quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pouso de avião com pneu estourado fecha aeroporto em Sorocaba

Aeronave chegava de São Paulo e estava ocupada apenas por piloto.

Um dos pneus do trem de pouso estourou; avião parou perto de casas.

Uma avião que tinha acabado de chegar de São Paulo fez pouso com um dos pneus estourados no Aeroporto Estadual de Sorocaba (foto acima), a 99 km de São Paulo, por volta das 15h30 desta quarta-feira (27).

O trem de pouso quebrou quando a aeronave estava fazendo uma aterrissagem. Ao tocar no solo, o pneu do monomotor estourou e o avião parou a 100 metros das casas próximas ao aeroporto.

Apenas o piloto estava dentro do aeronave. Ele não sofreu ferimentos. O aeroporto foi fechado e técnicos da Aeronáutica foram chamados.

De acordo com o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), a aeronave estava em procedimento normal de treinamento de pouso e decolagem. O incidente provocou a saída do avião da pista.

O aeroporto permanecia interditado até a chegada de técnicos do Serviço Regional de Investigação de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Foto: Daesp

Software da NASA promove economia de combustível nas empresas aéreas

O software desenvolvido no centro de pesquisa Ames da NASA, em Moffett Field, na Califórnia, vem possibilitando grande economia de combustível e melhor eficiência ambiental para empresas aéreas.

O software Ames Direct-To é produto da pesquisa aeronáutica da NASA no controle do tráfego aéreo. O software foi adotado pela The Boeing Company para uso comercial. No próximo ano, a Boeing pretende oferecer às empresas aéreas a oportunidade de assinar novo serviço de eficiência em tráfego aéreo que usará o software.

"Estamos muito felizes pela Boeing usar a tecnologia da NASA em benefício do meio ambiente", diz o diretor do centro Ames, Pete Worden.

Fonte: PRNewswire / USNewswire - Imagem: NASA

EUA perderam contato com mísseis nucleares

A Força Aérea dos EUA perdeu parcialmente, durante uma hora, as comunicações com 50 dos seus mísseis nucleares. O incidente, que teve origem numa única falha de “hardware”, ocorreu durante o passado fim de semana e afetou “mais de dez por cento do arsenal de mísseis intercontinentais do país” segundo confirmou o porta-voz da Força Aérea dos EUA, Coronel Wesley Miller IV.

De acordo com fontes militares, a existência de sistemas redundantes garantiu que, em nenhuma altura, esteve a Força Aérea completamente impossibilitada de monitorar, comunicar, ou, em caso de necessidade, lançar os mísseis balísticos intercontinentais (ICMB).

“Em qualquer momento que o Presidente quisesse lançar esses mísseis podia tê-lo feito” disse um alto responsável da defesa dos EUA. Segundo outro responsável, em nenhum momento o público americano esteve em risco.

Os mísseis Minuteman III que estiveram no centro do incidente estão equipados com ogivas nucleares múltiplas e são controlados a partir da base aérea de Warren, no Wyoming, encontrando-se em silos dispersos por uma vasta área em torno daquela instalação militar.

Depois de a avaria ter sido detectada, cada um dos silos foi inspecionado pelo pessoal da base, para garantir que todos os 50 mísseis estavam seguros. A natureza exata do problema ainda está sendo investigada, mas uma fonte militar disse que se deveu um cabo subterrâneo que foi cortado.

“A causa específica da avaria está neste momento sendo analisada por um grupo de engenheiros do gabinete do programa de sistemas ICBM”, disse a Força Aérea num comunicado.

Onze por cento do arsenal americano

Os Estados Unidos dispõem atualmente de 450 ICBM Minuteman III. Apesar de o esquadrão que teve problemas representar cerca de 11 por cento do arsenal americano, os EUA também dispõem de armas nucleares instaladas em bombardeiros e submarinos.

Não é a primeira vez que as armas nucleares da Força Aérea americana estão no centro de incidentes embaraçosos. Em agosto de 2007 soube-se que um bombardeiro B-52 tinha levantado voo do Dakota do Norte, com seis mísseis de cruzeiro dotados de ogivas nucleares a bordo, sendo que ninguém sabia que os engenhos estavam “armados” e prontos a explodir, até que o avião aterrissou na Louisiana.

