segunda-feira, 10 de maio de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Boeing 747-436, prefixo G-CIVG, da British Airways, em meio as nuvens, em aproximação ao Aeroporto Heathrow (LHR/EGLL), em Londres, na Inglaterra, em 11 de dezembro de 2005.


Foto: Stuart Yates
(Airliners.net)

Cresce importação por avião na Zona Franca de Manaus

Puxadas pela produção de televisores e eletroeletrônicos para o mercado interno, as importações da Zona Franca de Manaus (foto abaixo) crescem em ritmo forte e estão fazendo as indústrias locais trocarem a via marítima pela aérea para a compra de insumos do exterior.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os desembarques por avião no Amazonas saltaram de 37,8% do total das importações do Estado 2008 para 40,71% no ano passado. De janeiro a março o transporte aéreo avançou para 42,2%. O ganho se deu num período em que as importações aumentaram. No primeiro trimestre o Amazonas importou US$ 2,2 bilhões, com aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado.

A expectativa é que a mudança de modal se consolide até o fim do ano. Maurício Loureiro, presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), explica que até o ano passado Manaus recebia três a quatro voos internacionais que desembarcavam cargas em Manaus. "Com essa mudança, no segundo semestre teremos de 15 a 20 voos por dia", acredita.

Além da venda de televisores por conta da Copa do Mundo, as indústrias contam com forte demanda por eletroeletrônicos e produtos de informática. "Se o país crescer entre 5% e 6%, a Zona Franca cresce de 8% a 9%", diz Loureiro

O transporte por avião é mais caro, mas mais ágil. "Um avião de carga da Ásia chega a Manaus em sete dias. A via marítima demora de 40 a 45 dias", explica Loureiro. "O modal aéreo custa pelo menos 50% mais, mas o giro da produção tem justificado o frete mais caro."

De acordo com dados da Infraero, o aeroporto de Manaus fechou o primeiro quadrimestre com 242% de aumento no volume de cargas movimentadas em relação ao mesmo período de 2009. Parte dessa elevação deve-se à greve nos portos asiáticos no início do ano, o que forçou as indústrias de Manaus a migrar as importações para a via aérea. Mas além da greve, diz Geraldo Moreira, diretor-comercial da Infraero, a mudança de modal contribuiu para a forte elevação.

A Infraero, segundo Moreira, já contava com aumento das importações para 2010 em razão da perspectiva de crescimento econômico. A estimativa, baseada em consulta às próprias indústrias de Manaus, diz, era de crescimento entre 30% e 40%. O número não contabilizava a greve e nem a mudança de modal feita pelas empresas em função do aumento de produção.

O aeroporto internacional de Manaus tem sido o mais beneficiado entre os quatro principais aeroportos de carga do país com o aumento da utilização do transporte aéreo para a importação. No primeiro bimestre, o terminal acumula crescimento de 371,8% em remessas internacionais, considerando-se exportações e importações, sendo que em torno de 65% do volume movimentado é de desembarques de produtos do exterior.

O levantamento é do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), com dados da Infraero. Em volume, Manaus movimentou no primeiro bimestre 24,1 milhões de toneladas de cargas internacionais. No mesmo período do ano passado, foram 5,1 milhões de toneladas. Os dados abrangem empresas brasileiras e estrangeiras.

"Com a desvalorização do dólar, as indústrias estão aproveitando para importar insumos. Fica mais fácil fazer isso do que produzir por aqui. Em época de Copa, Manaus está com muita demanda de peças para TVs", afirma o consultor do Snea, brigadeiro Allemander Pereira Filho. De acordo com ele, que também foi diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o crescimento do fluxo de cargas em Manaus já está gerando alguns gargalos, como a falta de pessoal para desembaraço de cargas.

O Aeroporto Internacional de Viracopos registrou no primeiro bimestre a segunda maior taxa de crescimento no volume de cargas internacionais, de 40,6% na comparação entre os dois primeiros meses do ano. Guarulhos vem na terceira posição, com 17,6%, seguida pelo Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), com taxa de 11%.

A TAM Cargo, divisão de cargas da maior empresa aérea brasileira no transporte de passageiros, também está sendo beneficiada com o aumento das importações. O vice-presidente-comercial de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, conta que o crescimento das importações no primeiro trimestre foi de 23%, em relação ao mesmo período do ano passado.

A TAM Cargo não tem frota própria, pois utiliza os porões das aeronaves. Só o modelo 777, da Boeing, tem capacidade para carregar 28 toneladas. "O que está motivando o crescimento das importações é a retomada da economia brasileira", afirma o executivo. Segundo ele, as importações respondem por cerca de 60% da movimentação de cargas da empresa.

Fonte: Valor Online - Foto: revistaportuaria.com.br

França espera localizar caixas-pretas de avião da Air France até quarta

Aparelhos estariam em região de 200 km²; até este domingo, 9, cerca de 65% da área já havia sido varrida por navio que realiza buscas

Parte importante do mistério sobre a queda do voo Air France 447, que realizava o trajeto Rio de Janeiro-Paris em 31 de maio de 2009, está perto de ser desvendado. O Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil (BEA) da França anunciou neste domingo, 9, em Bourget, nas imediações de Paris, que espera localizar até esta quarta-feira os destroços do Airbus A-330, desaparecido no Atlântico. Robôs-submarinos vasculham um quadrilátero de 200 km² no qual o avião teria afundado, depois de ter iniciado uma rota de retorno ao Brasil instantes antes da queda.

O provável ponto do fundo do mar em que os restos do aparelho estariam foi anunciado pela Marinha da França na última quinta-feira, em Paris. Graças a um software inovador desenvolvido pela empresa de alta tecnologia Thales, sinais captados pelos sonares que realizaram a primeira fase das buscas, entre 10 de junho e 10 de julho de 2009, puderam ser decriptados. Segundo o diretor do BEA, o engenheiro Jean-Paul Troadec, os "bips" captados são "muito similares" aos emitidos por caixas-pretas. "O sinal foi localizado, mas com os meios de análise da época não tínhamos como identificar o sinal específico", afirmou Troadec. "Estamos convencidos de que os sinais sonoros correspondem bem aos emitidos por balizas acústicas de um avião."

A região tem 200 km², situa-se ao sudoeste da área de buscas delimitada por especialistas europeus e norte-americanos em dezembro de 2009 e é caracterizada por uma profundidade que varia entre 2,6 mil metros e 4,6 mil metros. "É um relevo muito difícil, acidentado, com algumas chapadas que são relativamente mais fáceis de serem vasculhadas", esclareceu o engenheiro. Até ontem, cerca de 65% da área já havia sido varrida pelo navio Seabed Worker, que realiza as buscas.

