sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Foto do Dia

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North American P-51D Mustang
Prefixo: F-AZSB
Local: Hahnweide 2009, Alemanha
Data: 05.09.2009
Fotógrafo:
Lars Gerigk

STJ decidirá se mantém ou reforma decisão que decretou falência da Transbrasil

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidirá, dentro de duas semanas, se mantém ou reforma a decisão da segunda instância da Justiça paulista que decretou a falência da Transbrasil. Um pedido de vista interrompeu nesta terça-feira o julgamento dos recursos em que a companhia, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e a Fundação Transbrasil pedem a anulação da decisão relativa à quebra.

O pedido de vista foi feito pelo desembargador convocado Vasco Della Giustina, que informou que levará quinze dias para apreciar os recursos e levá-los novamente à Terceira Turma do STJ para continuação do julgamento. Até agora, dois ministros já manifestaram seu posicionamento sobre os pedidos: a relatora dos recursos, ministra Nancy Andrighi, e o ministro Massami Uyeda.

Os votos de ambos são divergentes. A relatora votou pelo não conhecimento dos recursos. O ministro Uyeda votou pelo provimento parcial deles. Se prevalecer o entendimento da primeira, o STJ não chegará a apreciar o mérito da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), portanto a decisão referente à falência estará mantida. Se a segunda posição for vitoriosa, o pedido de falência da empresa será julgado improcedente. Além de Vasco Della Giustina, também o desembargador convocado Paulo Furtado ainda não votou.

Em voto extenso proferido na sessão, a relatora dos recursos enfrentou, uma a uma, as alegações dos advogados dos recorrentes. Um dos pontos fundamentais dos recursos trata da discussão sobre a validade e a exigibilidade do título (uma nota promissória no valor de US$ 2,6 milhões) que deu origem ao pedido de falência da companhia aérea, em 2001. O documento pertence à General Eletric Capital Corporation, credora que pediu a quebra da empresa.

A defesa da Transbrasil alega no processo que, antes de a Justiça paulista decretar a falência, a empresa ingressou com uma ação judicial com o objetivo de obter a declaração de nulidade do título que viria a amparar o pedido de falência. A companhia alega que teria pago o valor devido à GE e que a Justiça de São Paulo teria de aguardar a conclusão dessa ação, que acabou sendo julgada procedente, para somente depois decidir pela decretação ou não da falência.

A nota promissória, sustenta a defesa, seria decorrente de um contrato no qual houve a renegociação da dívida da empresa com a GE e outros credores. Em razão desse novo acerto, teria ocorrido a novação da dívida, ou seja, a criação de uma nova obrigação em substituição à anterior. Com a fixação da nova obrigação, não se poderia alegar, segundo a defesa, a incidência do artigo 1º da antiga Lei de Falências (Decreto-Lei 7.661/45), cuja redação é a seguinte: “Considera-se falido o comerciante que, sem relevante razão de direito, não paga no vencimento obrigação líquida, constante de título que legitime a ação executiva.”

Para a relatora, o TJSP concluiu diferentemente no sentido de que não houve a novação da dívida. Na avaliação da ministra, para chegar à conclusão distinta do TJ estadual, o STJ teria que revolver provas, o que é vedado pela Súmula 7 do Tribunal. Por outro lado, ainda que isso fosse possível, concluiu a relatora que, mesmo que tivesse ocorrido a novação, o título permaneceria válido porque não houve a demonstração no processo do pagamento integral da dívida pela companhia e também o chamado depósito elisivo, feito para evitar a decretação da falência.

A divergência do ministro Massami Uyeda em relação ao entendimento da relatora iniciou-se exatamente nesse ponto. Para ele, houve a novação da dívida. De acordo com o magistrado, essa novação decorreu de um novo contrato de rescisão assinado pela empresa e seu credor, contrato que teria dado início a uma nova obrigação.

Segundo o ministro, a novação, associada a um pagamento parcial do débito com a GE feito pela Transbrasil, descaracterizou a liquidez da nota promissória. Por isso, concluiu ele, haveria relevante razão de direito para a companhia não pagar a nota e ajuizar a ação pedindo a nulidade do título.

O ministro Uyeda divergiu também da relatora em outros dois pontos. Um deles diz respeito à alegação de que, antes de decretar a falência, seria necessária uma intervenção prévia do Poder Executivo na empresa por se tratar de uma concessionária de serviço público em crise financeira que poderia ameaçar a segurança do transporte aéreo.

O outro ponto de divergência tratou da necessidade de o Ministério Público (MP) intervir em todas as fases do processo, mesmo antes da decretação da falência, por ser um assunto de interesse público. No caso, o MP só atuou após a decretação da quebra.

A Transbrasil não opera voos desde o final de 2000. Quando faliu, a empresa detinha 20% do mercado de transporte aéreo do país.

Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa (STJ)

Governo do Iêmen investiga ataque da aeronáutica que matou mais de 80

O governo do Iêmen anunciou, na quinta-feira, a criação de uma comissão para investigar relatos de que cerca de 85 pessoas morreram em um ataque da aeronáutica iemenita contra um campo de refugiados no noroeste do país na quarta-feira.

Segundo o governo, o ataque tinha como alvo rebeldes xiitas chamados de Houthis.

Relatos de testemunhas sugerem que as bombas, lançadas de aviões de guerra MIG 29, atingiram idosos, mulheres e crianças que buscavam refúgio e se escondiam em arbustos e árvores tentando escapar dos conflitos entre as tropas do governo e insurgentes xiitas.

O ministro das Relações Exteriores disse à BBC que as forças do governo não estão usando armas pesadas e jatos velozes de maneira indiscriminada que poderia colocar a vida de civis em perigo na batalha contra os rebeldes no norte do Iêmen.

