sábado, 27 de fevereiro de 2010

Foto do Dia

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O Lockheed L-1049G Super Constellation, prefixo CF-TGE/405, da TCA - Trans-Canada Air Lines, é puxado para fora do hangar da companhia Empire Aero Center MRO, no Aeródromo Rome-Griffiss (AFB)(RME/KRME), em Roma, Nova York, nos EUA, em 12 de novembro de 2008. O avião - que foi trazido do Canadá em junho de 2007 - passou por uma restauração quase completa, faltando alguns itens, como se observa na asa esquerda.

Foto: Janet Dietz (Airliners.net)

Infraero diz que terremoto no Chile cancela 32 voos

A Infraero (estatal que administra os aeroportos do país), informou que todos os voos previstos para o Chile estão cancelados neste sábado. Do Tom Jobim (Rio), estavam previstos dez voos – entre chegadas e partidas – das empresas GOL, Lan Chile e TAM.

Do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), mais conhecido como Cumbica, estavam previstos oitos voos das mesmas empresas. O aeroporto internacional de Florianópolis (SC) teria um total de 14 voos charter das aéreas Sky e Principal, operados pela World Service.

A Infraero recomenda aos passageiros que entrem em contato com as empresas aéreas para consultar a situação de seus voos. A empresa informou em nota se solidarizar com a situação do Chile e lamenta as mortes.

Fonte: R7

FAB deve socorrer correios para normalizar entregas em Mato Grosso

Empresa perdeu contrato por 'inidoneidade'. Sedex demora de dois a três dias para chegar em MT

O serviço de entregas via aérea conhecido por Sedex tem prazo de entrega estipulado em 24 horas, mas, em Mato Grosso e outros cinco estados do norte do país, os clientes devem esperar de dois a três dias para ter a encomenda entregue. O problema se deve a um defeito em duas aeronaves que fazem as linhas da Rede Postal Noturna (RPN) para Cuiabá e Mato Grosso.

Segundo a assessoria dos Correios, em Brasília, o impasse se deve a quebra de contrato em junho do ano passado com o Grupo Beta Cargo, empresa de transporte aéreo. Segundo os Correios, a Beta efetuava a linha de Porto Velho, que atinge diretamente Mato Grosso, Acre e Roraima, mas perdeu o contrato por "inidoneidade", pois se recusou a assumir a operação nas condições propostas em contrato. Um novo processo licitatório foi realizado e o vencedor foi homologado pela Diretoria da ECT, e deve começar a operar no início de março.

Para garantir o funcionamento das linhas, os Correios também enviaram uma solicitação às Forças Aéreas Brasileiras (FAB), que deve assinar um convênio para ceder os cargueiros em caráter de emergência. No momento as entregas são feitas por terra ou através de aproveitamento de linhas aéreas. Um plano de redesenhamento de linhas também está em operação, mas devido a suspensão do contrato, as entregas estão todas atrasadas.

A assessoria de imprensa diz que todos os cliente foram avisados sobre a demora no serviço de entrega tanto na hora de postar a mercadoria, quando em seu website. No entanto, algumas pessoas reclamam de não terem sido avisadas, como o vendedor Welton Dias, que no último dia 9 de fevereiro procurou a agência dos Correios do Shopping Pantanal para enviar documentos para o Rio Grande do Sul. "Precisava utilizar o serviço do Sedex pois tinha pressa em fechar um negócio, mas a encomenda só chegou lá no dia 17, oito dias depois". Ele conta que perdeu a negociação. "Pedi o ressarcimento da entrega pois eles não cumpriram com o que prometeram, mas nada até agora. Estou pensando agora em entrar com ação pedindo indenização por danos morais, pois além de perder o negócio ainda passei por mentiroso".

Outro que teve problema na hora de receber mercadorias via aérea foi o técnico de informática Laffit Antunes. Ele comprou aparelhos de Hong Kong, mas a entrega que deveria ser feita em duas semanas demorou quase um mês. "Também encomendei umas pilhas aqui no Brasil mesmo. A empresa disse que enviaria por Sedex, mas a encomenda só chegou três dias depois". Antunes também alega que não foi avisado sobre os problemas com as aeronaves.

Ainda segundo a assessoria de imprensa, até a primeira semana de março, com a participação da FAB, o problema já deve estar solucionado. Ao todo são seis estados prejudicados por problemas em aeronaves terceirizadas: Acre, Roraima, Amazonas, Ceará e Mato Grosso.

