em voo sobre o Brasil em 05 de agosto de 2009
Foto: Bruno Pereira (Airliners)
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Foto: Bruno Pereira (Airliners)
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Laura, Steve, Dana e Christina Lester morreram na manhã deste sábado quando seu avião caiu no Chandler Park. Eles estavam a caminho da Universidade de Oklahoma para assistir a um jogo de futebol. Também morreu no acidente o Dr. Ken Veteto - Foto: Cortesia
Amundsen partiu em sua última viagem em um avião Latham 47
Quarenta marinheiros e dez civis participaram na operação a bordo dos navios KNM Tyr e KNM Harstad. Uma avaria técnica no primeiro destes navios obrigou a antecipar o fim da missão ao fim de cinco dias.
O explorador norueguês e outras cinco pessoas, incluindo quatro pilotos franceses, participava de uma operação de busca de outro explorador, o italiano Umberto Nobile, que sobrevoara o Pólo Norte. Nobile e os seus companheiros acabariam por ser encontrados posteriormente, à deriva num bloco de gelo.
Fontes: Público (Portugal) - Fotos: Site da Expedição
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Site da expedição: http://www.searchforamundsen.com/cms/
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Obras no aeroporto de Uberlândia
As obras de ampliação do estacionamento do aeroporto de Uberlândia devem ser concluídas no começo do mês que vem. A previsão é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que estima um aumento em torno de 40% no número de vagas, passando de 280 para 380. Cerca de 4 mil pessoas circulam pelo terminal de passageiros por dia, mas muitos estacionam os veículos de maneira irregular devido à falta de vagas. No estacionamento público são apenas 60 vagas, que geralmente são ocupadas por empresas locadoras de automóveis e funcionários do aeroporto.
“Eu venho aqui duas vezes por semana, mas nunca encontro vaga pública, então, tenho que parar onde não é permitido”, disse o comerciante Luiz Carlos Nascimento, que afirma já ter recebido uma multa por estacionar em local proibido, na área de embarque e desembarque de passageiros. “Nós já havíamos percebido essa insatisfação das pessoas, devido ao grande movimento de veículos no aeroporto e, por isso, resolvemos fazer as obras”, disse o superintendente da Infraero em Uberlândia, João Marcos Coelho.
Segundo ele, a concorrência entre as companhias aéreas e a facilidade no pagamento das passagens explicam o aumento do número de passageiros no aeroporto da cidade, assim como no restante do País. A capacidade do terminal — que realiza 25 voos diários por meio de cinco companhias — é de 550 mil passageiros/ano. Em 2008, 508 mil pessoas usaram o terminal e, neste ano, esse número deve chegar a 530 mil. “Mas não há previsão de ampliar o terminal de passageiros, pelo menos por enquanto, porque ainda conseguimos atender à demanda”, afirmou João Marcos.
Otimismo para terminal
O superintende da Infraero de Uberlândia, João Marcos Coelho, afirma que a diretoria comercial da Infraero está otimista com o projeto de construção de um terminal de cargas no aeroporto, para o qual ainda não há previsão para o início de obras. De acordo com ele, a demanda por esse tipo de serviço vem do setor atacadista de Uberlândia. “Nós concluímos uma expansão de 150 metros da pista, que em breve deve ganhar outros 200 metros. E ainda temos espaço para o terminal de cargas, numa área de 310 mil metros quadrados, que também deve abrigar uma zona de proteção do aeroporto.”
Novo acesso foi entregue ontem (4)
O novo acesso ao Aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato foi entregue ontem, às 14h, em ato realizado no viaduto sobre os trilhos da Ferroviária Centro Atlântica (FCA), no prolongamento da avenida Anselmo Alves dos Santos, nas proximidades do complexo de viadutos do Parque do Sabiá. O investimento de R$ 1 milhão faz farte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que destinou mais de R$ 1 bilhão em recursos federais para Uberlândia.