Segundo o correspondente da BBC em Haradh Paul Wood, jornalistas locais afirmam que o local onde os refugiados estariam se escondendo fica perto de posições de artilharia dos rebeldes.

Um oficial do governo afirmou que o ataque foi em resposta a uma ofensiva dos rebeldes que estariam atirando contra as tropas oficiais escondidos em meio aos refugiados

O líder local, xeque Mohammed Hassan, disse ao atender um funeral coletivo das vítimas, que a situação seria horrenda e pediu para que "quem quer que tenha sido responsável por isso, seja levado à Justiça".

Sem resposta

Porta-vozes do governo negam que existisse um campo de refugiados no local e afirmam que os mortos eram rebeldes.

Mas políticos da minoria xiita (a maioria no Iêmen é de muçulmanos sunitas) condenaram o ataque, dizendo que ele foi apenas mais um dos abusos contra a etnia.

Rebeldes Houthi desejam maior autonomia. O governo iemenita acusa os insurgentes de serem influenciados pelo Irã.

Já a minoria xiita acusa o governo de ser dominado pelos também sunitas da Arábia Saudita.

'Alarmante'

A Agência de Refugiados da ONU (Acnur) se disse "alarmada" pelos relatos e afirmou que o ocorrido reforça a necessidade de criação de corredores humanitários no norte do país para permitir a chegada de ajuda aos necessitados.

A ONU diz que o sofrimento de civis atingiu "níveis alarmantes" e que até agora não houve resposta a seu apelo de US$ 23.5 milhões para ajudar os refugiados.

Segundo muitos analistas, o Iêmen, país mais pobre do Oriente Médio, caminha rumo a se tornar um Estado falido.

Além da insurgência xiita, o governo combate a sunita Al Qaeda, piratas somalis em sua costa e lida com uma economia decadente, baseada em reservas cada vez menor de petróleo.

Recentemente os EUA prometeram uma nova ajuda de US$ 120 milhões.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Bombeiros fazem simulação de socorro a acidente aéreo no Aeroporto de Cascavel (PR)

Todo aparato de segurança foi montado, atendimento, ataduras, macas, oxigênio, viaturas tudo para preparar os atendentes

Aeroporto de Cascavel

Estamos acostumados a ver os socorristas do Siate e do Corpo de Bombeiros atender ocorrências em terra, mas e se as pessoas estiverem em perigo no ar?

Uma simulação de acidente com vítimas foi realizada na tarde de hoje (18), no aeroporto de Cascavel. Houve a explosão e ai os socorristas do aeroporto entraram em ação, o Siate do posto mais próximo e o caminhão pipa auxiliaram o salvamento.
Todo aparato de segurança foi montado, atendimento, ataduras, macas, oxigênio, viaturas tudo para preparar os atendentes para o caso de um acidente assim acontecer.

“É importante apesar do fluxo de aeronaves em nosso aeroporto serem pequenos, é importante a preparação para e caso aconteça uma acidente estejam em condições de atuar, o primeiro atendimento quem realiza são os funcionários e o efetivo que está aqui ”.

As vítimas estavam em três estágios como acontece em acidentes maiores, nesses casos são divididos em três cores, a verde para aqueles que tiveram ferimentos leves, o amarelo para aqueles que tiveram ferimentos moderados e inspiram cuidados e as vítimas que ficam na cor vermelha, em estado grave correndo risco de morte.

A ação faz parte das atividades que aconteceram durante toda essa semana no aeroporto, com o treinamento da brigada instalada aqui, funcionários da Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) e das empresas que atendem no aeroporto.

Também será criado um Núcleo de Defesa Civil para amparar e prestar apoio a vítimas de catástrofes em todo o país. “Quando acontecer uma calamidade que a comunidade precisar de apoio, poderá contar com esse braço que será instalado aqui, para realizar o apoio”.

Acompanharam a simulação membros da defesa civil de cidades da região que fazem parte do Comdec (Comissão de Defesa Civil), acadêmicos da Unioeste e a diversos órgãos de imprensa.

Fonte: CGN Notícias - Foto: Alex Vieira da Silva

Obras do Aeroporto de Cacoal (RO) estão praticamente finalizadas

Foto de 17 de agosto, quando o Aeroporto de Cacoal recebia camada de asfalto no pátio de estacionamento das aeronaves

A obra está praticamente concluída. O estacionamento, o saguão e as obras de paisagismo estão na fase final. A pista com 2.100 metros é maior que a do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o que deve possibilitar segurança para pousos e decolagens.

No local foram investidos mais de R$ 16 milhões, grande parte do dinheiro através de emendas do ex deputado Nilton Capixaba, com contrapartida do Governo do Estado. O caminhão de combate a incêndio que ficará à disposição do aeroporto já foi adquirido e deverá chegar nos próximos meses.

Conforme o ex deputado Federal, as expectativas são boas. O aeroporto deve entrar em funcionamento até o início de novembro, quando deve acontecer o vôo inaugural. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), homologou o aeroporto no mês de junho. Desde então a pista está liberada para vôos de pequeno e médio porte.

Histórico do aeroporto

A obra do aeroporto foi iniciada em 2000. Ao longo de oito anos já foram investidos mais de R$ 16 milhões de reais, através de emendas do ex-deputado federal Nilton Capixaba. As obras, que ficaram paradas durante três anos por irregularidades no antigo processo de licitação, foram retomadas em maio do ano passado, após liberação do governador Ivo Cassol.

Há um ano a empresa GM Engenharia assumiu a obra, foram feitos balizamento noturno, pista de pouso, pista de taxeamento, pátio para aeronaves, biruta e grupo gerador. Nesta etapa foram investidos R$ 2,7 milhões para a conclusão da pista de pouso e decolagem, além de R$ 227 mil para a urbanização e estacionamento, sendo 85% do investimento do governo federal, através do Comando da Aeronáutica, e 15% do governo do estado.

