quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nasa abastece tanque de nave para verificar rachadura

A Nasa abasteceu na sexta-feira a nave Discovery com oxigênio líquido supergelado e hidrogênio líquido, para testar um tanque que rachou durante preparativos para uma abortada decolagem em novembro.

A agência espacial norte-americana espera fazer os reparos e estar pronta para o lançamento em 3 de fevereiro. O voo, levando cargas até a Estação Espacial Internacional, será um dos últimos antes da aposentadoria da frota de ônibus espaciais, em 2011.

Os técnicos começaram a injetar mais de 1,9 milhão de litros de combustível criogênico no tanque da nave, seguindo os mesmos procedimentos prévios a um lançamento real.

"É um teste muito sério, um teste muito arriscado", disse Mike Leinbach, diretor de lançamentos do Centro Espacial Kennedy.

Para esse teste, o tanque de 47 metros de comprimento, revestido de espuma, foi equipado com 89 medidores e sensores de temperatura, além de milhares de pontos que câmeras de alta definição irão usar para monitorar movimentos na superfície do tanque.

Os engenheiros estão tentando entender por que as estruturas de alumínio do tanque racharam durante o abastecimento em 5 de novembro.

O voo foi cancelado por outra razão -vazamento em um sistema de escapamento de hidrogênio-, mas as rachaduras estruturais fizeram com que uma trinca de 53 centímetros aparecesse na espuma de isolamento térmico do tanque.

A Nasa presta particular atenção a esse revestimento porque um pedaço dele se soltou numa decolagem do ônibus Columbia em 2003, causando danos a uma asa da nave e sua consequente explosão no retorno à Terra, dias depois.

Depois daquele acidente, a Nasa refez o projeto do tanque e implementou novas regras de segurança. Os técnicos esperavam que o problema no tanque do Discovery pudesse ser explicado por uma falha de fabricação ou alguma outra questão óbvia, mas a verdadeira razão continua desconhecida.

Dados coletados no teste de sexta-feira e outras análises que estão sendo feitas na fábrica do tanque, em Nova Orleans, devem fornecer algumas respostas.

A Nasa espera levar o Discovery para seu hangar na semana que vem, onde serão feitas outras inspeções e reparos, como a instalação de estruturas adicionais de apoio, segundo Mike Moses, gerente de integração dos ônibus espaciais.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) via O Globo - Foto: NASA

Acordo para crédito de jatos está mais próximo

Os governos dos maiores países industrializados do mundo estão perto de fechar um acordo sobre os subsídios para a exportação de aviões comerciais, segundo pessoas a par das negociações.

Mas oponentes do acordo dizem que o complexo plano não soluciona questões importantes e pode criar novos problemas no bilionário negócio de financiamento de aviões.

O acordo cobre os créditos de exportação, uma forma de apoio governamental que está por trás de muitos empréstimos comerciais para companhias aéreas quando elas compram aeronaves. As garantias, que os Estados Unidos e alguns governos europeus usam para promover as exportações de aviões, podem reduzir bastante o custo de financiamento de uma aérea e melhorar seu acesso a crédito.

Desde que a crise financeira se abateu sobre o mundo, em 2008, a fatia das vendas de aviões da Boeing Co. e da europeia Airbus que conta com essas garantias subiu para quase 35%, ante uma média histórica na faixa de 20%. O valor das garantias de créditos de exportação atingiu ano passado um recorde de US$ 20 bilhões e pode atingir o mesmo valor este ano, dizem pessoas do setor aéreo.

As fabricantes de aviões alegam que o financiamento subsidiado sustentou a demanda e a produção de jatos durante a crise financeira mesmo quando os mercados financeiros congelaram.

Já os oponentes dizem que esses financiamentos inflaram a produção de jatos durante a recessão e distorceram a concorrência.

As aéreas dos países em que a Airbus e a Boeing têm operações também dizem que os termos das garantias as discriminam, porque regras antigas impedem que tirem proveito delas. Em outubro, 24 grandes companhias aéreas dos países que sediam as fabricantes — como American Airlines, da AMR Corp., British Airways PLC, Delta Air Lines Inc. e Deutsche Lufthansa AG — se uniram para fazer lobby perante seus governos para restringir as garantias de exportação.

