
O Boeing 747-436, prefixo G-CIVG, da British Airways, em meio as nuvens, em aproximação ao Aeroporto Heathrow (LHR/EGLL), em Londres, na Inglaterra, em 11 de dezembro de 2005.
Foto: Stuart Yates (Airliners.net)
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De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os desembarques por avião no Amazonas saltaram de 37,8% do total das importações do Estado 2008 para 40,71% no ano passado. De janeiro a março o transporte aéreo avançou para 42,2%. O ganho se deu num período em que as importações aumentaram. No primeiro trimestre o Amazonas importou US$ 2,2 bilhões, com aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado.
A expectativa é que a mudança de modal se consolide até o fim do ano. Maurício Loureiro, presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), explica que até o ano passado Manaus recebia três a quatro voos internacionais que desembarcavam cargas em Manaus. "Com essa mudança, no segundo semestre teremos de 15 a 20 voos por dia", acredita.
Além da venda de televisores por conta da Copa do Mundo, as indústrias contam com forte demanda por eletroeletrônicos e produtos de informática. "Se o país crescer entre 5% e 6%, a Zona Franca cresce de 8% a 9%", diz Loureiro
O transporte por avião é mais caro, mas mais ágil. "Um avião de carga da Ásia chega a Manaus em sete dias. A via marítima demora de 40 a 45 dias", explica Loureiro. "O modal aéreo custa pelo menos 50% mais, mas o giro da produção tem justificado o frete mais caro."
De acordo com dados da Infraero, o aeroporto de Manaus fechou o primeiro quadrimestre com 242% de aumento no volume de cargas movimentadas em relação ao mesmo período de 2009. Parte dessa elevação deve-se à greve nos portos asiáticos no início do ano, o que forçou as indústrias de Manaus a migrar as importações para a via aérea. Mas além da greve, diz Geraldo Moreira, diretor-comercial da Infraero, a mudança de modal contribuiu para a forte elevação.
A Infraero, segundo Moreira, já contava com aumento das importações para 2010 em razão da perspectiva de crescimento econômico. A estimativa, baseada em consulta às próprias indústrias de Manaus, diz, era de crescimento entre 30% e 40%. O número não contabilizava a greve e nem a mudança de modal feita pelas empresas em função do aumento de produção.
O aeroporto internacional de Manaus tem sido o mais beneficiado entre os quatro principais aeroportos de carga do país com o aumento da utilização do transporte aéreo para a importação. No primeiro bimestre, o terminal acumula crescimento de 371,8% em remessas internacionais, considerando-se exportações e importações, sendo que em torno de 65% do volume movimentado é de desembarques de produtos do exterior.
O levantamento é do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), com dados da Infraero. Em volume, Manaus movimentou no primeiro bimestre 24,1 milhões de toneladas de cargas internacionais. No mesmo período do ano passado, foram 5,1 milhões de toneladas. Os dados abrangem empresas brasileiras e estrangeiras.
"Com a desvalorização do dólar, as indústrias estão aproveitando para importar insumos. Fica mais fácil fazer isso do que produzir por aqui. Em época de Copa, Manaus está com muita demanda de peças para TVs", afirma o consultor do Snea, brigadeiro Allemander Pereira Filho. De acordo com ele, que também foi diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o crescimento do fluxo de cargas em Manaus já está gerando alguns gargalos, como a falta de pessoal para desembaraço de cargas.
O Aeroporto Internacional de Viracopos registrou no primeiro bimestre a segunda maior taxa de crescimento no volume de cargas internacionais, de 40,6% na comparação entre os dois primeiros meses do ano. Guarulhos vem na terceira posição, com 17,6%, seguida pelo Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), com taxa de 11%.
A TAM Cargo, divisão de cargas da maior empresa aérea brasileira no transporte de passageiros, também está sendo beneficiada com o aumento das importações. O vice-presidente-comercial de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, conta que o crescimento das importações no primeiro trimestre foi de 23%, em relação ao mesmo período do ano passado.
A TAM Cargo não tem frota própria, pois utiliza os porões das aeronaves. Só o modelo 777, da Boeing, tem capacidade para carregar 28 toneladas. "O que está motivando o crescimento das importações é a retomada da economia brasileira", afirma o executivo. Segundo ele, as importações respondem por cerca de 60% da movimentação de cargas da empresa.