Fontes: Diário da Amazônia - Foto: rondonia.ro.gov.br

FBI investiga recado em avião que obrigou aterrissagem forçada em Miami

As autoridades americanas averiguam hoje um recado com a palavra "bomba" encontrado no interior de um voo da American Airlines com destino a Boston e que obrigou o avião a retornar ao aeroporto de Miami.

O Boeing 757-200, prefixo N666A, da American Airlines, que fazia o voo AA-1640 se dirigia ontem à noite para Boston procedente de Miami quando uma aeromoça encontrou em um banheiro um papel com a palavra "bomba" escrita, por isso que a tripulação decidiu retornar a Miami.

"A investigação continua e nossos especialistas estão processando a nota no laboratório", disse à Agência Efe Judith Orihuela, porta-voz do FBI.

Judith explicou que, uma vez que o avião aterrissou, tanto os passageiros como a bagagem foram revistados por scanner por agentes da Administração para a Segurança no Transporte (TSA, na sigla em inglês).

Os passageiros e a tripulação partiram para seu lugar de destino esta manhã.


Fontes: EFE via G1 / Aviation Herald

Jobim debocha de proposta sueca para venda de avião

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou nesta sexta-feira a proposta da Suécia de vender dois caças pelo preço de um da concorrência para as Forças Armadas Brasileiras. Ao comentar que só conhece a oferta pela imprensa, Jobim afirmou:

- É venda casada? Compra uma garrafa de cerveja e ganha quatro de guaraná? - afirmou o ministro após participar da cerimônia de lançamento do V Jogos Mundiais Militares no Forte São José, na Urca, que será realizado em 2011, no Rio.

Fonte: Luiz Ernesto Magalhães e Flávio Freire (O Globo) - Foto: O Globo

Comentário de Ricardo Noblat: Jobim disse que tomou conhecimento pela imprensa da proposta sueca, mas que precisa se debruçar melhor sobre ela. Nesse caso, por que ironizou a proposta?

Com tal comportamento como desejar que a concorrência para a compra de aviões militares não passe de encenação para legitimar o que já foi decidido a favor da França?

Fonte: Blog do Noblat

FAB e Embraer preferem caça da Boeing

Boeing F-18 Super Hornet

Como já se sabe, se depender do presidente Lula e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, a França - com quem o Brasil já fechou negócio para a compra de cinco submarinos e 50 helicópteros - também deverá fornecer um pacote de 36 caças Rafale para a Força Aérea Brasileira, a FAB, numa transação que pode variar entre 4 bilhões e 8 bilhões de reais.

Além do Rafale, fabricado pela Dassault, também estão na disputa os caças FA-18 Hornet, da americana Boeing, e o sueco Gripen, da Saab. Os três concorrentes devem apresentar uma nova rodada de propostas à FAB na próxima segunda-feira. A decisão do governo deve sair em outubro.

Mas ainda que não comentem a respeito - tanto a FAB, quanto a Embraer, que deverá participar da contrução dos caças e assimilar a transferência de tecnologia exigida do governo brasileiro do fornecedor - preferem o caça FA-18 Hornet, da Boeing.

Para a Embraer, a preferência pela Boeing é claramente comercial. De saída, a empresa brasileira participa de uma licitação de 100 aviões leves de combate, como o Super Tucano, para a Força Aérea Americana, que pretende usá-los em cenários de guerra de guerrilha, como no Afeganistão.

A decisão ianque sobre a compra, que pode alcançar 90 milhões de dólares, deve ser anunciada em 2010.

As duas transações são independentes. Mas se o Brasil optar pelo FA-18, a Embraer deverá contar com maior simpatia dos americanos pelos Super Tucanos.

Outro ponto importante para a Embraer é o interesse já manifesto pela Boeing em desenvolver com a empresa brasileira um avião cargueiro militar, o KC-390, também a ser vendido para as forças armadas brasileiras.

O presidente francês Nicolas Sarkozy disse que a França gostaria de desenvolver um cargueiro com a Embraer. Mas acontece que a Airbus, que é sediada na França, já trabalha num projeto similar ao KC-390.

Já do ponto de vista da FAB, a preferência pela Boeing diz respeito à superioridade técnica do FA-18 sobre o próprio Rafale e o Gripen.

Aliás, nos últimos anos, o Rafale, que é fabricado pela Dassault, perdeu cinco disputas internacionais para o FA-18, em países como a Coreia.

Um dos trunfos do FA-18 é o seu sistema de radar AESA, desenvolvido pela Raytheon, que permite que o avião se torne invisível para o inimigo, que uma vez detectado pode ser fulminado antes mesmo de saber que estava sendo perseguido.

Além disso, para a FAB, a superioridade técnica da Boeing tem a ver com o sistema de navegação GPS.

Os americanos possuem a única constelação de satélites do mundo dotada da tecnologia. O GPS permite a localização exata de um objeto na superfície terrestre ou próximo dela, independente de condições meteorológicas ou de luminosidade.

Cabe ao Pentágono licenciar o uso do GPS para fins civis e militares em todo o mundo.

Logo, se comprar os Rafales, o Brasil continuará dependente dos americanos, ainda que indiretamente. A importação do GPS certamente tornará o pacote francês mais caro para o Brasil.

Desde o início da década que a União Europeia analisa a construção de um sistema GPS próprio. Mas a proposta, que está longe de sair do papel, custaria pelo menos 20 bilhões de dólares.

Outro aspecto que até agora vem sendo ignorado por Lula e Jobim - mas que é de interesse dos comandantes brasileiros - é a transferência tecnológica enquanto treinamento.

Só um piloto muito bem treinado consegue um rendimento máximo em ação. E nesse quesito, mais uma vez os militares brasileiros tem mais intimidade com os americanos, que por sinal tem as forças armadas mais bem treinadas do mundo.

