terça-feira, 8 de março de 2022

Aconteceu em 9 de março de 2016: A queda do Antonov An-26B da True Aviation em Bangladesh


Em 9 de março de 2016, a aeronave Antonov An-26, prefixo S2-AGZ, de 
propriedade da Air Urga, foi alugada pela True Aviation (foto aciam), realizava um voo doméstico de transporte de carga em Bangladesh, entre os Aeroportos Cox's Bazar (CXB/VGCB)  e Jessore (JSR/VGJR).

A bordo da aeronave estavam quatro tripulantes, no voo que era administrado pela Sky Blue Aviation. A aeronave estava transportando uma carga de camarão para Jessore quando um dos motores falhou logo após a decolagem. 


A tripulação recebeu permissão para retornar para um pouso seguro e o capitão iniciou o circuito de volta. Na abordagem final, o capitão decidiu dar uma volta por motivo desconhecido. Durante a subida inicial, a aeronave estagnou e, às 9h05, o avião impactou as águas da Baía de Bengala, a 3 km do Aeroporto Cox's Bazar. 


Os pescadores locais primeiro avistaram os destroços e alertaram as autoridades. A Marinha de Bangladesh, a Guarda Costeira e o corpo de bombeiros participaram do resgate. 

Todos os quatro membros da tripulação a bordo eram cidadãos ucranianos. No momento da queda, dois morreram e dois ficaram gravemente feridos. 


O navegador de voo Vlodymyr Kultanov estava em estado crítico e foi levado ao Hospital Sadar de Cox Bazar Cox Sadar de Cox, junto com outro sobrevivente inicial que mais tarde morreu. Os mortos eram o engenheiro de voo Kulisn Andriy, o piloto Murad Gafarov e o copiloto Ivan Patrov.



a) Falha em iniciar uma decolagem rejeitada durante a rolagem de decolagem após a indicação de falha do motor;
b) O não cumprimento do POP da empresa após a detecção de falha do motor durante a decolagem;
c) Considerando a pouca visibilidade no Aeroporto de Cox's Bazar, desviar para o aeródromo alternativo Aeroporto de Chittagong localizado a apenas 50 milhas náuticas de distância que tem a disposição para instalação de abordagem ILS completa. Isso poderia ter ajudado a tripulação a realizar um adequado pouso de aproximação de precisão com um único motor;
d) A aeronave voou a uma velocidade muito inferior à velocidade da configuração limpa. A aeronave voou a 225 km/h em configuração limpa, enquanto a velocidade mínima da configuração limpa é de 290 km/h.
e) De acordo com os dados do FDR, a aeronave estolou ao fazer uma curva para o lado do motor defeituoso em uma altitude muito baixa.


Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro.com)

Vídeo: Mayday Desastres Aéreos - O Sumiço do voo Malaysia Airlines 370

Via Jorge Luis Sant'Ana

Aconteceu em 8 de março de 2014: O mistério do desparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines

O voo 370 da Malaysia Airlines (MH370) foi um voo internacional regular de passageiros operado pela Malaysia Airlines que desapareceu em 8 de março de 2014 enquanto voava do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur para seu destino planejado, o Aeroporto Internacional de Pequim.

A tripulação da aeronave Boeing 777-200ER se comunicou pela última vez com o controle de tráfego aéreo (ATC) cerca de 38 minutos após a decolagem, quando o voo estava sobre o Mar da China Meridional. 

A aeronave foi perdida das telas de radar do ATC minutos depois, mas foi rastreada por radar militar por mais uma hora, desviando para oeste de sua rota de voo planejada, cruzando a Península Malaia e o Mar de Andaman. 

Ele deixou o alcance do radar 200 milhas náuticas (370 km) a noroeste da Ilha de Penang, no noroeste da Malásia peninsular. Com todos os 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo presumivelmente mortos, o desaparecimento do voo 370 foi o incidente mais mortal envolvendo um Boeing 777 e o mais mortal na história da Malaysia Airlines até que foi superado em ambos os aspectos pelo voo 17 da Malaysia Airlines , que foi abatido enquanto sobrevoando o leste da Ucrânia atingido pelo conflito quatro meses depois.


Dia Internacional da Mulher: Veja imagens raras de Amelia Earhart antes do seu lendário voo

Foram reveladas novas imagens, nunca antes vistas, de Amelia Earhart. A piloto norte-americana é vista a fazer uma aterrissagem de avião no Texas.

Mais de 80 anos depois, o desaparecimento de Amelia Earhart ainda é um mistério por resolver. A piloto foi vista pela última vez a tentar cruzar o Oceano Pacífico em 1937. Nunca viria a ser encontrada e, dois anos depois, foi declarada a sua morte. Agora, foram reveladas novas imagens nunca antes vistas da piloto norte-americana.

O filme caseiro tem a duração de 2 minutos e 22 segundos. As imagens foram captadas por William B. Kendall Jr., seis anos antes do seu desaparecimento. Neste novo vídeo, a piloto é vista a fazer uma aterragem de avião em Dallas, no Texas.