MP

Segundo uma funcionária dos Correios, o problema nas aeronaves terceirizadas é recorrente. "Contratamos por licitação, ganha quem tem o menor preço, mas geralmente essas empresas não têm caixa para bancar a manutenção dessas aeronaves", diz a funcionária que não quer se identificar. "Dependendo do contrato que a empresa tem, vale mais a pena para ela pagar a multa do que arcar com a manutenção das aeronaves, isso acarreta em prejuízos para a estatal e para os clientes, fazendo com que os Correios tenham que recorrer sempre à FAB".

Para contornar esse e outros problemas, o governo estuda entrar com uma Medida Provisória (MP) aumentando a autonomia dos Correios para a compra e venda de equipamentos como aviões. Hoje a empresa não pode ter aeronaves próprias nem contratar pilotos. Com a nova MP os Correios passarão a ser uma S/A e terão mais autonomia.

Fonte: Midia News - Foto: Reprodução/TVCA

Como escolher o assento no avião

Não tem lugar perfeito. Mas dá pra evitar alguns probleminhas.

O mais cobiçado

A primeira fileira é uma boa - não tem passageiro da frente para espremer você. E ainda dá a chance de você sair primeiro do avião. Mas é reservada para crianças ou portadores de necessidades especiais, e fica bloqueada para reserva até o dia da viagem. O jeito para consegui-la é pedir à companhia que deixe seu nome numa lista de espera. Ou chegar bem cedo no check-in para pedir o lugar.

Os mais frios

Evite assentos próximos às portas de entrada e de emergência se não quiser passar frio. Apesar de as portas serem seladas, esses pontos são mais vulneráveis à temperatura negativa de fora.

A melhor vista

Você só vai apreciar a vista se estiver sentado à frente das asas. A configuração das poltronas muda de acordo com a aeronave, mas fique no máximo na fileira 7 para garantir o passeio.

Os mais barulhentos

Na região das asas, o motor ronca mais alto - é lá que ele fica. Evite-a se quiser silêncio.

Os mais espaçosos para as pernas

A saída de emergência dá ao passageiro um espaço 23% maior, em média, do que as outras poltronas. Mas ela só pode ser reservada no dia da viagem, igual à primeira fila.

Os mais seguros

Os assentos do fundão têm a maior probabilidade de sobrevivência em caso de acidente: 69%. Na frente, área mais perigosa, a chance é de 49%.

Pegadinha!

Na primeira fileira e na saída de emergência, os bancos reclinam menos e os braços da poltrona são fixos (não podem ser erguidos).

Os mais espaçosos para a bagagem

Escolha assentos nas últimas fileiras. Em alguns voos, entra primeiro no avião quem vai ficar no fundão. Se a primeira leva de passageiros tiver muita bagagem, o resto sofre pra achar um bagageiro vago.

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Fontes: Civil Aviation Authority (Inglaterra); comandante Ronaldo Jenkins, diretor-técnico da Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias; Gol; Matthew Daimler, fundador do site SeatGuru; Paulo Bittencourt Sampaio, consultor da Multiplan em aviação; TAM via Cristina Luckner (Revista Superinteressante)

Em voos espaciais humanos, o comedido pode vencer o audacioso?

Desde que os astronautas da Apolo voaram à Lua quatro décadas atrás, forças-tarefa de especialistas e líderes políticos imaginam, de tempos em tempos, o que fazer com os voos espaciais tripulados.

Eles apareceram com novas direções e visões, definindo novas metas. Algumas esperanças estavam em máquinas que nunca chegaram à plataforma de lançamento. Outras saíram do chão, mas nunca decolaram de verdade.

Agora, o governo de Obama se uniu à jornada de manter os humanos voando no espaço. Porém, suas comedidas propostas, anunciadas na última semana, terão sucesso onde outras caminharam tão pouco? Pode ser cedo demais para dizer, mas a história não traz muitas esperanças.

Enquanto os astronautas ainda estavam dando saltos gigantescos em planícies lunares, a Administração Nacional Aeronáutica e Espacial dos Estados Unidos (NASA) deduziu que a Apolo era apenas a abertura para uma era de ampla exploração espacial. O sucesso havia gerado confiança e mobilizado habilidades e a infraestrutura necessária para maiores feitos.