A discussão sobre transferência tecnológica dos caças está restrita à resistência americana em permitir que a tecnologia a ser cedida para o FA-18 Hornet no Brasil seja revendida para países indesejáveis para os EUA, como a Venezuela ou o Irã.

Os americanos já declararam que o Brasil não teria carta branca para revender os FA-18 "made in Brazil".

De forma explícita, a provável decisão brasileira em comprar os Rafales vai se apoiar nesse aspecto.

Mas de forma velada, a intenção do governo Lula em se alinhar à França tem a ver com a intenção de demonstrar aos nossos vizinhos latino-americanos independência em relação a Washington.

No governo brasileiro, o Itamaraty tem dado sinais de que essa seria uma resposta em boa hora à Casa Branca, poucos meses depois do anúncio da instalação de bases militares americanas na Colômbia de combate ao narcotráfico.

O anúncio gerou uma enorme polêmica na Unasul, que reúne os países sul-americanos, com anti-americanistas notórios, como os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Rafael Corrêa, do Equador.

Com razão, o Brasil não gostou da maneira como os americanos trataram o tema, não consultando, ou pelo informando Brasília de antemão a respeito.

Mas para o bem da segurança nacional, da FAB e do contribuinte brasileiro - que vai pagar a conta - é preciso esclarecer todos os aspectos - geopolíticos, técnicos e comerciais - que cercam a maior compra de aviões militares pelo Brasil desde 1973.

Fonte: Portal Exame - Fotos do F-18 Super Hornet: Divulgação/Boeing

Tarifa aérea tem queda de 16,7% este ano

Queda nos preços do querosene para aviação, além do dólar e as promoções contribuíram para que passagens tivessem uma redução maior

Apenas em 2009 os preços das passagens aéreas já caíram 16,17% no país. No Recife, este percentual chega a - 12,84%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, divulgado na última semana.

Entre os fatores que contribuíram para a redução dos preços, os de maior impacto são a queda do preço do querosene para aviação (QAV) e da cotação do dólar, além da maior oferta de promoções.

"Não é possível falar em apenas um motivo para a redução dos preços das passagens, mas o primeiro é a acentuada queda no preço do combustível. O barril de petróleo, que no ano passado chegou a US$ 170, hoje está em torno de US$ 100. Essa redução responde por algo em torno de 10% desta variação nas taxas", explica o consultor do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) e ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Allemander Pereira Filho. Segundo o consultor, os gastos com combustível representam entre 30% e 40% dos custos das companhias aéreas.

Outro indicador é a cotação do dólar - que chegou a R$ 2,50 e atualmente oscila na faixa entre R$ 1,80 e R$ 1,90. A moeda norte-americana é usada na hora do pagamento do leasing das aeronaves, cujo aluguel chega a custar até US$ 250 mil por mês para as empresas, por avião.

Num ambiente de crise econômica e com o surto de gripe AH1N1, quando o número de viagens tende a ser reduzido, as empresas acabam adotando estratégias para atrair os consumidores, incluindo promoções e tarifas mais baixas para compras antecipadas. Tudo para diminuir o número de assentos vazios por viagem.

"As empresas sentiram o impacto da crise econômica e os efeitos da gripe e foram levadas a fazer promoções para estimularem as pessoas a viajar. É melhor fazer ofertas e manter as aeronaves ocupadas, mesmo ganhando um pouco menos, do que ter assentos vazios", ressalta o consultor, considerando que o crescimento da demanda por viagens, fará também os preços dos bilhetes se recuperarem.

Competição

Na esteira de todos estes componentes, a maior concorrência entre as companhias aéreas também aparece contribuindo para a redução dos preços das passagens. Entre 2008 e 2009, o surgimento da Azul e o crescimento de empresas como a Webjet, são exemplo de uma maior diversificação.

"O consumidor está realmente pagando menos pelos bilhetes aéreos. No Recife, este resultado se deveu à aplicação de uma variação maior de tarifas pela Gol, oferecendo melhores condições para quem planeja a viagem com antecedência", diz a coordenadora da Pesquisa de Indicadores de Preços do IBGE em Pernambuco, Fernanda Lins.

Para o mercado de agências de viagens, 2009 terminará com uma recuperação rápida dos percalços ocorridos no ano. "O pior da crise já passou e o susto da gripe também. Quando os clientes viram que o surto chegou ao Brasil, retomaram as viagens tomando os cuidados necessários. Acho que teremos um resultado muito bom no fim do ano", prevê a conselheira da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav) em Pernambuco, Fátima Bezerra.

Fonte: Juliana Cavalcanti (Diário de Pernambuco) - Foto: Júlio Jacobina/DP/D. A Press

Equador retoma controle de base militar usada pelos EUA

O ministro das Relações Exteriores do Equador, Fander Falconí, assiste à cerimônia na base militar de Manta

O Equador assumiu oficialmente nesta sexta-feira o controle das operações de uma base militar usada pelos Estados Unidos durante uma década, em meio a um forte debate na região motivado pelo plano da Colômbia de autorizar soldados americanos a usar bases similares em seu território.A base militar - localizada no porto de Manta, cerca de 250 quilômetros a oeste de Quito - começou a operar em 1999 para a detecção de atividades ilícitas nas costas do Oceano Pacífico, uma das principais rotas do tráfico da cocaína que é levada da América Latina para os Estados Unidos e Europa. Mas depois da negativa do presidente equatoriano, Rafael Correa, de renovar o acordo de uso, os EUA se viram obrigados a buscar na Colômbia uma área que substituísse a base localizada no Equador e assim continuar com a luta contra as drogas na região.

A Colômbia firmará em breve um acordo que permitirá aos EUA a utilização de sete bases em seu território, o que provocou críticas e temores na região de uma eventual expansão militar americana. A Venezuela, que tem a posição mais radical na região, chegou a rever suas relações diplomáticas com a Colômbia e levantou a hipótese de um enfrentamento bélico, por considerar o uso das bases uma ameaça. Equador e Bolívia se uniram às críticas.