Mês passado, um grupo rival de companhias aéreas que se beneficia significativamente das garantias iniciou uma campanha para defender o financiamento estatal. O grupo, que se chama Aliança da Aviação, é formado por 11 aéreas que vão da barateira Ryanair Holdings PLC para as mais sofisticadas Emirates Airline e Etihad Airways, dos Emirados Árabes Unidos.

Nenhum dos dois grupos está inteiramente satisfeito com o novo acordo.

"Em vez de criar um mercado novo, aberto, vai criar um mercado distorcido", disse Howard Millar, diretor financeiro da Ryanair, a maior beneficiária das garantias do Exim Bank dos EUA e uma das principais defensoras do aumento do acesso a elas.

Como tem sido discutido, o novo acordo faria o oposto, tornando as garantias de exportação para compra de jatos mais caras e menos atraentes, segundo um rascunho do documento ao qual o Wall Street Journal teve acesso. Millar disse que o custo da Ryanair para conseguir esses financiamentos dobraria para quase 4% dos custos operacionais de acordo com o novo plano. "É uma péssima notícia para as aéreas, os fabricantes e os viajantes", disse ele, prevendo uma escalada nos preços como resultado.

Os termos em discussão também podem tornar o preço das garantias muito mais volátil e dificultar o uso delas durante uma crise financeira, afirmam as fabricantes de avião, que também discordam da proposta.

"Como um fabricante e representante de uma base enorme de fornecedores, alertamos a nossos governos que a incapacidade de um sistema simples, funcional e barato durante crises pode colocar em risco nossa produção e os empregos criados por ela", disse um porta-voz da Airbus, uma divisão da European Aeronautic Defence & Space Co. A Airbus calcula que a eliminação de metade de seus subsídios de créditos de exportação custaria mais de 5.000 empregos na Airbus e 10.000 nos fornecedores. Os representantes da Boeing não estavam disponíveis para comentar, mas pessoas a par da posição da empresa dizem que ela concorda com a Airbus em termos gerais.

As negociações estão ocorrendo esta semana na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, em Paris, mas ainda é preciso acertar muitos detalhes e continua incerto se o acordo vai ser mesmo finalizado.

As negociações tomaram como ponto de partida um acordo fechado pelos governos dos EUA e da Europa em 1986 e atualizado em 2007. As negociações recomeçaram em janeiro, para reconciliar diferenças nos termos do financiamento de aviões maiores da Boeing e da Airbus e dos jatos regionais menores da canadense Bombadier Inc. e da Empresa Brasileira de Aeronáutica SA.

A Bombardier está desenvolvendo uma nova família de jatos, a C-Series, que pela primeira vez a põe em concorrência direta com modelos menores da Boeing e da Airbus. Estas se queixaram de que a Bombardier estava tentando obter condições de financiamento de exportação mais favorável do que elas conseguem.

Fonte: Daniel Michaels (The Wall Street Journal)

Foguete russo Soyuz é lançado com três cosmonautas rumo à ISS

Um foguete russo Soyuz foi lançado nesta quarta-feira à noite do cosmódromo de Baikonur (Cazaquistão) rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), com três cosmonautas a bordo, um russo, um italiano e uma americana, constatou a AFP.

O foguete russo decolou na hora prevista, 19H09 GMT (17H09 de Brasília), à noite e com um céu claro em Baikonur.

O cosmonauta russo Dimitri Kondratiev, comandante da tripulação, e os astronautas da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA), a americana Catherine Coleman e o italiano Paolo Nespoli, desenvolverão na ISS uma missão de cerca de seis meses.

Como é tradição no cosmódromo de Baikonur, ocorreu uma cerimônia antes que os três membros da tripulação entrassem na nave na plataforma de lançamento.

O foguete Soyuz deve chegar à ISS na sexta-feira às 20H12 GMT (18H12 de Brasília).

Fonte: AFP

Al-Qaeda planeja atacar EUA e Europa no Natal, diz iraquiano

Suposto integrante da rede terrorista capturado no Iraque teria revelado planos de atentados ainda este ano

O chefe antiterrorismo do Ministério do Interior do Iraque, general Dhiya Hussein, afirmou nesta quinta-feira que a rede terrorista Al-Qaeda planeja realizar ataques nos Estados Unidos e na Europa perto do Natal.

Segundo o general, a informação foi dada por um suposto integrante de uma célula da Al-Qaeda no Iraque que estava em um grupo de 39 insurgente presos em uma ação no mês passado. "Um dos (homens) confessou que o grupo realizará ataques nos Estados Unidos e da Europa", disse Hussein. "Eles estavam fazendo preparativos para este objetivo".

O general acrescentou que o Iraque já repassou as informações para os países mencionados, e disse que interrogadores americanos conversaram com o insurgente.

"Estamos cientes do anúncio sobre supostos planos terroristas para ataques contra os EUA e a Europa", disse Kelli Lane, porta-voz do Exército norte-americano em Bagdá. "A missão dos EUA no Iraque irá trabalhar de perto com o governo do Iraque e nossos parceiros para ajudar a determinar a extensão de qualquer ameaça potencial."

Ameaça no ar

No Natal de 2009, os Estados Unidos impediram que o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab detonasse explosivos em um avião americano que voava de Amsterdã a Detroit com mais de 200 passageiros a bordo. Segundo autoridades americanas, ele teria sido treinado pela Al-Qaeda no Iêmen.

Em outubro deste ano, dois pacotes suspeitos foram interceptados por autoridades da Grã-Bretanha e de Dubai. Os pacotes, que continham explosivos, partiram do Iêmen em direção aos Estados Unidos. De acordo com a imprensa americana, o principal suspeito é Ibrahim Hassan al-Asiri, um cidadão da Arábia Saudita que seria um dos líderes da Al-Qaeda na Península Arábica.

Segundo o presidente americano, Barack Obama, os dois dispositivos estavam direcionados a organizações judaicas na área da cidade americana de Chicago. Ele não especificou quais seriam as instituições. As bombas foram encontradas após informações coletadas pelo serviço secreto saudita.

Fonte: iG (com Reuters)

Fundador da Gol Linhas Aéreas é preso acusado de matar genro

O empresário estava participando de uma audiência quando recebeu a intimação.
Ele é acusado de ser o mandante do crime.


Está preso em Brasília o empresário Nenê Constantino, um dos fundadores da Gol Linhas Aéreas.

Ele é acusado de mandar matar um genro dele, Eduardo de Queiroz, há dois anos. O empresário estava participando de uma audiência, em Taguatinga, cidade a 25 quilômetros de Brasília, quando recebeu a intimação. A audiência era de outro processo.

O assassinato do presidente de uma associação de famílias que compraram lotes em um terreno de Nenê Constantino. O empresário é acusado de ser o mandante. Mas, no fim da sessão, foi dada voz de prisão pelo assassinato do genro. Do fórum de Taguatinga, ele foi levado para o Instituto Médico Legal. Foi examinado e depois seguiu para a carceragem da Polícia Civil, onde continua preso.

Nenê Constantino é levado para hospital, mas voltará à prisão ainda hoje

Advogados do empresário ainda não entraram com o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do DF

O empresário Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino, fundador da Gol, continua preso, mas teve liberação da Justiça do Distrito Federal para ir a uma consulta médica, em um hospital da cidade. Nenê foi levado com escolta policial e não há informações sobre o motivo da consulta. Ainda nesta quinta-feira, o empresário deverá voltar para o Centro de Detenção Provisória (CDP). Até o fim desta tarde, seus advogados não haviam enviado um pedido de habeas corpus para o Tribunal de Justiça do DF.

Constantino é acusado de encomendar o assassinato de seu ex-genro Eduardo Alves Queiroz, em 2008. De acordo com a apuração da Polícia Civil local, um homem desconhecido que estava em uma parada de ônibus próxima à Viação Planeta, da qual Constantino é proprietário, atirou cinco vezes contra o carro de Queiroz quando ele saía da empresa. Um dos tiros atingiu somente a jaqueta de Queiros e ele sobreviveu. Meses antes de sofrer o atentado, Queiroz teria discutido com o sogro sobre os negócios da família.

Constantino foi detido na quarta-feira durante uma audiência no Fórum de Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, sobre o processo do assassinato de Márcio Leonardo de Sousa Brito, no qual o empresário também é réu. Em 2001, o rapaz foi assassinado com três tiros na porta de casa, em uma invasão na periferia do Distrito Federal. A acusação defende que Brito foi morto por pistoleiros a mando do empresário. A vítima era líder de um grupo que ocupava irregularmente o terreno de uma das empresas de Nenê Constantino.

Apesar do crime ter ocorrido há nove anos, a ação referente à morte do líder comunitário ainda está na fase de depoimentos de testemunhas de acusação - as de defesa serão ouvidas somente em março. Além do empresário, outras quatro pessoas são acusadas de envolvimento no assassinato do líder comunitário: João Alcides Miranda, João Marques Dos Santos, Vanderlei Batista Silva e Victor Bethonico Foresti, outro genro de Nenê.

Prisão

Na tarde de quarta, Nenê acompanhava a sessão sobre a morte de Brito quando o juiz leu a decisão do magistrado de Brasília a respeito da outra acusação. Às 23h, após fazer exames de corpo de delito e sem ser algemado, o empresário foi levado para o Departamento de Polícia Especializada (DPE), sede da Polícia Civil do DF, onde passou a noite.

Por volta de zero hora desta quinta, Constantino foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade. O ex-policial militar de Goiás José Humberto de Oliveira Cruz, acusado de ser o executor do crime, também está preso. Em 2009, após ser indiciado pela tentativa de homicídio, ele foi expulso da corporação por má conduta.

Histórico

Constantino responde a outros processos na Justiça de Brasília por causas trabalhistas e problemas envolvendo uma de suas empresas, a Viação Planeta, que opera uma frota de cerca de 700 ônibus no Distrito Federal. O empresário também está envolvido no processo que tornou o ex-governador do DF Joaquim Roriz inelegível. Nenê é acusado de ter pago propina para o ex-governador em troca de benefícios a sua empresa de transporte público. Por causa dessa ação, Roriz renunciou ao mandato de senador em 2007 para fugir da cassação e, em 2010, foi enquadrado na lei da Ficha Limpa, ficando impedido de candidatar-se novamente ao governo da capital federal.

Fontes: Bom Dia Brasil (TV Globo) / Adriana Caitano (Veja.com)

Passageiros se recusam a descer de aeronave por descaso de empresa aérea

Polícia Federal teve que intervir para que clientes saíssem de aeronave

Parte dos passageiros do voo 1714 da Gol que partiu nesta quarta-feira (15) de Brasília com escala em Salvador só desembarcaram da aeronave depois que a Polícia Federal apareceu. Isso se deu porque ao invés da capital baiana, os passageiros acabaram indo direto para Aracaju (SE), destino final da viagem. Como protesto pela falta de informações sobre o que estava acontecendo, parte dos clientes da companhia aérea se recusaram a descer do avião.

Segundo o comerciante Rinaldo Siqueira Campos, 53 anos, a empresa não deu satisfações sobre o que estava acontecendo. Alguns dos passageiros ligaram para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e constataram que o aeroporto de Salvador estava operando normalmente, o que acabou gerando protestos.

De acordo com ele, a tripulação apenas pedia para os passageiros desembarcassem. A defensora pública geral do Estado da Bahia, Tereza Cristina Almeida Ferreira, era uma das passageiras e descreve que a empresa não colocou à frente dos passageiros nenhum porta-voz da empresa.

– Eram só meninos muito novos, que não sabiam o que responder. Eu nunca vi tanta falta de respeito.

Somente com a intervenção da Polícia Federal que surgiram informações sobre o que houve – o aeroporto de Salvador (foto acima) tinha uma manutenção programada na pista entre a 0h e 3h desta quinta-feira (16), informação confirmada posteriormente pela empresa aérea. Os passageiros desembarcaram depois que uma gerente da Gol se comprometeu em colocar os passageiros em um voo às 4h20.

Um policial civil, que em razão de seu trabalho prefere não ter seu nome divulgado, conta que a empresa área além de não dar informações, forneceu apenas um ticket de refeição de R$ 15.

– Valor irrisório em se tratando de um aeroporto.

Ao invés de chegar na capital baiana às 22h35 (horário local) de quarta-feira como previsto no ato da compra da passagem, os passageiros desembarcaram somente às 6h30 desta quinta-feira.

Alguns passageiros disseram estar reunindo toda a documentação para tomar medidas judiciais cabíveis contra a empresa.

A Gol disse que atendeu os passageiros de acordo com as regras da Anac. Texto enviado pela assessoria de imprensa da companhia afirma que houve um atraso inesperado em Brasília, o que, em razão das obras no aeroporto de Salvador, forçou a aeronave a ir direto para Aracaju. A nota ainda diz que a empresa "lamenta pelo desconforto".

Atrasos

Balanço divulgado pela Infraero aponta que os aeroportos brasileiros registram 24,2% de atrasos em voos domésticos até as 17h desta quinta-feira. Neste horário, a pior situação era a do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com 45,1% de voos atrasados desde a 0h. Em Congonhas, o atraso é de 15,7%, e 8,4% dos voos haviam sido cancelados.

Fonte: João Varella (R7) - Foto: Divulgação/Infraero

Avião israelense destrói objeto voador perto de central nuclear

Um avião militar israelense destruiu um objeto voador não identificado que sobrevoava nesta quinta-feira o sul do mar Morto, informou o Exército, acrescentando que o objeto "suspeito" parecia ser um balão.

O principal reator nuclear israelense fica a 30 km do mar Morto, em Dimona, no deserto de Neguev.

"Aviões da força aérea foram mobilizados depois de um objeto suspeito ser observado", indicou à AFP um porta-voz do exército israelense. "Foi destruído", acrescentou, sem dar mais detalhes.

Segundo o site Ynet, um avião disparou um míssil em direção a um objeto "que voava próximo do instituto de pesquisa nuclear de Dimona". O balão estava equipado com um motor, mas não tinha piloto, segundo a mesma fonte.

Israel afirma que o reator, perto de Dimona, é destinado à pesquisa, mas especialistas em defesa estimam que é o centro do programa nuclear oficioso de Israel. Segundo eles, foram fabricadas em Dimona até 200 ogivas nucleares.

O reator de Dimona foi construído com a ajuda da França no início dos anos 1950. Mas Israel nunca confirmou nem desmentiu ter produzido ogivas nucleares.

Fonte: AFP

Mau tempo e falha humana causaram queda de avião que matou 68 em Cuba

O governo cubano anunciou nesta quinta-feira ter chegado à conclusão de que as condições meteorológicas, aliadas a erros da tripulação, foram responsáveis pela queda de um avião no início de novembro que matou 68 pessoas.

Segundo o Instituto de Aviação Civil de Cuba, o avião, um ATR 72-212 da companhia aérea estatal Aerocaribbean, estava em bom estado técnico e com todos os seus sistemas funcionando perfeitamente.

"O avião entrou em uma condição severa de congelamento a 20 mil pés de altura (mais de 6 mil metros), o que unido a erros da tripulação na condução da situação causou o acidente", explica o relatório, publicado pelo jornal estatal "Granma".

No dia do acidente, 4 de novembro, Cuba tinha uma frente fria vindo do norte e um furacão na parte leste da ilha. A maioria dos aviões que voava naquele dia optou por altitudes menos elevadas para evitar o congelamento.

O acidente foi o pior em Cuba desde 3 de setembro de 1989, quando um avião Ilyushin-62M, de fabricação soviética, caiu após decolar do aeroporto de Havana, matando todas as 126 pessoas a bordo.

Fonte: O Globo - Foto: Reuters

Nepal: Não há sobreviventes na queda do avião

Equipes de busca e resgate retiraram 22 corpos mutilados de pessoas que morreram na quarta-feira quando um pequeno avião caiu ao pé da cordilheira do Himalaia, no leste do Nepal, disse uma autoridade nesta quinta-feira.

O avião Twin Otter, controlado pela Tara Air e que faz o trajeto entre a cidade de Lamidanda e a capital, Kathmandu, perdeu contato na quarta-feira pouco depois de deixar a pista de decolagem, localizada na região montanhosa.

Autoridades disseram que o avião provavelmente bateu contra uma montanha de 2.700 metros de altura.

Todos os 19 passageiros e três tripulantes morreram no acidente, o segundo com mortes em menos de seis meses.

Os passageiros eram peregrinos que retornavam de um templo em Lamidanda, no distrito de Khotang, 162 quilômetros a leste de Kathmandu, disse o governador do distrito de Khotang, Keshav Asharya.

Autoridades da Tara Air disseram que 18 passageiros eram butaneses, um era tibetano com passaporte norte-americano, e os três tripulantes eram nepaleses.

Aviões pequenos que viajam de locais remotos no Nepal são meios comuns de transporte nas regiões montanhosas do país.

Um acidente aéreo em agosto matou 14 pessoas, incluindo seis estrangeiros, durante tempo chuvoso, próximo de Kathmandu.

Fontes: Gopal Sharma (Reuters) via O Globo / Globo News - Foto: Navesh Chitrakar (Reuters)