A exploração do quadrilátero no Atlântico tornou-se prioridade absoluta das equipes de busca e uma nova etapa de verificação não está descartada, caso a atual não seja bem-sucedida. "Nossa prioridade é explorar profundamente essa região. Não localizamos os destroços. Temos boas razões para acreditar que os destroços estão lá, mas ainda não temos a confirmação", alertou Troadec.

Além do uso de sonares, as equipes se valem de robôs-submarinos que fazem mergulhos em grandes profundidades para verificar as informações colhidas. Câmeras também são usadas, mas a visibilidade no fundo do mar é de apenas 10 metros, o que dificulta os trabalhos. Em favor das buscas conta o fato de na região não há correntes marítimas, o que favorece a hipótese de que os destroços estejam reunidos no fundo do mar. "Não temos todos os resultados das buscas porque os submarinos ficam por 20 horas no fundo do mar. É somente quando eles sobem à superfície que recuperamos os dados colhidos. Agora os submarinos estão vasculhando toda a parte leste do retângulo e, quando voltarem, teremos todos os dados", confirmou Troadec. "É possível que amanhã tenhamos resultados."

Segundo informou ao Estado Alain Brouillard, diretor de investigações do BEA, apenas 20% das informações coletadas nos últimos cinco dias puderam ser analisadas pelos experts. "Estamos otimistas. Os sinais sonoros são o fato mais importante desde a localização dos corpos e pedaços da aeronave", afirmou. Brouillard adverte, porém, que em alguns acidentes aéreos as caixas-pretas acabam ejetadas pelo impacto.

Investigação

A eventual localização dos restos do Airbus, entretanto, não significa que haja um prazo para seu resgate do fundo do mar. As caixas-pretas terão primeiro de ser encontradas em meio às peças do avião. Além disso, nada assegura que seus dados serão legíveis depois de um ano sob o desgaste provocado pela água salgada. "Quero adverti-los para a elaboração de cenários e hipóteses prematuras. Antes de mais nada, porque ainda não localizamos os destroços", disse Troadec. "E mesmo que venhamos a encontrá-los na zona de pesquisa atual, nada garante que poderemos concluir o que aconteceu no acidente. O BEA continuará muito prudente."

Fonte: Andrei Netto (O Estado de S. Paulo)

Antes de cair, avião iniciou meia-volta, confirma BEA

Iniciativa dos pilotos, que havia sido revelada pelo jornal Le Figaro, não poderá ser explicada sem que caixas-pretas sejam recuperadas

Se por um lado os trabalhos de busca estão perto de desvendar o local preciso da queda do voo AF-447, por outro um novo mistério está intrigando os investigadores franceses. Antes de atingir o mar, o Airbus A-330 deu meia-volta e iniciou um trajeto de retorno ao Brasil, contrariando a rota prevista.

A informação foi confirmada pelo Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil (BEA), mas só poderá ser explicada se e quando as caixas-pretas forem recuperadas.

O desvio na trajetória foi confirmado pelo local em que os sinais emitidos pelas balizas presas às caixas-pretas foram captados por sonares da Marinha da França. A região se localiza fora da rota habitual dos voos transatlânticos que ligam o Brasil à Europa.

Segundo Alain Brouillard, diretor de investigações do BEA, o dado indica que, entre a emissão da última mensagem automática de localização pelo avião e o seu desaparecimento, houve em torno de cinco minutos de voo que não estava programado. "Se a localização dos destroços for de fato a região indicada pelos sinais sonoros, será absolutamente certo que o avião fez meia-volta", afirmou Jean-Paul Troadec, diretor do birô. "Por que razão? Não sabemos."

Conforme Brouillard, apenas a leitura dos dados das caixas-pretas poderão revelar o motivo pelo qual a tripulação decidiu-se pelo retorno ao Brasil. Uma hipótese, porém, foi cogitada pelo diretor de investigações: "Frente a condições meteorológicas adversas na mesma região, outros aviões também fazem alterações de rota".

Fonte: Andrei Netto (O Estado de S. Paulo)

Companhia aérea oferece US$ 200 a dono de cão perdido em voo

Empresa diz que animal fugiu antes de embarcar em avião no México.

Cachorro, chamado de Paco, havia sido encontrado em praia.

Uma companhia aérea americana ofereceu US$ 200 ao dono de um cachorro perdido durante um trecho de uma viagem de avião entre o México e o Canadá. De acordo com a rede "ABC", o cão Paco (foto abaixo), de Josiah Allen, sumiu depois de ter sido despachado na Cidade do México com destino a Detroit.

Allen havia encontrado o cachorro em uma praia, durante uma visita a amigos em Puerto Vallarta. Depois de tratar as doenças do animal, o estudante e a namorada decidiram levá-lo para o Canadá. No dia 3 de maio, no primeiro trecho da viagem, entre Puerto Vallarta e a Cidade do México, não houve imprevisto. Durante uma parada de cinco horas, o casal passeou com o animal, antes de despachá-lo para o trecho entre o México e Detroit em um voo da Delta Airlines.

No momento do embarque para os EUA, um funcionário da companhia teria alertado que a caixa para transporte era pequena demais. Allen assinou um documento isentando a companhia de qualquer responsabilidade.

Depois de duas horas esperando em Detroit, descobriu-se que o cão não havia embarcado no México. A companhia prometeu, então, entregá-lo na casa de Allen, no Canadá. Mas, no dia seguinte, o amigo mexicano do estudante ligou para o aeroporto atrás de mais informações e foi comunicado que o animal havia quebrado a gaiola e fugido.

"Nossa equipe tem realizado pesquisas exaustivas para localizar o cão que fugiu em 3 de maio na Cidade do México", disse a porta-voz da Delta Susan Elliott em um comunicado. "Entretanto, entramos em contato com o dono do cachorro para informá-lo da situação e oferecer nossas sinceras desculpas por termos sido incapazes de recuperar o cachorro."

O dono, porém, não se contentou com a explicação da companhia. "Não acredito que ele fugiu", disse Allen. A Delta reembolsou o valor pago pelo dono do cão para transportá-lo, se ofereceu para cobrir os custos gastos em vacinas e deu um crédito de US$ 200 para uma futura viagem de Allen e da namorada.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

Capital alemã terá novo aeroporto pronto em 2011

Estão avançadas as obras do novo aeroporto internacional de Berlim-Brandeburgo (BBI) com sua inauguração prevista para o ano que vem e a intenção de ser um dos dez maiores e principais na Europa. O equipamente completou a construção do terminal principal. Vai substituir o de Schönefeld e determinará o fechamento do aeroporto de Tegel, os outros dois que atendem ao tráfego da capital alemã.