"A recuperação da base de Manta é um triunfo da soberania e da paz", disse o chanceler equatoriano, Fander Falconí, durante uma cerimônia militar na qual a Força Aérea assumiu as operações da base, um espaço de 27 hectares dentro de instalações militares equatorianas. Na Colômbia, soldados americanos utilizarão áreas da Força Aérea, do Exército e da Marinha, segundo autoridades militares colombianas, para a luta antidrogas na região, as mesmas que se realizavam a partir de Manta.

Os Estados Unidos suspenderam em julho os vôos antinarcóticos que tinham o Equador como ponto de partida. Até esta data, o Posto Avançado de Operações (FOL, na sigla em inglês), realizou mais de 5.500 missões que permitiram a apreensão em uma década de mais de 1.700 toneladas de droga ilegal. O valor comercial da droga interceptada é estimado em aproximadamente US$ 35 bilhões.

As autoridades equatorianas usarão as instalações para um centro de treinamento de pilotos equatorianos e como centro de operações para aviões não tripulados comprados de Israel para o controle da fronteira com a Colômbia e a luta contra o narcotráfico.

Apesar da negativa de Correa de continuar cedendo o uso da base de Manta - ele afirmou que primeiro "cortaria a própria mão" antes de renovar o convênio -, os Estados Unidos disseram que continuarão a apoiar o Equador.

Fonte: Reuters via Terra - Foto: AP

Luzes misteriosas assustam casal no Texas

Imagens foram feitas perto do aeroporto da cidade de Gladewater.

'Eu não sei, mas nunca vi nada parecido antes', afirmou Don Noble.

O casal americano Don e Janie Noble disse que ficou bastante assustado após filmar luzes misteriosas em Gladewater, no estado do Texas (EUA). As imagens foram feitas no dia 26 de agosto perto do aeroporto da cidade, segundo a emissora "KLTV".

Casal americano ficou bastante assustado após filmar luzes misteriosas no Texas

Don afirmou que ficou confuso sobre o que poderia ser a luz. "Eu não sabia o que pensar", disse ele, destacando que discutiu o assunto várias vezes com sua mulher. "Eu não sou uma pessoa que se assusta facilmente, mas foi muito estranho", disse Janie.

O homem destacou que parecia "uma luz de néon flutuando acima do solo". "Essa é a melhor maneira de descrevê-la", ressaltou Don, que acredita que a luz não era algo natural. "Eu não sei, mas nunca vi nada parecido antes", acrescentou.

Fonte: G1 - Fotos: AP

"Alô, posso pousar?"

Oakland Air Route Traffic Control Center

No ano passado um piloto do Reino Unido utilizou uma mensagem em texto de seu celular para obter permissão para o pouso.

Há cerca de um mês todo o Centro de Controle de Oakland, Califórnia foi forçado a utilizar celulares para se comunicar com outras unidades do Controle do Tráfego Aéreo e com os pilotos.

As comunicações sofreram um corte total durante 15 minutos, quando o efetivo lançou mão de seus telefones pessoais para entrar em contato com controladores de saída e aproximação de outros Centros.

O FAA veio a público para reafirmar que nenhuma aeronave correu qualquer risco durante o breve ´apagão' e que o uso da telefonia celular faz parte dos planos de contingência dos controladores.

Fonte: JetSite

MAIS

Clique aqui para ler o release oficial da FAA sobre o "apagão" no Centro de Controle de Oakland (em inglês)

Leitor de "O Globo" contesta decisão da Infraero de fechar via pública na cabeceira do Santos Dumont

Sem passagem

Apaixonado por aviões desde criança, o estudante de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Gabriel Leporace, de 21 anos, gosta de assistir e fotografar pousos e decolagens na Avenida Almirante Silvio de Noronha, que dá acesso à Escola Naval, próximo à cabeceira da pista do Aeroporto Santos Dumont. No último fim de semana, quando foi fazer o tradicional passeio, Gabriel, que pilota monomotores de pequeno porte, teve uma surpresa desagradável: a via estava fechada por uma guarita de segurança e os pedestres foram proibidos de passar. Indignado, ele escreveu para o Eu-Repórter , a seção de jornalismo participativo do "Globo":

"Qual o direito que a Infraero tem sobre isso? A rua é pública, as máquinas fotográficas são privadas e todos têm o direito de ir e vir garantido pela Constituição. Nos finais de semana, era bastante comum vermos diversas famílias observando a bela paisagem do local e também o movimento de aviões, já que essa é uma das únicas localidades do mundo onde se pode ficar tão próximo de uma aeronave".

A entrada da avenida já possuía uma guarita, que abrigava um segurança. Nos momentos de pouso e decolagem, um sinal sonoro soava, o segurança fechava a cancela e as pessoas tinham que esperar o fim da movimentação para continuar transitando. Por avaliar que os pedestres não respeitavam as normas de segurança e que qualquer acidente seria considerado de sua responsabilidade, a Infraero instalou, no dia 30 de julho deste ano, a segunda guarita e proibiu completamente a passagem de pedestres. Apenas veículos destinados à Escola Naval podem trafegar pela via.

De acordo com a subprefeitura do Centro, a Infraero precisa de uma autorização para bloquear a entrada da avenida, mas o subprefeito Marcus Vinícius Lima da Silva está em contato com a companhia para regularizar a situação. Ele, inclusive, apoia a atitude da Infraero, por considerar os tradicionais passeios pela na Avenida Almirante Silvio de Noronha muito perigosos.

- Era uma área de lazer. Quando o avião pousava ou decolava, soava uma sirene, descia uma cancela, ninguém passava. Mas ainda assim era perigoso. Tinha gente que ficava de frente para a pista esperando o avião.

