sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Ebola: testes em aeroportos não detectam infectados sem sintomas

Casos de ebola foram diagnosticados na Espanha e em outros países

A confirmação de casos de ebola na Espanha e nos Estados Unidos e a primeira suspeita de contágio no Brasil aumentaram a expectativa sobre a realização de testes em aeroportos para tentar evitar que o vírus se espalhe.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha anunciaram nesta semana que vão começar a testar passageiros que chegam de Serra Leoa, Libéria e Guiné, os três países mais afetados pela epidemia.

Antes, a Grã-Bretanha havia dito que a ação era desnecessária. Mas, na noite de quinta-feira, as autoridades britânicas anunciaram a medida, dizendo que a triagem irá oferecer um nível adicional de proteção para o Reino Unido.

Nos Estados Unidos, a primeira cidade a introduzir os testes nos aeroportos será Nova York; os testes começam neste sábado. Nos outros locais, são esperados para a próxima semana.

No Brasil, onde o primeiro caso suspeito de ebola foi anunciado nesta quinta-feira, em Cascavel, no interior do Paraná, ainda não foram anunciadas medidas de controle nos aeroportos.

Especialistas dizem que os testes não detectam pessoas infectadas que ainda não desenvolveram os principais sintomas, como febre alta. A incubação do vírus dura de 2 a 21 dias - em teoria, um paciente pode ser infectado e só sentir febre 20 dias depois.

Mas até onde esses testes podem ajudar a conter a doença? Veja abaixo perguntas e respostas sobre o tema.

Como são os testes?


Os testes envolvem a medição da temperatura das pessoas para saber se eles têm febre. Este é um dos principais sintomas do ebola, mas também de muitas outras infecções.

Passageiros terão temperatura medida e responderão questionário

As pessoas que passarem pela triagem também podem ter que responder a perguntas para avaliar o seu risco, incluindo:

- Para quais países você já viajou e quais são seus planos daqui para frente?

- Você esteve perto de alguém doente recentemente?

- Você esteve próximo ou cuidou de alguém que teve ebola confirmado?

- Você está com febre ou dor de cabeça?

- Você está vomitando ou está se sentindo mal?

- Você trabalha na área da saúde?

Na Grã-Bretanha, o governo diz que algumas pessoas vão passar por avaliação de uma equipe médica - os detalhes não foram divulgados. Os viajantes também receberão conselhos sobre o que fazer se se sentirem mal depois.

Onde serão realizados os testes?


Funcionário usa máscara de proteção no aeroporto de Los Angeles

Nos EUA, a triagem será feita em aeroportos de Nova York, Nova Jersey, Washington, Chicago e Atlanta.

Em Londres, serão testados passageiros que desembarcarem nos aeroportos de Heathrow e Gatwick, e que cheguem ao país de trem pelo Eurostar, vindo da França.

Quais testes já estão sendo feitos?


A OMS recomenda que as pessoas passem por avaliações ao sair dos países atingidos pelo ebola.

Os viajantes que embarcam nos três países mais afetados - Guiné, Serra Leoa e Libéria - têm suas temperaturas medidas e precisam responder a uma série de perguntas para avaliar o risco de estarem infectados.

Passageiros com suspeita de estarem contaminados não são autorizados a embarcar.

Existe um exame de sangue rápido para diagnosticar o vírus?


Exames de sangue podem ajudar a identificar o vírus, mas eles são analisados em laboratórios e o resultado pode levar horas.

Atualmente, os aeroportos não têm capacidade para fazer esses testes.

Além disso, como o vírus tem um período de incubação de dois a 21 dias, os testes podem não detectar o vírus em pessoas que só apresentarem os sintomas depois.

A triagem nos aeroportos de chegada vai funcionar?


Para especialistas, testes são mais efetivos no país de saída

Alguns especialistas em saúde afirmam que, se os viajantes passaram por testes nos aeroportos de saída - nos países com casos de ebola - e não foi detectado nenhum sintoma, o teste no aeroporto de chegada dificilmente detectará um caso suspeito.

Eles dizem que é extremamente improvável que muitas pessoas desenvolvam os sintomas durante o voo, o que significa que a triagem adicional na chegada dificilmente pegaria muitos casos.

Mas as autoridades veem os testes como "cuidados adicionais".

É possível pegar ebola de outro passageiro no avião?


O ebola pode ser transmitido apenas pelo contato com fluidos corporais de alguém com a doença. 