As obras do novo aeroporto tiveram inicio em julho de 2008, com ocupação da área de 280 mil m2. Para a empresa administradora, o BBI será o novo centro nevrálgico no tráfego entre o Oriente e o Ocidente com o coração da Europa. O prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, vai além, diz que será o destino mais atraente para o tráfego internacional no continente.

Berlim fechou recentemente o legendário aeroporto de Tempelhof, no centro da cidade e que se manteve no período pós guerra como preferido no atendimento a linhas regionais e vôos privativos. Este também será o destino do Tegel, o mais ativo da área urbana.

Com o novo aeroporto, haverá posteriormente uma ampliação do de Schönefeld para operações dos vôos das empresas low coast.

Fonte: Brasilturis - Imagens: Site do Aeroporto

O helicóptero do Papa em Portugal

Para a cabine o Vaticano não esteve para meias-medidas e escolheu a configuração VVIP - Very very important person

Depois de o Ministério dos Negócios Estrangeiros ter encomendado a missão de transporte do Papa à Força Aérea (FA), em Janeiro deste ano, foram apresentadas ao Vaticano várias propostas de decoração da cabine do helicóptero. E a Santa Sé não esteve com meias-medidas - escolheu a VVIP (very very importante person). Já a partir de amanhã, cinco helicópteros Merlin EH 101 vão estar mobilizados exclusivamente para transportar o Papa, primeiro de Lisboa para Fátima, depois de Fátima para o Porto. A tarefa foi entregue à esquadra 751, instalada no Montijo e normalmente vocacionada para resgates e salvamentos.

Antes de embarcar, o Papa e o seu séquito subiram por uma rampa colocada a 25 centímetros do solo, apoiada por dois degraus vermelhos - uma exigência do Vaticano (que recusou, no entanto, que fosse instalado um corrimão para Bento XVI se apoiar). No exterior dos helicópteros foram colados, na quinta-feira, autocolantes com o brasão do Papa, mas a maior preocupação centrou-se nos interiores.

A cabine - um espaço de 14 metros quadrados por 1,82 metros de altura - tem ar condicionado e 16 cadeirões de pele branco-pérola, emprestados à FA pela empresa construtora dos helicópteros. No entanto, a cabine só irá transportar 12 passageiros. Quatro das poltronas têm braços de descanso e o chão foi forrado com alcatifa cinzenta. Na cabine, o Papa vai ficar sentado a 2,5 metros de distância do cockpit e terá ao lado um cadeirão vazio, só para apoiar um par de auscultadores que usará para comunicar com a tripulação - o tenente-coronel António Moldão, o major João Carita e o sargento-ajudante Manuel Parreira. De resto, até os auscultadores serão diferentes do habitual. Normalmente são construídos com esponja, mas os de Bento XVI serão de silicone, para aumentar o conforto. Perto do Papa estará sentado Manuel Parreira, que assumirá a função de operador de sistemas, e Georg Gaenswein, secretário pessoal de Bento XVI. Para o caso de alguma coisa falhar, a Força Aérea preparou uma réplica do helicóptero - com interiores exactamente iguais.

Amanhã os helicópteros vão descolar da Portela e farão um desvio para sobrevoar o Cristo Rei, em Almada. Só depois seguirão para Fátima. Primeiro descola, por razões de protocolo, o aparelho de Bento XVI, que, no entanto, será sempre o último a aterrar. Cinco minutos depois descolam os helicópteros que transportam o resto da comitiva (e uma réplica). Na sexta-feira vão sobrevoar as vinhas do Douro, depois do que devem aterrarem na serra do Pilar. Antes de regressarem ao Montijo, os helicópteros da FA reabastecem em Ovar.

F16 escoltam avião do Papa

Depois de entrar no espaço aéreo português, o avião que transporta o Papa é escoltado por quatro aviões F16 até aterrar no Aeroporto em Lisboa.

Uma missão que, apesar de inédita para os pilotos da base aérea de Monte Real, não é diferente de outras missões militares.

Carlos Lourenço, de 39 anos, é o comandante da Esquadra 301 que na manhã desta terça-feira vai escoltar o avião papal até ao seu primeiro destino.

Assim que o aparelho que transporta Bento XVI entrar no espaço aéreo português, quatro F16 da Base Aérea de Monte Real estarão posicionados para uma missão idêntica à de qualquer Chefe de Estado.

A saudação será visual e, em princípio, não será feito qualquer contacto via rádio entre os aviões, explica o Major Carlos Lourenço.

Além desta missão, os caças da Base de Monte Real vão estar em alerta no chão e outros vão sobrevoar o espaço aéreo nacional para prevenir qualquer ameaça à segurança de Bento XVI.

Para garantir que o espaço aéreo português tem segurança para receber o avião do Papa, o Comando Aéreo e Controle, em Monsanto, tem todos os mecanismos a funcionar em pleno.

Três radares e uma vasta equipa de técnicos passam a pente fino toda a zona de exclusão aérea e, durante os próximos quatro dias, todos os aviões vão estar sob vigilância apertada.

A sala do Comando Aéreo Militar, em Monsanto, é um “bunker” com acesso restrito, com turnos de 12 horas técnicos de controle e intercessão de aviões estão de olhos postos nos ecrãs.

Os três radares fazem a cobertura do espaço aéreo português e nesta altura mais do que nunca, as Forças Armadas não querem facilitar. Se durante a visita do Papa aparecer nos céus algum aparelho não autorizado, accionam-se os mecanismos de defesa, explica o Tenente Coronel Telmo Reis.

Fontes: Rosa Ramos (i-online) / Rádio Renascença

Liberação de cargas no Aeroporto Eduardo Gomes é normalizada

O Terminal de Logística de Carga (TECA) do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, o Teca Três, começa a se adequar ao crescimento na demanda de produtos em Manaus. O atendimento, que antes apresentava sérios problemas que atrapalhavam o repasse de insumos a Zona Franca, passa por mudanças que já tem apresentado resultados positivos na liberação das cargas.