A Infraero informou que está em contato com a prefeitura para negociar a colocação de um guarda municipal no local para controlar a passagem na via pública. Em 2002, um táxi que passava pela Almirante Silvio de Noronha foi arremessado a 25 metros de distância pela força do deslocamento de ar provocado pelo giro da turbina de um avião Boeing 737-300 da Vasp.

Fonte: Juliana Câmara e Leonardo Cazes (O Globo)

Nota do Autor:

Parabéns ao Gabriel Leporace por sua atitude.

Infraero fecha acordo com vigilantes para evitar greve no Tom Jobim

Terminou, na tarde desta quinta-feira, a reunião entre o Sindicato dos Vigilantes, a Infraero e o Forte Macaé, sobre o atraso de pagamentos, más condições de trabalho e déficits nos vales transporte e refeição dos vigilantes que prestam serviço para o Aeroporto Internacional Internacional Tom Jobim.

A Infraero informou que houve o bloqueio de parte dos valores devido a causas trabalhistas geradas por funcionários que prestam serviços pela empresa Forte Macaé, segundo o contrato de prestação de serviço. Houve o pedido por parte da empresa do desbloqueio desses valores para tentar quitar parte do salário atrasado, uma vez que a próxima folha de pagamento fecha no próximo dia 20. A Infraero informou que ia contribuir, desde que os funcionários voltassem a seus postos.

O sindicato pediu que o acordo fosse fechado por escrito e que pelo menos o primeiro pagamento em atraso caia na conta dos funcionários ainda nesta quinta.

A Infraero informou, por meio de nota, que notificou uma das empresas que presta serviços de vigilância no Galeão quanto à rescisão unilateral do contrato, em virtude de descumprimento de cláusula normativa. A administração do Tom Jobim colocou em prática o Plano de Contingência do Aeroporto, garantindo a segurança e conforto dos passageiros e usuários, até a efetivação do contrato da empresa vencedora do processo licitatório, que sucederá a atual prestadora. A Infraero ainda garantiu que todas as atividades do aeroporto ocorrem dentro da normalidade.

Fonte: SRZD

Manutenção de aviões comerciais no Brasil já causa grandes disputas

O mercado de manutenção de aeronaves comerciais no Brasil está crescendo. Com a expansão da frota brasileira as empresas especializadas de manutenção e reparos de aeronaves e interiores acirraram a disputa por novos clientes e capacitações.

Anos atrás a Varig utilizava seu parque de manutenção para prestação de serviços a terceiros, além da frota da extinta companhia aérea. O legado da VEM - Varig Engenharia e Manutenção foi absorvido pela TAP Manutenção e Engenharia Brasil. A TAP M&E Brasil está instalada em dois grandes centros de manutenção, localizados no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.

O maior hangar da América Latina, um dos cinco maiores do mundo, está instalado na Área Industrial da TAP M&E Brasil, junto ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (GIG). Tem uma área total de 250 mil m², com 180 mil m² de área construída – o que inclui diversas oficinas especializadas e os 14.500m² do hangar. Sua capacidade é de abrigar quatro aviões widebody, simultaneamente. Com cinco hangares instalados junto ao Aeroporto Internacional de Porto Alegre, conta ainda com o mais bem equipado complexo de oficinas especializadas da América Latina. Sua área total é de 140 mil m², sendo 55 mil m² de área construída – 12.500 m² nos hangares, cuja capacidade é de uma aeronave widebody e cinco narrowbody, simultaneamente, e o restante no maior parque de oficinas aeronáuticas da América Latina. É nesta base que estão sendo feitas as conversões de Boeing 767, de passageiro para cargueiro.

Uma grande concorrente da TAP M&E é a TAM, com seu parque de manutenção em São Carlos, interior de São Paulo. A oficina foi construída inicialmente para prestar manutenção a frota de Fokker 100 da companhia e num curto espaço de tempo já possuía outras certificações capazes para prestar atendimento a frota de jatos Airbus e componentes de Boeing. Instalado em área própria de 4,6 milhões de metros quadrados, o complexo da TAM em São Carlos abriga hangares para manutenção de aeronaves e oficinas com capacidade para revisão de mais de 2 mil componentes aeronáuticos - de computadores de navegação a trem de pouso.

Em 2010 a GOL deve entrar nesta disputa acirrada pois já possui 17.500 m2 de um ceentro de manutenção construído no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Esta área deverá ter uma área total de 45.600 m2 reservada a trabalhos de manutenção e apoio. O pátio, que atualmente tem 27.000 m2, será expandido para 47.000 m2. Assim, haverá 107.220 m² de área útil distribuída em dois hangares. A Gol deverá receber a homologação do Federal Aviation Administration (FAA), agência responsável pela regulação da aviação civil nos Estados Unidos, no final de 2010, quando o grupo terá a opção de realizar manutenção para empresas estrangeiras.

Além disso temos os serviços de manutenção da Total, em Belo Horizonte, atendendo a frota de aeronaves ATR, e a Embraer com seu centro de serviços, com instalações de 4.500 m2 e pessoal altamente qualificado. O Centro é homologado pela ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil, pela Federal Aviation Administration (FAA) dos Estados Unidos e pela European Aviation Safety Agency (EASA) da União Européia, sob os regulamentos RBHA 145 do DAC e Part 145 da FAA e EASA, para serviços de manutenção de aeronaves Embraer modelos EMB 110 Bandeirante, EMB 120 Brasília, EMB 121 Xingu, Embraer 170/175/190/195 e ERJ 135/140/145.

