quinta-feira, 30 de março de 2023

Sobreviventes de avião que caiu há 50 anos na Amazônia relembram tragédia: 'formigas atacaram meu filho'

Acidente aconteceu em 1968, quando avião seguia de Costa Marques para Guajará-Mirim, em Rondônia. Mãe relembra que filha morreu no colo dela.

Avião caiu no meio da floresta com mais de 40 pesssoas (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
Foram dois dias e duas noites de agonia na floresta até a chegada do socorro. Cinquenta anos depois da maior tragédia aérea da década de 60, ocorrida na fronteira do Brasil com a Bolívia, no meio da floresta amazônica, sobreviventes relembram como foi o acidente trágico. O avião bimotor do Correio Aéreo Nacional caiu em de fevereiro de 1968 com 44 pessoas a bordo, 38 passageiros e seis tripulantes. Quatro pessoas morreram na tragédia.

O casal Geusonias de França e Raimunda da Silva perdeu dois filhos no acidente, em Guajará-Mirim, sendo uma menina de 3 meses e um menino de 7 anos.

Dona Raimunda conta que já era noite quando acordou, depois que o avião já havia caído. “Um homem dizia pra mim: 'Pensei que você também tinha morrido'”, conta.

Após acordar, a sobrevivente relata exatamente a cena viu após o impacto do avião contra as árvores.

“Lembro da minha filha no meu colo. Parecia uma boneca. Três meses de nascida, mas era muito esperta. Quebrei minhas costelas porque eu não soltei ela..ela morreu imprensada e eu tava no meio dos ferros", afirma.

Segundo Raimunda, dois militares de Manaus morreram perto dela na queda do avião. "Eles jorravam muito sangue pela boca”, diz.

Casal perdeu dois filhos no acidente (Foto: Cícero Moura/Rede Amazônica)
Após o acidente na selva amazônica, Raimunda e o filho foram socorridos e levados para o Rio de Janeiro. Ela ficou dois meses com grande parte do corpo engessado e o filho dela, que estava com ela no quarto do hospital, precisou ser operado.

“Quando meu filho saiu do quarto pra operarem, ele não voltou mais. Eu perguntava pro médico onde estava meu filho...até que ele tomou coragem e me contou que o meu menino tinha morrido”, relembra.

Geusonias, marido de Raimunda, é militar aposentado e conta que o momento mais difícil do acidente foi ouvir o filho gritar por socorro e não poder fazer nada.

“Não tem pai que aguente um troço desse. Aguentei porque era o jeito. Não tinha pra onde correr. Eu tava com a perna quebrada. De noite ouvia meu filho gritando: 'Pai, as formigas estão me comendo. As formigas comeram meu filho vivo''

O filho dele foi um dos mortos no acidente. O corpo foi achado após os militares chegarem no local do acidente.

O acidente


Em 1968, o avião bimotor Catalina CA – 10 6521, decolou do Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques (RO) em direção a Guajará-Mirim.

Uma pane em um dos motores, faltando 10 minutos para chegar ao destino, acabou provocando um pouso de emergência. A aeronave se partiu em dois pedaços e as pessoas foram jogadas em vários pontos da selva.

Dois militares e duas crianças morreram na hora. A maioria das vítimas sofreu múltiplas fraturas, muitas, com sequelas graves. O avião acabou caindo sobre a copa de árvores em uma área de mata completamente fechada.

Um jovem militar que também estava no avião se destacou no auxílio aos feridos. Francisco Martins do Nascimento, conhecido como sargento Martinzão. Ele morreu de câncer em abril de 2017.

Sobreviventes contam que, na primeira madrugada de agonia na selva, Martinzão localizou e reuniu vítimas que gritavam pedindo socorro. Depois de conseguir reunir os sobreviventes, o soldado saiu pelo mato em busca de comida e água.

Avião caiu na década de 60 no meio da floresta amazônica (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
A água foi conseguida cortando cipós e bambus que acumulam o líquido na própria planta e servem como meio de sobrevivência quando os militares precisam ficar muito tempo na selva.

Além de ir em busca de meios para garantir a sobrevivência dos feridos foi o sargento que acendeu fogueiras para que a fumaça pudesse ser vista pelas equipes de socorro no terceiro dia após o acidente.

Homenagem


Uma solenidade ocorrida em Guajará-Mirim neste mês de fevereiro relembrou os 50 anos da tragédia e reuniu os sobreviventes, que foram homenageados. Uma réplica da calda do avião foi colocada no pátio do Sexto Batalhão de Infantaria de Selva.