Segundo a gerente de Comunicação da Infraero, Cristiane Estolano, o grande desafio enfrentado nos últimos meses foi o crescimento acima do esperado para a demanda de produtos no primeiro quadrimestre deste ano. O Teca Três, que é exclusivo para cargas de importação, registrou o crescimento de 262%, quando o esperado era apenas 40% no aumento da demanda.

Para amenizar os problemas, a Infraero contratou desde abril deste ano mais 10 funcionários concursados para aumentar o quadro de trabalhadores. Outros 23 foram chamados da força tarefa, além de 61 terceirizados. Ao todo, agora são mais de 550 empregados trabalhando nos terminais da Infraero no Aeroporto Eduardo Gomes.

De acordo com Cristiane, a problemática enfrentada pela Infraero teve seu pico no mês de fevereiro, quando foram registradas 5,8 mil toneladas de produtos no Teca Três, número recorde de armazenagem. Para acompanhar o crescimento, ela explicou que diversas medidas foram tomadas para suportar o impacto de novas demandas acima do esperado.

- Até o próximo dia 15 a Infraero vai concluir a instalação de 2,5 mil metros de lonados para armazenagem de cargas. Já na próxima semana será preparada a área para outra estrutura lonada, desta vez com 1,8 mil metros -, comentou a gerente de comunicação. - Precisamos também que toda a cadeia logística esteja afiada, desde a chegada até o transporte de saída dos produtos do terminal -, acrescentou.

Estrutura

O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes é o maior aeroporto da região Norte do Brasil, em número de passageiros e em movimento de aeronaves da região. É também o terceiro maior aeroporto em movimentação de cargas do país, atrás apenas de Cumbica e Viracopos. Situado a 14 quilômetros do Centro de Manaus, possui três Terminais de Carga Aérea (TECA).

O TECA I foi inaugurado em 1976, juntamente com o aeroporto, sendo destinado para movimentação de mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus. O TECA II entrou em operação em 1980 e movimenta cargas de exportação. O TECA III foi aberto em 2004 e está dedicado ao movimento de carga de importação. Este último possui um transelevador de cargas para mais de 12 mil toneladas mês, adquirido em 2008.

Fonte: Isaac de Paula (Portal Amazônia)

Homem é condenado por ameaça de bomba no Twitter

Na Inglaterra, homem que, indignado com possível atraso de voo, postou no Twitter que explodiria aeroporto, terá que pagar multa

O britânico Paul Chambers, 26, foi condenado nesta segunda-feira (10) sob a acusação de ameaça por um meio público de comunicação. Ele enviou uma mensagem pelo Twitter dizendo que iria explodir um aeroporto.

O juiz da cidade de Doncaster, no norte da Inglaterra, Jonathan Bennet, alegou que a mensagem era “uma ameaça se levarmos em consideração os tempos em que vivemos”. Ele sentenciou Chambers a pagar uma multa no valor de 1000 libras.

A prisão foi feita em janeiro, quando Chambers postou uma mensagem dizendo que ele iria explodir o aeroporto local, se o vôo dele se atrasasse. Ele alegou que tudo não passou de uma brincadeira.

Segundo ele, o post foi feito quando o aeroporto estava fechado por causa da neve, e ele temia que seus planos de viagem fossem por água a baixo: “nunca pensei que o aeroporto fosse entrar no Twitter, ou levar isso a sério. Foi uma hipérbole inofensiva”.

Um funcionário do aeroporto se deparou com a mensagem alguns dias após ela ter sido enviada, mas o departamento de segurança decidiu que não se tratava de uma ameaça séria. Eles, então, passaram a mensagem para a polícia.

Chambers, que perdeu o emprego em uma concessionária de veículos após a prisão, pretende recorrer da decisão.

Fonte: AP/Abril.com - Imagens: Reprodução/Twitter

A maior barragem natural do mundo que se vê do espaço

Represa de 850 metros de comprimento manteve-se escondida durante anos, mas primeiras fotos foram publicadas agora.

Uma barragem construída por castores, a maior do mundo natural, foi descoberta numa região isolada e selvagem do norte do Canadá por um ecologista que utilizou fotos por satélite do site Google Earth.

Situada no Parque nacional Wood Buffalo, no norte da província de Alberta, a barragem mede 850 m de comprimento, muito maior que a média considerada para um trabalho deste tipo, que não passa, geralmente, de 100 metros no Canadá; apenas um desses diques em 1.000 possui mais de 500 metros de comprimento.

A construção desta obra-prima da natureza teria começado nos anos 1970, acredita Jean Thie, que a descobriu quando tentava medir, com a ajuda de fotos por satélite, o derretimento do permafrost (a camada constituída por terra, gelo e rochas permanentemente congeladas) no norte do Canadá.

A barragem fica no Parque Nacional de Wood Buffalo

"Várias gerações de castores trabalharam na construção, que continua a aumentar", declarou Thie à AFP nesta quarta-feira. O dique já era visível em fotos da Nasa do início dos anos 1990, acrescentou.

Funcionários da reserva natural sobrevoaram a barragem em baixa altitude no ano passado, mas não puderam observar detalhes, uma vez que a região é pantanosa, informou por sua vez um porta-voz do parque nacional, Mike Keizer.

Puderam confirmar, no entanto, que "é muito antiga. Quando um dique é mais novo, apresenta toras de lenha de corte recente. Neste, a erva cresce, a aparência é de muito verde", explicou Keizer.

Jean Thie notou que os castores estão construindo outros dois diques de cada lado da barragem principal e que em dez anos, as estruturas vão formar uma única barragem, medindo mais de 950 metros.

"É um fenômeno único, diques construídos por roedores visíveis do espaço", destaca.

Os valentes castores constroem diques para criar reservatórios de água profundos onde podem se abrigar de predatores, fazendo fluir o próprio alimento e os materiais de construção que utilizam.

Até a descoberta desta barragem, considerava-se que a mais longa conhecida no mundo animal era uma de 652 metros situada no Estado americano de Montana, na fronteira com Alberta.

À beira da extinção pelo comércio de peles nos séculos XVII e XVIII, o castor está voltando com força aos antigos hábitats em toda a América do Norte, alguns vivendo mesmo às portas de grandes cidades, como Montreal.

"Há diques por todo o Canadá e algumas colônias de castores contam com até 100 animais por km2", destaca Jean Thie.

"Eles refazem a paisagem", disse.

Fontes: AFP / DN Ciência - Imagens: Google Maps / AP / AFP

Nasa envia astronautas em missão de duas semanas ao fundo do mar

Os integrantes da Neemo 14 vão morar a bordo da base submarina Aquarius

Dois astronautas, um engenheiro e um cientista desceram nesta segunda-feira, 10, ao fundo do mar na costa da Flórida para testar conceitos de exploração espacial e treinar operações em um ambiente hostil.

