Relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos descreve 15 fatores que contribuíram para a queda do Bandeirante PT-SEA, em Manacapuru.
Relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) aponta 15 fatores que contribuíram para a queda do Bandeirante PT-SEA, da Manaus Aerotáxi, no rio Manacapuru, dia 7 de fevereiro do ano passado, matando 24 pessoas. Quatro pessoas sobreviveram. O documento foi divulgado nesta sexta-feira, em Brasília.
Num relatório de 34 páginas, do dia 6 de abril deste ano, dentre os fatores apontados estão a indisciplina do voo que permitiu o excesso de peso na aeronave, que superavam em 549,7 quilos a pesagem máxima prevista. Com a aeronave acima do peso permitido, ficou inviável o piloto proceder a um voo monomotor em segurança, quando houve a pane no motor da asa esquerda.
No dia do acidente, o piloto informou aos órgãos de controle do tráfego aéreo, em Manaus, que havia 20 passageiros a bordo, quando na realidade havia 28 pessoas, incluindo ele e o copiloto.Relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) aponta 15 fatores que contribuíram para a queda do Bandeirante PT-SEA, da Manaus Aerotáxi, no rio Manacapuru, dia 7 de fevereiro do ano passado, matando 24 pessoas. Quatro pessoas sobreviveram. O documento foi divulgado nesta sexta-feira, em Brasília.
Num relatório de 34 páginas, do dia 6 de abril deste ano, dentre os fatores apontados estão a indisciplina do voo que permitiu o excesso de peso na aeronave, que superavam em 549,7 quilos a pesagem máxima prevista. Com a aeronave acima do peso permitido, ficou inviável o piloto proceder a um voo monomotor em segurança, quando houve a pane no motor da asa esquerda.
“A ausência de informações verbais aos passageiros, a decolagem com excesso de peso e de passageiros, a ocultação da emergência para órgãos de controle e a falta de preparação dos passageiros, no que se refere aos procedimentos de emergência, colocaram em risco o voo e culminaram no processo de irreversibilidade do acidente”, diz o relatório.
A cultura organizacional da Manaus Aerotáxi também contribuiu para o acidente, segundo o Cenipa, pois não havia uma conduta de realizar os procedimentos padronizados, como os ‘briefings’ antes e após cada missão.
Segundo o relatório, a empresa também deixava a maioria das decisões nas mãos do piloto, que não cumpria a maior parte delas e dividia tarefas importantes com o copiloto. “Não havia periodicidade no treinamento destinado aos procedimentos de emergência. Apesar da grande experiência do comandante, a carência de treinamento de emergências esteve presente na ocorrência.
O Cenipa adverte para a importância do relatório, que não tem como objetivo responsabilizar civil ou criminalmente nenhuma das partes envolvidas. A investigação tem caráter preventivo, que geram recomendações a todos os entes envolvidos.
Clique aqui para acessar o Relatório do Cenipa [em .pdf].
Fonte: portald24am.com - Fotos: Danilo Mello e Márcio Noronha
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