sexta-feira, 30 de julho de 2010

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O Boeing 747-422, prefixo N180UA, da United Airlines, no Aeroporto Beijing-Capital (PEK/ZBAA), na China, em 10 de setembro de 2006.


Foto: Yang Wei
(Airliners.net)

Cenipa aponta excesso de peso em avião que caiu em 2009 no AM

Relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos descreve 15 fatores que contribuíram para a queda do Bandeirante PT-SEA, em Manacapuru.

Relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) aponta 15 fatores que contribuíram para a queda do Bandeirante PT-SEA, da Manaus Aerotáxi, no rio Manacapuru, dia 7 de fevereiro do ano passado, matando 24 pessoas. Quatro pessoas sobreviveram. O documento foi divulgado nesta sexta-feira, em Brasília.

Num relatório de 34 páginas, do dia 6 de abril deste ano, dentre os fatores apontados estão a indisciplina do voo que permitiu o excesso de peso na aeronave, que superavam em 549,7 quilos a pesagem máxima prevista. Com a aeronave acima do peso permitido, ficou inviável o piloto proceder a um voo monomotor em segurança, quando houve a pane no motor da asa esquerda.

No dia do acidente, o piloto informou aos órgãos de controle do tráfego aéreo, em Manaus, que havia 20 passageiros a bordo, quando na realidade havia 28 pessoas, incluindo ele e o copiloto.

“A ausência de informações verbais aos passageiros, a decolagem com excesso de peso e de passageiros, a ocultação da emergência para órgãos de controle e a falta de preparação dos passageiros, no que se refere aos procedimentos de emergência, colocaram em risco o voo e culminaram no processo de irreversibilidade do acidente”, diz o relatório.

A cultura organizacional da Manaus Aerotáxi também contribuiu para o acidente, segundo o Cenipa, pois não havia uma conduta de realizar os procedimentos padronizados, como os ‘briefings’ antes e após cada missão.

Segundo o relatório, a empresa também deixava a maioria das decisões nas mãos do piloto, que não cumpria a maior parte delas e dividia tarefas importantes com o copiloto. “Não havia periodicidade no treinamento destinado aos procedimentos de emergência. Apesar da grande experiência do comandante, a carência de treinamento de emergências esteve presente na ocorrência.

O Cenipa adverte para a importância do relatório, que não tem como objetivo responsabilizar civil ou criminalmente nenhuma das partes envolvidas. A investigação tem caráter preventivo, que geram recomendações a todos os entes envolvidos.

Clique aqui para acessar o Relatório do Cenipa [em .pdf].

Fonte: portald24am.com - Fotos: Danilo Mello e Márcio Noronha

Casa Branca implora à Wikileaks que não vaze mais documentos de guerra

Porta-voz de Obama diz que documentos põem em risco tropas dos EUA.

Talibãs ameaçaram atacar afegãos que colaboraram com americanos.


A Casa Branca "implorou" nesta sexta-feira (30) à organização Wikileaks, que no domingo publicou mais de 90 mil documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão, que não vaze o resto dos relatórios em seu poder.

As vidas dos afegãos que colaboraram com as tropas americanas e a segurança nacional dos Estados Unidos ficam em perigo com o vazamento dessas informações, afirmou o porta-voz do governo de Barack Obama, Robert Gibbs, em entrevista concedida ao programa "Today", da cadeia "NBC". Segundo Gibbs, o vazamento do domingo já colocou em perigo as vidas de afegãos que trabalham com as forças americanas nesse país.

Segundo a revista "Newsweek", os talibãs asseguraram que irão procurar as pessoas nomeadas nesses documentos para retaliação. A Casa Branca Alega que a publicação dos cerca de 15 mil documentos adicionais que o criador do Wikileaks, Julian Assange, assegura ter, só agravaria a situação.

A Casa Branca, declarou Gibbs, "só pode implorar à pessoa que tem os documentos que não os coloque mais na internet". Desde a publicação dos documentos, em sua maior parte relatórios de campo dos soldados americanos, o Governo americano reiterou que as consequências do vazamento podem ser muito perigosas, já que se revelam nomes de fontes, identidades de soldados e métodos operacionais aos que os talibãs podem ter acesso com facilidade.

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen, assegurou na quarta-feira que Assange poderia "já ter as mãos manchadas de sangue" de soldados americanos e de pessoal afegão.

O secretário de Defesa, Robert Gates declarou: "as consequências no campo de batalha destes documentos é potencialmente grave e perigosa para nossas tropas, nossos aliados, e parceiros afegãos e poderiam danificar nossas relações e reputação nessa parte chave do mundo".

O Pentágono abriu uma investigação junto ao FBI (polícia federal americana) para identificar à pessoa que passou os documentos para Assange.

Segundo o Pentágono, o principal suspeito é o analista de inteligência do Exército Bradley Manning, de 22 anos, que já se encontrava preso em uma base militar no Kuwait após outro vazamento em maio e que foi levado a outra prisão na Virgínia.

O Wikileaks publicou os documentos, que denunciam desde mortes de civis não divulgadas até a possível colaboração dos serviços secretos do Paquistão com os talibãs, sob o título "Diário da Guerra Afegã". Estes relatórios abrangem de janeiro de 2004 até 2010.

Ao mesmo tempo em que Gibbs efetuava hoje suas declarações, no Afeganistão se informava da morte de três soldados americanos, que eleva o número de baixas destas forças no país asiático para 66 este mês, o número mensal mais alto desde que a guerra começou em outubro de 2001.

Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: AFP

Queda de avião em Wisconsin: vídeo da CNN mostra o momento do resgate



Veja a notícia anterior: Avião cai em aeroporto no Wisconsin, EUA.

Remoção de sucata amplia os espaços em Viracopos

Transferência de aviões abandonados de área do aeroporto abrirá sete vagas para aeronaves

A mudança do chamado “cemitério de aviões” para uma área mais afastada dentro do sítio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, possibilitará que o número de vagas para o estacionamento de aeronaves comerciais quase dobre a partir da primeira quinzena de agosto. As atuais 11 posições passarão a ser 18. O espaço que antes abrigava apenas as sucatas de empresas falidas à espera de decisões judiciais — como a Vasp, por exemplo — receberá agora os aviões executivos, de menor porte. No lugar dos executivos, serão demarcadas as novas sete posições para a aviação comercial, que terão espaço suficiente para receber até, no máximo, o modelo 195 da Embraer, que tem capacidade para 122 passageiros, o mesmo utilizado atualmente pela Azul. Além disso, o novo espaço também contará com mais duas posições para helicópteros.