Esta é a 14ª expedição do programa Neemo, sigla em inglês de Operações da Nasa em Missões de Ambientes Extremos.

O astronauta da Agência Espacial Canadense Chris Hadfield lidera a equipe no período de 14 dias a bordo do Laboratório Subaquático Aquarius (foto), perto da ilha de Key Largo. O Aquarius pertence à Administração Nacional de atmosfera e oceano (Noaa).

Aquanauta acompanha robô em simuluação de missão espacial

Durante a expedição, o leito oceânico vai simular aspectos da superfície de outro planeta e o ambiente de baixa gravidade.

Os integrantes da Neemo 14 vão morar a bordo do Aquarius e sair em caminhadas espaciais simuladas, operar um guindaste e manobrar veículos semelhantes aos que poderão ser usados em outros planetas.

A interação dos "aquanautas" com o equipamento gerará informação para engenheiros e projetistas.

Fonte: estadao.com.br - Fotos: uncw.edu / Divulgação/Nasa

Atlantis levará lasca da macieira de Newton ao espaço

Amuleto científico

Na lasca de macieira está escrito "IS.Newton". A Academia de Ciências do Reino Unido garante que o amuleto é autêntico

Quando for lançado na próxima sexta-feira, dia 14, o ônibus espacial Atlantis estará levando um objeto inusitado na bagagem: um pedaço da árvore de onde caiu a maçã que inspirou Isaac Newton a elaborar a teoria da gravidade.

O pedaço de madeira, que fica no museu da Royal Society, em Londres, foi entregue ao astronauta Piers Sellers, que o levará para o espaço.

A viagem é parte da comemoração dos 350 anos da Royal Society.

Maçã de Newton

"Eu estou absolutamente certo de que Sir Isaac adoraria ver isto, já que poderia provar que sua primeira lei do movimento está correta," disse Sellers. "Vou deixá-la flutuar um bocado."

Isaac Newton, físico e matemático, é reconhecido como um dos maiores cientistas de todos os tempos.

Ele teria contado a história da queda da maçã, que teria então inspirado sua teoria da gravitação, a William Stukeley. O mundo ficou sabendo dela justamente pela biografia de Newton escrita por Stukeley.

Atração da matéria

Na história, Newton afirma ter-se inspirado em uma maçã que caiu em seu jardim para estudar a gravitação.

"Porque é que aquela maçã caía sempre de forma perpendicular, pensou... Porque é que não caía para o lado ou para cima? Mas sempre para o centro da Terra? Certamente que a razão é que a Terra a atrai. Deve haver um poder de atração na matéria", escreveu William Stukeley.

Ao final da missão de 12 dias do Atlantis, a lasca de macieira deverá ser trazida de volta.

A árvore de onde a lasca foi retirada continua viva, em Woolsthorpe Manor, Lincolnshire. Ela caiu em 1820, mas "criou raízes onde o tronco atingiu o chão," segundo o site "National Trust", que dá informações sobre lugares históricos da Grã-Bretanha.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: Royal Society

Ampliação e reforma do Aeroporto de Araguaína (TO) será agilizada

“A Anac vai priorizar o processo dos aeroportos até o dia 30 de maio”. Comemorou o governador Carlos Henrique Gaguim, referindo-se a mais uma etapa, das gestões feitas nos ministérios e autarquias em Brasília, visando a agilidade da construção, reforma e ampliação do Aeroporto de Araguaína, no estado do Tocantins. A notícia foi dada durante a audiência com o superintendente de Infraestrutura Aeroportuária, Marcelo Leandro Ferreira, na Anac-Agência Nacional de Aviação Civil, nesta segunda-feira, 10, na capital federal.

Na primeira fase do Plano de Investimentos de 2010, do PROFAA – Programa Federal de Auxílio a aeroportos serão liberados R$ 9.495.391,46, para a recuperação do pavimento asfáltico da pista de pouso/decolagem, pista de táxi principal e do pátio de aeronaves; pátio de aviação geral e acessos; implantação do pátio de aviação geral e acessos à pista de pouso e decolagem.

O Aeroporto de Araguaína foi aprovado no PROFAA, através da portaria nº 700, de 28 de abril de 2010, do Ministério da Defesa. O passo seguinte é a obtenção de autorização da Anac, com a liberação da abertura do processo licitatório. Também durante o encontro, o superintendente sinalizou a possibilidade de agilizar os trabalhos relativos ao Aeródromo de Taguatinga.

Em uma das visitas do governador Carlos Gaguim, em abril, ao VI Comar – Comando Aéreo Regional, a Aeronáutica deslocou uma equipe à Araguaína, para a realização de uma vistoria, pré-requisito para a aprovação do projeto de engenharia.

Acompanharam o governador, o senador Leomar Quintanilha; o secretário de Representação, Carlos Patrocínio; o subsecretário, Evandro Campelo, e o coordenador técnico, Paulo Martorelli. Também participou da reunião a gerente técnica de assessoramento do SIA, Doris Vieira da Costa.

Fonte: Secom/TO via Portal Stylo - Imagem via Blog do Olheiro

Sindicância apura uso de estrada como pista de pouso em MT

No sábado, avião decolou da MT-449 e caiu; piloto e empresário ficaram feridos

Após decolar da MT-449, monomotor caiu e bateu em poste: piloto e empresário ficaram feridos

A Secretaria Estadual de Infraestrutura encaminhou, nesta segunda-feira (10), uma equipe a Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá) para apurar a queda do avião monomotor, prefixo PU-RIZ, que decolou da MT-449, conhecida como "Rodovia da Mudança", na tarde de sábado (8), e caiu instantes após a decolagem, deixando dois feridos.

A sindicância visa a apurar quem autorizou o piloto da aeronave a decolar de uma rodovia estadual.

Em nota, a secretaria informou que não autorizou a manobra, mesmo porque só a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem poder para aprovar pousos e decolagens. O curioso é que o aeroporto da cidade está localizado a 1,5 km do local do acidente. A suspeita é de que, no momento da decolagem, a asa do monomotor teria esbarrado na fiação elétrica, provocando a queda.

O secretário-adjunto de Gestão Sistêmica da Sinfra, Eziquiel Lara, informou que, a partir do levantamento realizado pela equipe de sindicância, que também é composta por um integrante da Polícia Militar, as providências cabíveis serão tomadas.