Números
Estacionalmento passa de 280 para 380
Vagas Públicas: 60
4 mil pessoas/dia passam pelo terminal
Capacidade do terminal
25 vôos diários
Cinco companhias aéreas
550 mil passageiros/ano
Uso do terminal
2008 - 508 mil
2009 - estimativa de 530 mil
Fonte: Ricardo Vasconcelos (Correio de Uberlândia) - Foto: Beto Oliveira
A era dos aviões supersônicos pode estar voltando. A empresa norte-americana Aerion Corporation está desenvolvendo o Supersonic Business Jet (SBJ), capaz de ultrapassar a velocidade do som e chegar a 1,6 Mach (quase 2.000 km/h). O jato voará a uma altitude entre 14 e 15 mil metros, e conseguirá reduzir em cerca de um terço o tempo das viagens. O trajeto de Nova York a Tóquio, por exemplo, é feito atualmente em mais de 14 horas. A empresa promete diminuir para 9 horas e meia (incluindo uma parada de uma hora para reabastecer).
O nome do avião, Supersonic Business Jet, dá uma ideia de quem vai usá-lo: homens de negócios muito ricos. O preço estimado por unidade também passa a mesma mensagem: US$ 80 milhões. E o avião só leva 12 pessoas, então é melhor ser alguém importante. Apesar do preço alto, muita gente já se dispôs a comprar o produto antes mesmo de ele ser produzido. 50 empresas (ou pessoas muito ricas) fizeram sua reserva do jato, pagando antecipadamente módicos US$ 250 mil, mesmo sabendo que a previsão de entrega é somente no fim de 2015. Pelo menos nos próximos anos, o jato vai ser só para quem tiver recursos - e para quem algumas horinhas realmente façam diferença.
Os únicos aviões supersônicos que já operaram comercialmente foram o franco-britânico Concorde e o soviético Tupolev Tu-144. O Tupolev teve uma vida curta, e foi produzido por menos de 10 anos até 1978. O Concorde só começou com voos comerciais em 1976, e foi viável até 2003. Um dos fatores que levou à sua extinção foi um acidente em julho de 2000, que matou 113 pessoas e abalou a imagem do avião. Ambos viajavam à velocidade 2 Mach (cerca de 2.450 km/h), mas eram inviáveis economicamente. Eles tinham alto custo de manutenção e a demanda por passageiros foi diminuindo ao longo do tempo.
* VEJA FOTOS DO AVIÃO SUPERSÔNICO
Para se ter uma ideia, o Concorde gastava mais de 100 toneladas* de combustível para ir de Nova York a Londres, uma viagem de pouco mais de três horas. O SBJ, apesar de não alcançar a velocidade dos aviões anteriores, promete ser mais eficiente. Será o primeiro avião supersônico a voar comercialmente depois do insucesso do Concorde e do Tupolev.
À medida que aumenta a velocidade do avião, cresce sua temperatura externa. Essa é uma das razões para o SBJ não passar da velocidade 1,6 Mach; ele não tem tecnologia para controlar um aumento de temperatura muito grande. As asas levarão fibra de carbono na composição, para aguentar forte aceleração e grande velocidade. Contudo, essa tecnologia já é usada em alguns aviões militares e poucos comerciais.
O formato pontiagudo característico do jato se mantém; as asas serão diferentes daquelas triangulares que vemos nos caças de guerra. A empresa garante que a mudança para asas menores diminui em 20% a resistência do ar. Mudanças estruturais além dessas não há. A maior diferença mesmo serão os passageiros a embarcar no jato – por enquanto, alguns poucos privilegiados.
*Errata: anteriormente afirmamos que o Concorde consumia uma tonelada de combustível para ir de Nova York a Londres. Ele gasta, na verdade, uma tonelada de combustível por passageiro. Como o avião tem 110 lugares, são mais de 100 toneladas. Esta informação já foi alterada na matéria.
Fonte: Ricardo Santos (Revista Galileo) - Imagens: Divulgação