Durante esta epidemia não houve nenhuma evidência que sugerisse que alguém tenha pego o vírus em um avião.

Mesmo se alguém desenvolver sintomas no voo, para que outros passageiros peguem a doença eles teriam que estar em contato com fluidos corporais do passageiro com ebola.

Vômito, sangue e fezes contém as partículas do vírus mais contagiosas. Assim, os riscos continuam a ser extremamente baixos, a menos que você esteja tratando de alguém que está doente no avião.

Os testes teriam detectado os casos dos EUA ou da Europa até agora?

Caso de Thomas Eric Duncan não teria sido detectado por testes

Mesmo se os testes já estivessem em vigor nos EUA, Thomas Eric Duncan, o primeiro homem a ser diagnosticado com ebola no país no surto atual, não teria sido identificado.

Ele só apresentou sintomas uma semana depois de voltar aos EUA.

O primeiro caso diagnosticado na Europa nesta epidemia, da enfermeira espanhola Teresa Romero, também não teria sido identificado pela triagem no aeroporto, porque a profissional de saúde já estava no país quando pegou a doença.

Ela integrava a equipe que tratou, na Espanha, de um padre que contraiu ebola em Serra Leoa e foi transferido para Madri.

Fonte: Smitha Mundasad (BBC News) - Fotos: AFP / Getty / BBC

Editoria de Arte/Folhapress

S-97 Raider — Primeiro helicóptero fora da categoria “alvo”


Helicópteros são equipamentos muito úteis, voando pelo revolucionário princípio de que são tão feios que o chão os repele, mas como os russos descobriram no Afeganistão e os ucranianos na Ucrânia, a capacidade de sobrevivência deles em ambiente hostil é muito ruim. Nem por causa de caças — a maioria dos pilotos acha que um helicóptero não vale um míssil — mas por fogo de terra.


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Helicóptero do exército iraquiano cai ao norte de Bagdá



Um helicóptero Bell 407 do exército iraquiano caiu perto de Baiji, 200 km ao norte de Bagdá, e a tripulação morreu, informaram fontes militares.

Até o momento não se sabe a causa do acidente, mas os habitantes de Seiniye, a cidade onde o aparelho caiu, afirmam que foi derrubado pelos combatentes jihadistas.

As forças armadas iraquianas lutam contra o grupo Estado Islâmico nos arredores da refinaria de Baiji desde junho, quando os jihadistas lançaram uma ofensiva no Iraque.

Posteriormente, se apoderaram de extensos territórios ante a incapacidade do exército local de frear seu avanço. 

 Helicóptero similar ao acidentado no Iraque

Fonte: France Presse via em.com.br - Fotos via aviafora.com

Uma das vítimas do avião que caiu na Ucrânia usava máscara de oxigênio

Informação foi dada por ministro holandês.

Máscara foi examinada em busca de DNA, mas não houve resultados.

Urso de pelúcia é colocado junto a destroços do avião MH17 derrubado 
na região de Donetsk, na Ucrânia - Foto: Marko Djurica/Reuters

O corpo de um dos passageiros do voo MH17 que caiu na Ucrânia, em julho, foi encontrado usando uma máscara de oxigênio, afirmou o ministro das Relações Exteriores holandês, Frans Timmermans, provocando comoção entre os familiares das vítimas.

O ministro assegurou, em um programa de TV transmitido na quarta-feira (8) à noite, que o passageiro teve tempo de colocar a máscara e que, por isso, as centenas de vítimas do voo talvez tenham se dado conta de que o avião estava caindo.

Em uma carta dirigida nesta quinta-feira (9) aos familiares das vítimas, horrorizadas pelas declarações do ministro, a promotoria confirmou que uma máscara de oxigênio estava mesmo pendura no pescoço de um passageiro australiano.

A máscara foi examinada pelos investigadores, em busca de possíveis restos de DNA, mas os exames não deram resultados.

"Não se sabe como e por que a máscara estava no pescoço do passageiros. Nenhum outro passageiro usava máscara", afirmou uma fonte ligada à investigação.

A informação não foi publicada antes porque a investigação sobre a máscara e seu significado continua sendo realizada e, segundo a promotoria, ainda não se pode chegar a qualquer conclusão. 

Timmermans, futuro comissário europeu, lamentou em um comunicado que as famílias tenham se inteirado desse detalhe através dos noticiários.