O piloto César Augusto da Silva, 34, e o empresário Regis Adriano Dezordi, 39, ficaram feridos, foram atendidos no hospital de Lucas e tiveram alta no domingo (9). O avião foi retirado do local por um guincho e colocado em um caminhão.

O acidente ocorreu na decolagem na pista da MT-449, em Lucas do Rio Verde, que havia sido interditada; o avião parou a cerca de 20 metros, ao atingir o poste da rede elétrica. Houve princípio de incêndio, que logo foi debelado. Boa parte da fuselagem ficou danificada. Houve danos no motor.

Ainda não foi confirmado para qual cidade a aeronave iria, nem as causas do acidente. O empresário Cesar Augusto da Silva reside em Rondonópolis e tem uma empresa que vende produtos para o agronegócio. Ele foi a Lucas participar de um encontro tecnológico na agricultura.

Fonte: Mídia News (com informações do Só Notícias) - Fotos: Sérgio Ferreira (ExpressoMT)

Empresas brasileiras criam aliança para uso de biocombustíveis em aviação

Um grupo formado por dez empresas dos setores aeronáutico, aéreo e de desenvolvimento de combustíveis criou a Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação (Abraba), que promoverá o uso desta fonte de energia, informou nesta segunda-feira a Embraer.

A aliança, aberta a outras empresas, tem o objetivo de "promover iniciativas públicas e privadas que busquem o desenvolvimento e a certificação de biocombustíveis sustentáveis para a aviação; (...) por meio de diálogos com criadores de políticas públicas" e de formação de opinião, afirmou a companhia.

A segurança, o custo dos biocombustíveis frente aos fósseis, a reconhecida capacidade do Brasil no setor de biocombustíveis e o impacto ambiental menor das fontes de energia renováveis foram os motivos considerados pelas empresas para formar a aliança, afirma um comunicado.

A aviação civil produz aproximadamente 2% das emissões de dióxido de carbono (CO2), segundo dados do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em inglês), das Nações Unidas.

Na Abraba participam, além da Embraer, as companhias aéreas TAM, Gol, Azul e Trip, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única), a Algae Biotecnologia, a Amyris Brasil, a Associação Brasileira de Produtores de Pinhão Manso e a Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil.

Fonte: EFE via EPA

Companhia Air France-KLM anuncia perdas em abril

O grupo aéreo franco-holandês Air France-KLM registrou em abril uma queda de 20% na quantidade de passageiros transportados em consequência dos problemas provocados pelo vulcão islandês Eyjafjoll.

Em abril, a Air France-KLM transportou 4,97 milhões de pessoas, 20,3% a menos que em abril de 2009. A nuvem de cinzas vulcânicas no espaço aéreo europeu praticamente paralisou o tráfego por quatro dias no continente, com um impacto estimado de 35 milhões de euros diários no resultado operacional, segundo a Air France.

Crise entre companhias

Depois de seis dias, a crise, que segundo a Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) custa US$ 200 milhões diários às companhias aéreas, também chegou a outros setores.

O RBS (Royal Bank of Scotland) estimou em 500 milhões de euros (US$ 675 milhões) as perdas diárias provocadas pela diminuição da produtividade na União Europeia, depois que o caos aéreo impediu que dois milhões de pessoas voltassem ao trabalho.

Fonte: Bárbara Forte (eBand/AFP)

Força Aérea Brasileira faz teste com avião não tripulado em Santa Maria (RS)

Avião funciona por controle remoto e tem câmeras para grandes altitudes.

Polícia Federal usa três equipamentos iguais desde julho do ano passado.


A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou nesta segunda-feira seu primeiro Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant). A demonstração da aeronave foi feita na Base Aérea de Santa Maria (RS), com as presenças do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e de representantes do Exército e da Marinha.

O equipamento em avaliação é o Hermes 450, fabricado pela empresa israelensa Elbit Systems. A produção do avião não-tripulado tem a participação de uma subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica, de Porto Alegre. "Nosso objetivo é aprender com as Forças Armadas quais são as necessidades futuras para a operação do Vant no Brasil. Apoiamos o projeto a fim de criar em Santa Maria um centro de excelência em Vant no Brasil", afirmou Vitor Jaime Neves, diretor-executivo da Aeroeletrônica.

O Vant mede 6 m de comprimento e 10 m de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e permanecer por mais de 15 horas em voo.

O equipamento chegou ao País em 9 de dezembro do ano passado e, ao longo do mês de janeiro, militares da FAB iniciaram o seu treinamento com o apoio de especialistas israelenses.

A FAB espera concluir a etapa de avaliação até o final do ano. Nesse período, também participarão do Grupo de Trabalho representantes do Exército e da Marinha.

"Além de ser uma aeronave de grande autonomia com baixo custo de aquisição e operação, ainda propicia informações em tempo real com risco humano inexistente pelo fato de não ser tripulado. Essa novidade tecnológica, até então adotada por outras nações, hoje se faz realidade em nosso País", disse o Comandante do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) Tenente-Brigadeiro-do-Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier.

Polícia Federal já opera aviões não-tripulados

Em outubro do ano passado, a Polícia Federal arrematou 15 aeronaves não-tripuladas para fazer a vigilância da Amazônia e sobrevoar as favelas. Controlados à distância, os equipamentos da empresa israelense IAI (Israel Aerospace Industries) foram comprados por R$ 345 milhões.

Os aviões do modelo Heron são usados por órgãos de defesa de países como EUA e Canadá. No Brasil é usado para mapear e monitorar todo o território nacional.

Com 16 m de envergadura e uma autonomia de vôo de 36 horas, os "aviões espiões" da Polícia Federal são capazes de enxergar túneis subterrâneos e monitorar o contrabando de armas, o tráfico de drogas e os grupos armados nas fronteiras e nas favelas.

O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, explicou em setembro de 2009 que as aeronaves permitem a identificação de pessoas até mesmo em baixo da copa das árvores, após a emissão de um tiro, pelo calor gerado. Também serão capazes de interagir com satélites.

Equipamento tem câmeras e pode voar a cinco mil metros de altitude

Militares receberam treinamento para operar avião não tripulado

Avião tem autonomia para voar por 15 horas sem precisar abastecer

Saiba mais

Inspirados nas bombas voadoras alemãs e em aeromodelos rádio-controlados, foram criados na década de 50 diversos modelos de aeronaves remotamente pilotadas (ARP), ou VANTs.

A evolução das tecnologias de miniaturização, enlace de dados e controle devoo impulsionou esses sistemas, tornando-os imprescindíveis nos cenários atuais.

