quinta-feira, 29 de março de 2012

América Latina: tráfego aéreo de passageiros crescerá 7,2%

O tráfego de passageiros de avião aumentará na América Latina 7,2% em 2012, gerando lucros de US$ 100 milhões para as companhias aéreas, informou em Santiago a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

"O prognóstico de crescimento de tráfego de passageiros para a região é de 7,2% em 2012", afirmou em uma coletiva de imprensa Tony Tyler, diretor-geral da IATA, no âmbito da Cúpula Latino-Americana e do Caribe de Aviação, em Santiago.

A IATA, que rebaixou a previsão de lucros para as companhias aéreas internacionais devido à alta prolongada do preço do petróleo, prevê que os lucros para as companhias aéreas latino-americanas ficarão em US$ 100 milhões em 2012.

Segundo Tyler, a Argentina registrará um crescimento no setor de 7,6% neste ano, enquanto o tráfego de passageiros na Colômbia crescerá 7,6%, 6,5% no México e 6,3% no Equador. O Chile - o país da região no qual seus cidadãos mais viajam de avião - aumentará em 7,8% seu tráfego aéreo de passageiros, a mesma porcentagem de crescimento que se prevê para o Peru.

Enquanto isso, o número para o Brasil será de 7,5% em 2012, e espera-se que esta porcentagem se modere a 7,4% até 2015. Para a IATA, as recentes privatizações de aeroportos no Brasil "pretendem acelerar a materialização de investimentos em infraestrutura aeroportuária com a aproximação do Mundial de futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016".

Tyler criticou os elevados preços pagos pelos investidores dos últimos aeroportos concessionados no Brasil, e afirmou que "os investimentos devem ser recuperados mediante uma maior eficiência que permita um crescimento do tráfego, não mediante taxas mais elevadas às companhias aéreas".

A IATA agrupa 240 companhias aéreas de 130 países, que representam 94% do tráfego aéreo internacional.

Fonte: AFP via Terra

África do Sul começou a projetar avião não tripulado

A companhia sul-africana Denel Dynamics começou a projetar um avião não tripulado de ataque, o Snyper. O avião está sendo desenvolvido com base no VANT Seeker 400.

A produção em série deste último deverá ser iniciada na África do Sul no final do ano 2012, a do aparelho não tripulado Snyper – em 2013. Planeja-se equipar o Snyper com dois mísseis antitanque Mokopa. O avião poderá ficar no ar durante cinco horas e percorrer uma distância de cerca de 250 km.

Fonte: Voz da Rússia

Veja a situação dos dez maiores aeroportos brasileiros

quarta-feira, 28 de março de 2012

Rodrigo Pimentel: 'aeronave é a verdadeira opção do tráfico hoje no Brasil'

O comentarista de segurança pública afirma que o trabalho de repressão é difícil e que moradores das zonas rurais devem auxiliar no combate.

Em 2009, quase 100 toneladas de maconha e cocaína foram apreendidas pela Polícia Militar, pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Federal em São Paulo. A opção de rodovia ficou perigosa. E a opção da aeronave surgiu. É um avião que sai do Paraguai, da Bolívia ou da Colômbia, uma aeronave paraguaia ou mesma brasileira, com o prefixo adulterado.

Então, é uma repressão difícil. Envolve a Força Aérea, e a Aeronáutica realiza um trabalho em Mato Grosso hoje abordando essas aeronaves super tucano. Elas obrigam a aeronave a descer, o avião que está carregando a cocaína.

Elas carregam uns 500 quilos de cocaína. Maconha não, porque a maconha é muito pesada e não vale a pena ser transportada. Ela conduz para um grande centro urbano. Ela fica próxima ao Triângulo Mineiro ou, então, no entorno do Ribeirão Preto.

A repressão é difícil, mas a Polícia Militar deu a dica: uma aeronave não agríola aterrissando é área rural sempre chama atenção. Então, o morador da área rural pode ligar para o telefone 190, pode ligar para a Polícia Militar, porque a PM também faz essa repressão. Então, pega o telefone, liga e aguarde a polícia.

Tem que ser uma ação integrada com Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Civil e Força Aérea Brasileira. Ao todo, 70% da cocaína que chega ao Brasil é proveniente da Bolívia e vem através de aeronave. Então, é a verdadeira opção do tráfico hoje no Brasil, ao colocar o crack também, porque é muita pasta base apreendida em aeronave.

Até agora não foi necessário uma aeronave ser abatida. O super tucano da Força Aérea Brasileira obriga o avião aterrissar. Ele aterrissa em uma pista oficial, e a polícia federal faz a apreensão. Mas a pista oficial homologada é pouco utilizada nesse caso. Na maioria dos casos, são pistas dos canaviais. A repressão é muito difícil.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Traficantes usam aviões agrícolas e pistas de pouso para distribuir drogas

As pistas na zona rural servem para pouso e decolagem de aviões que fazem pulverização em plantações. No interior de SP, são usadas por criminosos que fazem contrabando de mercadorias e tráfico de drogas.


O sossego do interior está acabando. O Bom Dia tem mostrado a escalada da violência nas cidades antes consideradas tranquilas. A Polícia Federal acaba de descobrir uma nova tática dos traficantes. Eles passaram a usar aviões agrícolas e pistas de pouso em fazendas para distribuir drogas e produtos contrabandeados.

O perigo vem do céu e tem lugar certo para aterrissar. As pistas na zona rural servem para o pouso e decolagem de aviões agrícolas que fazem pulverização em grandes áreas onde há plantação de cana e de laranja. Mas, no interior de São Paulo, elas estão sendo usadas por grupos criminosos que fazem contrabando de mercadorias e tráfico de drogas em pequenas aeronaves.

Em Lençóis Paulista, a Polícia Federal apreendeu um monomotor. Homens armados aguardavam o carregamento, e houve tiroteio. Os integrantes da quadrilha fugiram, mas o piloto foi preso, e 600 quilos de produtos eletrônicos foram tirados de circulação. Segundo a Polícia Federal, os aviões vêm de países que fazem fronteira com o Brasil.

“Eles retiram todos os assentos para que caibam as caixas e acrescentam, em regra, algumas cortinas, tampando as janelas, para ocultar as mercadorias do lado de dentro”, explica o delegado Ênio Bianospino, da Polícia Federal.

Em Anhembi, um avião foi encontrado por um trabalhador rural em uma fazenda. A hélice, parte das asas e o trem de pouso foram danificados. O piloto não foi encontrado. Em Bocaina, um monomotor foi encontrado em chamas em um canavial. É uma tática adotada pelos bandidos para prejudicar as investigações.

O vice-presidente da Federação da Agricultura de São Paulo, Maurício Lima Verde, alega que é preciso fazer um levantamento das pistas rurais: “que estas pistas sejam cadastradas. Que isso acontece mais frequentemente do que o flagrante, isso acontece. Porque, em 15 minutos, eles estão organizados, descem, põem em uma caminhonete, vão embora e ninguém mais vê”.

Com ajuda de helicópteros, a Polícia Militar está mapeando as pistas e reforçando o patrulhamento no campo, mas pede colaboração dos produtores para evitar o tráfico aéreo caipira.

“Suspeitando de qualquer tipo de atividade, possam denunciar diretamente à Polícia Militar através do telefone 190 ou pela patrulha rural ou procurar qualquer base da polícia, denunciando não somente o local, mas a rotina que torna suspeita essa atividade”, aponta o coordenador operacional da Polícia Militar, o Major Flávio Kitazume.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Gol e TAM tiveram perdas de mais de R$ 1 bilhão no ano passado

Com prejuízos nas alturas, valor de mercado das aéreas despenca

Após três adiamentos, a Gol divulgou nesta terça-feira seu balanço de 2011, que trouxe um dos piores resultados de sua história — prejuízo de R$ 710,4 milhões, invertendo lucro líquido do R$ 214 milhões no ano anterior.