O voo MH17 da Malaysia Airlines caiu em 17 de julho no leste da Ucrânia, uma região onde os combates entre as forças leais ao governo ucraniano e os separatistas pró-russos estavam em andamento. Kiev e os rebeldes se acusam mutuamente de ter derrubado o avião.

Segundo o primeiro relatório da agência holandesa de segurança, encarregada da investigação, o avião explodiu em voo depois de ter sido alcançado por inúmeros projéteis a grande velocidade. 

Fonte: France Presse via G1

Sobrevivente de três acidentes aéreos, piloto é resgatado após três dias em floresta

O piloto também garantiu que conseguiu passar os três dias até ser resgatado sem se alimentar, apenas bebendo água de um lago.



O piloto Jonas Guilherme foi resgatado nesta quarta-feira (8) depois de ficar três dias perdido em uma floresta no Acre. Ele precisou fazer um pouso forçado no último domingo (5) no interior do estado e revelou que essa foi a terceira vez que ele foi vítima de um acidente aéreo.

"Em 81 caí com um Bonanza, em 91 com outro avião. De vez em quando a gente passa por uma dessas, mas estou vivo", disse Guilherme ao G1 Acre. O piloto também garantiu que conseguiu passar os três dias até ser resgatado sem se alimentar, apenas bebendo água de um lago perto de onde aconteceu a queda.

Guilherme pilotava uma aeronave modelo Cessna 182, quando o veículo sofreu uma pane no motor. Ele alega que o tempo estava fechado e havia uma forte neblina no local quando ele precisou fazer o pouso forçado, entre as cidades de Manoel Urbano e Sena Madureira.

O piloto sofreu um ferimento na perna e por isso evitou andar pela floresta. Ele esperou pelo resgate ao longo dos três dias no mesmo local onde aconteceu o acidente e foi encontrado nesta quarta-feira por uma equipe da Polícia Militar. Ainda de acordo com o G1 Acre, Guilherme foi levado de helicóptero para um hospital na cidade de Sena Madureira, onde passou por exames.

Entenda o caso


O piloto saiu no domingo de Manuel Urbano e a princípio faria uma escala em Sena Madureira, numa pista particular. Depois decolaria para Rio Branco com o objetivo de fazer uma manutenção no avião. Ele teria caído dez minutos após a decolagem.

Jonas Lima, considerado piloto experiente, já era dado como morto até pelas equipes de busca.

“Recebemos essa informação há meia hora. O piloto está vivo perto do lago na região do Iaco”, disse o capitão Araújo, do 8º Batalhão da PM.




Fontes: correio24horas.com.br / ac24horas - Fotos: Divulgação/Polícia Militar

Leia também: Piloto conta como sobreviveu a três acidentes aéreos no Acre.

Limpadores de aviões em aeroporto de Nova York entram em greve com medo de ebola

Eles pedem "equipamento necessário para proteção de doenças perigosas e potencialmente mortais".


Mais de 200 trabalhadores responsáveis pela limpeza de cabines de aviões do aeroporto de LaGuardia realizaram nesta quinta-feira (09/10) uma paralisação para denunciar a "falta de proteção diante de uma possível exposição ao ebola e outras doenças infecciosas".

Após horas de protestos, a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey informou em comunicado que aceitava "analisar as preocupações mostradas pelo pessoal de limpeza da Air Serv" e demonstraram "alegria por voltarem ao trabalho", o que está previsto para acontecer às 22h (locais, 23h em Brasília). O aeroporto de LaGuardia, que só opera voos nacionais, não está entre os cinco aeroportos americanos que reforçaram as medidas de segurança para evitar o contágio do ebola.

Os trabalhadores da Air Serv, empresa terceirizada pela companhia aérea Delta para a limpeza de suas aeronaves, convocaram na noite da última quarta (08/10) a paralisação de 24 horas para reivindicar "o equipamento necessário para proteção de doenças perigosas e potencialmente mortais", informou o sindicato 32BJ em comunicado.

Uma das funcionárias, Marisa Collado, explicou à Agência Efe: "Minha maior preocupação é nossa saúde como trabalhadores. Estamos em contato com muitas doenças contagiosas e, especialmente preocupados agora com o ebola. Não recebemos formação e não temos ferramentas para nos proteger".

Os protestos começaram ontem no terminal D no de fim de um turno, e hoje às 5h30 (locais) 40 trabalhadores começaram a se manifestar nas imediações do aeroporto. Como exemplo, afirmaram que mês passado um dos trabalhadores da Air Serv foi hospitalizado após se perfurar com uma seringa quando limpava o bolsão de um assento de uma aeronave.