Amelia Earhart tinha acabado de fazer um voo transcontinental quando decidiu parar em Dallas, passando lá a noite. “Ela faria o seu voo histórico ao longo do Oceano Atlântico no ano seguinte”, salientou o The Texas Archive of the Moving Image, citado pelo ATI.

Dia Internacional da Mulher: Primeira aeromoça do mundo era enfermeira, mas queria ser piloto

Ellen Church na porta de um Douglas DC-3 da United Airlines com o seu primeiro uniforme
de comissária de bordo (Foto: National Air and Space Museum)
As mulheres dominam a carreira de comissárias de bordo dos aviões em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, elas representam 68% dos profissionais da área, segundo o Anuário Brasileiro de Recursos Humanos para a Aviação Civil de 2018.

Essa história começou com uma enfermeira que tinha licença de piloto e sonhava em comandar aviões comerciais. Barrada na carreira de piloto pelo simples fato de ser do sexo feminino, Ellen Church entrou para história como a primeira mulher a exercer a função de comissária de bordo.

Até os anos 1930, eram poucas as companhias aéreas que contratavam comissários de bordo. Na maioria dos casos, quem cuidava dos passageiros eram os próprios pilotos. Quando havia algum comissário, sempre eram homens. Sem muita qualificação, tinham como função basicamente ajudar no embarque e desembarque dos passageiros, carregar malas e oferecer algodão para os ouvidos para abafar o barulho dos motores.

Ellen Church obteve a licença de piloto de avião enquanto cursava a faculdade de enfermagem. A aviação era sua paixão, e a enfermagem foi uma forma de agradar ao pai.

Nascida em 22 de setembro de 1904, Ellen trabalhou como enfermeira em um hospital de San Francisco, na Califórnia (EUA) até seus 25 anos. Ela até tentou trocar de profissão para seguir a carreira de piloto, mas as companhias aéreas se recusavam a contratar mulheres para a função.

Aviões voavam mais baixo, e passageiros passavam mal


O machismo da época não impediu que Ellen Church continuasse sonhando em trabalhar a bordo de um avião comercial. Em uma reunião com Steve Simpson, executivo da Boeing Air Transport (que se tornaria a United Airlines), Ellen sugeriu que a empresa contratasse enfermeiras como comissárias de bordo para cuidar e acalmar os passageiros com medo de voar.

Naquela época, os aviões não eram pressurizados e voavam a altitudes bem mais baixas. Enquanto os aviões de hoje voam a 12 mil metros de altitude, naquela época eles não chegavam nem a 2.000 metros. Isso significa que os aviões voavam em condições de tempo bem piores, com muita turbulência.

Por isso, ter uma enfermeira a bordo fazia todo sentido, e Ellen também apelou para o machismo da época para convencer o executivo da Boeing Air Transport a contratar enfermeiras. "Você não acha que seria bom psicologicamente ter mulheres lá no alto? Como um homem vai dizer que ele tem medo de voar quando uma mulher está trabalhando no avião?", teria dito a ele.

As oito pioneiras


As primeiras comissárias de bordo da história ficaram conhecidas como "the original eight"
(Foto: National Air and Space Museum)
Steve Simpson aceitou a proposta de Ellen Church e ordenou que ela recrutasse mais sete enfermeiras. Elas fariam uma experiência de três meses.

No dia 15 de maio de 1930, as oito pioneiras (Ellen Church, Jessie Carter, Cornelia Peterman, Inez Keller, Alva Johnson, Margaret Arnott, Ellis Crawford e Harriet Fry) fizeram seu primeiro voo como comissárias de bordo, entre Oakland e Chicago, nos EUA. Elas ficaram conhecidas como "the original eight" (as oito pioneiras).

Após os três meses de experiência, não só continuaram voando, como abriram as portas para muitas outras mulheres. O sucesso foi tanto que diversas companhias aéreas passaram a contratar enfermeiras para a função de comissárias de bordo.

Apesar do pioneirismo, Ellen Church trabalhou apenas 18 meses a bordo de aviões comerciais. Um acidente de carro impediu que ela continuasse voando. Depois de sua recuperação, Ellen voltou a trabalhar como enfermeira em um hospital.

Ellen Church voltou a voar na Segunda Guerra Mundial


A primeira comissária de bordo do mundo voltaria a voar alguns anos mais tarde. Durante a Segunda Guerra Mundial, Ellen Church serviu como enfermeira de voo no Corpo de Enfermeiras do Exército (Army Nurse Corps) dos Estados Unidos. Pelo serviço prestado, recebeu a Medalha do Ar (Air Medal). 

Depois da guerra, Ellen se mudou para Terre Haute, no estado de Indiana (EUA). Lá, foi diretora de enfermagem e diretora do Union Hospital. Ela casou-se aos 60 anos de idade, em 11 de setembro de 1964, com Leonard Briggs Marshall, presidente do Terre Haute First National Bank. A primeira comissária de bordo do mundo morreu em 22 de agosto de 1965, após cair de um cavalo.