Pouco depois foi divulgada a notícia de que, em 2006, a Força Aérea tinha, por engano, enviado para Taiwan detonadores que são usados em munições nucleares, em caixotes que se pensava conterem baterias de helicóptero.

Fonte: RTP (Portugal) - Imagem: Wikipédia

Aparição de OVNIs assusta quatro comunidades no Pará

A noite costumeiramente pacata de quatro comunidades pertencentes ao município de Santo Antonio do Tauá, distante 56 quilômetros de Belém, foi perturbada por um fenômeno surpreendente. Dois objetos voadores não identificados (OVNIs) foram avistados por dezenas de pessoas na noite de segunda-feira e início da madrugada de ontem.

Muito mais que surpresa, a aparição dos objetos causou medo e assustou a maioria dos moradores das comunidades de Santa Rita, Tracuateua, Remédios e Tracuateua da Ponta, localizadas no ramal do quilômetro 23 da PA-140.

A noite de 25 de outubro de 2010 dificilmente vai ser esquecida por parte das 140 famílias da comunidade Remédios que presenciaram o fenômeno. Por volta das 22h30, Manoel da Conceição Lopes, o “Santos”, foi chamado pelo filho para ver algo estranho que sobrevoava a mata localizada atrás de sua residência.

Um fato curioso ocorreu no momento em que alguns moradores avistaram os objetos que pairavam sobre a cobertura das árvores. “As televisões saíram do ar. Ficou só o chuvisco. Quando fui ver, pensei que eles iam descer na piçarreira. Vi dois objetos e eles não faziam barulho de avião. Um deles seguiu e se afastou. O outro deu a volta por trás da mangueira, depois voltou em direção do outro objeto e foram embora”, relata Manoel da Conceição.

Essa primeira aparição foi assistida por pelo menos 10 pessoas que se encontravam em suas casas e outras na rua, conversando. Luan Carlos Conceição Costa, de 17 anos, foi quem descreveu com mais clareza os objetos avistados. “Tinha uma luz forte, parecia um farol, e mais em cima luzes piscando e girando em volta. Fazia um barulho de motor falhando. Pensamos que era um avião falhando, depois sumia e aparecia em outros lugares. As luzes apagavam e apareciam em outro lugar”, descreveu o adolescente.

Perseguição

Luan contou que dois moradores da comunidade saíram correndo atrás dos objetos tentando acompanhá-los e ver para onde seguiriam. Após se afastarem alguns metros, um dos objetos girou no próprio eixo e jogou um foco de luz em direção aos dois rapazes. Assustados, os dois correram de volta para a comunidade, mas ainda viram os objetos e afastando em direção à mata que circunda área. Os jovens não foram localizados, pois estavam trabalhando no município vizinho de Santa Izabel do Pará.

Na localidade de Tracuateua da Ponta, Augusto Souza, de 25 anos, conhecido na comunidade como “Lequito”, estava pescando em um porto do rio Tauá, com três amigos. Já passavam das 21h30 quando eles foram surpreendidos com a passagem de um “avião” sobre as árvores e depois sobre o rio.

“Era uma luz muito forte, como um farol. Tinha luzes vermelhas na lateral que ficavam girando. Passou e voltou novamente. Uma hora a luz ‘candiou’ a gente e fazia um barulho intenso, mas não era de avião”, recordou “Lequito”.

Animais assustados

Ainda em Tracuateua da Ponta, o professor Nazareno Correa contou que os animais, a maioria cães, se assustaram ao avistarem os objetos. Ele também chegou a pensar que se tratava de um avião, mas as manobras realizadas pelos objetos não são compatíveis com a movimentação de uma aeronave de pequeno porte, diz o professor.

Nazareno Correa foi chamado pela mulher para ver o objeto que passava pouco acima de uma torre de transmissão que existe na comunidade. “Ainda disse: Mulher, esse avião vai cair e está procurando rota para pousar, mas ia devagar. Não dava para ser avião”, acredita o professor.

Nazareno também descreveu o objeto avistado por ele e pelos familiares. “Tinha uma luz forte. A base arredondada era brilhante e havia sete luzes amarelas e três vermelhas que ficavam piscando em um movimento circular constante. Em um avião as luzes são fixas”, compara o professor.

