quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dois aviões da Alaska Airlines colidem em aeroporto nos EUA

Dois aviões da Alaska Airlines ficaram danificados quando um deles colidiu com o outro enquanto saía de uma das plataformas de embarque no Aeroporto Seattle–Tacoma (Sea-Tac), localizado em SeaTac, Washington na manhã de quarta-feira (27).

O porta-voz do aeroporto, Perry Cooper, disse que um dos Boeing 737 estava saindo do portão D1 - pouco depois das 07:00 (hora local) -, quando uma de suas asas bateu no estabilizador horizontal localizado na cauda do outro jato da Alaska Airlines, que estava estacionado no portão C9.

Ninguém ficou ferido, mas o avião que estava sendo empurrado para trás - o Boeing 737-990, prefixo N309AS - tinha 139 passageiros e cinco tripulantes a bordo e todos foram evacuados. O porta-voz da Alaska Airlines, Bobbie Eagan, disse que o avião com passageiros a bordo iria realizar o voo 660 para Dallas.

O outro avião, o Boeing 737-990, prefixo N302AS, estava vazio.

Eagan disse que os passageiros programados para voar para Dallas foram transferidos para outro avião que decolou às 09h15.

Não ficou claro o quanto os dois aviões ficaram danificados.

"Nós definitivamente vamos ter esses dois aviões fora de serviço. Faremos uma inspeção de segurança completa antes de colocá-los em serviço novamente, disse o porta-voz. A companhia aérea informou que vai fazer uma investigação completa sobre o que aconteceu.

Fonte: ASN / seattlepi.com / komonews.com - Fotos: komonews.com

Queda de avião mata 1 no Canadá

Bimotor levava funcionários da BP Canadá quando caiu em Alberta.

Nove pessoas foram hospitalizadas com ferimentos leves.

Destroços de avião bimotor Beechcraft King Air 100, prefixo C-FAFD, pertencente a empresa Kenn Borek Air, são vistos em Kirby Lake, no estado de Alberta, no Canadá. A aeronave caiu na na segunda-feira (25) com dez pessoas a bordo - dois pilotos, um empreiteiro e sete empregados da BP Canadá. Uma delas morreu, e as demais foram hospitalizadas com ferimentos leves.

Fontes: G1 / AP / ASN - Imagens: AP / Michael Dick (CBC News) / Google Maps / edmontonjournal.com

Avião com 47 ocupantes desliza e sai de pista na Colômbia pela chuva

Um avião da companhia aérea Avianca, com 47 pessoas a bordo, deslizou e saiu da pista na cidade colombiana de Cali nesta quarta-feira (27), quando aterrissava em meio a intensas chuvas, sem registro de vítimas fatais ou feridos, informaram autoridades aeronáuticas.

O diretor da Aeronáutica Civil (Aerocivil) nessa região, Moisés Hernández, disse a jornalistas que a aeronave, um Fokker 50, "saiu da pista por volta das 12h50 no horário local (15h50 de Brasília) quando aterrissava no aeroporto de Cali".

Em consequência do incidente o aeroporto Alfonso Bonilla Aragón ficou fechado por algumas horas.

Na aeronave viajavam 43 passageiros e quatro tripulantes, mas ninguém sofreu ferimentos.

O avião fazia a rota Pasto-Cali (voo AV-9404), no sudoeste do país.

Fontes: EFE via G1 / Aviation Herald / RCN Radio

Polícia da Rússia testa avião-robô para monitorar cidades

Zala-42180 é controlado à distância e envia imagens para os policiais.

Aparelho é lançado no ar com espécie de catapulta.


Policial prepara o lançamento do avião-robô de fabricação russa voltado para monitorar cidades, procurar criminosos, detectar queimadas em florestas e outras tarefas. O aparelho, chamado de Zala-42180, é controlado à distância por policiais e está em testes em cidades da Sibéria.

Para lançar o avião-robô, os policiais usam uma espécie de catapulta. O aparelho ainda possui câmeras para enviar imagens para a central da polícia.

Fonte: G1 - Fotos: Ilya Naymushin (Reuters)

EUA projetam 'avião-helicóptero' para missões militares

Aparelho será desenvolvido pela Boeing, a pedido da Darpa.

Aeronave usa conceito de 'disco rotor' com hélices retráteis.


A Boeing distribuiu fotos e vídeos conceituais, gerados por computador, de uma aeronave que combinaria as características de um avião, capaz de viajar em alta velocidade, e de um helicóptero, que pode decolar e pousar verticalmente. A iniciativa, chamada de “Disco Rotor”, é parte de um projeto da Agência de Pesquisas em Projetos Avançados de Defesa (Darpa, na sigla em inglês) do governo norte-americano. A Darpa é a responsável pelo nascimento da rede que serviu como embrião da internet, conectada pela primeira vez em 29 de outubro de 1969.

A Boeing concluiu que é possível, mas que não é fácil, construir essa aeronave, mas informou que o projeto seguirá para mais testes.