Via UOL

1ª mulher piloto de avião obteve licença no Dia Internacional da Mulher, em 1910

O Dia Internacional da Mulher marca também a data em que a primeira piloto de avião obteve oficialmente uma licença de voo. O feito foi conquistado pela francesa Elisa Léontine Daroche, que também era atriz e adotou o nome artístico Raymonde de Laroche. A licença foi emitida em 8 de março de 1910.

Raymonde de Laroche obteve sua licença de pilota de avião em 8 de março de 1910 (Foto: Smithsonian Institution)
Naquele ano, a data ainda não era celebrada como o Dia Internacional de Mulher. A ideia de criar uma celebração das conquistas femininas viria alguns meses depois durante uma conferência internacional na Dinamarca. O Dia Internacional da Mulher só foi oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975.

A data da emissão da licença de Laroche pode ter sido apenas uma coincidência, mas acabou por tornar o feito ainda mais relevante internacionalmente.

Paixão por aviões


A primeira mulher piloto de avião dizia ser muitas coisas: atriz, pintora, escultora, balonista, ciclista e piloto de corrida de carro. A paixão pela aviação surgiu quando voou pela primeira vez em uma aeronave de Wilbur Wright, um dos irmãos Wright.

Amiga do aviador francês Charles Voisin, Laroche o convenceu a ensiná-la a voar. Seu primeiro voo ocorreu em 22 de outubro de 1909 no campo de aviação de Châlons, na França. Como o avião de Voisin era um monoposto, Laroche tinha de acionar todos os comandos por conta própria.

Na primeira aula, Laroche deveria apenas taxiar a aeronave pelo campo de aviação de Châlons, enquanto Voisin dava as instruções em solo. Depois de uma primeira volta, ela não se conteve, acelerou pela pista e decolou o avião, atingindo cinco metros de altura.

Licença de Raymonde de Laroche emitida pela Aeroclube da França (Imagem: Reprodução)
Seu treinamento seguiu até Laroche obter a licença de número 36 emitida pelo Aeroclube da França. A primeira piloto de avião passou, então, a participar de competições aéreas pelo mundo. Laroche esteve no Egito, na Rússia e na Hungria. Em São Petersburgo (Rússia), foi reverenciada pelo czar Nicolau 2º e chamada de baronesa, título que só viria a receber mais tarde.

Acidente, recordes e morte


De volta à França, Laroche também se tornou, provavelmente, a primeira mulher a sofrer um acidente de avião. Apenas quatro meses depois de obter sua licença de piloto, em 8 de julho de 1910 seu avião caiu durante uma apresentação no show aéreo de Reims. Após uma longa recuperação, voltou a voar e a estabelecer novos recordes.

Laroche conquistou a Copa Feminina por um voo sem escalas de quatro horas. Em 1919, a já baronesa estabeleceu um recorde feminino de altitude de 4.785 metros (15.700 pés). Naquele mesmo ano, pretendia se tornar a primeira mulher a ser piloto de testes de um novo avião

Em 18 de julho de 1919, Laroche embarcou no aeroporto de Le Crotoy, no norte da França, para um voo de teste como copiloto. O voo transcorreu normalmente, mas na aproximação para pouso a aeronave mergulhou em direção ao solo, matando a primeira mulher do mundo a obter uma licença de piloto de avião. Os feitos de Laroche são reverenciados em todo o mundo, e ela ganhou uma estátua no aeroporto de Le Bourget, em Paris (França).

Via Vinicius Casagrande (UOL)

Dia Internacional da Mulher: As primeiras mulheres piloto do Brasil

Falta de apoio da família, restrições legais, desigualdade de condições em relação aos homens. Nada disso impediu que quatro mulheres brasileiras se tornassem pilotas, a partir dos anos 1920, conquistando muito mais do que os céus.


Poucos anos haviam se passado desde o histórico voo do 14-Bis, de Santos Dumont, em 1906, e as mulheres já marcavam presença nesse universo. Voar, afinal, é algo que fascina, independentemente de idade ou gênero. 

Mesmo diante de uma desigualdade de direitos civis, um grupo de mulheres lutou para ser incluído no setor aeronáutico, já nos anos 1920, conquistando o sonho de voar. Thereza di Marzo, Anésia Pinheiro Machado, Ada Leda Rogato e Joana Martins Castilho D’Alessandro foram essenciais para a transformação de um cenário que, antes, era exclusivamente masculino.

Em reconhecimento à ousadia e coragem dessas mulheres, que desafiaram padrões da época, o Instituto Embraer organizou, em 2016, a exposição virtual “Mulheres na Aviação”. A partir dela, o Journal of Wonder mostra o perfil de quatro aviadoras que mudaram o cenário da aviação no país:

Thereza di Marzo: a família não apoiou



Thereza di Marzo foi a primeira brasileira a receber o brevê – documento que dá permissão para pilotar aviões – da Fédération Aéronautique Internationale (Federação Aeronáutica Internacional, em português). Nascida em São Paulo, em 1903, ela logo desenvolveu a paixão por aviação.