O soldado Martins foi representado pela viúva, Cleonice da Silva Martins. Muita emocionada e com problemas de saúde, dona Cleonice agradeceu a honraria e disse que o marido era uma pessoa boa, que sempre tentava ajudar quem batesse na sua porta.

O casal Geusonias e Raimunda, que perdeu dois filhos no acidente, disse que a homenagem prestada pelo exército é algo muito significativo.

Clique aqui e assista ao vídeo: Guajará fez homenagem para sobreviventes.

O Comandante Do 6º Batalhão De Infantaria de Fronteira, Coronel Fábio Pinheiro Lustosa, que chegou a Conhecer o Soldado Martins, disse que tinha que materializar a valentia dele com um monumento no quartel e Reunir os sobreviventes após meio século.

José Eduardo Leal, comandante do Exército no estado de Rondônia, que comandou a cerimônia, salientou que o brasil necessita de bons exemplos e alí na solenidade estavam "presentes verdadeiro heróis que lutaram pela vida" e não perderam a esperança de ajudar o próximo.

Via Ana Lídia Daibes e Cícero Moura, G1 RO

O dia que um Concorde deu um rasante no Rio de Janeiro


Em 23 de outubro de 1977, dia do aviador, o jato supersônico Concorde realizou uma belíssima passagem baixa no Aeroporto Jacarepaguá, algo inimaginável para os dias atuais. Na ocasião, durante um show aéreo em comemoração a Semana da Asa, promovido pela Força Aérea Brasileira.

Fonte: Fórum Contato Radar/iG

Dois helicópteros militares colidem durante treinamento nos EUA, matando os nove ocupantes

Acidente aconteceu na noite de quarta-feira (29), no Kentucky. Governador do estado disse que, provavelmente, colisão tenha provocado mortes.


Dois helicópteros militares Sikorsky HH-60 Blackhawk do Exército dos Estados Unidos colidiram na noite de quarta-feira (29), no Kentucky. 


Um oficial do Exército confirmou à Fox News na quinta-feira que todos os nove militares a bordo dos dois helicópteros Blackhawk que caíram na noite de quarta-feira em Trigg County, Kentucky - perto de Fort Campbell - morreram.

O acidente aconteceu durante uma missão de treinamento de rotina, próximo de Fort Campbell, por volta das 22h (23h no horário de Brasília).


Um porta-voz do Exército dos EUA disse à Reuters que os militares estavam conduzindo dois helicópteros modelo Black Halk HH-60, usados para apoio de operações especiais.

O HH-60 é uma variante do helicóptero Black Hawk projetado para fornecer suporte para várias operações militares, incluindo ataques aéreos e emergências médicas, de acordo com o Exército.

Serviços de emergência se posicionam nas ruas do condado de Trigg, no Kentucky
em 30 de março de 2023 (Foto: Brandon Smith/WSMV-TV via AP)
As circunstâncias do acidente e o número de vítimas ainda não foram informados pelo Exército americano. O paradeiro dos militares que estavam a bordo é desconhecido.

Via g1, Fox News e ASN

Aconteceu em 30 de março de 1967: Acidente no voo 9877 da Delta Airlines - Treinamento Fatal


Em 30 de março de 1967, o Douglas DC-8-51, prefixo N802E, da Delta Air Lines (foto abaixo), foi programado como o voo 9877, para fornecer treinamento de tripulação para um capitão-trainee e um engenheiro-trainee de voo. Além disso, o instrutor-engenheiro de voo estava fazendo um teste de proficiência de rotina.


Às 23h14 um briefing do tempo foi dado ao piloto instrutor, indicando, "... o único tempo significativo foi uma restrição de visibilidade que deveria reduzir para cerca de duas milhas com nevoeiro e fumaça perto das 0600 ..."

O voo saiu da rampa do Aeroporto Internacional de Nova Orleans, na Louisiania (EUA), às 00h40 com o capitão-estagiário no assento esquerdo e o comandante da verificação no assento direito. No total, haviam seis tripulantes a bordo.

Às 00h43 a tripulação avisou a torre que eles estavam prontos para a decolagem e informaram "... gostaria de circular e pousar em um (pista 1)." O controlador da torre então os liberou conforme solicitado. A aeronave foi observada fazendo o que parecia ser uma aproximação para uma decolagem normal.

Às 00h47, a tripulação reportou estar na perna de base para a pista 01, e o controlador liberou o voo para pousar. Uma discussão subsequente revelou que eles executariam uma simulação de aproximação com dois motores, executariam uma aterrissagem completa e então decolariam na pista 19. O controlador da torre observou o voo 9877 em uma curva rasa à esquerda no que parecia ser uma aproximação final normal.

