimentos na ampliação dos terminais. Segundo a Infraero, em 2003 pouco mais de 71,2 milhões de pessoas chegaram ou saíram dos aeroportos brasileiros – em voos nacionais e internacionais –, enquanto em 2010 este número atingirá 141,3 milhões de passageiros.

Roberto Nogueira, da Unique Garden: ele elaborou uma cartilha para evitar problemas nos aeroportos do País - Foto: Patricia Araujo

“Poucos setores da infraestrutura nacional foram tão negligenciados nos últimos anos como o transporte aéreo. A situação está muito próxima do colapso”, afirmou o consultor Alexandre Gaidargi, especialista em aviação comercial na América Latina.

O alerta de colapso disparado pelo consultor Gaidargi já não desperta a atenção da empresária Carla Renata Sarni, presidente da rede odontológica Sorridents, com 160 unidades pelo País em 12 Estados.

Sem muita alternativa para cumprir a agenda de visitas, reuniões, palestras e congressos, ela adotou o helicóptero para se deslocar entre trabalho e aeroporto, aeroporto e reunião.

Carlos Bremer, da Axia Value Chain: experiências traumáticas em viagens têm gerado estresse e prejuízos nos negócios - Foto: Rafael Rupsel (Agência IstoÉ)

“Muitas vezes, preciso estar em três cidades diferentes no mesmo dia. Como não tenho como escapar dos problemas dos aeroportos, me desloco de helicóptero dentro das cidades para conseguir cumprir meus horários”, garantiu a empresária.

O diretor-executivo da rede Unique Garden Spa & Resort, Roberto Nogueira, também traçou uma estratégia de guerra para driblar o caos aéreo e criou uma cartilha de viagens.

Entre os mandamentos está levar apenas mala de mão, nunca embarcar em horários de pico ou chegar à noite em capitais violentas e antecipar em um dia o voo de ida. “Durante muito tempo, tive pavor de avião. Agora, tenho medo é de aeroporto”, disse o executivo.

Fonte: Hugo Cilo (IstoÉ Dinheiro)

Empresas aéreas investem em novos serviços para elevar receita

Com disputa acirrada pelo mercado e margens cada vez mais estreitas, companhias apelam para fontes alternativas de receita: a partir de novembro, passageiros da TAM poderão usar celulares a bordo e os da Gol terão serviço de entretenimento

As companhias aéreas deixaram para trás o tempo em que se restringiam à venda de passagens para obter lucro. De olho nos brasileiros com cada vez mais dinheiro no bolso lotando os voos, as empresas vêm investindo na criação de novos serviços a bordo para aumentar suas receitas.

Enquanto a Gol lança sua plataforma de entretenimento a bordo, que possibilitará aos passageiros receber informações via celular, a TAM vai permitir, também em novembro, o uso do aparelho para fazer ligações. "Vamos lançar em novembro serviços de entretenimento individual, usando o telefone do cliente. É uma plataforma em que o passageiro poderá receber informações no seu aparelho dentro do avião", diz a vice-presidente de Mercado da Gol, Claudia Pagnano, sem dar mais detalhes.

As aéreas que apostarem em serviços de conectividade podem ser dar bem, avalia André Castellini, da consultoria Bain & Company. "Existe um grande potencial na possibilidade de os passageiros acessarem a internet e se comunicarem", afirma.

Segundo ele, parte das receitas geradas com as ligações ficará com a companhia aérea. "A empresa participará do resultado, pois disponibilizará um cliente que, naquele momento, é dela", diz. Embora os valores das chamadas ainda não tenham sido divulgados, o minuto deverá custar US$ 8,99, de acordo com operadoras.

Venda. Os novos negócios a bordo não se restringem apenas a serviços. Atenta ao potencial de um consumidor com alto poder aquisitivo, a TAM ampliou no mês passado seu "duty free" de bordo nos voos internacionais. A empresa já vende bebidas, doces, acessórios de viagem, joias, relógios, perfumes e cosméticos nos voos.