A decisão de se tornar pilota, no entanto, não agradou sua família – principalmente o pai. Ainda assim, determinada, foi a pé até o Aeródromo Brasil para se inscrever em um curso de voo, o qual pagou ao rifar uma vitrola. As aulas eram ministradas pelos irmãos e veteranos de guerra João e Enrico Robba, mas, por viajarem demais, seu instrutor principal tornou-se o alemão Fritz Roesler.


As aulas de pilotagem começaram em 1921 e, já em 1922, Thereza voou sozinha pela primeira vez. Um mês depois, se habilitou no AeroClube Brasil e tornou-se uma pioneira ao receber um diploma de piloto-aviador internacional. Ela realizou o primeiro reide (excursão longa) para Santos, voos panorâmicos para passageiros, a construção de um hangar e outras conquistas.

Em 1926, no entanto, interrompeu a carreira ao se casar com o instrutor Fritz. “Depois que nos casamos, ele cortou-me as asas. Disse que bastava um aviador na família”, afirmou Thereza. O Código Civil de 1916 previa que mulheres casadas precisavam de autorização para realizar algumas atividades, e a emancipação feminina aconteceu apenas em 1962.

Sua carreira, apesar de curta, lhe rendeu mais de 300 horas de voo, além das não computadas. Ela faleceu em 1986, depois de receber inúmeras medalhas, homenagens e títulos.

Anésia Machado: voos altos, dos Andes a Nova York



Feminista e revolucionária, as conquistas de Anésia Pinheiro Machado vão muito além da aviação. Ela nasceu em 1904 e, aos 17 anos, já começou a pilotar aeronaves. Com apenas um dia de diferença da colega Thereza di Marzo, em 1922, ela se tornou a segunda mulher a receber o brevê no Brasil.

Anésia foi pioneira ao realizar um voo interestadual, o que lhe rendeu cumprimentos de Santos Dumont. Para comemorar os 100 anos da Independência do Brasil, ela pilotou de São Paulo até o Rio de Janeiro, viagem que demorou quatro dias – voava 1 hora e 30 minutos por dia, porque precisava parar para abastecer e fazer manutenção da aeronave.

Por um período de tempo, até 1939, foi proibida de voar por ter sobrevoado o navio Minas Gerais, jogando flores e um bilhete dizendo “E se fosse uma bomba?”. Ao retomar as atividades, continuou com suas conquistas. Recebeu licença para ser pilota privado e para voar em aeronave comercial, e foi habilitada como instrutora de voo, pilota por instrumentos e, nos Estados Unidos, instrutora de simulador de voo.


Anésia foi reconhecida também por um grande feito histórico, em 1951. Com um monomotor, voou de Nova York para o Rio de Janeiro. Em seguida, atravessou a Cordilheira dos Andes, indo de Santiago, no Chile, até a cidade de Mendoza, no interior da Argentina. Três anos depois, na Conferência de Istambul, na Turquia, a Federação Aeronáutica Internacional (FAI) a proclamou como Decana Mundial da Aviação Feminina por ter o brevê mais antigo do mundo ainda em atividade.

Antes de falecer, em 1999, ela convenceu as autoridades ligadas à exploração espacial, nos Estados Unidos, a batizar uma das crateras da lua com o nome de Santos Dumont.

Ada Leda Rogato: atravessou a Amazônia apenas usando uma bússola



Ler os jornais mudou o destino de Ada Leda Rogato. Antes funcionária pública, ao acompanhar as notícias sobre aviação, decidiu se arriscar na carreira como pilota – que deu muito certo. Ela foi pioneira em obter licença como paraquedista na América do Sul; a primeira mulher a pilotar planadores; e a terceira a receber um brevê aeronáutico, em 1935, depois de Thereza e Anésia.

Ada, que sempre voava sozinha, impressionava com seu espírito aventureiro e corajoso. Durante a Segunda Guerra Mundial, fez mais de 200 voos voluntários de patrulhamento pelo litoral paulista; em 1950, atravessou os Andes 11 vezes; em 1951, voou mais de 50 mil quilômetros até o Alasca; pousou em baixa potência no aeroporto de La Paz, Bolívia, considerado o mais alto do mundo na época (4061 metros acima do nível do mar); e cruzou a região amazônica utilizando apenas uma bússola.

A condição do ar influencia diretamente o funcionamento de uma aeronave. O ar mais denso alimenta os motores do avião, gerando sua máxima potência. Grandes altitudes deixam o ar mais rarefeito, causando uma menor queima de combustível e, portanto, menor potência. Em pousos, como a velocidade do avião é a mais baixa possível, é necessário haver sustentação (quanto mais densidade de ar, mais sustentação) suficiente para ocorrer frenagem com segurança.