Controlados por meio de sofisticados computadores e sistemas de enlace de dados, esses equipamentos podem ser empregados em diversas missões: reconhecimento, designação laser de alvos, controle de tiro, busca, vigilância urbana, costeira e de fonteiras, entre outras.

Suas principais características são: grande autonomia de voo, baixo custo operacional, fácil integração nos processos de comando e controle, baixo registro em radares (difícil de deser detectado) e a disponibilização de dados em tempo real.

Fontes: Terra / Alagoinhas Notícias - Foto: Divulgação/FAB / Lauro Alves (Agência RBS/Agência Estado)

Após tiroteio com policiais, homens invadem Base Aérea de Natal

Uma ação inusitada aconteceu na manhã desta segunda-feira (10), em Parnamirim, região da Grande Natal. Quatro homens acusados de assalto, após perseguição com policiais militares, invadiram a Base Aérea de Natal (foto) e ainda não foram localizados.

A polícia estava em patrulhamento no bairro Monte Castelo em Parnamirim, região da Grande Natal. Os policiais estranharam quando um carro saiu em disparada ao ver a viatura e saíram em diligências, quando - por volta das 8h30 - abordaram o veículo tipo Eco Sport, de cor cinza, de placas MXP 1767. Quatro homens que estavam dentro do veículo reagiram e efetuaram vários tiros.

Após esta ação os policiais saíram em perseguição ao carro dos acusados. Quando chegaram na Rua Monsenhor Walfredo Gurgel, em Emaús, eles abandonaram o automóvel, correram e entraram na Base Aérea.

Policiais Militares com apoio de soldados da Aeronáutica estão em buscas dentro da Base e até o momento não localizaram os homens.

A polícia recebeu informações de que uma casa no bairro Monte Castelo, em Parnamirim servia de apoio para os assaltantes. Os policiais foram ao local, apreenderam três pistolas calibre 380, três veículos tipo Gol, Corolla e Tracker e ainda prenderam uma mulher. Gesiane Oliveira Silva, de 24 anos, foi levada para a 1ª DP em Parnamirim.

Fonte: Diário de Natal via Correio Braziliense - Foto: Silvioraof (Flickr)

Aeroporto de Jales (SP) irá passar por vistoria

A vistoria que técnicos do 4º Comando Aéreo Regional farão no aeroporto de Jales, no interior de São Paulo (em destaque no mapa acima), nos próximos dias 13 e 14 de maio poderá ser o primeiro passo para que a cidade saia da idade da pedra em termos de aviação civil.

O aeroporto, antes relegado ao completo esquecimento, vem passando por sensíveis melhoras em relação ao espaço físico, ganhando novos alambrados, sala para monitoramento de aeronaves e adequação do estacionamento de veículos.

A esperança da administração municipal é que o ministro do Turismo, Luís Barretto, cumpra a palavra empenhada de público, dia 23 de abril, quando veio inaugurar o Portal de Jales e lhe foi apresentada reivindicação pelo prefeito Humberto Parini (PT) — verba de R$ 1 milhão e 500 mil.

Com tal valor, será possível fazer tudo que é necessário para que o aeroporto esteja em condições de receber não somente aeronaves com hélices, o que deverá ocorrer após parecer favorável da equipe do 4º Comar, mas aviões de maior porte, inclusive jatinhos.

O prefeito encarregou um homem de confiança, José Shimomura, secretário de Administração, de coordenar as ações junto aos órgãos da Aeronáutica visando a desinterdição da pista e, na outra ponta, o engenheiro Antonio Marcos Miranda, secretário de Obras, de respaldar as equipes de trabalho escaladas para corrigir o que está errado.

A cúpula da administração municipal tenta, desta forma, recuperar o tempo perdido, quando fazia ouvidos de mercador à questão do tráfego aéreo, como se não tivesse importância. Como se dizia em algumas salas da Prefeitura, não havia motivo para investir em aeroporto, considerado “coisa de rico”. Hoje, felizmente, a visão é outra, muito mais realista.

Na verdade, os estrategistas prefeiturais finalmente entenderam que uma cidade que, em breve, terá funcionando a pleno vapor a Unidade de Jales do Hospital de Câncer, com abrangência sobre 52 municípios paulistas e outros tantos de estados vizinhos, e que já abriga instâncias federais como Justiça e Polícia Federal e Ministério Público Federal, que atuam em 44 municípios, não pode ficar sem aeroporto.

Por outro lado, embora tente disfarçar, até para evitar frustrações caso tudo dê errado, o esquema prefeitural está de olho grande na possibilidade de que alguma companhia aérea inclua o aeroporto de Jales em sua rota. Impossível? Nem tanto.

A revista “Veja”, edição de 5 de maio, publicou ampla reportagem a respeito. Entre outras coisas, a revista revela que a receita das companhias aéreas que atuam no interior do país aumentou 12% no ano passado. E mais: que as viagens dos empresários do campo, de seus funcionários e fornecedores tornaram as frotas regionais lucrativos. O movimento, acentua “Veja”, foi acompanhado da reforma das pistas dos pequenos aeroportos. Ou seja, exatamente o que está para acontecer em Jales, quase divisa com Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e passagem obrigatória para Mato Grosso. Vai daí...

Fonte: jornaldejales.com.br - Mapa: Wikipédia

Copa 2014: Veja as principais obras, seus valores e a previsão de conclusão

Fonte: Gazeta do Povo

ILS-3 esbarra em despreparo de tripulações

Infraestrutura

O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, dispõe de um sistema de pouso por instrumentos para operar com visibilidade e teto reduzidos devido a nevoeiros, o ILS-2. Só que o sistema não consegue operar em situações extremas, ao contrário da versão mais avançada, o ILS-3, que permite que os aviões se aproximem da pista de pouso com pouca ou nenhuma visibilidade.

Existe a possibilidade de que o ILS-3 já esteja instalado no período da Copa. Em 14 de abril, o Ministério da Defesa e a Infraero se comprometeram a instalar o ILS-3 no Afonso Pena até o fim de 2011. No entanto, embora o ILS-3 seja apontado como a solução ideal para o fim dos atrasos e cancelamentos nas manhãs curitibanas, há dúvida com relação à eficácia do equipamento, pois a maioria das tripulações (pilotos e copilotos) não está habilitada a operá-lo, confirmam o Sindicato Nacional dos Aeronautas, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e especialistas. “O ILS-3 prevê teto zero e visibilidade zero. Para fazer esse tipo de aproximação, a tripulação teria de estar habilitada”, afirma João Carlos Mattioda, professor da Faculdade de Ciências Aero­­­náu­­­ticas da Universidade Tuiuti do Paraná. Já a maioria das aeronaves dispõe do equipamento a bordo, segundo o professor.