A transferência dos modelos inutilizados só foi possível após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As quatro aeronaves que estão no chamado cemitério — de acordo com informações da assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), modelos B-732, DC-8, B-707 e C-421 — foram removidas entre os meses de abril e maio. Também depois de aprovação da Anac, as novas posições de parada começam a ser demarcadas nos próximos dias.

Os aviões abandonados fazem parte da massa falida de suas empresas e passam a ser itens de ações judiciais. Enquanto os processos não chegam ao fim, eles não podem ser removidos do local onde estavam estacionados. Sendo assim, não existe um prazo máximo para que as máquinas que vão se transformando em um amontoado de lixo metálico ao longo dos anos deixem os aeroportos em que estão. Em Viracopos, expostos às mudanças climáticas há anos, os quatro aviões já estão com a pintura desgastada, com a lataria descascando e com sinais de ferrugem. Turbinas e poltronas, que valem uma boa quantia, são retiradas pelas empresas. Mesmo sem qualquer serventia, as aeronaves ocupam espaço e o tempo de funcionários da Infraero, que precisam manter a vigilância do local. Enquanto uma decisão judicial não é tomada, a guarda de todos os equipamentos é de responsabilidade da empresa.

Mesmo tratando-se de empresas falidas, a Infraero vai computando uma cobrança diária pela permanência dos aviões ali, como uma taxa de estacionamento que, um dia, a estatal espera receber de alguém. O valor dessa taxa não foi informado. Quando suas empresas têm o destino definido, as aeronaves costumam ser desmontadas. Muitas peças são revendidas, outras vão parar em ferros-velhos. No cemitério de Viracopos, a reportagem encontrou pelo menos um avião já parcialmente desmontado. O acúmulo de aeronaves inutilizadas nos aeroportos do Brasil se agravou a partir da primeira metade dos anos 2000, com a falência de empresas como a Vasp e a Transbrasil.

A assessoria da Infraero lembra que nos próximos anos o local para onde foi o cemitério de aviões também servirá para a ampliação do terminal de cargas do aeroporto, que ainda não foi formalizada no papel, mas já é prevista. Portanto, o amontoado de sucata tende a, mais uma vez, atravancar o crescimento de Viracopos em médio prazo. Só resta esperar que a Justiça definia o destino disso.

Fonte: Fábio Gallacci (Agência Anhangüera) - Foto: Elcio Alves/AAN

Dois mortos na queda de um helicóptero do exército grego

Os dois pilotos de um helicóptero militar Boeing AH-64DHA Apache Longbow, prefixo ES10xx, da Força Aérea grega morreram nesta sexta-feira (30) perto de Atenas em uma tentativa fracassada de pouso, depois que o aparelho apresentou complicações mecânicas, informaram as autoridades da Grécia.

O acidente ocorreu no aeroporto militar da cidade de Paji Megara, a noroeste de Atenas, durante um voo de treino.

O helicóptero pegou fogo ao cair e fazia parte de uma frota de 12 Apaches que foram comprados em abril pela Força Aérea grega.

Fontes: EFE / ASN

Dois aviões da Mexicana são arrestados no Canadá

A Mexicana de Aviación, uma das maiores companhias aéreas do México, que há alguns meses atravessa grandes dificuldades financeiras, confirmou que dois de seus aviões Airbus 320 foram arrestados no Canadá, a pedido de um credor que não se identificou.

A informação divulgada pela Mexicana considera que o lessor dos aviões se baseou em informações erradas para partir para o arresto dos aparelhos e garante estar desenvolvendo "todos os esforços" para que "o diálogo iniciado com os trabalhadores e outros interessados se materialize em ações sólidas que permitam manter a viabilidade operacional da empresa, minimizando os impactos futuros para os passageiros, voos e rotas".

A Mexicana, membro da aliança oneworld, liderada por British Airways e American Airlines, é detida em 30% pelo grupo hoteleiro Posadas, que a comprou em 2005 ao Estado, por 165 milhões de dólares, e posteriormente abriu o capital a outros grupos empresariais mexicanos.

De acordo com a imprensa internacional, a Mexicana voa para 50 destinos no México, América Latina, Caraíbas e Europa, tendo uma média de 50 operações por dia.

Os sindicatos da companhia têm afirmado que a administração estuda três opções, reduzir pessoal (em cerca de 30%) e salários (entre 40% e 50%), vender a empresa aos sindicatos ou avançar para a proteção de credores (designado no México por "concurso mercantil").

A crise da Mexicana tem raízes em 2009, pelo impacto na aviação mexicana da queda da procura pela crise econômico-financeira mundial e que no México foi agravada pelo início do surto de gripe A(H1N1).

Fonte: Presstur (Portugal)

Avianca passa a operar Ponte Aérea RJ-SP com Airbus A319

Os usuários da Ponte Aérea RJ-São Paulo podem desfrutar de uma nova maneira a viagem. É que a companhia aérea passou a operar exclusivamente com aeronaves Airbus A319, levando mais conforto para quem frequenta a Ponte Aérea: serviço de bordo com refeições quentes, amplo espaço entre as poltronas - o maior entre as aéreas brasileiras - e sistema independente de áudio e vídeo em cada poltrona, On Demand - o passageiro vai poder escolher o que quer assistir ou ouvir.

A companhia aérea irá destinar, para os voos da Ponte Aérea, dois dos três A319 recebidos este ano. A quarta aeronave deverá chegar no segundo semestre.

O cardápio é um dos principais atrativos, já que é elaborado com pratos quentes e até sobremesa.

Para comemorar essa nova fase, a empresa está adotando durante todo o mês de julho, além de tarifas super especiais, benefício extra aos associados do programa de milhagem Amigo.

Fonte: DCI

Delta é multada em US$ 38 milhões por fixação de preços da Northwest

A companhia aérea Delta Air Lines pagará US$ 38 milhões para eliminar as acusações criminais de que a divisão de transporte de cargas da Northwest Airlines fixou preços com a concorrência.

O Departamento de Justiça anunciou nesta sexta-feira que a Northwest Airlines aceitou assumir a culpa. Segundo uma grave acusação apresentada na Corte Federal em Washington, a Northwest combinou com outras empresas a fixação dos fretes entre os Estados Unidos e o Japão de 2004 a 2006.

A Delta comprou a Northwest em 2008, resultando na combinação das duas companhias. A divisão autônoma de cargas foi fechada

O Departamento de Justiça diz que mais de uma dúzia de companhias aéreas confessaram culpa e pagaram mais de US$ 1,6 bilhão em multas. Uma multa de US$ 5 milhões contra a American Airlines foi anunciada na quarta-feira.

Fonte: Associated Press via Valor Online

Israel lança ataque aéreo na Faixa de Gaza

Mísseis foram disparados contra prédio do Hamas, ferindo ao menos oito.

Ação ocorreu após disparo de foguete contra Ashkelon, no sul de Israel.


Aviões israelenses atacaram com mísseis vários objetivos na noite desta sexta-feira (30) na Faixa de Gaza, ferindo ao menos oito pessoas, segundo testemunhas e fontes médicas.

A ação ocorreu após um disparo de foguete contra a cidade de Ashkelon, no sul de Israel.

Os aparelhos dispararam ao menos quatro mísseis contra um prédio utilizado pelas forças de segurança do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, ferindo oito pessoas, segundo fontes médicas.

O ataque também visou túneis de contrabando na fronteira com o Egito, mas nesta zona não houve vítimas, revelaram testemunhas.

O Exército hebreu não comentou o ataque, mas Israel geralmente responde com ações aéreas aos disparos de foguetes palestinos contra seu território.

O foguete disparado da Faixa de Gaza que caiu hoje em Ashkelon provocou danos materiais, mas não fez vítimas nesta cidade de 125 mil habitantes, situada a cerca de 13 km do território palestino.

Fonte: AFP via G1

Infraero lança seu twitter oficial na internet

A Infraero estreou ontem, quinta-feira (29), seu canal oficial no Twitter, por onde os internautas poderão acessar notícias e informações sobre a empresa e seus 67 aeroportos.

O endereço do twitter oficial da Infraero é http://twitter.com/canalinfraero e as informações serão postadas pela Superintendência de Marketing e Comunicação Social (PRMC). Para o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, a adoção da ferramenta é uma forma de ampliar o conhecimento sobre a empresa. “O twitter dará a chance de explicar o papel da empresa com um alcance e velocidade que o microblog oferece”, disse.

Para a superintendente de Marketing e Comunicação Social, Léa Cavallero, o @canalinfraero vai reforçar o papel da comunicação da empresa com a sociedade. “Com mais esse canal de relacionamento ampliaremos a agilidade da nossa comunicação, além de aprimorar o relacionamento com os nossos diversos públicos”, avaliou.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero

Infraero implementa nova tecnologia em Terminais de Logística de Carga

A Infraero acaba de implementar uma nova tecnologia nos Terminais de Logística de Carga dos aeroporto internacionais de Manaus (AM), de São Paulo/Guarulhos (SP) e de Campinas/Viracopos (SP). O equipamento - um coletor de dados portáteis - funciona integrado ao Tecaplus - sistema que gerencia a carga nos Terminais, e permite acompanhar e controlar todo o percurso da carga no armazém, os procedimentos de armazenagem, cobrança e liberação.

A nova ferramenta otimiza o processo de localização da carga - já que o trabalho de inventário passa a ser automático, tendo seu tempo de execução reduzido. A implantação trouxe resultados imediatos, aumentando a eficiência e confiabilidade para a atividade de logística.

Segundo Maria Cristina Prado, gerente de Logística de Carga do Aeroporto Internacional de Manaus, a ferramenta é de grande importância para agilizar os trabalhos de localização de cargas recebidas. “Tivemos um ganho na produtividade porque conseguimos otimizar a mão de obra e dar celeridade ao processo de entrega dessas cargas. Ficamos muito felizes de ser o primeiro Teca da Rede Infraero a receber tal ferramenta” destacou a gerente.

Inovações como esta aumentam a produtividade e também a satisfação do cliente. “A atividade de logística é muito rápida, nosso trabalho tem que ser seguro e eficiente para não comprometer toda a supply chain. O inventário é mais uma ferramenta que reforça a qualidade do trabalho que prestamos aos nossos clientes e estamos satisfeitos com os resultados” comentou Lilian Ratto Neves, superintendente do Aeroporto de Campinas.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero

Aeroportos de Buenos Aires voltam a operar, diz porta-voz

Os dois principais aeroportos que servem Buenos Aires operam com normalidade nesta sexta-feira depois que um avião perdeu temporariamente o contato com a torre de controle, disse um porta-voz da autoridade aeronáutica da Argentina.

"O aeroporto não esteve fechado, nem (o terminal internacional Ministro Pistarini de) Ezeiza, nem o Aeroparque. Sim, estiveram atentos quando souberam do incidente caso esse avião sobrevoasse... está tudo normal", afirmou à Reuters um porta-voz de Aeropuertos Argentina 2000.

A imprensa local informou que as operações nos dois aeroportos foram interrompidas quando o avião de pequeno porte, com capacidade para seis pessoas, perdeu contato por problemas técnicos.

A aeronave que voava para Chapelco, no sul do país, desde San Fernando, nos arredores da cidade de Buenos Aires, foi guiada por telefone via satélite até que solucionou uma falha técnica, acrescentou a imprensa.

O aeroporto de Ezeiza está localizado na região metropolitana de Buenos Aires, enquanto o terminal Jorge Newbery fica no centro da capital argentina.

Fonte: Juliana Castilla (Reuters) via O Globo

Pais sofrem para embarcar filhos em aeroporto de SP

Quem precisa de autorização de viagem para os filhos e chega ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica) desprevenido pode se preparar para enfrentar transtornos. O aeroporto mais movimentado do País não tem posto da Vara da Infância e da Juventude, o que obriga os passageiros a ir até a Vara de Guarulhos, no centro da cidade da Grande São Paulo. Cerca de 15 pedidos são atendidos por dia no local. Neste mês, até segunda-feira, foram 244 - 47% do total de processos da Vara no período.

Além dos funcionários que atendem ao público, há um servidor que trabalha especificamente com autorizações de viagem, o que corresponde a 80% de seu trabalho. Segundo a juíza auxiliar Andrea Trigo, a demanda aumentou muito desde que a Resolução 74 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entrou em vigor, em abril de 2009. Ela obriga o pai ou a mãe que viajar sozinho com os filhos a assinar a autorização na frente de um tabelião, para que a autenticidade seja reconhecida. A Vara funciona de 12h30 às 19 horas, em dias úteis.