A lista de desejos da agência incluía uma base permanente na Lua, uma estação espacial de 12 pessoas orbitando em volta da Terra e servida por ônibus espaciais reusáveis fazendo ida e volta, além de expedições humanas a Marte, possivelmente no final dos anos de 1980.

Somente o ônibus espacial obteve a aprovação do governo Nixon, em 1972. Essas naves ainda estão voando, mas estão confinadas à baixa órbita, e a economia e a confiabilidade prometidas não foram alcançadas. Elas representam a tecnologia inicial do começo da era espacial.

Em 1986, o programa espacial foi impulsionado, mas não significativamente redirecionado, pelo desastre com a Challenger. Naquele ano, a administração Reagan aprovou a estação espacial. Ela recebeu um nome, Freedom (Liberdade), mas ninguém parecia concordar sobre sua utilidade, ou até mesmo seu projeto. Com fraco apoio no congresso, o projeto não caminhava a lugar nenhum - até que o governo Clinton o remodelou como um esforço internacional, incluindo a Rússia pós-Guerra Fria.

Agora a estação tinha uma razão de existência, mesmo que fosse mais política do que tecnológica ou científica.

Ônibus espaciais e naves russas carregam regularmente suprimentos e tripulações para visitas de longa duração. No entanto, os humanos continuam presos em baixa órbita.

Enquanto isso, duas administrações tentaram ações mais corajosas, vagamente alusivas ao desafio do presidente John F. Kennedy em 1961, de levar o homem à Lua "antes do final desta década".

Em 1989, o presidente George Bush definiu novas metas para despertar o programa espacial de sua letargia forçada. Uma frota de foguetes de alta propulsão seria desenvolvida para missões humanas e robóticas além da baixa órbita. Astronautas retornariam à Lua para estabelecer postos permanentes - e depois voariam a Marte, talvez até 2019. A reação, quase imediata, foi a inércia.

O presidente George W. Bush fez um apelo similar. Depois do desastre com o ônibus Columbia, em 2003, ele introduziu uma "nova visão" para reavivar o programa espacial.

Essa visão incluía sistemas de propulsão pós-ônibus espaciais e veículos de transporte para equipes. O objetivo era um retorno de astronautas à Lua até 2020. Algum tempo depois, seria a vez de Marte.

Mas o custo das guerras, somado a reduções nos impostos, deixou pouco dinheiro para sustentar a empreitada. Embora muitos bilhões de dólares já tenham sido investidos em avançados equipamentos, as metas parecem ilusórias - e o apoio público parece fraco.

Mais uma vez, a experiência trouxe lembretes, desconsiderados com tanta frequência que o projeto Apolo não se tornou um modelo realista para futuras ações na exploração espacial. Pisar na Lua havia sido, acima de tudo, uma campanha da Guerra Fria.

A União Soviética era o temido adversário, ainda mais com a surpresa do Sputnik e depois que o voo de Yuri Gagarin o transformou no primeiro homem no espaço, na primavera de 1961.

Bem no começo, o cientista político John M. Logsdon, da Universidade George Washington, realizou um estudo sobre o processo de tomada de decisões que levou ao projeto Apolo. Logsdon concluiu que Apllo era "produto de um período específico na história", e um programa singular reagindo a uma ameaça percebida ao país. Ele não representava um forte comprometimento da sociedade à exploração espacial ilimitada.

Norman R. Augustine, executivo da indústria aeroespacial, reconheceu isso enquanto conduzia uma força-tarefa que contribuiu às propostas do primeiro presidente Bush. "O maior estímulo ao programa espacial costumava ser a competição com os soviéticos", afirmou Augustine na época. "Hoje, não existe uma competição clara, apenas os valores fundamentais de exploração que nos regem. Estes são menos tangíveis, mas nem por isso menos importantes".

Se algo é evidente e encorajador nas propostas do presidente Barack Obama, trata-se do reconhecimento da singularidade da Apolo.

Augustine também participou do comitê que aconselhou Obama, e sua ideia sobre a mudança de matriz política aparentemente foi sendo absorvida. "Tentamos reviver a Apolo por 40 anos, sem sucesso", disse Lori B. Garver, administrador adjunto da NASA, numa entrevista com editores e repórteres do New York Times. "Durante muito tempo, a NASA prometeu demais e entregou de menos, mas agora vamos agir de maneira diferente". Isso ainda terá de ser mostrado.