Fonte: Valor Online - Foto: revistaportuaria.com.br
Allen havia encontrado o cachorro em uma praia, durante uma visita a amigos em Puerto Vallarta. Depois de tratar as doenças do animal, o estudante e a namorada decidiram levá-lo para o Canadá. No dia 3 de maio, no primeiro trecho da viagem, entre Puerto Vallarta e a Cidade do México, não houve imprevisto. Durante uma parada de cinco horas, o casal passeou com o animal, antes de despachá-lo para o trecho entre o México e Detroit em um voo da Delta Airlines.
No momento do embarque para os EUA, um funcionário da companhia teria alertado que a caixa para transporte era pequena demais. Allen assinou um documento isentando a companhia de qualquer responsabilidade.
Depois de duas horas esperando em Detroit, descobriu-se que o cão não havia embarcado no México. A companhia prometeu, então, entregá-lo na casa de Allen, no Canadá. Mas, no dia seguinte, o amigo mexicano do estudante ligou para o aeroporto atrás de mais informações e foi comunicado que o animal havia quebrado a gaiola e fugido.
"Nossa equipe tem realizado pesquisas exaustivas para localizar o cão que fugiu em 3 de maio na Cidade do México", disse a porta-voz da Delta Susan Elliott em um comunicado. "Entretanto, entramos em contato com o dono do cachorro para informá-lo da situação e oferecer nossas sinceras desculpas por termos sido incapazes de recuperar o cachorro."
O dono, porém, não se contentou com a explicação da companhia. "Não acredito que ele fugiu", disse Allen. A Delta reembolsou o valor pago pelo dono do cão para transportá-lo, se ofereceu para cobrir os custos gastos em vacinas e deu um crédito de US$ 200 para uma futura viagem de Allen e da namorada.
Fonte: G1 - Foto: Divulgação
Depois de o Ministério dos Negócios Estrangeiros ter encomendado a missão de transporte do Papa à Força Aérea (FA), em Janeiro deste ano, foram apresentadas ao Vaticano várias propostas de decoração da cabine do helicóptero. E a Santa Sé não esteve com meias-medidas - escolheu a VVIP (very very importante person). Já a partir de amanhã, cinco helicópteros Merlin EH 101 vão estar mobilizados exclusivamente para transportar o Papa, primeiro de Lisboa para Fátima, depois de Fátima para o Porto. A tarefa foi entregue à esquadra 751, instalada no Montijo e normalmente vocacionada para resgates e salvamentos.
Antes de embarcar, o Papa e o seu séquito subiram por uma rampa colocada a 25 centímetros do solo, apoiada por dois degraus vermelhos - uma exigência do Vaticano (que recusou, no entanto, que fosse instalado um corrimão para Bento XVI se apoiar). No exterior dos helicópteros foram colados, na quinta-feira, autocolantes com o brasão do Papa, mas a maior preocupação centrou-se nos interiores.
A cabine - um espaço de 14 metros quadrados por 1,82 metros de altura - tem ar condicionado e 16 cadeirões de pele branco-pérola, emprestados à FA pela empresa construtora dos helicópteros. No entanto, a cabine só irá transportar 12 passageiros. Quatro das poltronas têm braços de descanso e o chão foi forrado com alcatifa cinzenta. Na cabine, o Papa vai ficar sentado a 2,5 metros de distância do cockpit e terá ao lado um cadeirão vazio, só para apoiar um par de auscultadores que usará para comunicar com a tripulação - o tenente-coronel António Moldão, o major João Carita e o sargento-ajudante Manuel Parreira. De resto, até os auscultadores serão diferentes do habitual. Normalmente são construídos com esponja, mas os de Bento XVI serão de silicone, para aumentar o conforto. Perto do Papa estará sentado Manuel Parreira, que assumirá a função de operador de sistemas, e Georg Gaenswein, secretário pessoal de Bento XVI. Para o caso de alguma coisa falhar, a Força Aérea preparou uma réplica do helicóptero - com interiores exactamente iguais.
Amanhã os helicópteros vão descolar da Portela e farão um desvio para sobrevoar o Cristo Rei, em Almada. Só depois seguirão para Fátima. Primeiro descola, por razões de protocolo, o aparelho de Bento XVI, que, no entanto, será sempre o último a aterrar. Cinco minutos depois descolam os helicópteros que transportam o resto da comitiva (e uma réplica). Na sexta-feira vão sobrevoar as vinhas do Douro, depois do que devem aterrarem na serra do Pilar. Antes de regressarem ao Montijo, os helicópteros da FA reabastecem em Ovar.