Ada Rogato recebe a 1ª Licensa feminina como piloto de planador, em 1934,
no Clube Paulista de Planadores - Campo de Cumbica
Não foram poucas conquistas. Ada também foi convidada pelas autoridades para ajudar no combate à praga da broca-do-café, tornando-se pioneira no polvilhamento aéreo. Ela foi a primeira mulher a receber a Comenda Nacional de Mérito Aeronáutico e o título da Força Aérea Brasileira de Piloto Honoris Causa.

Em seus últimos anos de vida, dedicou-se ao Museu de Aeronáutica de São Paulo, que funcionava no Parque Ibirapuera, na capital. Ada recebeu diversas homenagens antes e depois de sua morte, em 1986.

Joana D’Alessandro: acrobacias aéreas



Dentre as quatro pilotas mencionadas nesta reportagem, Joana Martins Castilho D’Alessandro foi a única que recebeu apoio da família para alcançar o sonho de voar. Seus pais acreditavam que suas conquistas incentivariam outras mulheres no Brasil. Conhecida também como Joaninha ou a “Águia de Taubaté”, recebeu diversas homenagens pelo país, principalmente em Taubaté, cidade paulista onde morou.

Nascida em 1924, ela voou pela primeira vez aos 13 anos. Um ano depois, obteve o posto de aviadora acrobata mais jovem do mundo, sendo até citada pelo Guinness World Records (Guinness dos Recordes Mundiais, em português). Aos 15 e 16 anos, venceu dois campeonatos de acrobacias aéreas.

Seu nome ganhou destaque na mídia pela voz de Assis Chateaubriand, um dos comunicadores mais influentes do país entre 1940 e 1950. Joana também recebeu brevê das mãos do presidente Getúlio Vargas, que lhe prometeu 100 horas de voo – e nunca foram pagas. Ela, no entanto, não precisava de auxílio, já que podia contar com seus pais para se tornar uma pilota de renome.


Idosa encontra relógio em bandeja no Aeroporto de Confins e acaba presa

Denúncia foi feita por dona do relógio, que o esqueceu numa bandeja depois de passar pelo raio-X.

A mulher que apanhou o relógio foi descoberta e retirada do avião poucos minutos antes
que este levantasse voo (Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Uma mulher de 73 anos, passageira de um voo que sairia do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana, foi presa pela Polícia Federal, por estar com um relógio que encontrou dentro de uma das bandeiras ao final da máquina de raio-X.

A confusão teve início quando uma passageira procurou os agentes alfandegários da esteira em que ela passou seus pertences. Pegou quase todos, esquecendo apenas o relógio de pulso.

Imediatamente, os agentes foram verificar as imagens daquele espaço e surgiu a imagem da idosa pegando o relógio e colocando-o dentro da bolsa. O voo dessa mulher foi descoberto e os policiais federais chamados, indo até o aparelho, dando voz de prisão à idosa. Ela estava com o relógio.

Ela foi retirada do avião e o relógio entregue à sua proprietária. Por exercer a atribuição constitucional de polícia aeroportuária, a PF atendeu ao caso, dando voz de prisão à idosa, que foi levada para a Delegacia de Polícia Civil de Vespasiano.

Via Estado de Minas

Mecânicos são condenados a prisão e a devolver R$ 13 milhões por adaptar aviões para tráfico internacional

Todos os réus poderão recorrer em liberdade. Esta é a primeira condenação relacionada a Operação Flak, da Polícia Federal do Tocantins.

Imagem dos aviões no dia em que foram apreendidos durante a 1ª fase da operação Flak,
em 2019 (Foto: Divulgação)
A Justiça Federal condenou seis mecânicos de avião que foram alvo da Operação Flak, da Polícia Federal por darem suporte a uma quadrilha de tráfico internacional de cocaína. Ele teriam adaptado aeronaves para que pudessem ser reabastecidas em voo. O objetivo era que conseguissem realizar grandes deslocamentos de drogas sem precisar pousar em aeroportos ou aeródromos onde há fiscalização.

Foram condenados
  • Jurandir de Jesus de Sousa
  • Antônio Carlos Ramos
  • Iron Ribeiro Ferreira
  • Flavio Martins Ferreira
  • Hamilton Gouveia Alberto
  • Francisco Silva Ferreira Filho
Os cinco primeiros foram condenados a pena de 8 anos e 8 meses de prisão cada. Já Francisco Silva Ferreira Filho foi condenado a 7 anos, dois meses e 20 dias de prisão. Ele foi beneficiado pela chamada 'atenuante etária', por ter mais de 70 anos de idade.

Todos ainda terão que ressarcir valores que somam R$ 13.430.000,00. Este valor é a estimativa de quanto o grupo criminoso arrecadou com o transporte de drogas no período da investigação.

A decisão da condenação é do juiz federal substituto João Paulo Abe. Se trata da primeira sentença relacionada a operação Flak, uma das maiores da história da Polícia Federal no Tocantins. Como se trata de uma decisão da primeira instância e nenhum dos condenados está sob prisão preventiva, eles poderão recorrer em liberdade.