Segue abaixo um resumo atualizado das certificações das empresas brasileiras por órgão certificador e aeronave:

Agência Nacional de Aviação Civil – Brasil

Boeing 727: TAP M&E Brasil
Boeing 737: TAP M&E Brasil
Boeing 737NG: TAP M&E Brasil, GOL (Somente ao final de 2010)
Boeing 747: TAP M&E Brasil
Boeing 757: TAP M&E Brasil
Boeing 767: TAP M&E Brasil
Boeing 777: TAP M&E Brasil
Douglas DC10: TAP M&E Brasil
McDonnell Douglas MD-11: TAP M&E Brasil
Airbus A300-600: TAP M&E Brasil
Airbus A310: TAP M&E Brasil
Airbus A319: TAM
Airbus A320: TAM
Airbus A321: TAM
Airbus A330: TAM e TAP ME& Brasil
Airbus A340: TAP M&E Brasil
Embraer 110: Embraer
Embraer 120: Embraer
Embraer 121: Embraer
Embraer ERJ 135/140/145: Embraer
Embraer 170/175/190/195: Embraer
Fokker-50: TAP M&E Brasil
Fokker 100: TAM


EASA – União Européia

Boeing 727: TAP M&E Brasil
Boeing 737: TAP M&E Brasil
Boeing 737NG: TAP M&E Brasil
Boeing 747: TAP M&E Brasil
Boeing 767: TAP M&E Brasil
Boeing 777: TAP M&E Brasil
Douglas DC10: TAP M&E Brasil
McDonnell Douglas MD-11: TAP M&E Brasil
Airbus A300-600: TAP M&E Brasil
Airbus A310: TAP M&E Brasil
Airbus A319: TAM
Airbus A320: TAM
Airbus A321: TAM
Airbus A330: TAM
Embraer 110: Embraer
Embraer 120: Embraer
Embraer 121: Embraer
Embraer ERJ 135/140/145: Embraer
Embraer 170/175/190/195: Embraer
Fokker 100: TAM


FAA – Estados Unidos

Boeing 727: TAP M&E Brasil
Boeing 737: TAP M&E Brasil
Boeing 737NG: TAP M&E Brasil, GOL (Somente ao final de 2010)
Boeing 747: TAP M&E Brasil
Boeing 757: TAP M&E Brasil
Boeing 767: TAP M&E Brasil
Boeing 777: TAP M&E Brasil
Douglas DC10: TAP M&E Brasil
McDonnell Douglas MD-11: TAP M&E Brasil
Airbus A330-B4: TAP M&E Brasil
Airbus A300-600: TAP M&E Brasil
Airbus A310: TAP M&E Brasil
Airbus A330: TAP M&E Brasil
Airbus A340: TAP M&E Brasil
Embraer 110: Embraer
Embraer 120: Embraer
Embraer 121: Embraer
Embraer ERJ 135/140/145: Embraer
Embraer 170/175/190/195: Embraer


Fonte: Alexandre Barros (Aviação Brasil)

Novo aeroporto de Carrasco de Montevidéu vai decolar

O Novo Aeroporto Internacional de Carrasco – Aviador Carlos A. Berizzo – de Montevidéu – Uruguai, vai decolar rumo ao primeiro mundo na segunda 05 de Outubro de 2009 ficando no aguardo até dos Boeing 747-400.

Quase um mês antes da estréia das novas pistas do Novo Aeroporto Internacional de Carrasco, o «idoso» quase do lado vai ficar apenas como testemunha das decolagens e os pousos feitos pelos aviões a cada dia mais modernos. Esse grande Aeroporto do passado que vai ter «validade» até domingo 04 de Outubro próximo foi «lançado» sem aquele MKT todo de hoje no início de Abril de 1943 na hora que o Presidente da República era o Dr. Juan José de Amézaga. Andando pela relva que logo foi substituída pelo cimento, o Presidente uruguaio da época percorreu tudo tendo como guias aos Ministros de Obras Públicas, Dom Tomás Berreta e de Guerra, Arquiteto militar General Alfredo R. Campos quem foi responsável de múltiplos prédios famosos que ainda hoje erguem-se nas ruas uruguaias como a Escola Militar e Naval da Avenida Garibaldi de Montevidéu que 25 de Agosto retrasado comemorou um século do ato de assentamento da pedra fundamental na hora que o Arquiteto General Campos ainda era Capitão.

Ligando as nossas lembranças da criancice da para imaginar o Tio Bebe dirigindo alguns dos Volkswagen alemães da gema - modelo Fusca dos decênios de 1960 ou logo as Citroën Ami 8 cinza ou laranja que ele adorava e nos fins de semana focava inúmeras oportunidades rumo ao Aeroporto indo a passeio de lazer e «fazendo pouso» no Terraço daquele Aeroporto que debruçava na própria pista para ficar algumas horas no aguardo dos pássaros de aço. Privilégios que só uma cidadezinha poderia nós oferecer e que após o 11 de Setembro de 2001 pelo assunto «segurança» mais ninguém poderia sequer imaginar.

A vida continua, o mundo «progride» e o Novo Aeroporto de Carrasco absorve a tecnologia de vanguarda do Século XXI tornando o Uruguai no mínimo neste segmento país do primeiro mundo pela «parceria» montada pelo governo uruguaio com a Corporação América sob Presidência do Senhor Eduardo Eurnekian com ampla experiência neste tipo de projetos de sucesso na Argentina e no Equador.

Foram três anos de trabalho com investimento de 165 milhões de dólares para concretizar uma grande obra sob projeto do famoso arquiteto uruguaio Rafael Vignoli que vai inaugurar-se daqui a poucos dias.

Nessa solenidade que vai acontecer o dia 05 de Outubro próximo, o Presidente da República, oncologista Tabaré Vázquez Rosas vai ser o maior destaque quanto tem a ver com convidados mas também confirmaram sua participação o Ministro de Transporte e Obras Públicas, Senhor Víctor Rossi, o Ministro da Defesa, senhor José Bayardi, além de outras autoridades do governo uruguaio.

Passarela vermelha e coquetel para os convidados, pavimentação asfáltica novinha em folha e segurança para os aviões porém para os passageiros.