Comitês do congresso não começaram a examinar as propostas e os modestos aumentos de orçamento para a NASA. O plano da administração pode ser "audacioso e inovador", nas palavras de Garver, mas diversos aspectos provavelmente causarão controvérsia - ou ao menos pedirão um estudo mais detalhado.

Ao contrário do passado, o novo plano não coloca prazos, estimativas de custos ou destinos definitivos. Tampouco há retóricas extravagantes a respeito do conhecimento e da aventura.

A eloquência de Kennedy sobre navegar "esse novo oceano" funcionou, em primeiro lugar, porque a nação sentia a necessidade de demonstrar sua superioridade tecnológica na guerra e na paz. A falta de metas e alvos específicos traz o risco de fazer o programa sair de rota.

Como primeiro passo, a administração propôs cancelar o atual plano de regressar à Lua até 2020. O desenvolvimento do foguete e da cápsula tripulada para esses voos seria parado, embora parte da pesquisa pudesse ser utilizada em veículos posteriores.

Autoridades da NASA dizem que, dependendo do financiamento e progresso no desenvolvimento de novas tecnologias, projeções para a agenda dos próximos empreendimentos com astronautas poderiam ser feitas em cinco ou seis anos.

O primeiro objetivo ao longo desse "caminho flexível" e apenas recuperar a habilidade de voar além da baixa órbita, esquecida anos atrás com a aposentadoria do foguete lunar Saturn 5.

Eventualmente, quando os meios forem disponibilizados e o espírito nacional estiver disposto, a Lua, asteróides e Marte serão os destinos mais prováveis. Alguns elementos do novo plano podem ser populares. Uma promessa de alistar outros países como parceiros deve espalhar os custos. Essa prática, com a Estação Espacial Internacional, se mostrou encorajadora.

A proposta de terceirizar o desenvolvimento e a propriedade dos novos equipamentos de voo a empresas privadas deve ganhar apoio entre os conservadores. Isso também levanta questões.

Seria a NASA capaz de manter o controle sobre a qualidade e segurança dos novos veículos que irá, na realidade, aluga para as missões de astronautas? Será que o governo estaria transferindo a mãos privadas uma influência excessiva sobre a busca de metas nacionais no espaço? O programa espacial obteve alguns grandes sucessos desde o pouso lunar.

Nunca devem ser esquecidas as explorações robotizadas da família de planetas do Sol, e nem as vistas cósmicas capturadas por instrumentos como o Telescópio Espacial Hubble.

Mesmo com substitutos robotizados que podem ir mais longe e realizar descobertas a menor custo, o plano espacial de Obama, no mínimo, nos lembra que incêndios em curva ainda queimam, e podem iluminar o caminho a praias distantes.

Provavelmente, os humanos não descansarão até que eles mesmos estejam conduzindo, mais uma vez, suas próprias tecnologias.

Fonte: The New York Times via Yahoo! Notícias

Animais e plantas sobrevivem 18 meses no vácuo do espaço

Às vésperas de nos depararmos com outros planetas semelhantes à Terra, os cientistas continuam usando um conceito absolutamente impreciso.

"Vida como a conhecemos" é a expressão utilizada para se referir à possibilidade de encontrar vida em outros planetas.

O Expose-E expôs às condições do espaço 664 amostras biológicas e bioquímicas, durante 18 meses contínuos - Imagem: ESA/NASA

À parte o fato de conhecermos muito pouco sobre a vida em si, o problema maior é que a vida presente na Terra abrange um leque tão grande de possibilidades que está se tornando cada vez mais difícil estabelecer fronteiras que delimitem as condições ambientais necessárias para sustentar a variedade de organismo vivos conhecidos.

A mais recente demonstração disso veio do experimento Expose-E, feito pela Agência Espacial Europeia (ESA). Depois dele, talvez fosse melhor os cientistas passarem a usar o termo, bem mais razoável, "vida até onde a conhecemos."

Vida no espaço

O espaço sempre foi considerado um ambiente absolutamente hostil para os seres vivos. Para os seres humanos certamente o é.