Ao meio-dia houve uma entrevista coletiva com a presença do senador José Peralta, do membro do conselho de Nova York Antônio Reynoso e do presidente do 32BJ, Hector Figueroa. "Cada vez que entramos em um avião, confiamos nossa saúde e nossa segurança aos limpadores de avião", disse Peralta sobre a associação, que já tinha declarado greve há duas semanas reivindicando reajustes salariais.

Os trabalhadores também denunciaram o pouco tempo dado para limpar as aeronaves, que algumas vezes chega a ser de cinco minutos, quando consideram que uma limpeza completa deveria levar 45 minutos.

O sindicato lembrou que o Comitê para a Saúde e a Segurança de Nova York denunciou em um relatório as violações que acontecem diariamente tanto no LaGuardia como no aeroporto JFK, o maior de Nova York.

"Esse é só o princípio dos problemas de saúde e segurança que os trabalhadores da Air Serv enfrentam", afirmou o comunicado, em que também denunciaram não receber a formação necessária para realizar o trabalho.

Nesta quinta o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, pediu aos cidadãos que não hesitem a ir ao hospital se tiverem sintomas de ebola. Ele afirmou que qualquer morador que for a um hospital será atendido "independentemente de sua capacidade de pagamento e sem perguntas intrometidas".

Fonte: EFE via Época Negócios - Foto: Reuters

Vídeo: O pôr do sol em 24 locais fotografado em 24 horas


Simon Roberts conseguiu, em apenas 24 horas, fotografar o pôr do sol em 24 locais diferentes. Atravessando vários fusos horários, o fotógrafo britânico testou a precisão de um relógio, capturando sempre a estrela entre as 18h30 e as 19h00.

Uma marca de relógios lançou um desafio a um fotógrafo britânico: seria Simon Roberts capaz de, em apenas 24 horas, fotografar o sol a pôr-se em 24 locais com diferentes fusos horários?

Sim, foi. O projeto chama-se ‘Chasing Horizons’ (‘caçando os horizontes’, numa tradução livre) e resulta de um dia inteiro a sobrevoar o círculo ártico.

Um dia inteiro não é a expressão correta: de forma a testar o relógio Eco-Drive Satellite Wave F100, da Citizen, o avião esteve sempre entre as 18h30 e as 19h00 locais, distribuídos por sete fusos horários.

A campanha publicitária foi criada pela agência Wieden + Kennedy, de Tóquio (Japão), e pretendia demonstrar como o Eco-Drive Satelite Wave F100 demora apenas três segundos a ajeitar a hora para o fuso horário onde se encontra.

Fonte: João Miguel Ribeiro (ptjornal.com)

Nasa pretende levar o seu nome para Marte

Agência espacial norte-americana lançou nesta semana um "programa de milhagens" espacial que levará nomes para passear fora da Terra.

"Bilhete espacial" é fornecido após rápido cadastro no site da Nasa
Foto: Reprodução/mars.nasa.gov

Há quem tenha a honra de ter seu nome incrustado no cimento de calçadas da fama. Outros tiveram as suas alcunhas marcadas em placas, estátuas e monumentos ao redor do planeta. Nenhuma regalia terrestre, entretanto, se iguala ao que a Nasa (agência espacial norte-americana) poderá fazer com o seu nome: levá-lo a Marte.

Clique AQUI para fazer o cadastro.

É isso mesmo. Após um rápido cadastro no site da Nasa, seu nome será levado para passear além da atmosfera da Terra em missões da agência. O cadastro é gratuito e acaba com uma espécie de "bilhete espacial" preenchido com o seu nome (como na foto acima). Os nomes participarão de uma "missão exploratória" que decola já no dia 4 de dezembro — o voo de teste da espaçonave Orion. O bilhete gerado pelo cadastro contém todas as informações referentes à decolagem da Orion.

A partir daí, os nomes passarão a participar de outras missões, acumulando milhas em um sistema parecido com o das viagens de avião.


 — Quando nós colocarmos o pé no planeta vermelho, nós estaremos o explorando por toda a humanidade. Levar estes nomes até lá vai permitir que as pessoas façam parte da nossa jornada — afirma um comunicado no site da Nasa.

As inscrições para a primeira missão da Orion serão aceitas até o dia 31 deste mês, no site da Nasa. 

Fonte: Zero Hora