Quanto tem a ver com o desenho de liderança do projeto, o teto estilo espacial apresenta uma triple curvatura que se expande no comprimento todo do edifício no decorrer de 400 metros, ultrapassando os limites dele e se pousando no soalho. A estrutura interior sustenta-se em um sistema articulado de elementos sustentáveis que acompanham o contorno do edifício e além disso sustenta a fachada vidrada. Esta cobertura possui uma largura máxima acima dos 130 metros e no interior hospeda espaço destinado ás partidas, hall de check-in e terraço mirador. A superfície total é de 40 mil m².

O desenho arquitetônico procurou sempre a geração de grandes transparências e sentimento de conforto e amplitude nos espaços públicos. Tentando conseguir esta característica, a parte mais alta do edifício dispõe de uma extensa e envolvente vidrada com declínio de uns 8 mil m², conseguindo desse jeito assim aprimorar o uso da iluminação natural e oferecendo campo visual aberto da plataforma e do prédio em si próprio. Fora isso, os espaços públicos de partidas e chegadas e o terraço interior foram desenhados em dupla e triple altura, com estrutura de cachoeira e conectados com quatro escadas mecânicas e elevadores. O objetivo do terraço mirador foi que o passageiro conseguisse descontrair em um ambiente de extrema tranqüilidade.

O novo edifício ficou paralelo á pista principal (06-24) que foi aprimorada, alcançando alongamento de 3.200 metros de comprimento seduzindo até aviões intercontinentais que daqui para frente poderão fazer pouso e decolar nessa passarela de cimento «requintada». Por enquanto, além do novo terminal, acabou se construindo uma plataforma para que os aviões consigam realizar o embarque e desembarque a través dos quatro túneis telescópicos que foram instalados em conexão direta com o edifício, todas com capacidade de atender um «aviãozinho» como o CRJ-900 até um Boeing 747-400.

Um dos indicadores que marcam o volume de negócios dos países são os Aeroportos, os vôos internacionais que recebem e as freqüências, Uruguai está mudando querendo garantir esse carimbo de «pequeno-grande» país. Primeiro foi o Aeroporto Aviador Carlos A. Curbelo (Lagoa do Sauce) que atende muitos vôos vindos do Brasil pois fica apenas 20 km de Punta del Este e agora esta jóia arquitetônica que pertinho do centro da capital uruguaia e vizinha do futuro Centro de Convenções que acabou de licitar-se, procuram burilar a imagem de um país que desde faz quase um século tinha como maior Embaixador o futebol e agora joga no lixo o uniforme esportivo e aluga fraque de empresário.

Os espaços de embarque e desembarque neste novo Aeroporto vão ser absolutamente independentes, negócio que não acontecia até agora no Terminal que daqui a pouco vai ser o Antigo. Porém não haverão «batidas», nem abraços ou cumprimentos dos passageiros prestes a embarcar com aqueles que acabaram de voltar na cidade. Resumindo, o novo Aeroporto vai tentar mudar o cabeçalho de «cidadezinha» virando para «grande cidade» no mínimo quanto tem a ver com termos de logística

O novo edifício ocupa uma superfície que ultrapassa os 45 mil m², tendo ganho oito portões de embarque, quatro desses com Túneis Telescópicos O Terminal reflete morfologia lineal que é a mais apta para o volume e tipo de tráfego do Aeroporto de Carrasco. Sempre de olho no futuro, o desenho do Aeroporto foi feito tentando que caso precisar, possa continuar se expandindo sem maiores alterações.

Se levarmos em consideração a transportação das bagagens dentro do Aeroporto, foi fornecido um sistema para partidas com esteiras automatizadas que levaram as bagagens do avião desde a área de check-in até o pátio de bagagens na saída. Desde a saída do avião as bagagens vão «viajar» até a sobreloja técnica, lugar aonde vão ser checadas por sistemas de segurança que incluem Raios-X em forma automatizada.

Quanto aos sistemas de bagagens na área de chegada, o Novo Terminal vai ter três esteiras para reclamação de bagagens, tendo uma específica com carrossel duplo para vôos de grande porte.

O ingresso no Aeroporto vai ocorre pela Rodovia Nacional 101. A nova obra vai garantir o fluxo independente daqueles que aproximam ou afastam-se do Aeroporto sem condições de obstruir o trânsito. O complexo vai ter três setores. Um óvalo central contornando o grande estacionamento público com vagas para 1.200 carros que é o triplo da lotação do outro Terminal e duas faixas laterais de acesso restrito, com controle de segurança que conduzem ás áreas técnicas e serviços.

Carros dos funcionários, de aluguel e taxis vão ter seu espaço próprio dentro desse grande óvalo. Embora, a faixa Leste vai se destinar para o acesso envolvido com serviço mecânico e manutenção sendo que a Oeste, serviços em geral e fornecedores.

Essas ruas que encaminham os passageiros dentro ou fora do Aeroporto vão ter destino no Térreo no caso daqueles que acabaram de fazer pouso e um andar mais alto para as decolagens.

O Novo Aeroporto de Carrasco vai ter condições de receber um fluxo 150% acima do atual que em 2008 alcançou 1.236.000 pessoas, podendo aumentar para 3 milhões. Quer dizer que na hora que o Novo Edifício estiver operando vai oferecer um serviço padrão IATA «A», tendo a possibilidade de operar com qualidade maior ou no mínimo igual «C» até a concessão em 2023 acabar.

Ter aproveitado os espaços existentes para o desenvolvimento do Novo Terminal fez com que nada estranho acontecesse com o meio ambiente e o impacto acústico.

Fonte: Gustavo Espiñeira (Pravda.ru) - Imagens: dinacia.gub.uy

MAIS

Confira agora o site do Aeroporto Internacional de Carrasco: www.aic.com.uy