As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
Vídeo: História - Qual foi o maior transatlântico afundado na 2ª Guerra Mundial?
O "Santo Graal" da aviação militar - A curiosa saga do esquecido B-17 em Papua Nova Guiné
Conheça o avião que ficou abandonado por anos na selva da Papua Nova Guiné.
![]() |
| Fotografia do avião sendo retirado da selva - Divulgação |
A motivação por trás dessa expedição excêntrica era recuperar um avião da Segunda Guerra Mundial que foi deixado para trás em meio a um conflito, e esquecido. Embora tivesse passado por bombardeios (e muitos anos exposto ao sol), ainda estava majoritariamente intacto. Tratava-se do B-17, uma aeronave cheia de mistérios, apelidada ao longo dos anos tanto de “Fantasma do Pântano”, como de “Santo Graal da aviação militar”.
A história do Santo Graal da aviação
Durante a Segunda Guerra Mundial, o capitão Fred Eaton, da Força Aérea dos Estados Unidos, pilotava um avião bombardeiro pesado de quatro motores, um modelo chamado de B-17E Flying Fortress (Ou “B-17E Fortaleza Voadora”, em tradução livre). Até que, no meio da batalha, a aeronave ficou sem combustível.
A parte ruim é que eles estavam no meio do nada, em uma região remota da Papua Nova Guiné, em meio a um pântano quente e infestado de insetos, sem qualquer chance de conseguir mais combustível para o avião bombardeiro. A parte boa é que estavam vivos, o que dificilmente teria acontecido num cenário em que fossem derrubados pelo inimigo.
Foi então que, dada a situação excepcional, eles decidiram deixá-lo para trás. Para o B-17, aquele era o fim da jornada, embora ele ainda estivesse em relativo estado, mesmo após o ataque dos inimigos.
![]() |
| Capitão Frederick “Fred” C. Eaton, Jr. Registro de voo do Swamp Ghost |
Após a reunião com o exército norte-americano, o capitão Fred Eaton e sua equipe foram celebrados como heróis, e após uma semana já estavam novamente lutando contra o inimigo, dessa vez usando uma aeronave diferente.
Quando isso tudo aconteceu
Segundo o War History, o contexto de tudo era a Guerra do Pacífico (1941-1945), um conflito que contou com soldados norte-americanos de um lado (ao lado dos aliados), e principalmente o Império Japonês de outro.
A presença dos batalhões norte-americanos, especificamente, era um reflexo direto ao ataque militar surpresa realizado pela Marinha Japonesa contra o porto americano Pearl Harbor. Curiosamente, a própria Guerra do Pacífico chegou ao fim quando os Estados Unidos bombardearam as duas cidades japonesas de Hiroshima e de Nagasaki com bombas atômicas.
Por coincidência, também, a história do B-17 acaba se conectando com esse contexto histórico maior, pelo fato de o avião ter sido, na verdade, designado para fazer parte do chamado Esquadrão Kangaroo, que se dirigiu até Pearl Harbor depois do ataque japonês, por conta do exército americano pressupor que o bombardeio significava a chegada de tropas asiáticas no local - o que acabou não acontecendo.
Últimas atualizações
Desde 2010, quando o avião recebeu aprovação para ser transferido para os Estados Unidos, o B-17 pode ser encontrado no Museu da Aviação do Pacífico, no porto de Pearl Harbor, no Havaí, onde atrai curiosos todos os anos.
Fontes e fotos: aventurasnahistoria.uol.com.br / warhistoryonline.com / kiwireport.com
segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
Máquina de guerra de Hitler: A história do ME-262, o primeiro caça a jato
![]() |
| Messerschmitt Me 262, o primeiro caça a jato do mundo, que foi desenvolvido pelos nazistas (Foto: Força Aérea dos Estados Unidos) |
Hitler inconformado
Atuação no conflito
![]() |
| Messerschmitt Me 262 exposto no Museu Nacional do Ar e do Espaço Smithsonian, nos EUA (Imagem: Força Aérea dos Estados Unidos) |
Antecessores
Ficha técnica
![]() |
| Me 262 deu início à era dos aviões a jato. Ele foi o primeiro caça operacional com esse tipo de motor (Imagem: Força Aérea dos Estados Unidos) |
- Modelo: Me 262
- Fabricante: Messerschmitt
- Tripulação: Um piloto
- Altura: 3,8 metros
- Envergadura (distância de ponta a ponta da asa): 12,5 metros
- Comprimento: 12,1 metros
- Peso vazio: Cerca de 4,4 toneladas
- Velocidade máxima: 870 km/h
- Distância máxima voada: Cerca de 1.050 km
- Propulsão: Dois motores a jato
- Exemplares produzidos: 1.443
- Armamentos: Quatro canhões de 30 mm, até 24 foguetes R4M e quase uma tonelada de bombas
domingo, 7 de dezembro de 2025
Vídeo: Pearl Harbor - Minuto a Minuto - Segredos e Oportunidades
Vídeo: Documentário - Pearl Harbor: O Dia da Infâmia
Hoje na História: 7 de dezembro de 1941 - Os aviões americanos utilizados no contra-ataque a Pearl Harbor
Às 07h55 do dia 7 de dezembro de 1941, uma força impressionante de caças e bombardeiros japoneses voou para Pearl Harbor e dizimou a base naval e campos aéreos periféricos. O ataque foi uma surpresa completa, privando os Estados Unidos de sua capacidade de montar um contra-ataque significativo.
Para aterrissar os aviões americanos e mantê-los fora da briga, os campos de aviação do Exército, da Marinha e dos Fuzileiros Navais foram atacados simultaneamente com os navios de guerra atracados no porto.
No total, 188 das aproximadamente 390 aeronaves americanas foram destruídas e outras 159 foram danificadas.
Para entender como essas perdas foram devastadoras, vamos dar uma olhada em cada um dos principais tipos de aviões estacionados em Oahu na manhã do ataque.
Fortaleza voadora Boeing B-17
Uma das aeronaves mais icônicas da Segunda Guerra Mundial, este bombardeiro pesado participou do bombardeio estratégico de alvos alemães, mas foi usado apenas brevemente no Teatro do Pacífico. O Boeing B-17 entrou em serviço em 3 de fevereiro de 1941 e, durante o ataque a Pearl Harbor, quatro dos 42 produzidos foram destruídos. Em 5 de setembro de 1941, o B-17D foi substituído pelo B-17E, que apresentava fuselagem estendida, leme maior e uma posição de artilheiro foi adicionada à cauda.
Boeing P-26 Peashooter
O nome nada intimidante é bastante adequado para este monoplano totalmente metálico. Voado pela primeira vez em 1932, o Peashooter não era a aeronave mais impressionante da linha da Boeing. Mais rápido do que qualquer outra nave de combate americana anterior, o P-26 pode não ter sido poderoso, mas sua capacidade de manobra o tornava um avião de guerra útil.
Douglas B-18A Bolo
Este bombardeiro médio entrou em serviço em 1936 no US Army Air Corps e na Royal Canadian Air Force. Durante o ataque a Pearl Harbor, 12 B-18As foram destruídos e 10 foram danificados, deixando apenas 11 ainda prontos para o combate. Embora o B-18A não fosse uma nave de combate muito poderosa, em 1942 tornou-se o primeiro avião americano a afundar um submarino.
Douglas A-20 Havoc
Um bombardeiro leve e avião intruso, o A-20A foi projetado para bombardeios de baixa e média altitude. Na primavera de 1941, o A-20A entrou em serviço, mas não foi particularmente eficaz. Foi substituído pelo A-20B, que se tornou a primeira encomenda substancial da Força Aérea dos Estados Unidos.
Curtiss P-40
Este caça de combate monomotor, monoposto e todo em metal voou em 1938 e, três anos depois, foi uma das únicas aeronaves americanas a decolar durante o ataque a Pearl Harbor. O P-40 exigia um piloto habilidoso e se tornou uma parte vital do Pacific Theatre. Os franceses, britânicos, chineses e Estados Unidos empregaram o P-40 durante o curso da Segunda Guerra Mundial.![]()
3º esquadrão dos Tigres Voadores em 28 de maio de 1942
Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu da Silva (Site Desastres Aéreos)
Hoje na História: 7 de dezembro de 1941 - Os aviões japoneses utilizados no ataque a Pearl Harbor
Os aviões
Nakajima B5N “Kate”
O Nakajima B5N “Kate” foi um bombardeiro torpedeiro utilizado pela Marinha Imperial Japonesa e produzido pela Nakajima Aircraft Company. Foi por quase todo o conflito o principal bombardeiro japonês durante a Guerra do Pacífico. Mesmo considerado ultrapassado para a época e relativamente limitado para a guerra, o B5N obteve um considerável índice de vitórias no conflito. Além de fundamentais para o ataque a Pearl Harbor, o modelo foi responsável pelo afundamento dos porta-aviões Lexington (no mar de Coral) e Yorktown (na batalha de Midway), e Hornet (batalha de Santa Cruz).
O B5N1 contava com três lugares (piloto, comandante e artilheiro – este último também era o operador de rádio). O modelo 11 era equipado com um motor radial Nakajima Hikari 3, de nove cilindros com 770 hp; enquanto o B5N1 modelo 12 recebeu o motor radial Nakajima Sakae 11 de 14 cilindros dispostos em duas linhas, de 985 hp. As duas versões tinham velocidade limitada para a época, voando a 350 km/h em voo de cruzeiro e alcance de 1.100 km.
O B5N2 recebeu algumas melhorias, como o motor radial Nakajima Sakae 21 de 14 cilindros dispostos em duas linhas radiais, de 1.115 hp. Também recebeu alguns aperfeiçoamentos, como maior capacidade de transporte de combustível. Tais melhorias permitiram uma velocidade de cruzeiro de 378 km/h e alcance máximo de 1.990 km.
Aichi D3A “Val”
O Aichi D3A “Val” se notabilizou ao se tornar o principal vetor dos ataques kamikazes, quando já ao final da guerra era bastante obsoleto e limitado diante das capacidades da marinha norte-americana.
Desenvolvido como bombardeiro de mergulho leve e com elevada manobrabilidade, logo se tornou limitado frente às características de seu projeto, como o trem de pouso fixo. Mesmo durante o ataque a Pearl Harbor, o modelo já era tido como ultrapassado, sendo logo substituído na linha de frente pelos Yokosuka D4Y “Judy”.
O “Val” contava com dois lugares (piloto e artilheiro), era equipado com um motor radial Mitsubishi Kinsei 44, de 14 cilindros, que gerava até 1.070 hp. O alcance chegou a 1.470 km, mas limitando a capacidade de armas disponíveis. A velocidade de cruzeiro era um de suas grandes limitações, com 389 km/h. O armamento padrão era composto por três metralhadoras de 7,7 mm.
Mitsubishi A6M “Zero”
O lendário Mitsubishi A6M “Zero” foi o mais famoso e respeitado caça japonês da Segunda Guerra. No início do conflito, era o mais poderoso e manobrável avião no teatro do Pacifico, com manobrabilidade, alcance e razão de subida superiores a qualquer caça ocidental daquele tempo.
Foi temido por pilotos aliados até o final, e também o avião de Hiroyoshi Nishizawa (o maior piloto japonês de todos os tempos) e Saburo Sakai (o maior ás japonês a sobreviver à guerra). Porém, seu calcanhar de Aquiles era sua blindagem. Para obter o menor peso possível e maior manobrabilidade, os engenheiros retiraram o máximo da blindagem, tornando-o extremamente vulnerável ao fogo inimigo. Em contrapartida, era uma aeronave bastante simples e de fácil construção e manutenção.
Foram nove versões, que estiveram em serviço até o final da guerra. Ainda hoje, é considerado o melhor avião de combate produzido na Ásia. O primeiro A6M2 Model 11 contava com um motor radial Nakajima Sakae 12, de 14 cilindros de 940 hp e velocidade de cruzeiro 534 km/h e máxima de 660 km/h. O alcance era outro destaque, com 3.104 km.
Fonte: aeromagazine.uol.com.br
Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (site Desastres Aéreos)
Hoje na História: 7 de dezembro de 1941 - As ondas do ataque japonês a Pearl Harbor
Composição da primeira onda
- 49 bombardeiros Nakajima B5N Kate armados com 800 kg com bombas perfurantes, organizado em quatro seções (1 não foi lançado)
- 40 bombardeiros Nakajima B5N armados com torpedos tipo 91, também em quatro seções
- 51 bombardeiros de mergulho Aichi D3A Val armados com bombas de uso geral de 249 kg (3 não foram lançadas)
- 43 caças Mitsubishi A6M "Zero" para controle aéreo e alvos terrestres (2 não foram lançadas)
Composição da segunda onda
- 27 Nakajima B5N: Aviões e hangares em Kaneohe, Ilha Ford e Barber's Point
- 27 Nakajima B5N: Aviões e hangares no campo na Base da Força Aérea de Hickam
- 78 Aichi D3A, armados com bombas de uso geral de 249 kg, em quatro seções (3 abortados)
- 35 Mitsubishi A6M Zero, para defesa e ataque (1 abortado)
Possível terceira onda
- O desempenho antiaéreo americano melhorou consideravelmente durante a segunda onda, e dois terços das perdas do Japão ocorreram durante a segunda onda.
- Nagumo sentiu que, se lançasse uma terceira onda, estaria arriscando três quartos da força da Frota Combinada para acabar com os alvos restantes (que incluíam as instalações) enquanto sofria maiores perdas de aviões.
- A localização dos porta-aviões americanos permaneceu desconhecido. Além disso, o almirante estava preocupado com o fato de sua força estar agora ao alcance dos bombardeiros americanos. Nagumo estava incerto se os americanos tinham aviões intactos suficientes no Havaí para lançar um ataque contra seus porta-aviões.
- Uma terceira onda exigiria preparação e tempo de resposta substanciais e significaria que o retorno dos aviões teriam que pousar à noite. Na época, apenas a Marinha Real Britânica havia desenvolvido técnicas de pouso noturno em porta-aviões, então esse era um risco substancial.
- A situação do combustível da força-tarefa não permitiu que ele permanecesse nas águas ao norte de Pearl Harbor por muito mais tempo, pois estava no limite do apoio logístico. Para fazer isso, corria o risco de ficar inaceitavelmente sem combustível, talvez até tendo que abandonar os contratorpedeiros no caminho de volta.
- Ele acreditava que a segunda onda havia essencialmente cumprido o objetivo principal de sua missão, a neutralização da Frota do Pacífico dos Estados Unidos, e não queria arriscar mais perdas. Além disso, era prática da Marinha Imperial Japonesa preferir a conservação da força à destruição total do inimigo.
- USS Arizona: (O navio-capitânia do contra-almirante Isaac C. Kidd do Battleship Division One): atingido por 4 bombas perfurantes e explodiu; perda total, 1 177 mortos.
- USS Oklahoma: atingido por 5 torpedos, emborcado; perda total, 429 mortos.
- USS West Virginia: atingido por 2 bombas, 7 torpedos e afundou; retornou ao serviço em julho de 1944; perda total, 106 mortos.
- USS California: atingido por 2 bombas, 2 torpedos e afundou; retornou ao serviço em janeiro de 1944; perda total, 100 mortos.
- USS Nevada: atingido por 6 bombas, 1 torpedo e encalhou; retornou ao serviço em outubro de 1942; perda total, 60 mortos.
- USS Pennsylvania: (O navio-capitânia do almirante Husband E. Kimmel da Frota do Pacífico dos Estados Unidos): no dique seco com USS Cassin e o USS Downes, atingido por uma bomba e detritos do USS Cassin; permaneceu em serviço; perda total, 9 mortos.
- USS Tennessee: atingido por 2 bombas; retornou ao serviço em fevereiro de 1942; perda total, 5 mortos.
- USS Maryland: atingido por 2 bombas; retornou ao serviço em fevereiro de 1942; perda total, 4 mortos (incluindo o piloto de hidroavião abatido).
- USS Utah: atingido por 2 torpedos, emborcado; perda total, 64 mortos.
- USS Helena: atingido por 1 torpedo; retornou ao serviço em janeiro de 1942; perda total, 20 mortos.
- USS Raleigh: atingido por 1 torpedo; retornou ao serviço em fevereiro de 1942.
- USS Honolulu: danos leves; permaneceu em serviço.
- USS Cassin: na doca seca com USS Downes e o USS Pennsylvania, atingidos por 1 bomba e queimados; retornou ao serviço em fevereiro de 1944.
- USS Downes: na doca seca, com USS Cassin e o USS Pennsylvania, pegou fogo devido a proximidade com o USS Cassin, queimou; retornou ao serviço em novembro de 1943.
- USS Helm: a caminho de West Loch, danificado por 2 bombas quase foi perdido; patrulha continuada; ancorado a seco em 15 de janeiro de 1942 e retornou ao serviço em 20 de janeiro de 1942.
- USS Shaw: atingido por 3 bombas; retornou ao serviço em junho de 1942.
- USS Oglala (lançador de minas): danificado pelo torpedo que atingiu o USS Helena, emborcado; retornou ao serviço (como navio de reparo do motor) em fevereiro de 1944.
- USS Vestal (navio de reparação): atingido por 2 bombas, explosões e incêndios do USS Arizona, encalhado; retornou ao serviço em agosto de 1942.
- USS Curtiss (porta-hidroaviões): atingido por 1 bomba, 1 avião japonês caiu; retornou ao serviço em janeiro de 1942; perda total, 19 mortos.
- USS Sotoyomo (rebocador): danificado por explosões e incêndios do USS Shaw; afundado; retornou ao serviço em agosto de 1942.
- USS YFD-2 (doca flutuante): danificado por bombas de 250 kg; afundado; retornou ao serviço em 25 de janeiro de 1942, prestando serviços de manutenção ao USS Shaw.
Salvamento
Hoje na História: 7 de dezembro de 1941 - O ataque japonês a Pearl Harbor na 2ª Guerra Mundial
![]() |
| Ataque de Pearl Harbor (Getty Images -colorizado) |
O ataque levou à entrada formal dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial no dia seguinte. A liderança militar japonesa se referiu ao ataque como Operação Havaí, Operação AI, e como Operação Z durante seu planejamento.
O Império do Japão pretendia o ataque como uma ação preventiva para impedir a Frota do Pacífico dos Estados Unidos de interferir em suas ações militares planejadas no sudeste da Ásia contra territórios ultramarinos do Reino Unido, Países Baixos e Estados Unidos. Ao longo de sete horas, houve ataques japoneses coordenados às Filipinas, Guam, Ilha Wake dos Estados Unidos, Império Britânico na Malásia, Singapura e Hong Kong.
O ataque começou às 7h48, horário do Havaí (18h18 GMT). A base foi atacada por 353 aviões do Japão (incluindo caças, bombardeiros de nível e de mergulho e torpedeiros) em duas ondas, lançadas por 6 porta-aviões. Todos os 8 navios de guerra da Marinha dos Estados Unidos foram danificados, com 4 afundados. Todos, exceto o USS Arizona, foram recuperados mais tarde, e 6 foram devolvidos ao serviço e continuaram o combate na guerra.
Os japoneses também afundaram ou danificaram 3 cruzadores, 3 contratorpedeiros, 1 navio de treinamento antiaéreo, e 1 lançador de minas navais. 188 aviões dos Estados Unidos foram destruídos; 2 403 americanos foram mortos e 1 178 outros ficaram feridos.
Instalações importantes da base, como a estação de força, doca seca, estaleiro, manutenção e instalações de armazenamento de combustível e torpedo, bem como os cais de submarinos e o edifício da sede (também sede da seção de inteligência) não foram atacados. As perdas japonesas foram leves: 29 aviões e 5 minissubmarinos foram perdidos e 64 militares foram mortos. Kazuo Sakamaki, o comandante de um dos submarinos, foi capturado.
O Japão anunciou uma declaração de guerra aos Estados Unidos no mesmo dia (8 de dezembro em Tóquio), mas a declaração não foi entregue até o dia seguinte.
No dia seguinte, 8 de dezembro, o Congresso dos Estados Unidos declarou guerra ao Japão. Em 11 de dezembro, a Alemanha Nazista e a Itália declararam guerra aos Estados Unidos, que responderam com uma declaração de guerra contra a Alemanha Nazista e a Itália.
Havia inúmeros precedentes históricos para a ação militar sem aviso prévio do Japão, mas a falta de qualquer aviso formal, especialmente enquanto as negociações de paz ainda estavam aparentemente em andamento, levou o Presidente Franklin D. Roosevelt a proclamar em 7 de dezembro de 1941, "uma data que viverá na infâmia". Como o ataque ocorreu sem uma declaração de guerra e sem aviso explícito, o ataque a Pearl Harbor foi posteriormente considerado nos Julgamentos de Tóquio como um crime de guerra.
Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (site Desastres Aéreos)
domingo, 30 de novembro de 2025
Hoje na História: 30 de novembro de 1944 - Boeing B-17 Flying Fortress é abatido durante a 2ª Guerra Mundial
![]() |
| Boeing B-17G-75-BO Flying Fortress 43-37877 pegando fogo e caindo perto de Merseberg, na Alemanha (Foto: American Air Museum in Britain UPL 30040) |
O 43-37877 foi tripulado pelo 1º Tenente Lloyd W. Kersten, Piloto; 1º Tenente Henry E. Gerland, Co-Piloto; 1º Tenente James Hyland, Navigator; 1º Tenente Warren R. Ritchhart, Bombardier; Sargento Técnico Arnold R. Shegal, Engenheiro de Voo / Artilheiro; Sargento Everett S. Morrison, Artilheiro da Torre de Bola; Sargento Joseph M. Miller, Artilheiro; Sargento Maurice J. Sullivan, Tail Gunner.
O B-17 caiu perto de Halle, Sachsen-Anhalt. Sete membros da tripulação morreram. Dois, os tenentes Hyland e Richart, foram capturados e mantidos como prisioneiros de guerra.
Com informações de This Day in Aviation History
domingo, 23 de novembro de 2025
Primeiro caça a jato do mundo irritou Hitler, mas mudou a aviação
![]() |
| Messerschmitt Me 262, o primeiro caça a jato do mundo, que foi desenvolvido pelos nazistas (Imagem: Força Aérea dos Estados Unidos) |
Hitler inconformado
![]() |
| Hitler teria ficado furioso pelo caça não ter sido produzido como bombardeiro (Imagem: Picture alliance via Getty Images) |
Atuação no conflito
![]() |
| Messerschmitt Me 262 exposto no Museu Nacional do Ar e do Espaço Smithsonian, nos EUA (Imagem: Força Aérea dos Estados Unidos) |
Antecessores
Ficha técnica
![]() |
| Me 262 deu início à era dos aviões a jato. Ele foi o primeiro caça operacional com esse tipo de motor (Imagem: Força Aérea dos Estados Unidos) |
- Fabricante: Messerschmitt
- Tripulação: Um piloto
- Altura: 3,8 metros
- Envergadura (distância de ponta a ponta da asa): 12,5 metros
- Comprimento: 12,1 metros
- Peso vazio: Cerca de 4,4 toneladas
- Velocidade máxima: 870 km/h
- Distância máxima voada: Cerca de 1.050 km
- Propulsão: Dois motores a jato
- Exemplares produzidos: 1.443
- Armamentos: Quatro canhões de 30 mm, até 24 foguetes R4M e quase uma tonelada de bombas











.jpg)