O grau de inclinação aumentou para aproximadamente 60° ou mais quando a aeronave atingiu as linhas de energia a aproximadamente 2.300 pés de distância e 1.100 pés a oeste da cabeceira da pista.

O DC-8 colidiu com uma área residencial, destruindo várias casas e o complexo Hilton. Todos os seis membros da tripulação foram morreram, bem como 13 pessoas no solo, clientes e funcionários do Hilton Hotel. Outras 18 pessoas ficaram feridas, algumas delas gravemente.


Como causa provável foi apontada a "supervisão inadequada por parte do instrutor e o uso inadequado de controles de voo e de força tanto pelo instrutor quanto pelo capitão-trainee durante uma simulação de aproximação de pouso com dois motores, o que resultou em perda de controle".


Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com ASN e baaa-acro.com

Boeing 767 da United Airlines com destino ao Rio de Janeiro


Um voo da United Airlines de Houston, no Texas (EUA), para o Rio de Janeiro, retornou ao Aeroporto Intercontinental Bush para um pouso de emergência logo após a decolagem, informou a companhia aérea.

O voo 129 voltou ao aeroporto na noite de terça-feira devido a “um problema mecânico”, de acordo com um comunicado da United Airlines.

A companhia aérea não descreveu a natureza do problema e um porta-voz do aeroporto não retornou imediatamente as mensagens para comentários na manhã de quarta-feira.

A companhia aérea disse que o avião pousou com segurança, os passageiros desembarcaram e a United Airlines tomou providências para levá-los ao destino.

O Boeing 767 com destino ao Rio de Janeiro que saiu de Houston às 20h52 e retornou ao aeroporto, pousando às 22h50.

Via Airlive

Pista fechada no aeroporto de Malé após um Boeing 737 MAX9 sofrer vários estouros de pneu

Um Boeing 737 MAX9 da Flydubai ficou preso na pista por mais de 2 horas após o incidente com vários estouros de pneus.


O voo #FZ1559 de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para Male, nas Maldivas sofreu vários estouros de pneu na pista de pouso 36.

O Boeing 737 MAX9, prefixo A6-FNC, da Flydubai, ficou algum tempo preso na pista obrigando ao encerramento do aeroporto.


A pista ficou fechada por mais de duas horas, forçando a espera dos voos da Emirates e do Qatar, enquanto outros quatro voos foram forçados a desviar.

Via Airlive

Homem bêbado faz xixi em avião durante voo e causa prejuízo de R$ 6 mil

Adam Purchase afirma ter bebido antes e durante o voo, mas se diz completamente arrependido de sua atitude.


Um homem supostamente bêbado abaixou as calças e começou a urinar por todo o avião, em pleno voo, em janeiro deste ano (a história só foi divulgada agora). A companhia aérea British Airways informou que o descontrole do passageiro causou um prejuízo de US$ 1.200 (cerca de R$ 6 mil) ao estragar as poltronas da aeronave.

Adam Purchase, de 54 anos (foto ao lado), virou uma subcelebridade inglesa após uma fracassada participação no reality show Grand Designs, em 2011. Purchase viajava de Barbados de volta para o Reino Unido com seus dois filhos, de dez e oito anos.

Purchase alegou ao tribunal ter tomado bebidas alcoólicas enquanto esperava o embarque, no aeroporto, além de mais duas mini garrafas de vinho que foram servidas pela equipe de bordo.

Thomas Homphrey, um senhor de idade que estava sentado no banco atrás de Purchase durante a viagem, disse ao Daily Star que estava cochilando quando tudo aconteceu e que foi acordado aos gritos por sua mulher. O idoso teve suas meias e sapatos encharcados pelo passageiro descontrolado.

Ashleigh Ettiene, promotora do caso, afirmou ao tribunal: "A urina estava espirrando em suas pernas e pés. O Sr. Purchase tinha sua genitália para fora e estava urinando. Era um avião lotado. Havia crianças presentes, incluindo as dele".

O advogado de defesa, Bawita Dhanda, disse ao júri que seu cliente está completamente envergonhado e extremamente arrependido pelo que fez na aeronave.

Ele foi libertado, sob pagamento de fiança, e será sentenciado no Tribunal da Coroa de Isleworth no próximo mês.

Via R7 e Daily Mail

Piloto deficiente desenha uma cadeira de rodas no céu

Um piloto postou uma captura de tela no Facebook mostrando seu voo.


Russ Pinder, um piloto deficiente, postou uma captura de tela do site de rastreamento de voo em um grupo do Facebook.