F16 escoltam avião do Papa
Depois de entrar no espaço aéreo português, o avião que transporta o Papa é escoltado por quatro aviões F16 até aterrar no Aeroporto em Lisboa.
Uma missão que, apesar de inédita para os pilotos da base aérea de Monte Real, não é diferente de outras missões militares.
Carlos Lourenço, de 39 anos, é o comandante da Esquadra 301 que na manhã desta terça-feira vai escoltar o avião papal até ao seu primeiro destino.
Assim que o aparelho que transporta Bento XVI entrar no espaço aéreo português, quatro F16 da Base Aérea de Monte Real estarão posicionados para uma missão idêntica à de qualquer Chefe de Estado.
A saudação será visual e, em princípio, não será feito qualquer contacto via rádio entre os aviões, explica o Major Carlos Lourenço.
Além desta missão, os caças da Base de Monte Real vão estar em alerta no chão e outros vão sobrevoar o espaço aéreo nacional para prevenir qualquer ameaça à segurança de Bento XVI.
Para garantir que o espaço aéreo português tem segurança para receber o avião do Papa, o Comando Aéreo e Controle, em Monsanto, tem todos os mecanismos a funcionar em pleno.
Três radares e uma vasta equipa de técnicos passam a pente fino toda a zona de exclusão aérea e, durante os próximos quatro dias, todos os aviões vão estar sob vigilância apertada.
A sala do Comando Aéreo Militar, em Monsanto, é um “bunker” com acesso restrito, com turnos de 12 horas técnicos de controle e intercessão de aviões estão de olhos postos nos ecrãs.
Os três radares fazem a cobertura do espaço aéreo português e nesta altura mais do que nunca, as Forças Armadas não querem facilitar. Se durante a visita do Papa aparecer nos céus algum aparelho não autorizado, accionam-se os mecanismos de defesa, explica o Tenente Coronel Telmo Reis.
Fontes: Rosa Ramos (i-online) / Rádio Renascença
O britânico Paul Chambers, 26, foi condenado nesta segunda-feira (10) sob a acusação de ameaça por um meio público de comunicação. Ele enviou uma mensagem pelo Twitter dizendo que iria explodir um aeroporto.
O juiz da cidade de Doncaster, no norte da Inglaterra, Jonathan Bennet, alegou que a mensagem era “uma ameaça se levarmos em consideração os tempos em que vivemos”. Ele sentenciou Chambers a pagar uma multa no valor de 1000 libras.
A prisão foi feita em janeiro, quando Chambers postou uma mensagem dizendo que ele iria explodir o aeroporto local, se o vôo dele se atrasasse. Ele alegou que tudo não passou de uma brincadeira.
Segundo ele, o post foi feito quando o aeroporto estava fechado por causa da neve, e ele temia que seus planos de viagem fossem por água a baixo: “nunca pensei que o aeroporto fosse entrar no Twitter, ou levar isso a sério. Foi uma hipérbole inofensiva”.
Um funcionário do aeroporto se deparou com a mensagem alguns dias após ela ter sido enviada, mas o departamento de segurança decidiu que não se tratava de uma ameaça séria. Eles, então, passaram a mensagem para a polícia.
Chambers, que perdeu o emprego em uma concessionária de veículos após a prisão, pretende recorrer da decisão.
Fonte: AP/Abril.com - Imagens: Reprodução/Twitter
Uma barragem construída por castores, a maior do mundo natural, foi descoberta numa região isolada e selvagem do norte do Canadá por um ecologista que utilizou fotos por satélite do site Google Earth.
Situada no Parque nacional Wood Buffalo, no norte da província de Alberta, a barragem mede 850 m de comprimento, muito maior que a média considerada para um trabalho deste tipo, que não passa, geralmente, de 100 metros no Canadá; apenas um desses diques em 1.000 possui mais de 500 metros de comprimento.
A construção desta obra-prima da natureza teria começado nos anos 1970, acredita Jean Thie, que a descobriu quando tentava medir, com a ajuda de fotos por satélite, o derretimento do permafrost (a camada constituída por terra, gelo e rochas permanentemente congeladas) no norte do Canadá.
A barragem fica no Parque Nacional de Wood Buffalo
"Várias gerações de castores trabalharam na construção, que continua a aumentar", declarou Thie à AFP nesta quarta-feira. O dique já era visível em fotos da Nasa do início dos anos 1990, acrescentou.