A operação Flak mirou um grupo que usaria aviões modificados e até um submarino improvisado para levar cocaína produzida na América do Sul para a Europa, América do Norte e África. O caso foi descoberto após a PF do Tocantins identificar pistas de pouso no estado sendo usadas de forma irregular como pontos de apoio para a quadrilha.

Na primeira fase da operação, a PF conseguiu mandados para a apreensão de mais de 40 aeronaves de pequeno porte. Na época, mais de 30 pessoas foram presas, mas a maioria delas responde ao processo em liberdade. Em 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou leilões de nove das aeronaves que foram apreendidas. (Veja no vídeo)

O que dizem os citados

O advogado de Jurandir de Jesus de Sousa disse que a sentença deixou de considerar alguns elementos dos autos. Afirmou que respeita a decisão proferida, mas que vai recorrer e que está confiante de que conseguirá reverter a sentença nas próximas instâncias.

A defesa de Antônio Carlos Ramos disse que não concorda com a decisão e que vai recorrer. Afirmou que a sentença leva em consideração apenas os argumentos do Ministério Público e da Polícia Federal e que as evidência apresentadas pela defesa não foram levados em conta. Afirmou ainda que o conjunto de provas relacionado a Antônio Carlos Ramos é precário.

A defesa de Iron Ribeiro Ferreira preferiu não comentar sobre o processo. Em juízo, o réu disse que tudo se tratou de um mal entendido e que nunca se envolvei com clonagem ou adulteração de aeronaves.

O advogado que representa Flavio Martins Ferreira e Francisco Silva Ferreira Filho não atendeu as ligações. Nos autos, os dois reconheceram ter feito serviços nos aviões do suposto chefe da quadrilha, mas negaram ter adulterado o sistema de abastecimento ou ter conhecimento do esquema de tráfico de drogas.

O g1 não conseguiu localizar a defesa de Hamilton Gouveia Alberto. No processo, ele declarou que nunca adulterou a autonomia dos aviões e que a condenação anterior que possuía por tráfico de drogas se tratou de um mal entendido.

Por João Guilherme Lobasz e Ana Paula Rehbein, TV Anhanguera e g1

Criança de 10 anos de idade gera apreensão a bordo, após ameaçar sequestrar o avião


O que era para ser apenas uma brincadeira de uma criança de 10 anos, se tornou um alerta de segurança sério. O incidente foi registrado no domingo (6) num voo da Alaska Airlines entre Seattle e Orlando, nos Estados Unidos, e tudo começou quando outro passageiro recebeu uma mensagem de um desconhecido, alertando sobre uma ameaça de sequestro contra o voo.

Diante da situação inesperada, a tripulação foi avisada e também o comandante, que decidiu por seguir o voo até o destino final, que já não estava tão distante. A polícia do aeroporto foi avisada sobre a potencial ameaça contra a aeronave, que foi direcionada para uma área isolada do aeródromo.

Testemunhas dizem que policiais armados cercaram o avião. Um grupo de agentes embarcou, liberou os passageiros um a um e depois removeu a família do menino de 10 anos, que a essa altura já havia sido “descoberto” pelos pais, os quais mostraram muito constrangidos, diz a reportagem do Click Orlando.

Mais tarde, foi identificado pela polícia que a criança enviou uma mensagem para outro passageiro através da tecnologia AirDrop da Apple, que permite a comunicação entre os dispositivos da marca.

A empresa aérea emitiu uma nota sobre o ocorrido: “Depois que o voo 16 da Alaska Airlines pousou em Orlando, ele estacionou remotamente por causa de uma ameaça potencial que mais tarde foi considerada não credível. A polícia embarcou e liberou a aeronave. O avião continuou até o portão e os passageiros desembarcaram normalmente. Levamos a segurança a sério e pedimos desculpas pelo inconveniente para nossos hóspedes”.

Via Carlos Ferreira (Aeroin)

F1: Avião que levaria carros e peças da Haas para o Bahrein quebra na Turquia

A má fase da Haas na Fórmula 1 parece interminável. Após o péssimo desempenho em 2021 e o imbróglio interno ocasionado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, levando ao encerramento imediato do contrato com a patrocinadora principal – Uralkali – e de Nikita Mazepin, e uma performance abaixo do esperado nos testes de Barcelona, a equipe norte-americana ganhou uma nova dor de cabeça.


Enquanto a maioria das equipes chegam ao Bahrein com seus equipamentos nesta segunda-feira (07), o avião de carga que levaria o material da Haas, entre carros e peças, ficou preso no aeroporto de Istambul com problemas técnicos antes de sair para o Reino Unido, onde os equipamentos aguardam transporte.

As informações vêm diretamente do site Auto Motor und Sport, a equipe está procurando assimilar a situação, e neste momento não está claro se eles serão capazes de fazer o primeiro dia de testes.

A programação agora prevê que a carga será levada para Leipzig, na Alemanha, esta noite e depois para o Bahrein na terça-feira de manhã, segundo a matéria.

"Podemos ter que cancelar o primeiro dia de testes. Todas as outras equipes têm uma vantagem de dois dias na preparação", disse Steiner.


A publicação diz que, nesse caso, o regulamento prevê que a Haas poderia ter a oportunidade de testar por um dia extra. Isso pode ser domingo, 13 de março.

A equipe internacional do Motorsport.com apurou que, no entanto, que a carga chegará ao Bahrein, sem problemas, amanhã pela manhã.

Painel de superfície de controle é perdido por avião A320 da Spirit durante a decolagem

O avião envolvido no incidente (Foto: Agustín Anaya/JetPhotos)
Um avião da companhia norte-americana Spirit Airlines perdeu um painel de uma de suas superfícies de controle no momento da decolagem, mas o voo prosseguiu até o destino programado.

A ocorrência envolve o avião Airbus A320-232 registrado sob a matrícula N620NK. Segundo o reporte da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) acessado pelo AEROIN, a aeronave realizou o voo NKS-9120 no último sábado, 5 de março, partindo de Lake City e pousando em Fort Lauderdale.

A descrição do evento, classificado pela FAA como “Incidente”, indica que “a aeronave perdeu um painel de aileron na decolagem, em Lake City, Flórida”.

Os ailerons são as superfícies de controle que você vê na parte traseira das asas, geralmente mais próximos da ponta da asa, e que atuam para girar o avião em torno do eixo da fuselagem, ou seja, para abaixar e levantar as asas durante as curvas.

Segundo dados das plataformas de rastreamento online, o voo NKS-9120 partiu de Lake City às 11h35 da manhã do sábado e pousou cerca de 1 hora depois em Fort Lauderdale, às 12h37.

Não há mais detalhes sobre a ocorrência, portanto, ainda não é possível saber se os pilotos souberam do incidente logo após acontecer e optaram por prosseguir com o voo, ou se foi descoberto apenas após a chegada ao destino.

O Airbus A320 permaneceu em solo em Fort Lauderdale por quase dois dias completos, até decolar na manhã desta segunda-feira, 7 de março, para um voo local de 50 minutos, possivelmente um teste pós-manutenção. Mais tarde, às 12h58, retornou aos voos comerciais.

Avião derrapa na pista e quase atinge funcionário de aeroporto na Índia

Imagens dramáticas gravadas em um aeroporto em Kanpur, na Índia, mostram o momento em que um avião derrapou na pista após o pouso e bateu em uma estrutura de concreto. Segundo relatos, não houve feridos no acidente.

O fato ocorreu no sábado (5) com o avião Dornier 228-101, prefixo CG756, da Guarda Costeira Indiana, que levava a bordo quatro ocupantes.

A aeronave havia sofrido uma falha no motor nº 1 (esquerda) e a tripulação embandeirara a hélice. Durante o pouso na pista 14 da Estação da Força Aérea de Kanpur, a aeronave virou para a direita e derrapou na lateral da pista. A aeronave atropelou uma parte irregular do terreno, causando o colapso do trem de pouso do nariz. Em seguida, atingiu uma estrutura do aeroporto e parou. Os quatro ocupantes saíram ilesos.

Via Indian Express e ASN

Avião com 46 a bordo perde o controle e sai da pista após o pouso

Incidente é chamado de 'excursão de pista'. Não há relatos de feridos.


Um avião da companhia low cost Cebu Pacific Air saiu da pista assim que pousou no Aeroporto Internacional de Manila (Ninoy Aquino), nas Filipinas, nesta terça-feira (8).

A aeronave pousou na pista 24 de Manila às 11:27L (03:27Z ), mas experimentou uma perda de controle e parou na grama logo após o cruzamento com a pista 13/31, informa o Aviatoin Herald.

O incidente envolvendo o voo DG 6112, operado pelo modelo ATR-72-212A, registro RP-C7283, que ia de Naga (WNP) a Manila (MNL), ocorreu por volta das 11h45 no Terminal 3 da NAIA.

"Todos os 42 passageiros e quatro tripulantes desembarcaram normalmente e estão seguros, sem ferimentos relatados. Os passageiros estão sendo atendidos e cuidados", acrescentou a Cebu Pacific.


Em um comunicado separado, a companhia afirmou que trabalhava para normalizar as operações depois que seu avião foi rebocado pouco após as 13h desta terça-feira (8).

"Todos os passageiros afetados foram atendidos adequadamente e deixaram o aeroporto. Estamos trabalhando para normalizar nossas operações o mais rápido possível", informou a companhia.

"Pedimos sinceras desculpas pelo inconveniente que isso causou e agradecemos sua gentil compreensão", acrescentou.

Vários voos de e para Manila foram suspensos ou desviados para Clark devido ao incidente, segundo informa a ABS-CBN News.

F-16 dos EUA da OTAN de patrulhas sobre a Europa Oriental realizou um pouso de barriga na Itália

A Missão de Policiamento Aéreo F-16 aprimorada da OTAN realizou um pouso de barriga.


Um Falcon realizou um pouso de emergência da OTAN na Base Aérea de Aviano, no nordeste da Itália, na quarta-feira, 2 de março de 2022.