Escrevemos “Uma cadeira de rodas no céu… por um piloto com uma cadeira de rodas no céu”.

Sua aeronave decolou de Tingewick, centro do Reino Unido, na segunda-feira, 26 de março, pouco depois do meio-dia, para um voo de 2 horas.

Seu Aeroprakt A22-LS Foxbat (reg. G-FXBA) pousou às 14h
Respondendo a um comentário sobre este é um dia especial para a conscientização sobre deficiências, ele disse: “Não há um dia especial que eu saiba. Mais sobre preparação e planejamento do que talento, mas obrigado.”

Via Airlive

É contra a lei ignorar os sinais de 'aperte o cinto' de um avião?

(Foto: Brian Herzog via flickr)
Se alguém for pego na estrada sem o cinto de segurança colocado, é seguro dizer que, na maioria dos estados dos EUA, provavelmente será multado. O mesmo se aplica no ar? Os sinais de 'aperte o cinto de segurança' geralmente são ativados e desativados durante o voo. Então, o que acontece se você estiver dormindo e não conseguir vê-lo ligado ou se decidir ignorar o alerta?

Quando os sinais de 'aperte o cinto de segurança' são ativados?


Como a maioria das pessoas que viajaram de avião deve ter notado, os sinais de ' aperte o cinto de segurança ' são normalmente ativados durante as fases do voo, quando os acidentes são mais propensos a ocorrer: decolagem, pouso e quando a turbulência é esperada ou encontrada.

Um Boeing 777-200ER da United Airlines decolando de LAX (Foto: Tomás Del Coro)
Esses sinais são uma parte essencial da segurança das viagens aéreas , pois ajudam a prevenir lesões e acidentes, mantendo os passageiros em seus assentos durante condições turbulentas ou em caso de emergência. Ignorar esses sinais pode representar um risco para sua segurança e a segurança das pessoas ao seu redor.

Recomenda-se que os passageiros usem o cinto de segurança o tempo todo, mesmo que o sinal não esteja aceso. Se você planeja dormir um pouco, é melhor colocar o cinto de segurança antes de adormecer, para que, se houver turbulência durante o sono, você esteja seguro em seu assento.

No entanto, há certas circunstâncias em que ignorar os sinais de 'aperte o cinto de segurança' pode ser justificado – como se um passageiro precisar usar o banheiro com urgência devido a uma condição médica . Nesses casos, informe sempre a tripulação de voo e peça a sua autorização antes de se levantar do seu lugar.

Um passageiro parado no corredor durante o voo (Foto: Keenan Pepper via flickr)

O que acontece se você ignorar o sinal?


Você pode se surpreender ao saber que, nos Estados Unidos, é uma violação da lei federal ignorar o sinal de 'aperte o cinto de segurança'. Embora não seja uma ofensa criminal, é considerada uma violação civil e, portanto, garante uma multa civil de até $ 10.000 se os passageiros desobedecerem aos regulamentos prescritos pela Federal Aviation Administration sob 49 USC § 46301(a)(5)(A ).

Dito isto, a aplicação estrita é extremamente incomum. A FAA não tem um histórico de penalizar agressivamente infrações ao uso do cinto de segurança – em vez disso, tende a emitir advertências. Por outro lado, ignorar as instruções dos comissários de bordo pode levar a consequências mais graves do que fechar os olhos para o sinal do cinto de segurança. Se você planeja ir furtivamente ao banheiro enquanto o sinal de cinto de segurança está aceso e um membro da tripulação de cabine lhe disser para não fazer isso, é melhor obedecer.

Comissária de bordo norueguesa movendo-se pela cabine (Foto via Wikimedia Commons)
No caso Wallaesa x Federal Aviation Administration de 2016, um passageiro ignorou o sinal de 'aperte o cinto de segurança' e se recusou a retornar ao seu assento, apesar de ter sido repetidamente instruído a fazê-lo pelos comissários de bordo. No tribunal, a violação do cinto de segurança e a não conformidade com as instruções da tripulação de cabine foram levantadas. No final das contas, ele foi cobrado - não pelo primeiro, mas por não seguir as instruções dos comissários de bordo.

Portanto, embora alguns viajantes possam achar desconfortável usar o cinto de segurança por longos períodos, é essencial priorizar a segurança durante a viagem aérea e, o mais importante, seguir todas as instruções dadas pela tripulação de cabine para garantir uma viagem segura e agradável – do lado direito da lei.

Com informações de Simple Flying, Cornell Law School, Direito Criminal da Carolina do Norte