Os produtos são entregues imediatamente e podem ser pagos em dólar ou com cartão de crédito internacional. A cota individual, definida pela Receita Federal, é de U$ 500. A empresa viu a oportunidade de ampliar a venda para os voos domésticos e, também em outubro, lançou iniciativa semelhantes para aviões que partem de Guarulhos para Fortaleza e Recife.

Já a Azul está satisfeita com a receita gerada com a cobrança pela venda de poltronas com mais espaço para os passageiros. São 16 assentos com 86 centímetros de distância para a poltrona da frente em cada voo - as demais têm um espaçamento de 79 cm. "É uma taxa cobrada por um assento mais confortável, que custa R$ 20 por trecho. Estamos muito satisfeitos com os resultados da receita adicional que esse espaço gera para a companhia", afirma o diretor de comunicação e marca da Azul, Gianfranco Beting.

Caracterizado por uma competição intensa e por operar com margens estreitas de lucratividade, o setor de aviação civil tem nas receitas adicionais um elemento importante para equilibrar suas contas. Num ano em que a demanda por voos vem crescendo a taxas próximas a 30%, os resultados das empresas aéreas não são tão expressivos quanto o de empresas de outros segmentos, avalia Castellini.

"O problema de fundo é um excesso de oferta. Essa rivalidade intensa que existem entre Gol e TAM se manifesta nos planos de crescimento de frotas muito agressivos. Por mais que o mercado esteja saudável, existem aviões demais e isso faz com que a rentabilidade esteja aquém do esperado. Apesar do crescimento, as empresas não têm conseguido aplicar as tarifas que gostariam", diz.

A importância das receitas adicionais também é salientada por Beting. "Sabemos que, em uma indústria com margens muito estreitas, qualquer fonte de receita adicional pode ser a diferença entre o lucro e o prejuízo", diz. A Azul recentemente fechou contrato com a Nestlé para adesivar 15 aviões com mensagens e imagens relacionadas à linha de chocolates da empresa, outra forma de ampliar os ganhos na operação.

Fonte: Glauber Gonçalves (O Estado de S.Paulo)

Hawker 4000 bate recordes de velocidade

O jato Hawker 4000, o super mid-size mais moderno do mundo, foi premiado durante a NBAA (Feira anual da Associação Nacional de Aviação Executiva dos Estados Unidos) por estabelecer seis recordes mundiais de velocidade entre outubro de 2009 e abril de 2010. O avião é comercializado no Brasil com exclusividade pela Líder Aviação. O mais recente destes recordes foi batido em 29 de abril deste ano, em viagem entre Bedford, Massachussetts (EUA) e Londres (Inglaterra), uma distância de 3,285 milhas (aproximadamente 5,254km). O Hawker 4000 alcançou velocidade média de 542.7 milhas por hora (aproximadamente 873,3 km/h).

Hawker 4000- Devido à sua fuselagem construída em materiais compostos, tecnologia considerada hoje vital para o desenvolvimento e futuro da aviação, sua performance é comparável à de jatos maiores – seus baixos custos operacionais e de manutenção, no entanto, o tornam insuperável na categoria de jatos super médios.

O corpo do avião é fabricado com três únicas peças de fibra de carbono, material composto utilizado na fabricação de foguetes e modernos projetos aeronáuticos, que substitui com extrema eficiência o alumínio – a Hawker Beechcraft Corporation foi pioneira na utilização de materiais compostos na aviação civil. A estrutura do Hawker 4000 não possui rebites e utiliza uma quantidade de peças muito menor do que os modelos convencionais. Estas características fazem com que o Hawker 4000 seja 30% mais leve e 70% mais resistente que seus concorrentes fabricados em alumínio.

Fonte: Portal Fator Brasil

Dia do Aviador: há 104 anos, Santos Dumont fazia o 1º voo

O avião é o transporte mais rápido, moderno e seguro do mundo. A invenção liga o planeta, trazendo e levando pessoas para todos os cantos do mundo. No entanto, isso só é possível graças a um brasileiro, Alberto Santos Dumont, que no dia 23 de outubro de 1906 alçou o primeiro voo da humanidade. A data ficou na história como Dia do Aviador. Saiba mais no vídeo:

Fonte: TV UOL