Ele disse ainda que o que mais estranhou foi o comportamento dos animais da redondeza. “Os cachorros latiam, os galos e galinhas faziam barulho. Mas o mais curioso foram os galos, que costumam cantar no início da manhã mas passaram a cantar quando o objeto passou por aqui”.

Fonte: Diário do Pará - Foto: Antonio Melo

Companhias aéreas brasileiras começam a cobrar taxa extra para reservar cadeiras com espaço maior

Cada centímetro é precioso quando o assunto é viajar de avião em classe econômica. Seguindo tendência internacional, companhias aéreas brasileiras começam a cobrar um valor adicional para quem quiser garantir um lugar na primeira fileira da cabine econômica ou ao lado das saídas de emergência, onde os passageiros encontram um pouco mais de espaço para esticar as pernas.

A TAM, que já cobra taxa adicional para quem quiser garantir um lugar ao lado da saída de emergência ou na primeira fileira de seus voos internacionais, desde o fim de agosto começou a aplicar a medida na malha doméstica. A novidade, ainda em teste, está disponível em voos que partem de Guarulhos (SP) para Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Natal, Brasília e Fortaleza. O valor da taxa varia de R$ 10 a R$ 40, conforme o trecho. Grávidas, idosos ou portadores de necessidades especiais, no entanto, estão isentos desta cobrança, porque são passageiros que têm prioridade para a reserva destes assentos.

A Azul adotou a prática quando começou a operar no Brasil, em 2008, e cobra R$ 20 a mais para reservar os assentos do Espaço Azul, que são as cinco primeiras fileiras do avião, onde a distância entre as poltronas é quase dez centímetros maior que nas outras concorrentes. Para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como as companhias aéreas operam sob regime de liberdade tarifária, elas podem cobrar taxas extras por assentos diferenciados.

A recomendação, no entanto, é que a primeira fileira seja reservadas aos passageiros com prioridade de embarque. Para a fileira na saída de emergência, a Anac sustenta que as normas de segurança têm que ser seguidas, e mesmo que o passageiro tenha pago a mais pelo assento, se não estiver apto a ajudar a tripulação em caso de emergência, poderá ter que trocar de lugar.

Entre as empresas estrangeiras algumas, como a TAP, não cobram taxa adicional. Na Iberia, a reserva dos assentos na fileira da saída de emergência em voos domésticos custa 10 euros; para Europa, África e Oriente Médio, 20 euros, e 50 euros em voos para outros continentes. A American Airlines só cobra pelos Express Seats (na primeira fileira da classe econômica) em voos nos Estados Unidos, em Porto Rico e nas Ilhas Virgens. O grupo Air France-KLM cobra de acordo com a duração do voo.

Em março de 2011, a Anac deve aprontar um selo para atestar o conforto dos assentos das companhias aéreas brasileiras. As empresas já informaram as dimensões dos assentos, que, segundo o órgão, serão classificados de A a E. O selo com as medidas será fixado nas poltronas e a informação terá que estar disponível ao passageiro na compra.

Fonte: Luisa Valle (Boa Viagem/O Globo) - Imagem: Divulgação

Controlador foi bode expiatório, dizem famílias das vítimas

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 reagiu com receio à condenação do controlador de voo, sargento Jomarcelo Fernandes, pelo acidente, em 2006, com o avião da Gol, que carregava a bordo 154 passageiros, todos mortos na tragédia. A aeronave viajava de Manaus para Brasília, quando foi atingida por uma das asas de um jato Legacy. O desastre está entre os mais graves da aviação brasileira.

O temor, segundo a presidente da associação, Angelita de Marchi, viúva do executivo Plínio Luiz de Siqueira Júnior, é que a condenação de Jomarcelo a 1 ano e 2 meses de prisão, pela Justiça Militar, sirva para "encobrir a real causa do acidente".

- Sabemos perfeitamente que, embora o controlador tenha falhado na comunicação, os pilotos do Legacy (Joseph Lepore e Jan Paul Paladino) tinham uma carta de voo em mãos e não a seguiram. Eles não tinham conhecimento da aeronave. Existiram falhas grotescas, fatais por parte dos pilotos e eles sequer depuseram ainda - diz, acrescentando que o sentimento entre os familiares é o de revolta.

- Essa sensação de impunidade - cada um faz o que quer e fica por isso mesmo, por conta de interesses outros que não o de se apurar a verdade - causa um sentimento de revolta nos familiares. O que nós passamos, a perda que tivemos, nada vai fazer com que a gente supere. Não é valor de indenização, bode expiatório, nada disso. Queremos resgatar a dignidade dessas pessoas que faleceram e fazer com que, pelo menos, a gente possa acreditar no nosso País, na nossa Justiça.

Familiares das vítimas do acidente com o voo 1907 durante manifestação em Brasília, no ano de 2007

Ainda sobre a condenação por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) do sargento, considerado por Angelita como "bode expiatório", a associação classifica de insuficiente. Na avaliação da presidente da entidade, a Aeronáutica também deveria responder pelo acidente.

- Acho que a coisa é mais abrangente. Existe uma falha no sistema. A Aeronáutica é responsável pelas pessoas que coloca para trabalhar lá. Ela colocou uma pessoa que não tinha inglês suficiente para se comunicar com os pilotos e não utilizou equipamentos atualizados, o que induziu esse pessoal a tomar uma decisão errada. Tudo isso é parte desse contexto. Não somente a situação do controlador Jomarcelo.

Confira a entrevista:

Terra Magazine - Qual a opinião dos familiares da vítima sobre a condenação, pela Justiça Militar, do controlador de voo, sargento Jomarcelo Fernandes, a 1 ano e 2 meses de prisão?

Angelita de Marchi - Esse é um assunto bastante polêmico. A Justiça Militar deu o seu parecer, colocando toda essa situação no controlador de voo. Acho que a coisa é mais abrangente. Existe uma falha no sistema. A Aeronáutica é responsável pelas pessoas que coloca para trabalhar lá. Ela colocou uma pessoa que não tinha inglês suficiente para se comunicar com os pilotos e não utilizou equipamentos atualizados, o que induziu esse pessoal a tomar uma decisão errada. Tudo isso é parte desse contexto. Não somente a situação do controlador Jomarcelo.

Acho que ele teve falhas. Todo esse processo teve uma série de falhas, mas ele está sendo um bode expiatório. O ponto principal, que é a falha da Aeronáutica, não está sendo explorado adequadamente.


Então, para os familiares, a condenação do controlador é insuficiente?

Sem dúvida. Nós, da associação, esperamos que isso não venha a encobrir a real causa do acidente. Isso (os problemas no controle do voo) foi uma série de fatores que não evitaram que o acidente acontecesse. Não causaram o acidente. Sabemos perfeitamente que, embora o controlador tenha falhado na comunicação, os pilotos do Legacy (Joseph Lepore e Jan Paul Paladino) tinham uma carta de voo em mãos e não a seguiram. Eles não tinham conhecimento da aeronave. Existiram falhas grotescas, fatais por parte dos pilotos e eles sequer depuseram ainda.

Esperamos que a condenação do controlador não seja usada para mascarar essa situação, que ainda não está esclarecida e que é a mais importante para nós, os familiares das vítimas. É claro que não podia deixar de se apurar o que ocorreu em relação aos controladores. Isso é importante não só para esse acidente, mas para nós que usamos esse meio de transporte.


Você destacou que os pilotos do Legacy sequer depuseram. Qual é o sentimento dos familiares?

O sentimento é de impunidade. Não no sentido de você querer achar um culpado e ponto final. É de clareza, de esclarecimento, de a gente ter certeza de que as coisas funcionam. Esses pilotos que cometeram tantas heresias... Se isso fosse apurado adequadamente, seria uma forma de você utilizar como exemplo para aviação. Saber que os pilotos não podem sair por aí, fazendo o que querem. Tem que ter responsabilidade. As leis não está aí para encher livros. Elas têm que ser cumpridas.

Essa sensação de impunidade - cada um faz o que quer e fica por isso mesmo, por conta de interesses outros que não o de se apurar a verdade - causa um sentimento de revolta nos familiares. O que nós passamos, a perda que tivemos, nada vai fazer com que a gente supere. Não é valor de indenização, bode expiatório, nada disso.


Queremos resgatar a dignidade dessas pessoas que faleceram e fazer com que, pelo menos, a gente possa acreditar no nosso País, na nossa Justiça.

Vocês tentaram contato com a American Airlines, onde o Paladino trabalha e não foram recebidos.

Essa é uma situação clara de como as empresas aéreas tratam seus clientes. É um absurdo. Fomos procurar a American Airlines justamente para cobrar deles essa co-responsabilidade por uma coisa que eventualmente possa acontecer, porque esse piloto responde a dois processos criminais no Brasil e continua transportando pessoas.

Se você pensar nos erros que ele possa vir a cometer. Imagina o psicológico das pessoas se, no momento do voo, ele se identifica? "Nossa, aquele que estava pilotando o avião que matou 154 passageiros?" Se sou eu, posso ter uma crise, posso surtar dentro do avião.

É muita irresponsabilidade das companhias aéreas manter uma pessoa transportando outras pessoas, sendo que está respondendo a processo criminal. A American Airlines simplesmente ignorou as cartas que enviamos, a caixa preta simbólica, contendo a transcrição das caixas pretas do avião da Gol e do Legacy. Não houve retorno, manifestação nenhuma. Lamentável. Não estamos falando apenas como familiares das vítimas. Estamos, também, falando como usuários desse meio de transporte.

O que a Associação pretende fazer a partir de agora?

Vamos nos reunir nesta quarta-feira (27) para definir nossa ação daqui pra frente. Com certeza, vamos continuar acompanhando e trabalhando, fazendo o possível para que as coisas não sejam mascaradas. Considero que essa condenação do Jomarcelo é só, vamos dizer assim, para que haja uma satisfação à sociedade, e não simplesmente para que se apurem os fatos. Esperamos que essa condenação não seja um ponto final, mas o início de algo maior. A coisa precisa ser transparente. Não é a Angelita, a associação, mas toda a sociedade que espera isso dos nossos governantes e da nossa Justiça.

Fonte: Ana Cláudia Barros (Terra Magazine) - Foto:Roosewelt Pinheiro (Agência Brasil)

Justiça condena controlador de voo por acidente da Gol

O sargento Jomarcelo Fernandes dos Santos (foto), controlador de voo que estava em serviço no dia do acidente da Gol em 2006, foi condenado hoje pela Justiça Militar a um ano e dois meses de prisão por homicídio culposo. O sargento ainda pode recorrer ao Superior Tribunal Militar (STM).

O acidente com o voo 1907 aconteceu na região amazônica, em 29 de setembro de 2006, e matou 154 pessoas. No ano passado, a Federal Aviation Administration (FAA), órgão americano que regulamenta a aviação civil, negou o pedido de cassação das licenças dos pilotos americanos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore. Eles conduziam o jato Legacy que se chocou com o Boeing 737 da Gol.

Dois processos criminais contra os pilotos do jato e os controladores de voo correm na Justiça Federal e estão na fase final de produção de provas. A próxima etapa é o interrogatório com os réus e, depois, as sentenças.

Até o fim de setembro, a Gol já havia indenizado 145 das 154 famílias das vítimas. Os acordos - cujos valores não foram divulgados pela companhia - preveem que as famílias se comprometam a não entrar com nenhum tipo de processo contra possíveis culpados pela tragédia.

Fonte: Agência Estado - Imagens: AE

Avião teleguiado americano mata três insurgentes no Paquistão

Um ataque executado por um avião teleguiado americano matou três rebeldes nesta quarta-feira nas zonas tribais do noroeste do Paquistão, reduto dos talibãs e da Al-Qaeda, anunciaram as forças de segurança paquistanesas.

O ataque, como quase todos os executados pelos Estados Unidos no Paquistão nos últimos meses, teve como alvo o distrito tribal do Waziristão do Norte, um dos principais santuários dos talibãs afegãos, que combatem as forças do país e as da Otan mobilizadas do outro lado da fronteira.

Os aviões teleguiados dispararam dois mísseis contra um veículo no qual viajavam insurgentes na zona de Data Khel, a 35 km de Miranshah, capital do Waziristão do Norte.

Fonte: AFP