Funcionários da reserva natural sobrevoaram a barragem em baixa altitude no ano passado, mas não puderam observar detalhes, uma vez que a região é pantanosa, informou por sua vez um porta-voz do parque nacional, Mike Keizer.
Puderam confirmar, no entanto, que "é muito antiga. Quando um dique é mais novo, apresenta toras de lenha de corte recente. Neste, a erva cresce, a aparência é de muito verde", explicou Keizer.
Jean Thie notou que os castores estão construindo outros dois diques de cada lado da barragem principal e que em dez anos, as estruturas vão formar uma única barragem, medindo mais de 950 metros.
"É um fenômeno único, diques construídos por roedores visíveis do espaço", destaca.
Os valentes castores constroem diques para criar reservatórios de água profundos onde podem se abrigar de predatores, fazendo fluir o próprio alimento e os materiais de construção que utilizam.
Até a descoberta desta barragem, considerava-se que a mais longa conhecida no mundo animal era uma de 652 metros situada no Estado americano de Montana, na fronteira com Alberta.
À beira da extinção pelo comércio de peles nos séculos XVII e XVIII, o castor está voltando com força aos antigos hábitats em toda a América do Norte, alguns vivendo mesmo às portas de grandes cidades, como Montreal.
"Há diques por todo o Canadá e algumas colônias de castores contam com até 100 animais por km2", destaca Jean Thie.
"Eles refazem a paisagem", disse.
Fontes: AFP / DN Ciência - Imagens: Google Maps / AP / AFP
O astronauta da Agência Espacial Canadense Chris Hadfield lidera a equipe no período de 14 dias a bordo do Laboratório Subaquático Aquarius (foto), perto da ilha de Key Largo. O Aquarius pertence à Administração Nacional de atmosfera e oceano (Noaa).Aquanauta acompanha robô em simuluação de missão espacial
Durante a expedição, o leito oceânico vai simular aspectos da superfície de outro planeta e o ambiente de baixa gravidade.
Os integrantes da Neemo 14 vão morar a bordo do Aquarius e sair em caminhadas espaciais simuladas, operar um guindaste e manobrar veículos semelhantes aos que poderão ser usados em outros planetas.
A interação dos "aquanautas" com o equipamento gerará informação para engenheiros e projetistas.
Fonte: estadao.com.br - Fotos: uncw.edu / Divulgação/Nasa
Na lasca de macieira está escrito "IS.Newton". A Academia de Ciências do Reino Unido garante que o amuleto é autêntico
Quando for lançado na próxima sexta-feira, dia 14, o ônibus espacial Atlantis estará levando um objeto inusitado na bagagem: um pedaço da árvore de onde caiu a maçã que inspirou Isaac Newton a elaborar a teoria da gravidade.
O pedaço de madeira, que fica no museu da Royal Society, em Londres, foi entregue ao astronauta Piers Sellers, que o levará para o espaço.
A viagem é parte da comemoração dos 350 anos da Royal Society.
Maçã de Newton
"Eu estou absolutamente certo de que Sir Isaac adoraria ver isto, já que poderia provar que sua primeira lei do movimento está correta," disse Sellers. "Vou deixá-la flutuar um bocado."
Isaac Newton, físico e matemático, é reconhecido como um dos maiores cientistas de todos os tempos.
Ele teria contado a história da queda da maçã, que teria então inspirado sua teoria da gravitação, a William Stukeley. O mundo ficou sabendo dela justamente pela biografia de Newton escrita por Stukeley.
Atração da matéria
Na história, Newton afirma ter-se inspirado em uma maçã que caiu em seu jardim para estudar a gravitação.
"Porque é que aquela maçã caía sempre de forma perpendicular, pensou... Porque é que não caía para o lado ou para cima? Mas sempre para o centro da Terra? Certamente que a razão é que a Terra a atrai. Deve haver um poder de atração na matéria", escreveu William Stukeley.
Ao final da missão de 12 dias do Atlantis, a lasca de macieira deverá ser trazida de volta.