A habilitação de pilotos é responsabilidade das companhias aéreas. O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, afirma que isso implica em gastos com cursos, treinamento prático e testes de verificação. “Não é procedimento para Curitiba, mas para aeroporto de grande fluxo”, diz. O diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, afirma que os equipamentos são caríssimos e demandam treinamento muito grande. “Nossas tripulações não estão preparadas para operar o ILS-3. Demanda treinamento muito além do que é feito hoje”, diz. Mas se o modelo for instalado e houver necessidade, o diretor confirma que as tripulações poderiam ser habilitadas.

Fonte: Gazeta do Povo - Imagem: FAA

Pela Copa, aeroportos terão R$ 5,3 bi

Nas 12 cidades-sede, Infraero quer ampliar capacidade de 104 milhões para 171,8 milhões de passageiros por ano. Anac apresentou estudo na semana passada

R$ 5,34 bilhões serão investidos nos 16 aeroportos das 12 cidades-sede para a Copa do Mundo de 2014. Principal porta de entrada para os turistas estrangeiros, o sistema aeroviário brasileiro é considerado o principal gargalo do Brasil, na opinião do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. “Eu costumo dizer que temos três problemas graves: aeroporto, aeroporto e aeroporto. Precisa­­re­­mos necessariamente de uma melhoria nesse setor”, afirmou Teixeira em novembro do ano passado. Os investimentos visam a melhoria global da infraestrutura, pois as demais cidades também devem receber apoio na ordem de R$ 1,1 bilhão.

Com base em estudo apresentado na última segunda-feira, em reunião na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) promete ampliar para 171,8 milhões de passageiros por ano a capacidade dos aeroportos das cidades da Copa. No ano passado, a demanda foi de 104 milhões de passageiros por ano. Ou seja, em cinco anos haverá crescimento anual de 8,6% na busca por viagens aéreas. No período do evento, estipulado em dois meses, a Infraero prevê aumento máximo de 10,3% no número de passageiros. As melhorias su­­­prem, no papel, qualquer limitação observada hoje nos aeroportos.

De acordo com o Sindicato Na­­­­cio­­­­nal das Empresas Aeroviárias (Snea), os cronogramas de obras apresentados em janeiro pela Infraero estavam no limite. Atra­­­­sos em licitação, licenciamento ambiental ou execução de obras, e mesmo questões climáticas poderiam impedir a conclusão das melhorias previstas até o evento. “Pelo cronograma apresentado, todas as obras serão concluídas no prazo”, diz Ronaldo Jenkins, diretor-técnico do Snea. “Historicamente, porém, sabemos que as concorrências costumam causar problemas e atrasos”, diz. Como as novas programações foram apresentadas no último dia 3, o Snea ainda não avaliou os novos prazos.

Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar), Apostole Lazaro Chryssafidis considera os riscos de execução grandes, mas acredita no sucesso. “Diante do planejamento apresentado, a Abetar acredita na competência da Infraero em cumprir os prazos previstos, deixando o Brasil preparado para receber a Copa do Mundo”, afirma Chryssafidis. A África do Sul, que enfrentou grandes dificuldades para concluir suas obras de mobilidade urbana, deu aula de planejamento na reforma de seus espaços aéreos. O aeroporto de Johannesburgo e suas avenidas de acesso foram consideradas intervenções de primeiro mundo.

Superlotação

Por e-mail, a Infraero informou à Gazeta do Povo que as obras e reformas vão ampliar a capacidade dos aeroportos, aumentando os níveis de conforto e segurança na área operacional e para passageiros. “É importante destacar que os empreendimentos seguem padrões internacionais”, diz a nota. Por esse motivo, existe a esperança de transformar os cenários encontrados com frequência nos aeroportos, especialmente as filas e os atrasos. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, não é preciso se esforçar para ver as enormes filas das áreas de embarque e para passar pelo raio X, além da falta de conforto e de espaço nas salas de embarque.

Entre as melhorias previstas pela Infraero estão a construção da terceira pista (que ainda está na etapa de estudos preliminares) e a ampliação do terminal de carga, duas das principais reivindicações de quem trabalha no Afonso Pena. Além disso, há a possibilidade de instalação do ILS-3 (equipamento que permite a decolagem e o pouso de aviões, mesmo com nevoeiro), prometida pelo Ministério da Defesa e pela Infraero em abril deste ano. Somente as duas melhorias devem custar cerca de R$ 342 milhões. Apesar de não receber voos intercontinentais, o Afonso Pena deve ser muito visado pelos turistas durante a Copa do Mundo em razão da proximidade com Foz do Iguaçu e Para­­naguá, duas cidades turísticas pa­­ranaenses.

Calendário

Copa ocorre durante período crítico

Aeroporto Afonso Pena: jogos da Copa devem ocorrer durante a temporada de nevoeiro

As datas da Copa do Mundo de 2014 coincidirão com um dos períodos de mais cancelamentos de voos por causa de nevoeiro no Aeroporto Internacional Afonso Pena. No ano passado foram cancelados 289 voos devido à condição climática, sendo 42 em junho e mais 50 em julho (32% do total) – meses em que historicamente o Mundial é realizado.

O mês com mais cancelamentos em 2009 no Afonso Pena foi agosto, com 62 voos. Estudos apontam, no entanto, que a incidência de nevoeiro é maior em junho. Segundo a pesquisa “Estudo, modelamento e predição sinótica de nevoeiro e suas implicações na aviação comercial, na região de Curitiba”, do professor Cícero Barbosa dos Santos, em junho há mais nevoeiro por por causa da transição do outono para o inverno.

Especialista em meteorologia aeronáutica na Universidade Tuiuti do Paraná, Santos observou, entre 1998 e 2002, que os nevoeiros chegam a levar, em média, 11 horas para se dissipar totalmente na região do terminal. “O Afonso Pena está em uma área que tem muitos lagos e rios. Temos nevoeiro que se forma sobre as áreas alagadas e o deslocamento de vento pode transportá-lo para a região do aeroporto”, explica.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Infraero no Afonso Pena para falar sobre o problema de nevoeiro. A entrevista não pôde ser agendada até o fechamento dessa edição, segundo a assessoria.

Fonte: Vinicius Boreki (Gazeta do Povo) - Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo