
A TAM, que já cobra taxa adicional para quem quiser garantir um lugar ao lado da saída de emergência ou na primeira fileira de seus voos internacionais, desde o fim de agosto começou a aplicar a medida na malha doméstica. A novidade, ainda em teste, está disponível em voos que partem de Guarulhos (SP) para Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Natal, Brasília e Fortaleza. O valor da taxa varia de R$ 10 a R$ 40, conforme o trecho. Grávidas, idosos ou portadores de necessidades especiais, no entanto, estão isentos desta cobrança, porque são passageiros que têm prioridade para a reserva destes assentos.
A Azul adotou a prática quando começou a operar no Brasil, em 2008, e cobra R$ 20 a mais para reservar os assentos do Espaço Azul, que são as cinco primeiras fileiras do avião, onde a distância entre as poltronas é quase dez centímetros maior que nas outras concorrentes. Para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como as companhias aéreas operam sob regime de liberdade tarifária, elas podem cobrar taxas extras por assentos diferenciados.
A recomendação, no entanto, é que a primeira fileira seja reservadas aos passageiros com prioridade de embarque. Para a fileira na saída de emergência, a Anac sustenta que as normas de segurança têm que ser seguidas, e mesmo que o passageiro tenha pago a mais pelo assento, se não estiver apto a ajudar a tripulação em caso de emergência, poderá ter que trocar de lugar.
Entre as empresas estrangeiras algumas, como a TAP, não cobram taxa adicional. Na Iberia, a reserva dos assentos na fileira da saída de emergência em voos domésticos custa 10 euros; para Europa, África e Oriente Médio, 20 euros, e 50 euros em voos para outros continentes. A American Airlines só cobra pelos Express Seats (na primeira fileira da classe econômica) em voos nos Estados Unidos, em Porto Rico e nas Ilhas Virgens. O grupo Air France-KLM cobra de acordo com a duração do voo.
Em março de 2011, a Anac deve aprontar um selo para atestar o conforto dos assentos das companhias aéreas brasileiras. As empresas já informaram as dimensões dos assentos, que, segundo o órgão, serão classificados de A a E. O selo com as medidas será fixado nas poltronas e a informação terá que estar disponível ao passageiro na compra.
Fonte: Luisa Valle (Boa Viagem/O Globo) - Imagem: Divulgação
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