Até 1996, havia um posto da Vara da Infância no aeroporto, onde trabalhavam voluntários. Segundo Daniel Issler, juiz titular da Vara de Guarulhos que atualmente é juiz auxiliar da presidência do CNJ, o posto foi fechado por não ter juiz. O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) determina que autorizações só podem ser assinadas por ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado - Foto: Cia. de Foto

Red Bull Air Race cancela todas os eventos de 2011

A Red Bull Air Race cancelou todos os eventos marcados para 2011 e alega "reestruturação" e "novas medidas de segurança".

A decisão foi tomada esta semana e as medidas de segurança têm por objetivo proteger os espectadores e o patrimônio das cidades anfitriãs sendo necessário "algum tempo para os implementar" disse um dos responsáveis da Red Bull em Perth na Austrália, uma das cidades que iria receber o evento em 2011, noticia a imprensa australiana.

Fonte: Turisver (Portugal)

Veja as normas da Anac

ATRASO

Reacomodação

- Possível antes das 4 horas, desde que haja outro voo da mesma empresa para o mesmo destino;

- Prioridade para reacomodar passageiro preterido, em relação àqueles que ainda não adquiriram passagem;

Reembolso

- Integral, se passageiro desistir da viagem, além de retorno ao aeroporto de origem, no caso de atraso no aeroporto de escala ou conexão;

- Solicitação após 4 horas. Mas caso haja estimativa de que o voo irá atrasar mais de 4 horas, a solicitação pode ser feita imediatamente;

- Devolução imediata do valor, respeitado o prazo e o meio de pagamento.

CANCELAMENTO/ INTERRUPÇÃO

Reacomodação

- Providenciar imediatamente a reacomodação no próximo voo disponível, próprio ou de terceiro;

- Por opção do passageiro, pode ser usada outra modalidade de transporte em caso de interrupção do voo;

- Prioridade para reacomodar passageiro do voo cancelado ou interrompido, em relação àqueles que ainda não adquiriram passagem para o voo;

Reembolso

- Integral, se passageiro desistir da viagem, além de retorno ao aeroporto de origem, no caso de interrupção da viagem;

- Solicitação imediata;

- Devolução imediata do valor, respeitado o prazo e o meio de pagamento.

PRETERIÇÃO (IMPEDIMENTO POR TROCA DE AERONAVE OU OVERBOOKING)

Reacomodação

- Providenciar imediatamente a reacomodação no próximo voo disponível, próprio ou de terceiro;

- Por opção do passageiro, pode ser usada outra modalidade de transporte;

- Prioridade para reacomodar passageiro preterido, em relação àqueles que ainda não adquiriram passagem para o voo.

Reembolso

- Integral, se passageiro desistir da viagem, além de retorno ao aeroporto de origem, no caso de interrupção da viagem.

- Solicitação imediata;

- Devolução imediata do valor, respeitado o prazo e o meio de pagamento;

- Empresa deve buscar oferecer compensações satisfatórias. Caso o passageiro preterido fique satisfeito com as compensações oferecidas, empresa não será multada por preterição.

REACOMODAÇÃO EM VOO DE TERCEIRO

Independe de convênio de endosso. Companhia é obrigada a transportar passageiro ainda que por voo de terceiros.

INFORMAÇÃO AO PASSAGEIRO

Garantia de pleno direito à informação clara e ostensiva acerca do serviço contratado e suas eventuais alterações;

Obriga a companhia a informar o passageiro sobre o atraso, o motivo e a previsão do horário de partida do voo;

Obriga a companhia a fornecer informações por escrito, sempre que solicitado pelo passageiro;

Obriga a companhia a distribuir panfletos informativos dos direitos assegurados na regulamentação.

ASSISTÊNCIA MATERIAL

1 hora: facilidade de comunicação, tais como ligação telefônica, acesso à Internet ou outros;

2 horas: alimentação adequada;

Após 4 horas: acomodação em local adequado e, quando necessário, serviço de hospedagem.

Assistência inclusive se já estiver a bordo da aeronave em solo e sem acesso ao terminal.

Fonte: iG

Na volta das férias, aeroportos dão dor de cabeça a passageiros

Para muitos brasileiros, julho é sinônimo de férias e, portanto, um dos meses do ano em que os aeroportos estão mais lotados. Segundo dados da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), até o dia 26 de julho, 11,9 milhões de passageiros passaram pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, o maior do País. O fluxo representa um aumento de 20% em relação ao mês de junho.

A demanda intensa propicia ainda mais a ocorrência de atrasos e overbooking – quando a empresa vende mais passagens que a capacidade da aeronave. Na tentativa de coibir abusos das companhias aéreas, entrou em vigor, no dia 13 de junho, normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que ampliam o direito dos usuários. Entre outras medidas, a companhia fica obrigada a fornecer alimentação ao passageiro depois de duas horas de atraso. Depois de quatro, tem de oferecer acomodação em salas vips ou hotéis. Além disso, em casos de cancelamento, deve restituir o dinheiro pago pela passagem imediatamente e não mais em 30 dias.

Dados recentes divulgados pela Anac mostram que pelo menos 18 companhias aéreas já foram notificadas por descumprirem a resolução. O número só não é maior porque, mesmo após mais de 30 dias, muitos passageiros ainda desconhecem os próprios direitos. “Ouvi a discussão, mas não sabia que já estava valendo”, assumiu o engenheiro agrícola Fernando Ribeiro, de 48 anos, quando foi ouvido pelo iG na segunda-feira (26), em Guarulhos.

A Anac afirma que para conscientizar os usuários está distribuindo 30 mil cartilhas com informações sobre a resolução nos principais aeroportos brasileiros. E acrescenta que as empresas notificadas, se não tomarem providências, podem responder a processo administrativo, cuja multa resultante vai de R$ 4 mil a R$ 10 mil.

Para saber como anda a satisfação com o transporte aéreo no País e o cumprimento das novas regras, a reportagem visitou esta semana o Aeroporto Internacional Tom Jobim e Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Aeroporto de Congonhas e Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo; e Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek.

SÃO PAULO

Com olheiras e expressão cansada, a funcionária pública Sandra Sampaio Figueiredo, de 55 anos, disse que já observa mudanças no tratamento dado pelas companhias aéreas. Após perder uma conexão e ter de esperar por quatro horas no aeroporto, ela recebeu um “vale-almoço” da TAM. “Já passei por atrasos menores, mas nunca ofereceram nada. Acho que antes das normas as empresas já sabiam que deveriam auxiliar o passageiro, mas não faziam nada”, disse.

Ainda assim, Sandra contou que não tinha motivos para comemorar. Segundo ela, por problemas no aeroporto de Cuiabá (MT), o voo que tinha previsto para decolar às 4h40 só saiu às 7h30. Chegando a São Paulo, a funcionária pública perdeu o horário do voo para Goiânia, seu destino final, e precisou remarcá-lo para as 14h30. “Daqui vou para Brasília, da onde pego outro voo para Goiânia, às 16h30”, afirmou na última segunda-feira. “É muito cansativo isso, estou acabada”.

Para o engenheiro civil Odimar Cervigne, de 55 anos, que frequentemente faz viagens nacionais e internacionais, os transtornos enfrentados nos aeroportos do País são uma questão de “ponto de vista”. “Quando comparo com os problemas que tive em Luanda, na Angola, aqui é uma maravilha”, brinca, e conta que, em 2009, passou mais de 24h à espera de um voo para São Paulo no país africano. “O voo estava marcado para as 12h, foi remarcado para as 16h, depois para as 20h e 23h. Então, foi cancelado e agendado para as 18h do dia seguinte. Passei a noite e o dia no aeroporto. Não ofereceram hotel, alimentação, nada”, disse.

Além das normas da Anac para auxiliar passageiros como Cervigne e Sandra a solucionar impasses com as companhias aéreas, funcionam também, desde o dia 23 de julho, juizados especiais nos aeroportos de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Instalados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e resultado de uma parceria entre a Justiça Estadual e Federal dos Estados, eles atenderam 150 pessoas no primeiro final de semana em funcionamento. Destas, 79 formalizaram reclamações e 27 tiveram o caso solucionado. Em Guarulhos, segundo o Tribunal de Justiça do Estado, entre os dias 23 e 26, foram 42 reclamações e 20 acordos.

O iG acompanhou por cerca de 2h o movimento no juizado de Guarulhos e verificou que muitos dos que procuram o local querem apenas informações; outros têm problemas que já não cabem mais ao órgão resolver. Foi o caso da aposentada Eunice Joaquina, de 72 anos, que há cerca de dois anos viaja periodicamente de Pernambuco a São Paulo para fazer tratamento médico. Há um mês, teve a mala extraviada. “Fiquei apavorada. Só peguei a mochila e a mala, que era o mais importante, não foi encontrada”, diz. Segundo ela, de mais valor, ali estavam receitas médicas, um vestido longo e um sapato que iria usar no casamento da neta.

Com muletas e dificuldade para andar, Eunice já foi diversas vezes ao aeroporto em busca de uma reposta. “Hoje me deram um telefone para ligar, mas já estou aqui. Tem coisa que o dinheiro não compra, como a foto do meu filho que estava lá, mas quero ser indenizada”, afirmou. A esperança era o juizado, que ela deixou cabisbaixa: os conselheiros e juízes só auxiliam na resolução dos problemas até 24h depois que estes acontecem.

Marcelo Corrado, de 26 anos, analista de sistemas, conseguiu encaminhamento no local. Ele havia acabado de chegar a São Paulo, vindo de Natal (RN), pela TAM, e disse que, quando abriu a mala, percebeu as roupas reviradas e a falta de objetos pessoais. “Retiraram o lacre e levaram celular, dois perfumes e um GPS”, disse. Procurada, a companhia disse que objetos como dinheiro, jóias, papéis negociáveis e artigos eletrônicos (no caso de Corrado o celular e o GPS) só podem ser transportados como bagagem de mão.

Passageiros mal-informados

Ao contrário de extravio de bagagem, atrasos e cancelamentos, outros problemas relatados à reportagem pelos passageiros poderiam ser evitados com melhor acesso à informação. A comerciante Sônia Virginia de Faria andava rápido com a filha adolescente para não perder o voo. “Não avisaram que, como ela é menor de idade, precisava de um documento do pai autorizando a viagem”, disse Sônia, que é separada.

Já o metalúrgico mineiro Roberto Petti, de 45 anos, acompanhava a mulher no aeroporto, que iria embarcar para o Equador. O voo programado para as 8h25 da última segunda-feira teve de ser remarcado para o mesmo horário na terça. O motivo: o casal chegou com apenas uma hora de antecedência ao aeroporto e não conseguiu fazer o check-in. “Fui até o juizado, eles chamaram um responsável da TAM que alegou erro meu, mas não conheço São Paulo, nunca estive neste aeroporto. Além de jogar para amanhã, tive de pagar R$ 138 de taxa”, lamentou Petti. “Em São Paulo tudo é muito caro, vamos ter de passar a noite por aqui”, acrescentou.

A companhia, por sua vez, afirmou que para voos internacionais a recomendação dada aos clientes é comparecer ao aeroporto com pelo menos 3h de antecedência e disse que a informação consta no comprovante de pagamento do bilhete.

Aeroportos saturados

Quando questionado pela reportagem se já teve problemas com atrasos ou cancelamentos de voos, o analista de sistemas Paulo de Oliveira, de 33 anos, respondeu imediatamente: “Só tenho esses problemas”. Na última segunda, Oliveira chegou a São Paulo às 9h05, vindo de Curitiba (PR), e tinha um voo para Buenos Aires às 10h15, mas afirma que demorou 20 minutos somente para conseguir pegar a mala. “Cheguei ao check-in às 9h29 e disseram que ele havia se encerrado às 9h20. Tive de remarcar para a tarde.”

Na opinião dele, o problema maior não é das companhias aéreas, mas da própria infraestrutura dos aeroportos que não consegue atender a demanda. “Tem fila para tudo, no check-in, para ser revistado, para pegar bagagem...”

Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado no final de maio, indica que grande parte dos aeroportos do Brasil opera no limite e a situação pode piorar ainda mais caso o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) cresça em um ritmo de 3,5% ao ano. Se isso ocorrer, a previsão é de que o mercado doméstico de transporte aéreo aumente em pelo menos três vezes nos próximos 20 anos.

Neste cenário, o analista de sistemas é realista: “As normas da Anac ajudam a melhorar a assistência, mas estão longe de resolver o problema. Estou aqui para viajar no horário e não almoçar de graça.”

Fonte: Lecticia Maggi (iG)

Passageiros lesados recorrem a juizado no Rio

O advogado Cláudio Pimentel, de 48 anos, enfrentou problemas para viajar na última terça-feira no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Pela rota da viagem, ele desembarcaria em Belo Horizonte, em Minas Gerais, para uma conexão até Montes Claros. “Decolamos do Santos Dumont e voltamos para a pista 10 minutos depois, quando fomos informados pelo piloto que o avião teve uma pane técnica”, explica. Ao reclamar no balcão da companhia aérea Trip Linhas Aéreas que perderia a conexão, Pimentel foi aconselhado a ir ao Juizado Especial, que começou a funcionar na semana passada.

A psicóloga e gerente de projetos Luciana Panta, de 33 anos, que estava no mesmo voo de Pimentel, diz que faltou agilidade da companhia aérea. “Se nos avisassem com mais antecedência, seria possível pegarmos a conexão em Belo Horizonte e nem precisaríamos recorrer à unidade”, aponta, reclamando que perdeu compromissos profissionais com o atraso.

Apesar de a Trip ter cumprido nova resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a falta de previsão do voo foi a razão pela qual o coordenador de projetos da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Marcos Aurélio, de 40 anos, recorreu ao juizado. “Prefiro chegar ao destino, mesmo com estômago vazio”, argumenta.

Após consultarem a conciliadora, os passageiros foram realocados no voo das 18h (seis horas depois do previsto inicialmente), no mesmo avião, com o mesmo bilhete. “O atendimento do juizado foi rápido e a iniciativa é boa, o problema é quando a sala estiver lotada”, ressalta Marcos Aurélio.

O jornalista Bruno Dória, de 32 anos, que teve o voo atrasado por mais de duas horas, preferiu comprar outro bilhete para o dia seguinte. Em viagem a Uberlândia, para visitar familiares junto com a mulher e a filha de 2 anos, Dória já tinha conhecimento das novas exigências e assim que voltou ao saguão foi direto ao escritório do juizado. Com a orientação do escritório, solicitou o dinheiro de volta, que foi realizado no ato pela empresa.

Contudo, o quarteto foi minoria dos mais de 40 passageiros insatisfeitos com o atraso. Eles preferiram resolver o problema diretamente no balcão da companhia.

De acordo com o técnico judiciário, Aldney Peixoto Filho, que auxilia o conciliador do juizado, os dias mais movimentados da unidade Santos Dumont são segundas e sextas-feiras e explica que a rotina ainda está no início. “Com o passar das horas, o fluxo aumenta, mas as companhias aéreas têm sido prestativas, o que é fundamental”, explica. Apesar de todas as empresas terem recebido orientação para encaminhar os passageiros para o juizado, Peixoto Filho explica que a tendência é reforçar o processo. “O Tribunal ainda marcará reuniões com as empresas para esclarecer todas as questões envolvidas”, completa.

Tom Jobim

Logo no primeiro final de semana em vigor, o juizado do Aeroporto Internacional Tom Jobim registrou 18 atendimentos - na maioria reclamações de cancelamento, violação de bagagem, atraso e overbooking. O número ainda é inexpressivo em comparação ao movimento diário de 30 mil passageiros do terminal. Com 19 destinos internacionais, os atrasos acarretam perdas de conexões em outros países e mais dor de cabeça para os passageiros.

Os turistas canadenses Frank Fanak, de 57 anos, e Melanie Rail, de 25 anos, saíram no prejuízo. Pai e filha descobriram que o voo da empresa TAM, que os levaria para conhecer Foz do Iguaçu, no Paraná, tinha sido cancelado. Os dois afirmam não ter tido nenhum apoio da companhia aérea, e decidiram comprar novos bilhetes por outra companhia, a Gol. “Tínhamos reservas de hotel e um planejamento de viagem, então preferimos gastar mais R$ 1.500 para garantir o passeio”, lamenta Fanak.

Contatada pela reportagem, a TAM garante que cumpriu as normas. Em caso de cancelamento de voos, a empresa declarou que informa imediatamente aos passageiros o motivo do cancelamento pelos meios de comunicação disponíveis e fornece toda a assistência prevista pela normativa 141. Em caso de cancelamento programado de voo, o motivo é informado ao passageiro com, no mínimo, 72 (setenta e duas) horas de antecedência do horário previsto de partida.

A unidade do Aeroporto Santos Dumont está aberta das 6h às 22h de segunda a sexta-feira, no saguão central, sem atendimento nos finais de semana. No Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, o escritório fica aberto todos os dias, 24 horas, no Terminal 1, setor B.

Fonte: Marianna Wachelke (iG) - Fotos: Gianne Carvalho

Em Brasília, passageiros desconhecem normas da Anac

Apesar de novas normas, atrasos, desinformação e extravio de bagagem persistem

O primeiro aviso do atraso chegou pelo alto-falante. Foi recebido com pouco interesse pelos passageiros que voariam de Brasília para Florianópolis, com escala em Congonhas. Passava das 6h20 e a sala de embarque enchia a conta gotas. O check-in havia sido feito com tranqüilidade pelo corretor de seguros José Carlos Teixeira, 40 anos. Já o segundo aviso aterrissou em meio a turbulências, pouco antes das 7h, quando o avião já deveria estar ganhando altitude. A esta altura, o conta gotas virara cascata e a sala de embarque transbordava de passageiros aos resmungos.

"A empresa disse que houve pane no sistema de controle”, lembra Teixeira. “Ninguém informou nada. Só comunicaram, aos poucos, os adiamentos. Primeiro que o voo ia para 8h30, depois para 9h, depois 10h”. Resultado: o avião só decolou às 11h, quatro horas depois do programado. Após novo atraso em Congonhas, pousou em Florianópolis às 18h. “Nesse trajeto todo só serviram uma barra de cereal. Teve um amigo que pagou comida do bolso”, completa o corretor.

Caso típico de “passageiro-que-não-conhece-seus-direitos” versus “empresa-de-aviação-que-não-segue-as-regras” é alvo da nova norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em vigor desde 13 de junho. Ela ampliou os direitos dos passageiros e estabeleceu regras que, se descumpridas, geram multas que variam de R$ 4 mil a R$ 10 mil por ocorrência.

Foram poucos os passageiros que, ouvidos pela reportagem do iG no Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek (o terceiro maior do País em movimentação de clientes e aeronaves), na última terça-feira, mostraram conhecimento das alterações.

A analista de sistemas Virgínia Pio Rodrigues, de 33 anos, conta que perdeu voo para Amsterdã por informações desencontradas da companhia aérea TAM. Por ter chegado atrasada ao aeroporto, ela explica ter sido encaminhada para uma máquina de check-in expresso. Quando retornou ao balcão da empresa para despachar as malas, foi comunicada de que o prazo para o embarque havia terminado.

“Pediram que eu tivesse paciência, que iam me realocar. Mas faltou orientação dos funcionários”, reclama Virgínia, que lamenta não conhecer as mudanças feitas pela Anac. “Eles não informam para a gente não reivindicar. Acaba que você mesmo tem que procurar (as informações).”

Por meio de nota, a TAM diz que "recomenda que, para realizar o check-in, o cliente compareça ao aeroporto com no mínimo 1h de antecedência para voos nacionais e pelo menos 3 horas para os internacionais, conforme informações disponíveis no Manual do Passageiro".

Outra reclamação comum refere-se à falta de auxílio em casos de extravio ou danificação de bagagem. Após enfrentar um atraso de mais de quatro horas, de um voo da Delta que veio do Kansas, nos Estados Unidos, o piloto de aviões particulares Sérgio Vianna, de 46 anos, mostrou as marcas de arrombamento em uma de suas malas.

“Além de se recusar a reembolsar pelos danos, a companhia, que é americana, ainda alegou que o problema era que a bagagem estava sobrecarregada, com muito peso”, assinala Vianna, acrescentando que não basta conhecer as normas da Anac. “É preciso que as empresas estejam dispostas a colaborar.”

Em nota, a empresa "se desculpa pela incoveniência causada ao passageiro". Diz que ele tem direito a uma "compensação" e afirma que entrará em contato com o cliente para analisar o caso. Explica ainda que a política da companhia em casos de extravio ou danificação de bagagem está detalhada no endereço https://www.delta.com/baggage/landing.action".

Juizado faz 94 atendimentos em cinco dias

Para ajudar na solução de problemas urgentes, começou a funcionar na última semana no aeroporto de Brasília o Juizado Especial. O posto avançado do Tribunal de Justiça do DF funciona como intermediário entre os passageiros e as companhias aéreas.

“A maior parte dos consumidores é leiga. Só conhece os seus direitos quando procura um órgão de defesa do consumidor”, explica Mateus Souza Ribeiro, servidor do TJ. “Quando abrimos o posto, as empresas aéreas se mostraram inflexíveis em alguns pontos. Mas aos poucos estão se adequando.”

Ele ressalva, porém, que o juizado visa atender reclamações de problemas imediatos. “A ideia de ficar próximo ao consumidor é acompanhar o conflito e resolvê-lo com rapidez”, pontua. Nos cinco primeiros dias de funcionamento, o juizado realizou 94 atendimentos – a maior parte referente a atrasos e cancelamentos de voos e a extravio de bagagens.

Fonte: Fred Raposo (iG)

Loucos por foguetes levam Nexus One para um passeio aéreo

Grupo prende o smartphone a um foguete e lança o gadget a mais de 8 km de altura

O smartphone Nexus One da Google conseguiu chegar aonde nenhum outro conseguiu até hoje, em um voo de 8,5 km preso ao foguete Intimidator-5. O grupo responsável pelo lançamento espera mostrar que peças mais baratas como as de smartphones podem ser utilizados para a construção de satélites, reduzindo seu custo.

A Mavericks Civilian Space Foundation, uma organização formada por amantes de foguetes, decidiu testar ao extremo o smartphone da Google, enviando o aparelho a mais de 8 km de altura, preso a um foguete lançado do deserto do estado de Nevada, nos Estados Unidos.

De acordo com Thomas Atchison, presidente da Mavericks, o intuito do lançamento foi mostrar que os equipamentos de baixo custo como os utilizados no Nexus One – pelo menos quando em comparação com os da indústria aeronáutica, claro – também podem ser utilizados para o desenvolvimento de satélites de baixo custo, como conta o site Wired.

Para isso, o grupo queria saber como o smartphone da Google se comportaria em condições extremas de temperatura e vibrações. Atchison acredita que os custos de satélites podem diminuir consideravelmente com a utilização de equipamentos mais baratos.

O vídeo foi gravado pelo Nexus One desde o lançamento do foguete até a volta ao solo. Como se poderia esperar, as imagens no vídeo (tiny.cc/u5uat) estão bastante tremidas e em rotação, mas ainda sim é bastante divertido de assistir.

Também é possível encontrar fotos do foguete Intimidator-5 no Flickr (tiny.cc/on8rp), na página de James Dougherty, um dos responsáveis pelo feito.



Fonte: Nátaly Dauer (Geek.com.br)

Passados meses, serviço contra incêndio ainda inoperante em aeroporto de Rondonópolis (MT)

Após dois meses do recebimento do caminhão AP2, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), através do alerta para pilotos (Notam), ainda aponta que o serviço de combate a incêndio do Aeroporto Municipal “Maestro Marinho Franco”, em Rondonópolis, está “não-utilizável”. Na prática, a sessão contra incêndio do aeroporto local, que deveria estar com a presença de bombeiros, não está funcionando. Em caso de um incêndio, os bombeiros teriam que sair da região de Vila Operária para o local.

Além de contar com o caminhão especial contra incêndio em aeronaves, Rondonópolis também já conta com 20 bombeiros com o curso de combate a incêndio e salvamento aeronáutico. O problema, segundo o administrador do aeroporto, Alencar Libano de Paula, é que faltam a realização de algumas adequações em um galpão no aeroporto e as aquisições de equipamentos para o funcionamento da sessão de combate a incêndio.

O caminhão AP2, avaliado em mais de R$ 1 milhão, está a céu aberto, ao relento. Alencar Libano explicou que todos os hangares do aeroporto estão ocupados, não havendo a possibilidade de locação de espaço, e que o prédio do 3º Batalhão de Bombeiros Militar também está em obras, não podendo receber o caminhão especial. O galpão existente no aeroporto para abrigar o serviço de combate a incêndio não comporta o caminhão devido à altura do teto.

Alencar Libano argumentou que o galpão para abrigar esse serviço no aeroporto deve passar por uma reforma para se adequar à resolução 115 da Anac, além de aumentar a altura do teto. Ele não precisou uma data, mas informou que as obras estão prestes a iniciar, com recursos próprios da Prefeitura e do Funrebom. Além da adequação do galpão, também disse que há a necessidade de compra de equipamentos auxiliares, a exemplo de botas, capacetes, máscaras, extintores químicos, entre outros. “Vai ser uma obra rápida”, afirma.

O tenente-coronel Vanderlei Bonoto Cante, do 3º Batalhão de Bombeiros Militar, disse que não havia riscos para o caminhão ficar a céu aberto. Um dos possíveis problemas, segundo o tenente-coronel, é que o veículo fique com a pintura desbotada com a ação do tempo. Ele pediu que mais informações sobre as providências para adequar o galpão existente fossem buscadas junto ao administrador do aeroporto.

Fonte: Márcio Sodré (14 horas news) - Foto: rondonopolis.mt.gov.br

Bombeiros de Chapecó concluem treinamento de combate a incêndios em aeronaves

Curso é exigência da Anac para liberar a restrição de venda de passagens no aeroporto local

Os bombeiros de Chapecó concluíram nesta quinta-feira um curso de combate a incêndio em aeronaves, uma das exigências da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) para liberar a restrição de venda de passagens no aeroporto Serafim Enoss Bertaso, vigente desde o início do ano.

O curso de 100 horas foi dividido em dois módulos. O primeiro foi destinado aos combatentes e o segundo, com o uso de um carro de combate à incêndio, foi destinado a motoristas e chefes de socorro.

Os bombeiros receberam orientações de posicionamento e a melhor forma de utilizar o caminhão, que tem dois canhões de espuma e água com alcance de até 77 metros. O veículo é equipado com 5,7 mil litros de água, 800 litros de espuma e 200 quilos de pó químico.

De acordo como instrutor da Aeronáutica Dario Galdino, os bombeiros têm apenas quatro minutos para evitar que possíveis sobreviventes morram devido ao calor e à fumaça. Por isso, em aeronaves maiores, não dá tempo de apagar o fogo, e sim de resfriar a fuselagem e abrir uma rota de fuga.

O sargento Luiz Antonio Capeleto foi um dos participantes do curso. Ele afirmou que o incêndio em aeronave é diferente de um na cidade, devido ao risco do grande volume de combustível no avião.

— Em casas a gente usa mais água, e na aeronave, vai principalmente a espuma — explicou.

Para o comandante do 6º Batalhão de Bombeiros Militares de Chapecó, major Luiz Carlos Balsan, a partir de agora a corporação conta com 39 soldados e civis capacidados para atuar no posto instalado no aeroporto.

— Nós cumprimos as exigências da Anac — disse.

Balsan reconheceu que o treinamento era necessário, pois a corporação tinha apenas conhecimentos básicos de operação do carro de combate a incêndio.

— Agora podemos dar um atendimento diferenciado, o que aumenta as chances de salvar vidas — concluiu.

A administração do aeroporto está tentando retirar a restrição de vendas de passagens com antecipação de apenas 15 dias, o que tem prejudicado passageiros que não conseguem planejar suas viagens ou conseguir descontos. O aeroporto de Chapecó movimenta 15 mil passageiros por mês.

Clique aqui e confira mais fotos do curso de combate a incêndios em aeronaves.

Fonte: Darci Debona (Diário Catarinense) - Foto: Alan Pedro

Falta de iluminação na pista atrasa aterrissagem no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis (SC)

Aeronave saiu de Chapecó às 5h30min desta sexta-feira

Uma aeronave teve de ficar sobrevoando o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, no início da manhã desta sexta-feira, por conta de um problema no sistema de iluminação da pista.

O voo 1281 da Gol saiu às 5h30min do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, e chegou a Florianópolis por volta das 6h45min. Segundo informações do aeroporto da Capital, a queda do circuito de iluminação de uma parte da pista atrasou a aterrissagem. O avião teria sobrevoado o local por 30 minutos. Com o amanhecer, o piloto teve maior visibilidade para fazer o pouso.

O aeroporto informa que este foi o único voo prejudicado e que o problema já foi resolvido.

Fonte: Diário Catarinense - Foto: hoteliernews.com.br

Anac convoca população para formular ‘lei seca da aviação’

Projeto prevê exames para detecção de álcool e drogas em funcionários.

Consulta pública estará disponível no site da agência até 18 de agosto.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu para consulta pública uma nova regulamentação contra o consumo de álcool e drogas entre funcionários de empresas de aviação: desde pilotos até mecânicos e comissários.

Qualquer pessoa pode ler o projeto no site da Anac, baixar o formulário e passar sua sugestão pelo e-mail da agência até as 18h de 18 de agosto. A agência espera que o regulamento entre em vigor ainda no primeiro semestre de 2011.

Se o chamado Regulamento Brasileiro da Aviação Civil nº 120 for aprovado, todas as companhias aéreas do país terão que criar programas de prevenção do uso de álcool e drogas. No mundo, apenas Estados Unidos e Austrália têm iniciativas do tipo.

A proposta prevê testes aleatórios de álcool e drogas em funcionários de companhias áreas que “lidam diariamente com atividades de risco”, explicou David da Costa Faria Neto, gerente geral de operações e transporte aéreo da Anac. “Do saguão do aeroporto para frente, todos os funcionários poderão ter exames solicitados.”, afirma.

Quem for flagrado não deve perder o emprego, mas ser encaminhado para um programa de “reeducação”, segundo Faria. “É um pouco como se fosse uma lei seca da aviação, mas vai além da lei seca, porque nós queremos que também sejam criados programas de recuperação e tratamento”, afirma.

Pela proposta da Anac, só seria punido quem se recusasse a fazer o exame. “Quem se recusar pode perder a licença de trabalho por até um ano”, afirma.

Atualmente não existe nenhuma regulamentação federal contra o uso de álcool e drogas entre funcionários de companhias aéreas, mesmo entre pilotos.

A TAM possui um programa de apoio médico e social a funcionários dependentes de drogas, informou sua assessoria de imprensa. “Sobre a proposta, (...) a TAM Linhas Aéreas informa que cumprirá a norma, como faz com toda a legislação brasileira vigente”, disse a empresa em nota.

A Gol informou que vai acompanhar a consulta pública e que seguirá qualquer legislação que for aprovada no setor.

Fonte: Marília Juste (G1) - Foto: Roney Domingos/G1