Para conseguir essa façanha e mesclar dois tipos diferentes de voo, a aeronave tem um disco em sua parte superior, no qual estão localizadas suas hélices, que são retráteis. Isso permite que o disco rotor funcione como um avião depois de atingir altura e velocidade. A velocidade máxima do protótipo proposto seria de 660 km/h – inferior a de um avião, mas significativamente superior a de helicópteros que, mesmo em modelos militares, não passam de 400 km/h.

Além de ter uma velocidade máxima superior, a aeronave também é capaz de viajar em altitudes maiores, como aviões, ou mais baixas, se estiver em seu modo helicóptero.


O disco rotor foi conceituado pelo engenheiro dinamarquês Jacob Ellehammer no início do século passado. Até mesmo a Nasa analisou as possibilidades de construí-lo, mas há um grande desafio técnico em retrair as hélices com segurança enquanto a aeronave está no ar, sujeita a variadas condições climáticas. A Boeing pretende construir um protótipo em 20% do tamanho real para realizar testes em túneis de vento.

Segundo a Darpa, agência que financia o projeto, um disco rotor seria capaz de “satisfazer um interesse militar atual, fechando o vaco entre helicópteros de escolta e missões de inserção, provendo sobrevivência, mobilidade e respostas rápidas para locomoção de tropas e cargas”. Dentro das especificações desejadas pela agência, a aeronave final deve ter uma velocidade máxima entre 540 e 740 km/h.

Fonte: Altieres Rohr (G1) - Foto: Divulgação/Boeing

Jato Legacy que bateu no Boeing da Gol será devolvido aos EUA

Aeronave ficou na Base Aérea na Serra do Cachimbo, no Pará, desde 2006.

Peças que são usadas em processos sobre acidente permanecem no país.


O jato Legacy envolvido no acidente com o Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, será restituído para a empresa Cloudscape Incorporation, dos Estados Unidos. A medida foi autorizada, em 27 de agosto deste ano, pelo juíz Fábio Henrique Fiorenza, da Justiça Federal de Sinop, em Mato Grosso. A restituição da aeronave será feita pela Força Aérea Brasileira (FAB). O avião está na Base Aérea Serra do Cachimbo, no Sul do Pará, onde ficou desde a colisão com a aeronave da Gol. Nenhum dos 154 passageiros e tripulantes da aeronave da Gol sobreviveu.

Segundo a Justiça Federal de Mato Grosso, as peças relacionadas aos processos que tratam sobre o acidente, como a caixa-preta, o T-Cas e transponder, por exemplo, permanecerão em poder da Polícia Federal (PF).

O pedido de restituição de "coisa apreendida" foi protocolado pela empresa americana em 13 de agosto de 2008 e encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que deu parecer favorável à restituição em 20 de agosto deste ano.

Após a autorização do juíz federal, um ofício foi encaminhado para a FAB para avisar que a aeronave poderia ser devolvida. A FAB não informou quando o Legacy estará disponível para voo.

Investigação

A Justiça Militar condenou o sargento Jomarcelo Fernandes dos Santos a um ano e dois meses de prisão, por homicídio culposo (sem intenção de matar), nesta terça-feira (26). Cabe recurso ao Superior Tribunal Militar (STM).

Outros quatro controladores – João Batista da Silva, Felipe Santos Reis, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José Santos de Barros – foram absolvidos. Eles haviam sido denunciados pelo Ministério Público Militar (MPM) por negligência e por deixar de observar as normas militares de segurança. Apenas Jomarcelo foi denunciado por homicídio culposo.

O sargento Santos foi acusado por não informar sobre o desligamento do sinal anticolisão do Legacy e por não informar o oficial que o subsitutiu no controle aéreo sobre a mudança de altitude do jato. O transponder é um sistema anticolisão que "avisa" os pilotos sobre a proximidade de outra aeronave, para evitar choques em pleno ar.

Defesa

O advogado do sargento, Roberto Sobral, afirmou que vai recorrer ao plenário do STM e ao Supremo Tribunal Federal (STF), se for necessário. Para Sobral, Santos não teria condições de atuar no controle por não falar inglês, considerando que dois pilotos norte-americanos conduziam o jato Legacy. Ele acusou a Justiça Militar de impedir a defesa de produzir provas que inocentariam os controladores.

“A condenação é inaceitável. Não foi permitido provar que ele não fala inglês e estava obrigado a sentar em um console para coordenar voo de pilotos estrangeiros. Foi uma falha da sessão de pessoal da Aeronáutica. Não só essa, mas um conjunto de falhas que a Aeronáutica tem que reconhecer”, afirmou Sobral. Segundo o advogado, o sargento deve cumprir a pena em liberdade.

Julgamento de controladores

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, em 22 de setembro deste ano, o arquivamento do processo movido contra controladores de tráfego aéreo, acusados de serem responsáveis pelo acidente. A liminar enviada ao STF pela Febracta, em 30 de agosto, pedia o trancamento da ação penal militar movida contra quatro sargentos da Aeronáutica.