Os números da Gol são uma versão amplificada do desempenho de sua maior rival, a TAM, que fechou o ano passado com perda líquida de R$ 335,1 milhões, depois de lucrar R$ 637 milhões em 2010. Juntas, as perdas das duas maiores companhias aéreas nacionais somou R$ 1,045 bilhão. O valor de mercado também despencou — uma redução conjunta de mais de R$ 11 bilhões desde 2007. Por trás desses péssimos desempenhos estão fatores que vão da guerra tarifária no mercado doméstico no primeiro semestre à disparada dos preços do querosene de aviação, que subiu 23,7%, passando pelo dólar, cuja cotação média variou 12,6% ao longo de 2011.

Em teleconferência com analistas de mercado, ontem, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr, afirmou que a meta para este ano é de crescimento zero na oferta de assentos, e enfatizou que a “racionalização” das operações a “uma mudança no cenário macroeconômico” será o foco estratégico da empresa. Isso significa cortes de pessoal e do número de voos da empresa. Para Oliveira Jr, não é possível afirmar que a Gol errou no seu planejamento de voos e na contratação de funcionários:

— É uma mudança de visão e não dá para atribuir essa mudança de visão a um erro. O erro seria a gente permanecer com problemas, permanecer com voos dando prejuízo para a companhia e talvez comprometendo a sobrevivência da empresa. Eu diria que houve uma mudança no cenário macroeconômico, de patamares, e nós estamos nos ajustando a essa mudança.

A Gol anunciou que está eliminando de sua malha de 80 a 100 voos diários entre este e o próximo mês. Operando entre 1.100 e 1.150 voos diários, isso significará um corte de 8% na malha operacional. Entre os dias 6 e 16 deste mês, a companhia lançou um plano de licenças não remuneradas para pessoal de bordo, cujo objetivo, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, era conseguir a adesão de 220 profissionais (120 pilotos e 100 comissários). Como menos de 20 funcionários aderiram ao programa, na sexta-feira passada a empresa anunciou um plano de demissões voluntárias, que vai até amanhã, dia 29.

Sem revelar números exatos, a Gol também está reduzindo a frota de 120 aeronaves. Além da devolução de cinco Boeing 767, a empresa está repassando aeronaves para a Webjet, acelerando o plano de renovação de frota da companhia, com a troca de seus 737-300 por modelos 737-700, mais modernos. A empresa também está fechando suas salas VIP nos aeroportos de Curitiba e Porto Alegre.

— O foco continua sendo retomar a rentabilidade da empresa, ajustando a malha, elevando as receitas auxiliares e renegociando a devolução de aeronaves da WebJet. E também, adequando a força de trabalho ao tamanho dos negócios que podemos ter — disse o diretor financeiro da Gol, Leonardo Pereira, lembrando que desde o ano passado a companhia tem um plano para reduzir em mais de R$ 600 milhões sua base de custos.

Anac autoriza corte de comissários

O mal resultado da Gol já era esperado, e de certa forma as cotações das ações da companhia já haviam sofrido por isso. Na segunda-feira, véspera do anúncio do balanço, os papeis tiveram a maior queda do pregão, de 3,68%. Ontem, com os resultados já conhecidos, os papéis recuperaram parcialmente as perdas, subindo 2,58%.

Embora tenha rivalizado de igual para igual com a TAM na disputa pelo mercado doméstico nos últimos anos, a Gol vem perdendo progressivamente valor de mercado e hoje enfrenta forte concorrência de empresas menores.

Mesmo com as aquisições da Varig e da Webjet, a companhia dirigida pela família Constantino valia ontem R$ 3,68 bilhões pelas cotações de suas ações, enquanto a TAM valia o dobro, R$ 7,09 bilhões. Há cinco anos, em janeiro de 2007, o valor de mercado da Gol era de R$ 12,4 bilhões, contra R$ 9,74 bilhões da TAM.

— Gol e TAM partiram para uma briga de tarifas que foi um tiro no pé. Paralelamente, teve o aumento de câmbio e petróleo — disse Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora.

Apesar disso, observou ele, o resultado da Gol foi mais afetado porque a companhia tem quase toda a receita oriunda do mercado doméstico e, portanto, é mais vulnerável às variações cambiais.

— Na Gol, os voos locais representam 90% do faturamento enquanto na TAM significam 70% — disse.

Para os analistas da XP Investimentos, mesmo implementando os cortes anunciados a Gol terá dificuldade em alcançar as metas de rentabilidade fixadas para este ano (entre 4% e 7% de margem operacional). Eles entendem ser complicado a empresa buscar rentabilidade em detrimento de crescimento, uma vez que isso implica em aumento das tarifas, sempre acompanhado de queda da ocupação dos voos. Enquanto isso, a TAM avança no processo de fusão com a LAN, o que deve lhe trazer ganhos de sinergia e maior musculutura financeira.

Além de lhes roubar rentabilidade, a guerra de tarifas do ano passado resultou em perda de participação para Gol e TAM — que recuaram de 38,15% e 41,9%, respectivamente, em 2010, para 34,1% e 40,7% em janeiro deste ano. Com a meta de não aumentar a oferta de assentos, a Gol corre o risco de perder ainda mais mercado.

— A demanda no mercado de aviação civil deve dobrar nos próximos anos. Se a Gol não souber manter os clientes vai perder mercado para outras companhias — disse Galdi.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou ontem que a Gol está autorizada a reduzir o número de comissários por voo para três. Hoje, a empresa opera com quatro funcionários por avião. A medida, que valerá para as 42 aeronaves 737-700, com capacidade para 144 passageiros, abre espaço para que a companhia reduza o quadro de funcionários. Segundo executivos ligados à empresa, isso deverá ocorrer a partir de maio. Pelos cálculos de especialistas, os cortes deverão atingir cerca de 250 comissários.

A legislação em vigor prevê um comissário por cada grupo de 50 passageiros, mas para reduzir esse número as empresas precisam da autorização do órgão regulador. As companhias devem entrar com processo na Anac, comprovando que a equipe é suficiente para atender as normas de segurança e prestar o serviço de bordo.

Fonte: O Globo

Avião virtual: USP procura voluntários para voo virtual em simulador

Viagem virtual

Desde 2011, cerca de 150 pessoas já tiveram uma experiência de voo em um jato regional da Embraer um tanto inusitada.

As viagens simuladas, com duração de até duas horas, acontecem no Centro de Engenharia de Conforto, na Escola Politécnica (Poli) da USP.

O objetivo do projeto é estudar como melhorar o conforto dentro da aeronave.

As condições consideradas mais agradáveis para o ser humano são analisadas por meio dos questionários respondidos por voluntários que participam como passageiros dos ensaios.

A cada experimento, um conjunto diferente de condições no interior do avião é simulado: ruído, vibração, umidade, temperatura, pressão, iluminação, além da análise de atividades dos passageiros (ergonomia).

Continue lendo esta matéria no 360 Graus.

Pilotos de aviões agrícolas faturam alto no período de safra

Os aviões agrícolas fazem a pulverização das áreas.

Pilotos estão se dando bem no mercado de trabalho, a procura é grande.


André Textor é piloto de avião agrícola há quase 10 anos e não esconde a satisfação com a profissão que escolheu. “O vôo agrícola específico não é massante como o voo comercial. Cada voo é diferente do outro”, conta.

Gratificante e rentável. O valor médio cobrado pelas empresas de aviação agrícola por cada hectare pulverizado é de R$ 20, o piloto fica com 18% do total.

Durante seis meses, eles não têm parada, no final da safra o rendimento pode variar de R$ 120 a R$ 250 mil. “A gente trabalha muito por seis meses e a remuneração é boa, o equivalente aos outros seis meses que ficamos parados”.

No Centro-Oeste, a profissão anda bastante valorizada porque é cada vez maior a procura por esse tipo de serviço.

A pulverização aérea tem uma série de vantagens sobre a convencional em grandes plantações. Enquanto um avião consegue fazer a aplicação em 90 hectares em uma hora, os tratores mais modernos fazem o mesmo serviço em apenas 25 hectares.

Além disso, as estatísticas mostram que os pneus dos tratores destroem 1,5% da lavoura em cada aplicação, prejuízo que é suficiente para pagar a pulverização aérea, conforme conta o agricultor Angelo Magoni.

O Brasil tem hoje a segunda maior frota de aviões agrícolas do mundo, são 1500 aeronaves, só fica atrás dos Estados Unidos com 10 mil, por isso, a demanda pela mão-de-obra é grande.

Para voar a três metros de altura do solo, o profissional precisa de muito treinamento. Enquanto um piloto de aviação comercial necessita de 150 horas para ser habilitado, esse precisa do dobro. Vai levar de 2,5 e três anos para estar habilitado.

Fonte: Globo Rural (TV Globo)

Embraer vê Legacy 500 pronto para retomada do mercado


A Embraer, terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, vê uma recuperação mais lenta da aviação executiva do que alguns na indústria esperam, permitindo que a empresa complete seu portfólio de produtos no segmento a tempo da retomada do mercado.

"2012 pode ser um ponto de inflexão, o piso do mercado, e a partir de 2013 poderemos ver mais entregas de jatos executivos a cada ano", disse à Reuters o vice-presidente de Vendas e Marketing de jatos executivos da Embraer na América Latina, Breno Correa, durante a feira aérea chilena FIDAE.

As projeções da Embraer são mais conservadoras do que outras estimativas de recuperação forte do mercado em 2012 após uma queda de 50 por cento nas entregas de jatos executivos nos últimos três anos devido à situação da economia global.

A fornecedora de componentes para aviões Honeywell Aerospace prevê que as entregas de jatos executivos este ano subirão de 3 a 5 por cento globalmente, enquanto a fabricante de aeronaves Textron Inc estimou alta de 11 por cento na receita da indústria em 2012.

A Embraer entregou 99 jatos executivos em 2011, abaixo de sua meta original em cerca de 20 unidades. Para este ano, a fabricante brasileira vê entregas de 90 a 105 unidades.

Uma recuperação mais lenta significa que a retomada da demanda virá quando a Embraer tiver uma linha completa de jatos executivos, após o anúncio de seis novos modelos nos seis últimos anos.

"Depois da crise de 2008, muitas companhias cancelaram o desenvolvimento de aviões que já tinham sido anunciados", disse Correa. "Mas a Embraer assumiu um risco um pouco maior, eu diria, e manteve seus planos de desenvolvimento. Agora os mercados estão se recuperando a tempo para nossos produtos."

A Embraer pretende iniciar as entregas do modelo Legacy 500 no final de 2013 ou começo de 2014, enquanto as entregas da variante um pouco menor, Legacy 450, devem chegar aos primeiros clientes no final de 2014, preenchendo a lacuna de jatos executivos ao preço entre 9 milhões e 27 milhões de dólares no portfólio de produtos da companhia.

O primeiro voo teste do Legacy 500 foi adiado após atrasos no desenvolvimento de um sistema de software. Quando estiver pronto, o avião será o primeiro com preço inferior a 50 milhões de dólares que poderá mudar de controle manual para totalmente eletrônico.

Fonte: Brad Haynes (Thomson Reuters) - Imagem: Divulgação/Embraer

Vídeo mostra impasse dentro de avião da JetBlue

Avião faz pouso de emergência nos EUA após capitão gritar 'bomba'

Voo foi desviado para o Texas enquanto passageiros continham comandante, que, segundo JetBlue, passou por problema médico

O capitão do avião Airbus A320-232, prefixo N796JB, da JetBlue gritou a palavra bomba e teve de ser mantido preso fora da cabine neste terça-feira enquanto um voo que ia de Nova York para Las Vegas foi desviado para o Texas, disseram passageiros.

Funcionários de emergência retiram capitão de avião da JetBlue que teve um 'problema médico' durante voo que ia de Nova York para Las Vegas e foi desviado para o Texas

Em uma declaração, a JetBlue Airways disse que o capitão do voo 191 passou por uma "situação médica" e que o piloto em comando da aeronave escolheu pousar em Amarillo às 10h locais. O FBI está coordenando uma investigação com as polícias do aeroporto e de Amarillo, a Administração de Aviação Federal e a Administração de Segurança do Transporte.

O voo 191, com 135 passageiros a bordo, tinha três horas e meia no ar quando o piloto decidiu desviar para Amarillo por causa de "uma situação médica envolvendo o capitão", afirmou a JetBlue em comunicado. "Outro capitão, viajando de folga, ajudou na aterrissagem e assumiu as responsabilidades do membro da tripulação em solo", acrescentou a nota.

O comandante foi ao banheiro e quando saiu começou a gritar: "Iraque, Al-Qaeda, terrorismo, vamos todos cair", informou o jornal Globe-News. O passageiro Gabriel Schonzeit revelou ao jornal de Amarillo que "ele começou a gritar sobre a Al-Qaeda e sobre uma bomba no avião, e como todos cairíamos".

Grant Heppes, um passageiro de 22 anos da cidade de Nova York, disse à Associated Press que um homem com um uniforme da JetBlue caminhou da cabine para o fundo do avião, mas que ficou exaltado quando foi impedido de voltar à cabine. "Assim que voltou para a parte da frente do avião, ouvi gritar: "Me deixe entrar!", disse Heppes.

Heidi Karg, uma passageira a bordo, disse à rede de TV CNN que o homem gritava: "Preciso do código, me dê o código, preciso entrar." O piloto usou o sistema de anúncio para chamar por alguém que o contivesse, e alguns passageiros homens o forçaram a ficar no chão, contou.

Heidi disse ter achado que o homem fosse o capitão do voo, mas não tinha certeza. "Ouvimos a palavra 'bomba'", relatou. "Não sabíamos exatamente o que ocorria."

O avião, que decolou do aeroporto John F. Kennedy em Nova York, estava previsto para aterrissar no aeroporto internacional McCarran em Las Vegas. Uma porta-voz da polícia em Amarillo não quis comentar o incidente, mas disse que seu departamento estava colaborando com o FBI na investigação.

Maioria das passageiros ficou "chocada e confusa", disse Heppes. "Ninguém fazia muito barulho, com exceção daqueles que tentavam ajudar. Todos estavam apenas parados e sem muita certeza do que acontecia. Era difícil dizer o que ocorria", explicou.

Funcionários retiram bagagem de voo 191 da JetBlue e começam a procurar explosivos em aeroporto de Amarillo. Avião foi desviado ao Texas após problema com capitão

Retirado de maca

Shane Helton, 39, disse ter visto equipe de emergência e médica entrando e saindo do avião enquanto estava no Aeroporto Internacional Rick Husband de Amarillo. "Tiraram um cara em uma maca e o puseram em uma ambulância", disse Shane, que foi ao aeroporto com seu noivo para ver um de seus filhos viajar após se alistar na Marinha.

Segundo ela, a ambulância ficou perto do avião por mais de 30 minutos. A JetBlue disse que o capitão foi levado para uma unidade médica. Assim que o avião chegou ao solo, as autoridades entrevistaram cada um dos passageiros, disse Heppes. Ainda não há informações se alguém foi preso.

Fontes: AP e Reuters via iG / Aviation Herald / Site Desastres Aéreos - Fotos: AP

terça-feira, 27 de março de 2012

Curso ensina a perder o medo de voar

Vídeos (clique nos links para assistir):

- Curso ensina a perder o medo de voar

- Grupo enfrenta o medo de voar após tratamento

- Empresário não consegue vencer o medo de voar

Fonte: Programa Bem Estar (TV Globo)

Aeroclube de Bauru, SP, oferece curso gratuito de planador

Alunos passam por avaliação e voo de experiência.

Inscrições podem ser feitas até 4 de abril.


O Aeroclube de Bauru (SP) está oferecendo um curso gratuito de planador. Um avião que serve de rebocador puxa o planador para o alto, preso a um cabo. As pessoas vencem o medo e a gravidade, superando os limites.

A 600 metros de altura, o cabo que liga as duas aeronaves é solto. A partir daí, planar como um pássaro é o objetivo e curtir o visual em uma velocidade que pode chagar a 200 quilômetros por hora.

Dezenas de pessoas, que gostam de aventura e de novas experiências de vida, procuram os Aeroclubes espalhados pelo país para sentir prazer. Nos primeiros meses do ano, a Federação de Voo a Vela realiza cursos gratuitos no estado de São Paulo para formação de "piloto planador".

Os alunos que se inscrevem passam por avaliação e por um voo de experiência para saber se tem talento. Se forem aceitos fazem um curso teórico. Se não houvesse a bolsa os alunos teriam que desembolsar cerca de R$ 5 mil para fazer o curso. Os profissionais da área acreditam que o curso de piloto planador é fundamental para quem se interessa por aviação.

As inscrições terminam no dia 4 de abril.

Fonte: G1

Aviação entra na corrida por biocombustíveis

Para combater a alta dos preços de petróleo, os principais construtores aeronáuticos do mundo - representados pelo europeu Airbus, pelo americano Boeing e pela brasileira Embraer (concorrentes ferozes) - têm unido forças na pesquisa por biocombustíveis.

"Há um tempo para a competitividade e um tempo para a cooperação", declarou Jim Albaugh, presidente da Boeing. "Duas das principais ameaças que pendem sobre nossa indústria hoje são o preço do petróleo e o impacto do transporte aéreo no meio ambiente", afirmou.

Em dez anos, o tráfico aéreo aumentou 45%, mas o consumo subiu apenas 3%, disse Tom Enders, presidente da Airbus. Ainda assim, diz ele, tem havido aumento das nocivas emissões de gás carbônico para o meio ambiente.

Os combustíveis soltam na atmosfera um C02 que estava soterrado em nosso planeta há milhares de anos, explicam especialistas. Os biocombustíveis, em compensação, devolvem à atmosfera o CO2 que as plantas ou as algas (de onde são extraídos) captaram.

Os cientistas já superaram praticamente todos os obstáculos tecnológicos, mas os desafios econômicos ainda persistem. Apesar dos entraves, os biocombustíveis já são uma realidade e as companhias aéreas já realizaram centenas de voos que mesclam combustíveis biológicos e fósseis.

No início de março, a aerolínea chilena LAN - em fase de fusão com a brasileira TAM para formar a maior linha aérea da América Latina - a LATAM -, realizou com êxito seu primeiro voo comercial com biocombustíveis fabricados com resíduos de azeite vegetal refinado.

O voo, entre as cidades de Santiago e Concepción, cobriu uma distância de 500 km e foi realizado em um avião Airbus A320, com motores CFM56-5B.

Em julho de 2011, a empresa mexicana Interjet já havia realizado com êxito o que foi considerado o primeiro voo com biocombustível da América Latina, que cobre a rota Cidade do México-Tuxtla Gutiérrez, capital do estado de Chiapas.

O problema é que o biocombustivel é 10 vezes mais caro que o querosene e, para passar à escala industrial, é preciso dispor da matéria-prima orgânica.

"O verdadeiro desafio dos biocombustíveis é a produção de biomassa em condições duradouras", afirma Philippe Novelli, do centro francês de investigação aeroespacial, Onera.

A Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), de Montreal, possui ao menos 300 projetos no mundo para produzir biomassa duradoura, sem afetar cultivos ou florestas, como fizeram os primeiros biocombustíveis, extraídos da cana-de-açúcar ou do girassol.

Fonte: France Presse via G1

Gol confirma corte de comissários

A Gol Linhas Aéreas confirmou nesta tarde planos de reduzir a quantidade atual de comissários a bordo de seus aviões de quatro para três.

Por meio de comunicado, a empresa informa que recebeu homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar com três comissários no avião da Boeing, modelo 737-700, para cerca de 140 passageiros.

Em torno de 30% da frota combinada da Gol com a Webjet é composta por aviões desse tipo, ou o equivalente a 42 unidades. A Gol anunciou a aquisição de 100% do capital da Webjet, em outubro, mas a negociação aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Gol, contudo, não divulgou a data em que pretende fazer essa redução na quantidade de comissários a bordo. Segundo uma comissária da companhia, que pediu para não ter o seu nome revelado, a companhia planeja adotar essa redução a partir de maio.

Segundo essa fonte, essa redução da quantidade de comissários nos aviões é uma das explicações para o processo de demissões que a Gol abriu a partir de sexta-feira. Os funcionários que querem se desligar da Gol têm até o dia 29 para se manifestar.

O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Carlos Camacho, diz que a Gol mantém, em média, seis tripulações para cada avião de sua frota.

Como a empresa tem 42 aviões 737-700, a redução de quatro para três comissários indica que a Gol planeja ter seis comissários a menos em cada modelo desse tipo, ou o equivalente a 252 comissários a menos na frota de 737-700. A Gol e a Webjet também operam o 737-300 e o 737-800, mas a homologação da Anac não inclui esses aviões.

Fonte: Alberto Komatsu (Valor OnLine) via G1

Avião de pequeno porte faz pouso forçado em Itu, SP

Casal que estava na aeronave não se feriu.

Pane no motor motivou pouso forçado.


O avião de pequeno porte Cirrus SR20, prefixo PP-CIE, com capacidade para cinco pessoas, fez um pouso forçado na fazenda Nova Cajuru, na altura do quilômetro 83 da Castello Branco, em Itu (SP), por volta das 18h deste sábado (24).

Somente o piloto e sua mulher estavam a bordo. Ninguém se feriu. Segundo o homem, que é piloto de demonstração de uma fabricante de aeronaves de Jundiaí (SP), o motor teve uma pane quando sobrevoava a divisa entre Sorocaba e Itu, a cerca de 700 metros de altura.

Quando notou a falha mecânica, o piloto, que voava a lazer e disse já conhecer a região, acionou o paraquedas para diminuir a velocidade e facilitar o pouso de emergência.

Funcionários da empresa proprietária da aeronave vão fazer a segurança da área até amanhã, quando uma equipe do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai ao local para fazer a perícia da aeronave.

Fontes: Site Desastres Aéreos / G1 Sorocaba e Jundiaí / Jornal Cruzeiro do Sul - Foto: Reprodução da TV

Avião que desapareceu no Chile é encontrado destruído

O general da Força Aérea do Chile, Carlos Bernstein, assegurou aos jornalistas que a aeronave foi achada completamente destruída

O governo chileno confirmou no último sábado que o avião ambulância com oito pessoas a bordo e que desapareceu na quinta-feira no sul do país foi encontrado por militares da Força Aérea totalmente destruído.

O ministro da Defesa, Andrés Allamand, disse que será realizado o máximo esforço para resgatar os corpos das vítimas.

A aeronave caiu na região de Aysén, a cerca de 1.700 quilômetros ao sul de Santiago

O ministro afirmou que a medida servirá para 'atenuar o sofrimentos e trazer tranquilidade' para as famílias'. Allamand disse ainda que se reuniu com os parentes da tripulação e dos passageiros do avião.

O general da Força Aérea do Chile (FACh), Carlos Bernstein, assegurou aos jornalistas que a aeronave foi achada completamente destruída, por isso não há chances de existirem sobreviventes.

O chefe do Serviço Aéreo de Resgate (SAR), o general Juan González, explicou que 'não sobrou absolutamente nada do avião. O mais reconhecível que restou foi um assento, o resto está totalmente destruído'.

González disse ainda que a aeronave caiu no chão a 450 quilômetros por hora e que o impacto no solo provocou a abertura de uma cratera.

O Beechcraft BE 300, prefixo CC-AEB, operado pela empresa aérea local 
Inaer Helicopter Chile que se acidentou

A lista das vítimas:

Nicolás Vidal Hamilton-Toovey (piloto)
Hernán Soruco Angulo (copiloto)
Esperanza Sáez Díaz (paciente)
Luis Valenzuela Brito (marido da paciente)
Guillermo Severy Traversa (médico uruguaio)
Paul Moya Manzor (enfermeiro)
Juan Cristóbal Rivera (paramédico)
Juan Burcherd González (tripulante)

Fontes: Exame.com / infobae.com - Imagens: Reprodução

EUA indicam Embraer para nova licitação de aviões Tucano


Os Estados Unidos indicaram a fabricante brasileira de aeronaves Embraer para abertura de uma nova licitação, após a recente anulação de um contrato por 20 aviões de ataque Super Tucano, informou nesta sexta-feira o ministro de Indústria e Comércio brasileiro, Fernando Pimentel.

"Os Estados Unidos disseram à Embraer que haverá outro processo, que haverá outra licitação", afirmou Pimentel durante coletiva de imprensa com corresponsáveis estrangeiros.

"Eles não avisaram oficialmente, mas informalmente: 'aguardem que vamos fazer outra licitação', e nós estamos esperando outra licitação", afirmou. "Eles precisam comprar aviões, algum avião. Se não for o nosso, será algum outro", completou.

A força aérea americana anunciou abruptamente ao final de fevereiro o cancelamento de um contrato para a compra de 20 aviões Super Tucano da Embraer, depois de uma ação legal de seu rival local Hawker Beechcraft Corp.

"O governo brasileiro já manifestou sua surpresa com a decisão da força aérea (norte) americana na época. Não vamos mais além disso", disse Pimentel, ao ser questionado sobre se essa decisão, adotada um mês antes da viagem da presidente Dilma Rousseff a Washington.

"O problema de Embraer é um problema pontual: era um contrato de 380 milhões de dólares que foi cancelado e será feita outra licitação", resumiu Pimentel, ao indicar que seguramente Dilma não discutirá esse tema em sua reunião com Barack Obama na Casa Branca, no dia 9 de abril.

O contrato havia sido concedido em dezembro para equipar a nova força aérea afegã diante da retirada das tropas da Otan.

A anulação do contrato com a Embraer "será levada em conta na decisão brasileira para a compra de 36 aviões caças, por um total de 5 bilhões de dólares, na qual competem o caça Rafale da francesa Dassault, o F-18 da americana Boeing, e o Gripen da sueca Saab, disse no início de março à AFP uma fonte do governo, que pediu anonimato.

Fonte: AFP - Foto: Divulgação/Embraer via Exame.com

Projeto obriga retirada de passageiros de avião sem circulação de ar

A Câmara analisa o projeto de lei 3278/12, do deputado Guilherme Mussi (PSD-SP - foto), que obriga as companhias aéreas brasileiras e as companhias aéreas que operam no território nacional a retirar os passageiros de suas aeronaves quando não houver circulação de ar por mais de 30 minutos dentro do avião.

Segundo o parlamentar, é comum a circulação do ar ser fechada nas aeronaves durante longos períodos de espera em solo ou por curtos períodos, quando os passageiros estão embarcando ou desembarcando.

Pela proposta, que altera o Código de Defesa do Consumidor (CDC – Lei 8.078/90), a empresa que descumprir a norma será multada em R$ 1 mil e o valor será revertido em favor do consumidor. Além disso, o consumidor que se sentir prejudicado em razão da omissão da empresa poderá receber indenização.

De acordo com Mussi, o ar que circula na cabine dos aviões costuma ser o fator mais apontado como culpado pela transmissão de doenças infecciosas. “Quando a circulação do ar é fechada, os filtros deixam de atuar e as infecções podem se espalhar”, afirma Mussi.

Tramitação

A proposta ainda será distribuída às comissões da Câmara.

Íntegra da proposta:

Fonte: Rachel Librelon (Reportagem) - Marcelo Westphalem (Edição) - Agência Câmara de Notícias

Embraer entrega primeiro avião a companhia chinesa

Encomenda foi realizada em julho de 2011 pela companhia Minsheng Financial Leasing

A empresa aeronáutica brasileira Embraer anunciou esta segunda-feira a entrega do primeiro jato, dos 13 encomendados, à companhia chinesa Minsheng Financial Leasing Co. (MSFL).

A encomenda foi realizada em julho de 2011, e compreende a compra de 13 jatos executivos Legacy 650, com capacidade para 14 passageiros.

Este ano, a Minsheng e a Embraer fecharam ainda um novo acordo para a aquisição de três aeronaves de maior envergadura Lineage 1000.

A Embraer tem em construção em Portugal uma fábrica em Évora, que de acordo com a empresa deverá ser inaugurada no terceiro trimestre desde ano.

Fonte: agenciafinanceira.iol.pt

Acidente entre avião e veado por pouco não acaba em tragédia


Um acidente entre um veado e um avião quase acaba em tragédia no município de Barra do Garças. O choque entre a aeronave e o animal aconteceu durante a aterrissagem. O bicho, uma fêmea que estava prenha de dois filhos, foi partido ao meio pela hélice do avião que quase tombou na pista.

O proprietário do bimotor BE-90, com capacidade para oito passageiros, reclamou da falta de segurança no aeroporto que está com a cerca quebrada e animais silvestres como capivara, cateto e veado acabam entrando na pista e colocando em risco as decolagens e aterrissagens das aeronaves.

O fato foi registrado pela Infraero no início do mês e a empresa por sua vez já notificou a prefeitura de Barra do Garças o conserto da cerca no entorno do aeroporto. Mesmo sem uma linha comercial, o aeroporto recebe várias aeronaves diariamente de empresários e empresas que mantêm negócios na região.

A cidade de Barra luta para ter novamente um voo comercial. Todavia, um dos problemas consiste nas condições precárias do aeroporto com saguão com vidros quebrados, banheiros sujos e agora a cerca danificada.

Algumas empresas como a Trip e Linha Azul manifestaram interesse em sediar voo comercial para Barra do Garças, mas aguardam melhorias no aeroporto por parte da prefeitura.

Uma campanha nas redes sociais pede a implantação de uma linha comercial no município e agora está promovendo um abaixo-assinado nesse sentido.

Fonte: Ronaldo Couto (topnews.com.br)

Fui a única sobrevivente de queda de avião sobre a Amazônia

Ela tinha 17 anos quando o avião em que estava caiu de 3 mil metros de altura na selva. Ela narra sua história 40 anos depois


Juliane Koepcke, uma jovem alemã-peruana, viajava de avião com sua mãe quando a aeronave, que sobrevoava a Amazônia peruana, caiu após ter sido atingida por um raio.

Ela sobreviveu uma queda de 3 mil metros de altura e, com apenas 17 anos de idade, se encontrou sozinha no meio da selva, já que todos os outros passageiros, entre eles sua mãe, morreram no desastre. Mais de 40 anos após o incidente, ela contou sua história ao programa de rádio da BBC, Outlook.

Era a véspera de Natal de 1971 e todos queríamos chegar em casa. Estávamos de mau humor porque o voo estava sete horas atrasado. De repente, entramos dentro de uma nuvem muito escura. Minha mãe estava apreensiva, mas eu não. Eu gostava de viajar de avião.

Mas dez minutos mais tarde, estava claro que alguma coisa não ia bem.

Houve forte turbulência e o avião se mexia para cima e para baixo. Malas caiam dos bagageiros. Presentes de Natal, flores e panetones voaram para todos os lados.

Quando vi raios do lado de fora, senti medo. Minha mãe e eu demos as mãos, mas não conseguíamos falar. Outros passageiros começaram a chorar e a gritar.

Dez minutos depois, eu vi que o motor externo estava em chamas, do lado esquerdo do avião. Minha mãe me disse em tom calmo: "É o fim, tudo se acabou". Essas foram as últimas palavras que eu a ouvi dizer.

Gritos e escuridão

O avião começou a cair de bico. Estava escuro e pessoas gritavam. Naquele momento, a única coisa em minha cabeça eram os rugidos dos motores.

De repente, o rugido parou e eu me encontrei fora do avião. Estava em queda livre, presa pelo cinto de segurança à minha poltrona. A única coisa que eu ouvia era o vento.

Me sentia completamente sozinha.


Depois do desastre, Juliane foi viver na Alemanha

Pude ver o manto da selva se aproximando. Então eu perdi a consciência e não me lembro nada do momento do impacto. Depois, soube que o avião se partiu em vários pedaços, quando estava a uns três quilômetros de altura.

Acordei no dia seguinte e olhei para a selva. Meu primeiro pensamento foi: "Eu sobrevivi a um acidente de avião".

Gritei por minha mãe, mas só ouvia os ruídos da selva. Estava completamente sozinha.

Havia quebrado a clavícula e tinha alguns cortes profundos nas pernas, mas as feridas não eram sérias. Depois descobri que havia rompido um dos ligamentos do meu joelho, mas eu ainda assim podia andar.

Fome, calor e frio

Antes do acidente, eu havia passado muito tempo com meus pais na estação de pesquisa que eles mantinham na selva, a uns 30 quilômetros de distância. Aprendi muito sobre a vida na selva. Não é tão perigosa. Não é um inferno verde que muitos pensam ser.

Podia ouvir aviões passarem procurando os destroços do avião, mas a selva era muito densa e eu não podia vê-los.

Eu estava usando um vestido muito curto e sem mangas e sandálias brancas. Havia perdido um sapato, mas guardei o outro porque, como tenho vista ruim e havia perdido meus óculos, eu utilizei o outro sapato para ir tateando o terreno em frente enquanto eu andava.

Na selva, as serpentes se camuflam e parecem folhas secas. Tive sorte de não encontrar com nenhuma ou ao menos de não me tê-las visto.


A jovem Juliane vivera na selva com seus pais; nesta imagem, 
ela, com 14 anos, é vista ao lado de sua mãe

Encontrei uma pequena anseada e caminhei pela água porque sabia que seria seguro.

No local onde o avião caiu, encontrei um saco de doces. Quando eles terminaram, eu não tinha mais o que comer e tive muito medo de morrer de fome.

Fazia muito calor e umidade e chovia várias vezes ao dia. Mas de noite fazia frio e foi muito difícil não ter com o que me abrigar, ainda mais usando aquele vestidinho.

Cena macabra

No quarto dia, ouvi o som de um abutre, que eu reconhecia por conta do tempo que passei na reserva de meus pais. Tive medo porque sabia que eles só pousam quando há muita carniça e sabia que era a dos corpos dos mortos no desastre.

Quando eu virei em um canto da enseada, encontrei uma poltrona com três passageiros que haviam caído de cabeça no chão.

Fiquei paralisada pelo pânico. Foi a primeira vez que vi uma pessoa morta.

Pensei que minha mãe poderia ser uma das pessoas mortas, mas mexi no corpo com um pedaço de madeira e vi que as unhas do pé da mulher eram pintadas e minha mãe não as pintava.

Senti alívio na mesma hora, mas depois senti vergonha desse pensamento.

Resgate

No décimo dia, eu mal podia ficar de pé, por isso me deixei ficar à deriva de um grande rio que encontrei. Me sentia tão sozinha. Era como se estivesse em um universo paralelo longe de qualquer ser humano.

Pensei que estava tendo alucinações quando vi um grande barco. Quando o toquei e me dei conta de que ele era de verdade, era como se tivessem me aplicado uma injeção de adrenalina.

Juliane foi ao seu baile de formatura na noite anterior ao acidente 

Mas então eu vi um pequeno caminho na selva onde encontrei uma cabana com um teto feito de folhas de palmeira. Havia também um motor de barco e um litro de gasolina.

Eu tinha um ferimento em meu braço direito que estava infectado com vermes de cerca de um centímetro cada um. Me lembrei que nosso cão havia tido a mesma minha infecção e meu pai pôs querosene na ferida. Resolvi então usar a gasolina em minha ferida.

A dor foi intensa, já que os vermes tentaram se aprofundar na ferida. Eu arranquei cerca de 30 vermes e fiquei muito orgulhosa de mim mesma. Decidi passar a noite ali.

Voz de anjos

No dia seguinte, ouvi a voz de vários homens do lado de fora. Foi como ouvir a voz de anjos.

Quando eles me viram, ficaram assustados e pararam de falar. Pensaram que eu era alguma espécie de deusa das águas - uma personagem do folclore local que é uma espécie de híbrido entre um golfinho e uma mulher loira e branca.

Mas eu me apresentei em espanhol e expliquei o que havia acontecido. Eles trataram de meus ferimentos e de deram algo para comer e, no dia seguinte, eu retornei à civilização.

Um dia depois do meu resgate, vi o meu pai. Ele mal podia falar e no primeiro momento nós apenas nos abraçamos.

Nos dias seguintes, ele tentou avidamente obter notícias sobre o paradeiro de minha mãe. No dia 12 de janeiro, eles encontraram o corpo dela.

Mais tarde, eu descobri que ela também havia sobrevivido à queda, mas estava gravemente ferida e não podia se mexer. Ela morreu vários dias depois. Chega a me dar medo pensar como foram seus últimos dias.

Fonte: BBC Brasil - Foto: BBC

Um avião invisível


Na Rússia foi criado um revestimento único, que protege a cabina do piloto contra as ondas de rádio e contra a radiação solar, especialmente para os aviões da quinta geração T-50. Graças a este revestimento, o sinal do radar da defesa antiaérea inimiga não se reflete da cabina do avião, e os aparelhos instalados dentro dela resultam invisíveis para o reconhecimento eletrônico.

O segredo principal do revestimento, que tinha sido elaborado por especialistas da companhia “Tecnologia” da cidade de pesquisas científicas Obninsk, situada na região de Kaluga, parte central da Rússia, consiste em que na pulverização são utilizados vários metais – o ouro, índio e estanho. A espessura de uma só camada não ultrapassa 20 nanômetros e a espessura de toda a película, não chega a 90 nanômetros. Um nanômetro é bilionésima partícula do metro. Por isso, este invólucro não pode ser visto a olho desarmado. A pulverização é feita com ajuda de um dispositivo especial que permite conseguir o revestimento uniforme de todo o vidro da cabina do avião. O revestimento de um só avião requer aproximadamente dois gramas de ouro. O piloto de provas russo Magomed Tolboiev aponta que muitos países desenvolvem de há muito os revestimentos, destinados a diminuir a visibilidade de navios aéreos e marítimos.

“Os americanos desenvolviam semelhantes revestimentos ainda na década de 80. Eu, pessoalmente, testei o avião MiG-23 com revestimento, destinado a reter os raios de rádio. Quando um avião é exposto à radiação de um sistema radioeletrônico, o mais importante é que o sinal refletido seja menor do que a aeronave, o que se consegue mediante a modificação da estrutura do avião, isto é, a alteração dos ângulos dos defletores ou mediante o uso de uma tinta diferente. Cada um destes métodos permite diminuir a visibilidade da aeronave na tela do radar. O objetivo principal da invisibilidade é diminuir as dimensões do avião na tela do radar”.

A tarefa básica que se tem em vista no processo de desenvolvimento dos aviões da quinta geração é tornar o equipamento da cabina invisível para os radares. As asas e a fuselagem estão cobertas por painéis de compósitos, que como que “escondem” o avião, mas os meios modernos de defesa antiaérea podem descobrir a aeronave através da sua cabina. A combinação de ouro, índio e estanho no nanorevestimento novo foi escolhida mediante a seleção de espectros de diversos materiais, o que levou vários anos. Este desenvolvimento moderno de especialistas russos vai aumentar a capacidade de combate do avião T-50, - aponta o dirigente do portal de internet “avia.ru” Roman Gussarov.

“A criação deste revestimento para os elementos transparentes da estrutura sem diminuir, ao mesmo tempo, a transparência dos vidros da cabina, é uma tarefa bastante difícil. Trata-se, portanto, de um passo muito importante no ulterior desenvolvimento da tecnologia e na elevação da invisibilidade de aeronaves”.

O novo revestimento será aplicado nos caças da quinta geração T-50 depois de testes de voo. Espera-se que a produção em série desta aeronave comece em 2015.

Veja o vídeo

Fonte: Voz da Rússia - Foto: RIA Novosti

Incidente com avião de pequeno porte interdita pista de aeroporto, no AM

Problemas no trem de pouso causaram complicações na aterrissagem.

Comandante e passageiro que vinham de Boa Vista passam bem.


Um avião de pequeno porte teve problemas na aterrissagem na tarde desta segunda-feira (26) no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a aeronave modelo Seneca teve problemas no trem de pouso e encontrou dificuldades para aterrissar. A Infraero classificou o ocorrido como um “incidente”.

Duas pessoas ocupavam a aeronave e não se feriram. Comandante e passageiro passam bem e ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido. O voo vinha de Boa Vista (RR) para Manaus. A torre de controle interditou momentaneamente a pista onde o avião fez o pouso.

A aeronave, que pertence a uma empresa de táxi-aéreo, está sendo retirada da pista principal do aeroporto.

Segundo informações obtidas por este Blog no site d24am.com, a aeronave Piper PA-34-200 Seneca tem o prefixo N4489T, e pertence a empresa Net Aviation.

Fontes: Marcos Dantas (G1/AM) / Cleidimar Pedroso (portal@d24am.com) - Foto: Nathalie Brasil

Feira no Chile tem 100 aeronaves e John Travolta como garoto-propaganda

Começa nesta terça-feira (27) a 17ª Feira Internacional do Ar e do Espaço, no aeroporto internacional Arturo Merino Benítez em Santiago, Chile.

Estarão expostos cerca de cem modelos diferentes de aviões e helicópteros, civis e militares. A feira é realizada a cada dois anos desde sua primeira edição, em 1980.


Piloto de avião, o ator norte-americano John Travolta estará presente fazendo propaganda para a companhia aérea australiana Qantas.

O evento tem a participação de 41 países. A brasileira Embraer estará expondo os aviões Phenom 100, Phenom 300 e Tucano.

Outras companhias com capital brasileiro estão na feira, como a Alcântara Cyclone Space (que tem participação brasileira0o e ucraniana) e opera na área de foguetes. As empresas do Brasil estarão agrupadas em um pavilhão exclusivo de 700 metros quadrados no aeroporto. A feira vai até domingo (1º de abril).

Fonte: UOL Notícias - Foto via aeronoticias.com.pe

A380 da Singapore Airlines tem problema em motor durante voo

O avião Airbus A380-841, prefixo 9V-SKG, da Singapore Airlines voltou para Cingapura ao apresentar um problema no motor depois de três horas do voo SQ26 para Frankfurt nesta terça-feira (27), o mais recente de uma série de incidentes na maior aeronave de passageiros do mundo.

A companhia afirmou que a tripulação reportou uma explosão em um dos quatro motores Trent 970 (o nº 3) da Rolls-Royce no A380 e que a falha será inspecionada em conjunto com a fabricante britânica.

O A380 pousou normalmente e os 430 passageiros foram colocados em outro voo, disse uma porta-voz da companhia aérea, acrescentando que o voo original deixou Cingapura à 0h05 no horário local (13h05 de segunda-feira em Brasília).

"Estamos cientes da situação e trabalhando com nosso cliente para investigar", disse um porta-voz da Rolls-Royce.

Aviões A380 têm sido afetados por um número de problemas técnicos, incluindo rachaduras menores em parte das asas.

Fontes: Rhys Jones e Kevin Lim (Reportagem adicional de Harry Suhartono, em Cingapura) via UOL Notícia / Aviation Herald - Foto: Divulgação

quinta-feira, 22 de março de 2012

Caça norte-americano cai sobre arrozal na Coreia do Sul

Um avião de combate Lockhed Martin F-16C Block 40 dos Estados Unidos caiu ontem (21) em um campo de arroz na província de Chungcheong, na Coreia do Sul, durante um treinamento, informou a agência Yonhap.



O piloto da aeronave saiu ileso, ejetando-se de seu assento pouco antes de cair nessa localidade, a uns 235 quilômetros ao sul de Seul, por causas desconhecida, segundo a fonte.

No entanto, o acidente coincide com os exercícios militares conjuntos entre as forças armadas dos Estados Unidos e a Coreia do Sul denominados "Foal Eagle", em andamento desde 1o de março até 30 de abril.

Nessas manobras participam uns 11 mil soldados do Pentágono e dezenas de milhares de coreanos do sul.

Um F-16 similar ao que se acidentou

Fontes: Prensa Latina / ASN - Fotos: Reuters / USAF

The Pirate Bay quer construir servidor aéreo

Estratégia do site para o compartilhamento serviria para evitar processos judiciais em solo


O site para o compartilhamento de torrents The Pirate Bay anunciou que pretende implantar uma solução audaciosa para evitar processos judiciais.

Segundo post publicado no blog do TPB, o grupo pretende enviar para o ar alguns pequenos computadores, responsáveis por fazer o redirecionamento dos usuários até os servidores do serviço.


“Com o desenvolvimento de drones controlados por GPS, pequenos computadores, como o Rasperry Pi, e rádios de longo alcance e baixo custo, nós pretendemos enviar alguns drones para flutuar no espaço”, anunciou o texto assinado por MrSpock. Dessa forma, para ser retirado do ar, o conjunto teria de ser abatido como avião em vez ser processado em solo. “Um verdadeiro ato de guerra”, completou MrSpock.

O projeto ainda está em fase de elaboração, mas, segundo o TPB, com essas Estações Servidoras de Baixa Órbita (Low Orbit Server Stations – Loss), será possível trocar via rádio volumes com velocidade acima de 100 Mbps por módulo, em um raio de 50 quilômetros. Para o sistema de proxy que o TPB está construindo, isso seria mais do que suficiente.


Em janeiro deste ano, em mais uma tentativa de se resguardar judicialmente, o TBP anunciou a substituição dos tradicionais arquivos torrents por links magnéticos, que combinam tecnologias como a DHT (Distributed Hash Table, ou hash de tabela distribuída) e a PEX (Peer Exchange).

Essas tecnologias permitem encontrar pares que estão baixando o mesmo arquivo sem a necessidade de um servidor BitTorrent.

Fonte: Vinicius Aguiari (Exame.com) - Imagens: Reprodução / techcrunch.com

Como não sair da dieta no avião

Descubra o que comer durante a viagem de avião sem que seja preciso sair da dieta


Comida de avião não costuma ser gostosa. E, pior do que isso, também pode colocar seu peso em risco. Normalmente os lanches são gordurosos e calóricos. Se seu trajeto for curto, a dica é comer em casa para não entrar na aeronave desesperada de fome. Mas, se o percurso for longo, prepare-se para aceitar somente alguns itens.

· O que comer

Além de dar preferência a alimentos com poucas calorias, coma os ricos em potássio, que ajudam a evitar a retenção hídrica (o famoso inchaço), em fibras solúveis, que ajudam na saciedade, e as fontes de carboidratos, fornecedores de energia. Na ponte aérea, fique nos sucos de frutas. Em voos um pouco mais longos, dá para se virar com barrinha de cereal e biscoito de água e sal. Nos internacionais, invista em alimentos de fácil digestão, já que a pressurização da cabine dificulta esse processo. Exemplos: pratos que combinem proteína (de preferência frango) com legumes. Coincidentemente, são também os mais light. De sobremesa, frutas. Entre as bebidas, sucos e água sem gás são boas pedidas.

· Evite

"Tanto para o bem-estar no voo quanto para não aumentar o ponteiro da balança, evite os alimentos ricos em gordura, sal e açúcar", recomenda Gabriela. As massas, por exemplo, costumam vir cheias de molhos cremosos (calóricos e pesados). O pão com manteiga também merece ser dispensado. "Além de acrescentar calorias sem nutrir, pode trazer aquela sensação chata de gases e desconforto abdominal", diz Gabriela. Sobremesas à base de leite (iogurte, flan ou pudim) também pioram a digestão. Vale saber: um saquinho de 50 g de amendoim tem 250 calorias; três unidades de biscoito recheado, 150 calorias! E passe longe do álcool, que pode aumentar sua desidratação, e de refrigerantes, que provocam gases.

Reportagem: Julia Moióli - Edição: MdeMulher - Foto: Getty Images

MAIS

Americana ganha ação após ser retirada de voo por amamentar bebê

Mulher fez acordo com companhias para não divulgar valor.

Emily Gillette processou empresas após ser expulsa de voo em 2006.

A americana Emily Gillette, que mora em Santa Fe, no estado do Novo México (EUA), ganhou uma ação contra a companhia aérea Delta Airlines e outras duas empresas por ter sido tirada de um voo porque estava amamentando a filha de um ano.

Emily Gillette ganhou ação após ser expulsa de voo porque estava amamentando a filha

O incidente ocorreu em 2006. Na época, uma aeromoça da companhia Freedom Airlines, uma linha regional da Delta, pediu a Emily que se cobrisse com uma manta, pedindo em seguida a ela que deixasse o avião quando ela se negou a fazê-lo. A mãe estava em um assento junto à janela, no fundo do avião e do lado do marido, enquanto amamentava a bebê River.

Na época, a Freedom Airlines se desculpou publicamente pelo incidente e acrescentou que a aeromoça que pediu para que a mulher descesse do avião havia sido punida.

Por conta do incidente, a mulher apresentou uma denúncia à Comissão de Direitos Humanos do estado de Vermont. Em seguida, entrou com uma ação judicial contra a Delta Airlines, Freedom Airlines e Mesa Group Inc.

Na última sexta-feira, o advogado de Emily informou que as companhias aéreas chegaram a acordo com sua cliente. Segundo o jornal "USA Today", a mulher e as empresas concordaram em não divulgar o valor da indenização.

De acordo com a agência "Associated Press", a extinta Freedom Airlines e a Mesa Group também aceitaram pagar US$ 20 mil à Comissão de Direitos Humanos de Vermont.

Fonte: G1 - Foto: Emily Gillette/AP

Brasil avalia liberação de gadgets em pouso e decolagem de aviões


A agência nacional de aviação dos Estados Unidos (FAA) resolveu investigar a prática comum de desligar os aparelhos eletrônicos durante o voo - principalmente nos momentos-chave de decolagem e pouso - e testar de verdade a teoria. O fato é que não existe nenhum estudo ou caso em que o uso de um smartphone ou de um tablet, por exemplo, tenham causado a queda de uma aeronave. No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que, se o resultado da agência americana se mostrar positivo, há possibilidades de a liberação ser aplicada também no País.

"Atualmente a Anac não contempla em seu planejamento nenhuma atividade para rever essa lista de dispositivos permitidos, no entanto, eventuais estudos e novas propostas de regras produzidos por outras autoridades estrangeiras, como FAA e EASA, podem ser avaliados por esta Agência e, posteriormente, internalizados em um formato adequado à realidade brasileira", afirmou, em entrevista ao Terra, Annelise Pereira Berutt, gerente técnica da agência nacional.

De acordo com o regulamento da Anac, o uso de equipamentos eletrônicos é permitido no Brasil "desde que não emitam ondas eletromagnéticas, para que não causem interferência nos sistemas de aeronave e mantenham a segurança do voo". Um artigo publicado no site de tecnologia Business Insider afirma que essa "prática" é uma lenda das mais bem contadas da história.

Nos Estados Unidos, algumas empresas áreas estão encorajando os pilotos a usarem iPads (o tablet da Apple) dentro da cabine de comando - o que, obviamente, iria contra o regulamento, para os passageiros, de que instrumentos eletrônicos podem inteferir com os equipamentos do cockpit e fazer o avião cair. A FAA jutifica que o novo contexto econômico em que o mundo está inserido e o crescimento do uso de smartphones, tablets e notebooks para a comunicação justificam que a agência "dê uma nova olhada" nas regras da avião comercial, como conta o The New York Times.

No entanto, no Brasil, o caminho é o da espera. Se os testes feitos fora do País forem conclusivos - para o bem ou para o mal - a Anac estudará a aplicação em território nacional, apesar de, atualmente, nas regras publicadas pelo site da Anac, a agência concordar que existe um contexto diferente hoje em dia, no qual o uso de smartphones e outros equipamentos eletrônicos precisam ser levados em conta.

Fonte: Rafael Maia (Terra) - Foto: Reprodução

Polícia encontra 60 quilos de droga jogados de avião em zona rural de MT

Moradores avistaram avião outras vezes e chamaram a polícia.

Pacotes da droga foram encontrados jogados em zona de mata de Sapezal.


A Polícia Civil apreendeu 60 quilos de cocaína que supostamente foram lançados de um avião, nesta quarta-feira (21), na zona rural do município de Sapezal, a 473 quilômetros de Cuiabá. Além da droga, armas e munições também foram apreendidas.

De acordo com as investigações, um avião de pequeno porte já tinha sido visto na região em outras datas. “Havia a informação de que a aeronave estava sobrevoando o local e alguns moradores nos ligaram avisando”, informou ao G1 o investigador de polícia, Jorge Daniel.

Em uma região de fazenda, os policiais encontraram três pacotes grandes abandonados na mata. “Dois pacotes guardavam 60 tabletes de cocaína. No outro tinha um colchão que escondia duas pistolas, caixas de munições e rádios amadores”, completou Daniel.

Ainda segundo a Polícia Civil, uma caminhonete também foi vista pelos sitiantes e possivelmente dava apoio à quadrilha de traficantes. “Trabalhamos com a hipótese de que o grupo não é de Sapezal e que a aeronave veio da Bolívia. Mas também é possível que alguém aqui da cidade estava ajudando”, completou o investigador.

Nenhum suspeito foi detido ou localizado pelos policiais. O boletim de ocorrência foi feito e as investigações devem continuar para identificar os integrantes da quadrilha.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/Polícia Civil