A árvore de onde a lasca foi retirada continua viva, em Woolsthorpe Manor, Lincolnshire. Ela caiu em 1820, mas "criou raízes onde o tronco atingiu o chão," segundo o site "National Trust", que dá informações sobre lugares históricos da Grã-Bretanha.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: Royal Society
Após decolar da MT-449, monomotor caiu e bateu em poste: piloto e empresário ficaram feridos
A Secretaria Estadual de Infraestrutura encaminhou, nesta segunda-feira (10), uma equipe a Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá) para apurar a queda do avião monomotor, prefixo PU-RIZ, que decolou da MT-449, conhecida como "Rodovia da Mudança", na tarde de sábado (8), e caiu instantes após a decolagem, deixando dois feridos.
A sindicância visa a apurar quem autorizou o piloto da aeronave a decolar de uma rodovia estadual.
Em nota, a secretaria informou que não autorizou a manobra, mesmo porque só a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem poder para aprovar pousos e decolagens. O curioso é que o aeroporto da cidade está localizado a 1,5 km do local do acidente. A suspeita é de que, no momento da decolagem, a asa do monomotor teria esbarrado na fiação elétrica, provocando a queda.
O secretário-adjunto de Gestão Sistêmica da Sinfra, Eziquiel Lara, informou que, a partir do levantamento realizado pela equipe de sindicância, que também é composta por um integrante da Polícia Militar, as providências cabíveis serão tomadas.
O piloto César Augusto da Silva, 34, e o empresário Regis Adriano Dezordi, 39, ficaram feridos, foram atendidos no hospital de Lucas e tiveram alta no domingo (9). O avião foi retirado do local por um guincho e colocado em um caminhão.
O acidente ocorreu na decolagem na pista da MT-449, em Lucas do Rio Verde, que havia sido interditada; o avião parou a cerca de 20 metros, ao atingir o poste da rede elétrica. Houve princípio de incêndio, que logo foi debelado. Boa parte da fuselagem ficou danificada. Houve danos no motor.
Ainda não foi confirmado para qual cidade a aeronave iria, nem as causas do acidente. O empresário Cesar Augusto da Silva reside em Rondonópolis e tem uma empresa que vende produtos para o agronegócio. Ele foi a Lucas participar de um encontro tecnológico na agricultura.
Fonte: Mídia News (com informações do Só Notícias) - Fotos: Sérgio Ferreira (ExpressoMT)
A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou nesta segunda-feira seu primeiro Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant). A demonstração da aeronave foi feita na Base Aérea de Santa Maria (RS), com as presenças do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e de representantes do Exército e da Marinha.
O equipamento em avaliação é o Hermes 450, fabricado pela empresa israelensa Elbit Systems. A produção do avião não-tripulado tem a participação de uma subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica, de Porto Alegre. "Nosso objetivo é aprender com as Forças Armadas quais são as necessidades futuras para a operação do Vant no Brasil. Apoiamos o projeto a fim de criar em Santa Maria um centro de excelência em Vant no Brasil", afirmou Vitor Jaime Neves, diretor-executivo da Aeroeletrônica.
O Vant mede 6 m de comprimento e 10 m de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e permanecer por mais de 15 horas em voo.
O equipamento chegou ao País em 9 de dezembro do ano passado e, ao longo do mês de janeiro, militares da FAB iniciaram o seu treinamento com o apoio de especialistas israelenses.
A FAB espera concluir a etapa de avaliação até o final do ano. Nesse período, também participarão do Grupo de Trabalho representantes do Exército e da Marinha.
"Além de ser uma aeronave de grande autonomia com baixo custo de aquisição e operação, ainda propicia informações em tempo real com risco humano inexistente pelo fato de não ser tripulado. Essa novidade tecnológica, até então adotada por outras nações, hoje se faz realidade em nosso País", disse o Comandante do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) Tenente-Brigadeiro-do-Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier.
Polícia Federal já opera aviões não-tripulados
Em outubro do ano passado, a Polícia Federal arrematou 15 aeronaves não-tripuladas para fazer a vigilância da Amazônia e sobrevoar as favelas. Controlados à distância, os equipamentos da empresa israelense IAI (Israel Aerospace Industries) foram comprados por R$ 345 milhões.
Os aviões do modelo Heron são usados por órgãos de defesa de países como EUA e Canadá. No Brasil é usado para mapear e monitorar todo o território nacional.
Com 16 m de envergadura e uma autonomia de vôo de 36 horas, os "aviões espiões" da Polícia Federal são capazes de enxergar túneis subterrâneos e monitorar o contrabando de armas, o tráfico de drogas e os grupos armados nas fronteiras e nas favelas.