Os controladores de voo alegam que já respondem por processo por homicídio culposo (sem intenção de matar) na Justiça Federal.

No STF, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, entendeu que não há conflito de competências entre as duas ações penais. Na Justiça Federal, os quatro controladores foram denunciados por atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, previsto no artigo 261 do Código Penal.

Fonte: Glauco Araújo (G1) - Foto: Divulgação/FAB

Avião com ajuda humanitária cai na Indonésia e deixa cinco mortos

Cinco agentes da polícia da Indonésia morreram nesta quarta-feira (27) após a queda de um avião que havia acabado de entregar ajuda humanitária aos afetados pelas inundações na Província de Papua, que ocupa a parte ocidental da ilha de Nova Guiné.

Os corpos dos agentes foram encontrados em estado irreconhecível pelas equipes de resgate em Wami, na cidade de Nabire.

O avião, um PZL-Mielec M28-05PI Skytruck, da Polícia da Indonésia (similar ao da foto acima), havia reabastecido no aeroporto de Nabire e retornava a Jacarta na quarta-feira quando se chocou contra uma árvore durante uma aterrissagem forçada.

O porta-voz da Polícia Nacional, Iskandar Hassan, explicou à imprensa que graças aos aldeães do lugar localizaram os restos da aeronave na manhã desta quinta-feira e culpou o mau tempo pelo acidente.

Mais de cem pessoas já morreram nas inundações de Papua desde o início de outubro.

Vulcão e Tsunami

Além das inundações em Papua, a Indonésia vive um momento trágico, tendo sido atingida nesta semana por um tsunami, nas ilhas Mentawai, e tendo registrado também a erupção do vulcão Merapi, na ilha de Java. Juntas as duas tragédias já deixaram ao menos 343 mortos.

As autoridades da Indonésia elevaram nesta quinta-feira para 32 o número de mortes em decorrência da erupção, na última terça-feira, do vulcão Merapi na ilha de Java, enquanto o número de feridos ronda os 100 e os desabrigados já são mais de 50 mil, informaram fontes oficiais.

A erupção do vulcão, cujo nome significa "Montanha de Fogo", aconteceu um dia depois do terremoto seguido de tsunami.

O governo local também elevou para 311 o número de mortos após a passagem de um tsunami no arquipélago de Mentawai, arquipélago de Mentawai.

Agus Prayitno, responsável pela Agência Nacional de Gestão de Desastres em Sumatra Ocidental, acrescentou que "outras 379 pessoas estão desaparecidas".

Merapi

Das 32 mortes, 25 ocorreram na encosta do Merapi, um dos vulcões mais ativos do arquipélago. As outras sete vítimas morreram no hospital devido aos graves ferimentos, indicou Agustinus, porta-voz policial da cidade de Yogyakarta.

Os mais de 50 mil desabrigados se aglomeram nas imediações de Yogyakarta, principal cidade da ilha de Java. Outros moradores locais decidiram voltar ao entorno do vulcão, apesar do perigo.

"O vulcão esteve relativamente em calma. Sua atividade se desacelerou desde a erupção. Temos de avaliar sua atividade nos próximos dias", explicou Subandrio, do Centro de Vulcanologia da Indonésia.

Um manto de cinzas cobre as casas, árvores e plantações que não chegaram a ser atingidos pela lava do Merapi, cuja altitude é de 2.914 metros.

A maioria dos corpos resgatados está parcialmente carbonizada. Já os feridos sofrem problemas respiratórios e queimaduras.

Entre os mortos está um bebê de três meses, que morreu de asfixia, um jornalista e o guarda espiritual da montanha do vulcão, o respeitado Mbah (avô) Maridjan, que morreu enquanto orava pelo fim da erupção em sua casa, numa aldeia a quatro quilômetros da cratera.

Soldados, policiais e voluntários usando máscaras brancas de proteção participam das operações de busca por sobreviventes.

Tsunami

Além dos 311 mortos pela onde de 600 metros, cerca de 4.000 pessoas perderam suas casas nas ilhas Mentawai, situadas próximo ao litoral de Sumatra.

Um grande número de desabrigados passou a última noite sem teto, diante da falta de barracas na região.

A falha onde aconteceu o terremoto é a mesma que, em 26 de dezembro de 2004, causou o tremor de magnitude 9,1 seguido de tsunami, que destruiu localidades litorâneas de nações banhadas pelo Oceano Índico e matou 226 mil pessoas.

A Indonésia fica situada sobre o chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma região de grande atividade sísmica, onde cerca de 129 dos mais de 400 vulcões estão ativos. Além de ser uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é atingida por cerca de 7.000 tremores anualmente, a maioria de baixa magnitude e não sentida pela população.

Fontes: EFE via Folha.com / ASN - Fotos: The Jakarta Globe / Adek Berry (AFP)