Um piloto da Força Aérea dos EUA pousou com segurança um jato F-16C Fighting Falcon na Itália depois de sofrer uma emergência em voo na tarde de quarta-feira, fazendo com que prédios próximos à pista fechassem.


A aeronave era da 31ª Ala de Caça, que está estacionada na Base Aérea de Aviano. Existem dois esquadrões de F-16 operando como parte da 31ª Ala de Caça em Aviano.

Não houve feridos devido ao incidente.

Jatos F-35 britânicos aterrissaram na Estônia para realizar patrulhas aéreas na Europa Oriental

Jatos F-35 britânicos desembarcaram na Estônia para realizar patrulhas aéreas na Europa Oriental para impedir a Rússia de tomar quaisquer ações agressivas contra membros da OTAN.


Os F-35 Lightnings da RAF Marham, Reino Unido, se juntaram a outros caças aliados de 5ª geração fornecidos pela Força Aérea dos EUA e da Força Aérea Real da Holanda, que estão participando de patrulhas aéreas na Europa Oriental.

Esta atividade fornece policiamento aéreo do espaço aéreo da OTAN garantindo um escudo robusto e integrado para o espaço aéreo aliado e contribuindo para a segurança da Europa.

Esta nova implantação verá a aeronave baseada ao lado dos F-16 belgas, onde eles estarão melhor posicionados para apoiar a missão da OTAN em andamento. Eles se juntarão a outros caças aliados de 4ª e 5ª geração realizando patrulhas sobre o espaço aéreo polonês e dos Estados Bálticos.

Avião da FAB que vai levar ajuda humanitária à Ucrânia e resgatar brasileiros sai do Recife

Aeronave decolou da cidade às 8h05 desta terça-feira (8). Avião tem capacidade para receber até 72 passageiros. Chegada ao destino, na Polônia, está prevista para quarta-feira (9).

Avião da FAB que vai levar ajuda humanitária à Ucrânia na pista do Aeroporto do Recife,
nesta terça-feira (8), preparando para decolagem (Foto: Pedro Alves/g1)
A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que vai ser usada para o resgate de brasileiros que fugiram da guerra na Ucrânia partiu do Recife na manhã desta terça-feira (8), às 8h05 (veja vídeo acima). O KC-390 Millennium vai para Varsóvia, na Polônia, de onde segue com uma doação humanitária para o país invadido pela Rússia.

O avião chegou à capital pernambucana no fim da tarde de segunda-feira (7), vindo da Base Aérea de Brasília.

Dentro da aeronave, estão 11,6 toneladas de medicamentos para atendimento emergencial, alimentos e itens de necessidade básica com tecnologia para funcionamento autônomo – utilizados em locais sem recursos e em situações extremas, como guerras e conflitos (confira lista mais abaixo).

No Recife, a aeronave fez uma parada técnica, algo normal em trajetos mais longos, que serve para reabastecimento do avião e descanso da tripulação, entre outros procedimentos, segundo a FAB.

Após deixar a capital pernambucana, o avião tem escalas previstas em Cabo Verde, na costa africana; e em Lisboa (Portugal) antes de chegar ao destino final. O pouso na capital polonesa deve acontecer na quarta-feira (9) e os brasileiros repatriados devem chegar ao Brasil na quinta-feira (10).


O g1 questionou ao governo federal se já tinha a lista de brasileiros que voltarão no voo, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem. O avião pode receber até 72 passageiros (veja vídeo). A cidade do Brasil onde eles vão chegar também não foi divulgado.

A Operação Repatriação é realizada de forma integrada pelos ministérios da Defesa, das Relações Exteriores e da Saúde. Antes da aeronave decolar, em Brasília, foi realizada uma solenidade com autoridades do governo brasileiro.

O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, está em Portugal e vai para a Polônia acompanhar o trabalho de retirada dos brasileiros da região da guerra.

Avião da FAB KC-390 Millennium, que leva ajuda humanitária para Ucrânia (Foto: Reprodução/TV Globo)
O coordenador da força-tarefa de resgate e repatriação de brasileiros na Ucrânia, Unaldo Eugênio de Sousa, afirmou ao g1 que ainda foram identificados 34 brasileiros em território ucraniano. Desses, 14 já manifestaram que não desejam sair do território.

A carga enviada é composta por alimentos, purificadores de água e medicamentos provenientes de doações. Ao todo são:
  • 50 purificadores de água, de tecnologia e fabricação nacionais (com capacidade combinada para purificar cerca de 300 mil litros de água por dia);
  • 50 kits voltaicos com painel solar para abastecer o equipamento de energia de forma autônoma;
  • 10 toneladas de alimentos desidratados de alto teor nutritivo (400 mil refeições);
  • 5 kits de medicamentos para emergências médicas, oriundos dos estoques públicos administrados pelo Ministério da Saúde, sem comprometer o abastecimento nacional.
Por Pedro Alves, g1 PE e Agência Brasil