O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, explicou em setembro de 2009 que as aeronaves permitem a identificação de pessoas até mesmo em baixo da copa das árvores, após a emissão de um tiro, pelo calor gerado. Também serão capazes de interagir com satélites.
Equipamento tem câmeras e pode voar a cinco mil metros de altitude
Militares receberam treinamento para operar avião não tripulado
Avião tem autonomia para voar por 15 horas sem precisar abastecer
Saiba mais
Inspirados nas bombas voadoras alemãs e em aeromodelos rádio-controlados, foram criados na década de 50 diversos modelos de aeronaves remotamente pilotadas (ARP), ou VANTs.
A evolução das tecnologias de miniaturização, enlace de dados e controle devoo impulsionou esses sistemas, tornando-os imprescindíveis nos cenários atuais.
Controlados por meio de sofisticados computadores e sistemas de enlace de dados, esses equipamentos podem ser empregados em diversas missões: reconhecimento, designação laser de alvos, controle de tiro, busca, vigilância urbana, costeira e de fonteiras, entre outras.
Suas principais características são: grande autonomia de voo, baixo custo operacional, fácil integração nos processos de comando e controle, baixo registro em radares (difícil de deser detectado) e a disponibilização de dados em tempo real.
Fontes: Terra / Alagoinhas Notícias - Foto: Divulgação/FAB / Lauro Alves (Agência RBS/Agência Estado)
Existe a possibilidade de que o ILS-3 já esteja instalado no período da Copa. Em 14 de abril, o Ministério da Defesa e a Infraero se comprometeram a instalar o ILS-3 no Afonso Pena até o fim de 2011. No entanto, embora o ILS-3 seja apontado como a solução ideal para o fim dos atrasos e cancelamentos nas manhãs curitibanas, há dúvida com relação à eficácia do equipamento, pois a maioria das tripulações (pilotos e copilotos) não está habilitada a operá-lo, confirmam o Sindicato Nacional dos Aeronautas, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e especialistas. “O ILS-3 prevê teto zero e visibilidade zero. Para fazer esse tipo de aproximação, a tripulação teria de estar habilitada”, afirma João Carlos Mattioda, professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade Tuiuti do Paraná. Já a maioria das aeronaves dispõe do equipamento a bordo, segundo o professor.A habilitação de pilotos é responsabilidade das companhias aéreas. O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, afirma que isso implica em gastos com cursos, treinamento prático e testes de verificação. “Não é procedimento para Curitiba, mas para aeroporto de grande fluxo”, diz. O diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, afirma que os equipamentos são caríssimos e demandam treinamento muito grande. “Nossas tripulações não estão preparadas para operar o ILS-3. Demanda treinamento muito além do que é feito hoje”, diz. Mas se o modelo for instalado e houver necessidade, o diretor confirma que as tripulações poderiam ser habilitadas.
Fonte: Gazeta do Povo - Imagem: FAA
Aeroporto Afonso Pena: jogos da Copa devem ocorrer durante a temporada de nevoeiro
As datas da Copa do Mundo de 2014 coincidirão com um dos períodos de mais cancelamentos de voos por causa de nevoeiro no Aeroporto Internacional Afonso Pena. No ano passado foram cancelados 289 voos devido à condição climática, sendo 42 em junho e mais 50 em julho (32% do total) – meses em que historicamente o Mundial é realizado.
O mês com mais cancelamentos em 2009 no Afonso Pena foi agosto, com 62 voos. Estudos apontam, no entanto, que a incidência de nevoeiro é maior em junho. Segundo a pesquisa “Estudo, modelamento e predição sinótica de nevoeiro e suas implicações na aviação comercial, na região de Curitiba”, do professor Cícero Barbosa dos Santos, em junho há mais nevoeiro por por causa da transição do outono para o inverno.
Especialista em meteorologia aeronáutica na Universidade Tuiuti do Paraná, Santos observou, entre 1998 e 2002, que os nevoeiros chegam a levar, em média, 11 horas para se dissipar totalmente na região do terminal. “O Afonso Pena está em uma área que tem muitos lagos e rios. Temos nevoeiro que se forma sobre as áreas alagadas e o deslocamento de vento pode transportá-lo para a região do aeroporto”, explica.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Infraero no Afonso Pena para falar sobre o problema de nevoeiro. A entrevista não pôde ser agendada até o fechamento dessa edição, segundo a assessoria.
Fonte: Vinicius Boreki (Gazeta do Povo) - Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo