O Tupolev Tu-154M, prefixo RA-85709, da Atlant-Soyuz Airlines, decola em setembro de 2010, do Aeroporto Gelendzhik (GDZ/URKG), na Rússia. Ao fundo, um Beriev Be-200.
Foto: Pavel Adzhigildaev - RuSpotters Team (Airliners.net)
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A refeição oferecida em aviões não costuma sempre agradar a todos. Isso se deve, em primeiro lugar, ao sabor e à forma de preparo dos pratos. Receitas saborosas com seus temperos conhecidos têm um sabor diferente a 10 mil metros de altura – no geral, a comida é mais sem graça.
Os chefs das companhias aéreas sabem, por experiência própria, que precisam adicionar mais sal e temperos às refeições. Pratos asiáticos, que são preparados com bastante óleo de soja e especiarias, têm boa recepção junto aos passageiros, por exemplo.
O que, em solo, tem um sabor muito apimentado pode não ter o mesmo gosto no ar. Os motivos que levam a esse fenômeno e os mecanismos pelos quais isso acontece são objeto de pesquisa de Andrea Burdack, engenheira química do Instituto Fraunhofer em Holzkirchen, perto de Munique.
O Aroma
A pesquisadora especializada em aroma suspeita que as condições de pressão a bordo de um avião atue como uma espécie de “ladrão” de sabor.
“Ocorre a diminuição de oxigênio no sangue, a chamada hipóxia. Por isso os receptores são menos eficientes. No caso dos receptores olfativos, soma-se o fato de que o aroma, para chegar até esses receptores, primeiramente passa pela mucosa nasal, ou seja, o aroma precisa ser resgatado e em baixa pressão isso acontece de uma maneira deficitária”, explica Andrea Budack.
Teste em simulador
No Instituto Fraunhofer, em Holzkirchen, os testes acontecem numa cabine de Airbus A380 adaptada especialmente para esse fim: ela foi instalada em uma câmara de baixa pressão. Ali é possível simular as condições de um voo de até 12 mil metros de altitude. E para deixar a situação ainda mais autêntica, até o ruído do voo é reproduzido.
Naquele ambiente, a pesquisadora dilui diversos aromas em balas de goma, que serão provadas pelos “passageiros” sob condições normais de pressão, e também sob baixa pressão.
A suposição é que cada pessoa tem um limiar de sensibilidade no gosto pessoal, o que corresponde à literatura especializada. Nas condições de pressão dentro de um avião, esse limiar aumenta. A pesquisa na câmara especial mostrou que, de fato, sob condições de baixa pressão, a concentração de aroma precisa ser dez vezes maior para que seja detectado.
Na segunda rodada de refeição, Andrea Burdack serve o famoso frango. O diferencial desse prato é que ele é servido com dois molhos: o típico, que acompanha a refeição “em solo”, e um modificado para o teste. Os passageiros, então, avaliam o sabor de ambos os molhos, e quais as diferenças marcantes notadas.
Menos apetite
Segundo a pesquisadora, principalmente os sabores azedo e amargo são percebidos pelos participantes dos testes. Por outro lado, a percepção do salgado e do doce é 30% menor.
Na seleção de vinhos, a perda da percepção de sabores também é de importância: vinhos mais pesados receberam boas notas e vinhos mais leves logo foram classificados de muito azedos.
E também o mistério do suco de tomate parece ter sido resolvido: o seu sucesso nos voos se deve ao seu aroma amargo. Se em solo o suco parece cheirar a mofo, acima das nuvens ele é percebido como afrutado e refrescante. Além disso, ingredientes com tais sabores freiam o inevitável apetite que se tem dentro de um avião.
Fonte: Alex Reitinber - Revisão: Carlos Albuquerque (Deutsche Welle)
O governador Orlando Pessuti visitou no sábado (18) as futuras instalações da Base operacional e foi recebido pelo agente da Polícia Federal Reinaldo Fernandes, que apresentou as instalações do aeroporto que servirá de base para a mais nova arma de vigilância brasileira, o Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant).
O governador avaliou como positiva a instalação da base, principalmente por se tratar de uma região de fronteira. “É um instrumento que vem em beneficio da segurança, uma estrutura moderníssima e estamos felizes de mais uma vez sermos parceiros da Polícia Federal, nesse esforço de defesa das famílias paranaenses”, disse o governador.
O equipamento fortalece o trabalho da Força Alfa, da Polícia Militar, responsável pelo combate ao Narcotráfico e contrabando de armas. O Vant tem autonomia de 37 horas de vôo o suficiente para cobrir mais de 1.000 km, através de fotografias e imagens a uma altura de 30 mil pés.
O agente federal afirmou que o sistema já movimenta a cidade e garante mais segurança a população. “É uma ferramenta de inteligência que, no auge de seu funcionamento, vai trazer muito êxito nas operações policiais”, disse Fernandes.
Fernandes afirmou ainda que o efetivo a ser destacado para o local será fixado na cidade. Sobre investimentos, ele explicou que várias obras serão realizadas com o objetivo de melhorar a ação da PF e garantir mais segurança, sigilo e traquilidade nas operações.
Fonte: ABNNEWS Agência
O capitão Helon Florindo, do 2° Esquadrão de Aviação Operacional, explica que a compra ainda está sendo finalizada, pois depende de parecer da Procuradoria do DF. "Fizemos uma seleção entre todas as empresas do mundo que fabricam esse tipo de avião e fomos atrás do que tivesse o melhor desempenho para o DF", explica. Segundo ele, uma empresa canadense vai produzir as aeronaves para a capital federal, do mesmo tipo das alugadas para combater o incêndio do parque. "Só que são mais modernas", avalia.
A corporação vai desembolsar pouco mais de R$ 7 milhões para a compra dos aviões, modelo Air Tractor. Cada um tem capacidade para transportar 3.100 litros d'água. "Acredito que, em 10 dias, vamos conseguir finalizar a compra", diz Florindo. Uma das aeronaves deve chegar no fim deste ano e a outra em 2011. "Comprar avião não é como carro, que é pronta entrega".
Um caminhão do Corpo de Bombeiros tem capacidade para 3 mil litros, quase a mesma do avião. O assessor de aviação da Secretaria de Segurança Pública, coronel Paulo Fernandes, acredita que as aquisições vão agilizar o combate ao fogo no DF. "Esse tipo de avião permite o lançamento de água de forma gradativa, ou seja, o piloto pode dosar o quanto ele quer que caia", explica.
Fonte: Correio Braziliense - Foto: Kleber Lima (CB/DAPress)
O crescimento exponencial da demanda por transporte aéreo e o descompasso da União na expansão da infraestrutura aeroportuária trazem o risco de o Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), em Confins, se parecer com uma “rodoviária indiana” em 2014, ano da Copa do Mundo do Brasil. O alerta é de consultores contratados pelo Governo mineiro para assessorar a elaboração do Plano Diretor do aeroporto. Eles consideram que a construção do Terminal 2 de passageiros, com capacidade para 5 milhões de pessoas, já deveria ter sido iniciada, com vistas a atender o movimento previsto daqui a quatro anos. A analogia com “rodoviária indiana” se refere à superpopulação daquele país - que passa de 1 bilhão - e à sua precária estrutura de transportes.
Contudo, a implantação do segundo terminal não consta dos planos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A estatal trabalha apenas com a perspectiva de ampliação do espaço já existente. O gargalo não se resume a Confins, mas aos principais aeroportos brasileiros. Além disso, não tem solução de curto prazo à vista.
Desde a crise aérea deflagrada após o choque de um avião da Gol com uma aeronave executiva, em 2006, os investimentos do Governo federal no setor têm decrescido. O coordenador da área de Infraestrutura do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Carlos Álvares Campos Neto, calcula que os aportes da União foram de R$ 4,1 bilhões em 2006, recuando para R$ 3,6 bilhões no ano seguinte, R$ 1,7 bilhão em 2008 e R$ 1,9 bilhão em 2009.
E não há sinal de reversão da rota. O plano de investimento da Infraero até 2014 prevê aporte de R$ 6,14 bilhões em todo o país – média de R$ 1,5 bilhão ao ano. Cerca de R$ 5,3 bilhões irão para as cidades-sedes da Copa. Nesse ritmo, o apagão aéreo pode acontecer antes mesmo da chegada da demanda adicional de 2,7 milhões de passageiros domésticos e internacionais, provocada pelo Mundial de Futebol. “O problema que estamos enfrentando no setor aéreo brasileiro está acontecendo hoje”, adverte Campos Neto.
Conforme o Ipea, já estão operando acima da capacidade os aeroportos de Guarulhos, Congonhas, Brasília, Salvador, Confins, Porto Alegre, Vitória, Florianópolis, Goiânia e Curitiba. No AITN, o excesso de capacidade já chegaria a 12%.
Novos consumidores aceleram risco de colapso
O risco de colapso do sistema aeroportuário é acelerado pela chegada de novos consumidores ao mercado. As passagens aéreas têm caído de preço, e as condições de pagamento são facilitadas pelo crédito abundante, o que torna as viagens aéreas acessíveis também às classes C e D. Conforme Campos Neto, o setor precisa de planejamento que antecipe o cenário em 30 a 40 anos. O item anda em falta na agenda governamental. O especialista assinala que as políticas públicas têm sido inconsistentes e que o marco regulatório atual não é compatível com o cenário competitivo do mercado.
A advertência do apagão aéreo foi feita durante debates do Ciclo Amcham de Desenvolvimento Setorial, promovido pela Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte (Amcham). Os presidentes da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot, e da Trip, José Mário Caprioli, participaram do encontro e não escondem a apreensão. “A infraestrutura está pressionada para amanhã”, aponta Janot, que considera que falta ao Brasil um órgão com poder de decisão que centralize as políticas da aviação civil.
De acordo com ele, há falta de harmonia entre as decisões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Infraero, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa). “O novo governo vai ter que enfrentar de frente e resolver”, afirma o executivo, cuja companhia já investiu US$ 1 bilhão no país. Conforme Janot, os tempos de “voo de galinha” da economia – curtos períodos de crescimento – ficaram para trás, o que exige um novo modelo de planejamento.
Caprioli, que se diz um otimista, destaca que, para cada 1% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a aviação civil brasileira tem incremento de 3%. Em 2010, com alta de 7%, a aviação pode crescer 21%. Só em agosto, a Anac registrou acréscimo de 34% no setor. Em 2011, a projeção é elevação do PIB em 5%, o que resultará em 15% na aviação. “A Copa do Mundo é uma marola”, afirma.
Expansão do terminal ignora 1 milhão de passageiros
O plano de investimento da Infraero para o Aeroporto de Confins (AITN) totaliza cerca de R$ 400 milhões até 2014, o que inclui a ampliação de pátios e pista e a reforma e modernização do terminal de passageiros, que terá a capacidade ampliada de 5 milhões de pessoas para 8 milhões, aponta o superintendente regional da estatal, Mário Jorge Fernandes de Oliveira. O início das obras para aumentar o Terminal 1 está previsto para janeiro do ano que vem, com conclusão em outubro de 2013. O cronograma sinaliza um descasamento com a demanda, pois o fluxo de passageiros em Confins chegará a 7 milhões neste ano, indo a 9 milhões em 2014, acima da capacidade projetada pela expansão.
No momento, não há decisão da Infraero para construção do Terminal 2, para mais 5 milhões de passageiros. O projeto executivo desse novo espaço é tocado pelo Governo de Minas Gerais, que firmou convênio com a Infraero para acelerar os planos. “O Terminal 2 tem que começar agora”, diz o subsecretário de Assuntos Internacionais do Estado, Luiz Antônio Athayde, que evita previsões quanto à conclusão dos trabalhos.
De acordo com Oliveira, o número de passageiros nos aeroportos da Infraero – a empresa administra 67 unidades – cresce a uma taxa de 10% ao ano desde 2004. O ritmo supera a média mundial. Entre 2003 e 2008, anos de bonança da economia global, o acréscimo foi de 59% contra 35% na média internacional. No auge da crise, entre janeiro e novembro de 2009, o setor recuou 3,2% ante igual intervalo de 2008, na média global, enquanto saltou 11,6% no Brasil. “O crescimento da Copa do Mundo não é o que nos assusta”, reconhece Oliveira. “Temos que enfrentar é o crescimento de 10% ao ano”, completa.
O Ipea aponta cinco possíveis soluções para os gargalos do setor aeroportuário. As hipóteses são a abertura do capital da Infraero, que ganharia musculatura para investir via mercado de ações; concessão de aeroportos à iniciativa privada por lotes mistos de operações rentáveis e não rentáveis; concessão apenas de aeroportos rentáveis; construção de novos terminais nos aeroportos saturados por meio de concessões ou parcerias público-privadas; e construção de novos aeroportos pela iniciativa privada.
As possibilidades apresentadas estão em análise pelo Governo, mas não há decisão política sobre o assunto. O diretor do Departamento de Política de Aviação Civil da Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Fernando Antônio Ribeiro Soares, detalha que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou a consultoria McKinsey para analisar o modelo de abertura de capital da estatal, mas o estudo não está concluído.
Por ora, a única decisão do Governo federal é a privatização do Aeroporto Internacional de Natal, conhecido como São Gonçalo do Amarante. O local já foi incluído no Programa Nacional de Desestatização (PND), e a modelagem da concessão está sob consulta pública. A expectativa é que a licitação aconteça no ano que vem. Quanto à falta de harmonia entre os órgãos gestores do setor aeronáutico, a solução será demorada. Conforme Soares, a transição do controle da aviação das mãos dos militares para funcionários civis é um processo recente e ainda em curso. Tende a se consolidar em 10 anos. Ele lembra que o Ministério da Defesa foi criado em 1999; a Anac surgiu em 2005; e a Secretaria de Aviação Civil, em 2007.
Fonte: Rafael Sânzio (hojeemdia.com.br)
A Polícia Militar de Santa Catarina recebeu, nesta segunda-feira, duas aeronaves. O avião bimotor Sêneca e um helicóptero Esquilo passam a compor a frota do Estado, que já conta com dois aviões. As aeronaves serão usadas em patrulhamentos, resgates e até transporte de órgãos para doação.
O avião, de 1976, foi uma doação da Polícia Federal. Diferente dos dois monomotores que o Estado possui, ele pode voar por instrumentos, o que permite voos noturnos. Tem, ainda, espaço para piloto e co-piloto, além de quatro passageiros. O bimotor será usado em patrulhamentos ambientais, transporte de tropa e de órgãos e pacientes para transplantes.
O helicóptero custou R$ 3,7 milhões e foi adquirido com verba do governo estadual. Fabricado em 2002, será utilizado em resgates, controle de tráfego e policiamento ostensivo. Também tem espaço para seis pessoas.
As aeronaves foram entregues em cerimônia no Batalhão de Aviação da Polícia Militar em Florianópolis por volta das 16h. O capelão da PM benzeu ambas.
Até o fim deste ano, Santa Catarina deve ganhar um novo helicóptero de R$ 7,7 milhões, que substituirá um alugado em Joinville. De acordo com o comandante do Batalhão de Aviação da PM, Milton Kern Pinto, o custo de hora de voo de um helicóptero próprio é três vezes menor que o de um alugado.
Nesta quinta-feira a concorrência pública internacional para a aquisição do equipamento termina e a previsão é entregá-lo até dezembro. O helicóptero será comprado com verba da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Fonte: Diário Catarinense - Foto:Flávio Neves