No entanto, os pequenos organismos da experiência Expose-E, colocados na parte externa do laboratório europeu Columbus, na Estação Espacial Internacional, sobreviveram à radiação solar ultravioleta, aos raios cósmicos, ao vácuo e às variações extremas de temperatura durante 18 meses. Um certo tipo de liquen pareceu mesmo estar especialmente feliz no espaço exterior!

Na Terra, pode-se encontrar organismos vivos praticamente em qualquer lugar, desde as profundezas dos oceanos até o cume das montanhas mais altas, dos desertos extremamente secos às geleiras mais frias, das confortáveis zonas temperadas até o ambiente sem oxigênio e altamente corrosivo dos vulcões submarinos. Literalmente, há vida em toda parte - veja Bactérias vivem sem oxigênio e sem luz do Sol.

Análises recentes em amostras de meteoritos marcianos apontam indícios cada vez mais convincentes de que também terá existido vida no nosso planeta vizinho - veja Meteorito revela um dos segredos da vida. Mas Marte tem sua atmosfera, e gostamos de pensar que a vida - "até onde a conhecemos", pelo menos - só gosta de viver em planetas.

Mas o novo experimento da ESA demonstra que pode haver formas de vida que sobrevivam até mesmo às condições extremas do espaço, por mais inóspitas que elas sejam para um ser humano.

O experimento Expose-E foi instalado no lado de fora do laboratório Columbus, da Estação Espacial Internacional - Imagem: ESA/NASA

Astrobiologia

Verificar como é que os organismos terrestres se comportam, e se sobrevivem, às condições do espaço, sempre entusiasmou os cientistas - os animais precederam o homem no espaço, e continuam sendo enviados para lá para novas pesquisas.

O interesse é tamanho que hoje esses esforços têm seu próprio campo de pesquisa, chamado astrobiologia.

"O objetivo é compreender melhor a origem, a evolução e as adaptações da vida e poder acrescentar uma base experimental às recomendações para a proteção planetária", explica René Demets, biólogo da ESA.

A experiência mais recente estava a bordo do Expose-E, levado para a Estação Espacial Internacional (ISS), em Fevereiro de 2008, a bordo do ônibus espacial Atlantis, e trazido de volta pelo Discovery, em setembro de 2009.

No total, o experimento expôs às condições do espaço 664 amostras biológicas e bioquímicas, durante 18 meses contínuos.

Simulando a atmosfera de Marte

O Expose-E é uma caixa do tamanho de uma mala de viagem, dividida em dois níveis com três tabuleiros de experiências, cada um com quatro espaços quadrados. Dez dessas caixas carregavam diferentes amostras biológicas e bioquímicas, separadas em pequenos compartimentos.

Dois dos três tabuleiros foram expostos diretamente ao vácuo do espaço, enquanto o terceiro continha um gás no seu interior que simulava a fina atmosfera marciana, composta basicamente por dióxido de carbono.

A janela que protegia estas "amostras marcianas" também estava equipada com um filtro óptico que imitava o espectro da radiação do Sol na superfície de Marte.

A experiência estava dividida em dois níveis com amostras similares, de forma que o nível superior esteve exposto à luz solar e o inferior permaneceu à sombra.

Um outro conjunto de experiências, quase idêntico, o Expose-R, ficou dentro da ISS, instalado no segmento russo da Estação, para funcionar como referência.

O liquen Xanthoria elegans pouco se importou com as condições inóspitas do espaço, sobrevivendo durante 18 meses - Imagem: Wikipedia

Liquens espaciais

As amostras no interior do Expose-E foram selecionadas por oito equipes científicas internacionais, num projeto coordenado pela Agência Espacial Alemã, a DLR.

Agora, as equipes de cientistas que prepararam as amostras começaram a publicar alguns resultados preliminares dos experimentos.

"Estes liquens de Xanthoria elegans voaram a bordo de Expose-E e são os melhores sobreviventes que conhecemos", explica Demets. Os liquens são organismos macroscópicos formados pela simbiose entre um fungo e um organismo fotossintético, em geral uma alga ou uma cianobactéria.

"Os liquens costumam ser encontrados nos lugares mais extremos da Terra. Quando são colocados num ambiente que não lhes agrada, passam para um estado latente e esperam que as condições melhorem. Devolvidos a um ambiente próprio e com um pouco de água, retornam à vida anterior," explica Demets.

Animais que sobrevivem no espaço

O fator crítico para a "vida como a conhecemos" no espaço é a água: ela vaporiza-se quase instantaneamente no vazio espacial.

Os tardígrados, ou ursos d'água, podem sobreviver sem água por 10 anos e suportar temperaturas entre -272 e +150 graus Celsius - Imagem: Willow Gabriel/Bob Goldstein

Só os organismos anidrobióticos, que são secos e capazes de aguentar longos períodos em condições de secura extrema, conseguem sobreviver ao espaço.

Além dos liquens, alguns outros animais e plantas também suportaram o vazio espacial: os ursos d'água ou Tardígrados, as artêmias e as larvas do díptero africano Polypedilum vanderplank são os únicos animais conhecidos capazes de sobreviver ao vazio espacial.

Algumas sementes de plantas também são suficientemente secas para sobreviver a estas condições extremas.

Mutações espaciais

Outros riscos envolvidos na exposição ao espaço são os ciclos de temperaturas extremas e a radiação.

"A radiação é um grande perigo para a vida no espaço", comenta Demets. "Os raios cósmicos são muito energéticos e ionizantes. No entanto, o mais prejudicial é a radiação ultravioleta que recebemos do Sol. Aqui na Terra, a radiação UV-C é usada em aplicações em que é necessário matar bactérias, como a esterilização de instrumentos cirúrgicos."

A longo prazo, os efeitos das partículas de alta energia, dos raios X e da radiação gama são mais importantes, já que destroem o DNA e provocam mutações genéticas.

René Demets, que também participou de um experimento anterior de menor duração, o Biopan, que confirmou a capacidade dos ursos d'água sobreviverem ao espaço - Imagem: ESA/René Demets

Panspermia

O fato de os organismos vivos sobreviverem às condições hostis do espaço parece apoiar a teoria da panspermia, que defende que formas de vida disseminam-se de um planeta para outro, ou até mesmo entre sistemas solares.

"As pontas soltas desta teoria estão agora na chegada ao planeta, porque nenhuma forma de vida pode sobreviver a uma reentrada numa atmosfera", explica Demets.

Será mesmo? Antes deste experimento não seria fácil encontrar cientistas que defendessem a sobrevivência desses seres que participaram do Expose-E.

"No entanto, é possível que as condições sejam mais favoráveis no interior de um meteorito. Por este motivo, estamos considerando a possibilidade de realizar uma experiência astrobiológica durante o regresso à Terra," conclui Demets.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Foguete é lançado com êxito da Barreira do Inferno

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, CLBI, unidade do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, localizado no município de Parnamirim, a 12km de Natal, capital do Rio Grande do Norte, lançou com êxito, pontualmente às 15h30, da tarde de quinta-feira (25), um foguete de treinamento básico como resultado da Operação Barreira I. A operação tem como objetivo exercitar a estrutura de coordenação e com isso testar os sistemas de comunicação, integração e montagem, em estudos realizados pelo centro.

O foguete, que atingiu uma velocidade 400 m/s, caiu a 16 km da costa, ultrapassou 1 km do percurso planejado. De acordo com o Coronel Medeiros, um dos responsáveis pelo lançamento, isso está dentro da margem estipulada pela equipe e dentro da normalidade, o que caracteriza o lançamento como um sucesso.

O CLBI participou, em 2009, de quatro lançamentos deste tipo, 02 em São Luiz do Maranhão e 02 em Natal, e todos alcançaram o resultado esperado: o de garantir a qualificação técnica dos recursos humanos e a manutenção dos meios operacionais necessários às atividades do Programa Nacional de Atividades Espaciais - PNAE.


Fonte: DN Online - Fotos: Ana Amaral/DN/D.A.Press

Sukhoi Superjet 100 inicia testes em uma das regiões mais frias do planeta

O jato regional Sukhoi Superjet 100 (SSJ100) aterrissou na quinta-feira (26) às 14:24 (hora local) no Aeroporto de Yakutsk, na Sibéria Oriental (Rússia), região habitada considerada a mais fria do planeta, em que se atinge os -35°С.

A aeronave, que havia partido para um voo de certificação do Aeroporto Ramenskoye, em Moscou, fez uma escala técnica no aeroporto Tolmachevo, em Novosibirsk, na Sibéria (local onde foram obtidas as fotos abaixo).

O objetivo da passagem do SSJ100 por Yakutsk é avaliar a capacidade dos sistemas de resistir a choques térmicos, sendo realizados testes nos quais o avião ficará parado por algum tempo sob o frio intenso para então ser acionado.

“Este teste irá avaliar a preparação padrão do avião para o voo após passar períodos curtos (até duas horas) e longos (acima de 12 horas) estacionado. Esta sessão de testes irá confirmar a performance de sistemas, incluindo o período de aquecimento antes da partida”, disse a Sukhoi.

Entre os itens avaliados estarão a temperatura tanto na cabine de passageiros quanto de comando, acionamento dos motores e sistema de combustível.

No teste foi utilizado o terceiro protótipo do Sukhoi Superjet 100, o de prefixo SN95004, já que esta aeronave está equipada com a cabine interior completa para a tripulação e com os equipamentos de transporte de passageiros - o interior, uma cozinha e um banheiro - o que representa a configuração de certificação completa. O lançamento e as operações de sistemas serão monitorados por um sistema de controle a bordo.

Fontes: shephard.co.uk / Комсомольская правда - Portal CR - Fotos: Cortesia/Aeroporto Tolmachevo

Baixe a maior imagem já feita da Terra

Eis a maior imagem já produzida do planeta Terra. As cores são reais. A Nasa usou uma série de registros captados por satélites para montar a foto.

Cientistas e profissionais de imagem fundiram tudo nesse belo quadro. Está tudo no lugar: continentes, oceanos, gelo marítimo e nuvens.

A Nasa oferece seis tamanhos diferentes. Confira AQUI.

Fonte: Leandro Junges (Blog AN Verde)

Argentina recebe voos desviados de Santiago do Chile

Vários voos com destino a Santiago do Chile foram desviados neste sábado para diferentes aeroportos da Argentina, devido ao terremoto que castigou o sul e o centro do país, com um resultado provisório de 122 mortos.

Quatro voos, dois procedentes de Iquique (norte do Chile), um do Panamá e outro de Bogotá, foram desviados ao aeroporto El Plumerillo, na província de Mendoza, na fronteira com o Chile, indicaram à Agência Efe fontes aeroportuárias.

Os provenientes do Panamá e da Colômbia tinham previsto partir em breve para o aeroporto internacional de Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires e o mais importante da Argentina.

Também para o aeroporto de Buenos Aires chegaram "entre cinco e seis" voos que estavam previstos para aterrissar em Santiago, um deles da Ibéria, em que viajava a ministra de Cultura da Espanha, Ángeles González-Sinde.

A funcionária espanhola iria ao Chile para o Congresso Internacional da Língua que seria realizado na próxima semana em Valparaíso, que já foi suspenso.

Cerca de 300 passageiros que deveriam partir para Santiago em três voos, dois da Lan e um de Aerolíneas Argentinas, estão retidos em Ezeiza sem previsão de decolagem.

"Só nos disseram que era preciso esperar porque o aeroporto de Santiago não tem energia e a pista está danificada", disse à televisão uma mulher chilena que esperava no aeroporto.

Um voo da Lan Chile procedente de Madri e com destino a Santiago também foi desviado para Córdoba, no centro da Argentina.

Fonte: EFE via EPA

Aeroporto de Santiago ficará fechado até 9h de 2ª feira

O aeroporto de Santiago (foto abaixo), capital do Chile, permanecerá inoperante até 9 horas (horário de Brasília) de segunda-feira, quando novas informações serão fornecidas, segundo autoridades chilenas, citadas em comunicado divulgado há pouco pela assessoria da TAM. O aeroporto está fechado por causa do terremoto que atingiu aquele país na madrugada deste sábado.

De acordo com a TAM, foram cancelados os seguintes voos diários da companhia: JJ8029 (Santiago/Guarulhos/Galeão); JJ8026 (Guarulhos/Santiago); JJ8027 (Santiago/Guarulhos); e JJ8028 (Galeão/Guarulhos/Santiago). Todos têm como destino ou origem a cidade de Santiago.

Para mais informações, os clientes TAM no Brasil devem ligar para 4002 5700 (capitais) ou 0800 570 5700 (demais localidades). Para atendimento no Chile, o telefone é +56 2 6767 900, mas a TAM alerta que muitas regiões estão sem telefonia disponível.

Fonte: Tomas Okuda (Agência Estado) via Estadão - Foto: Wikipédia

Chesf está desenvolvendo aeronave não tripulada para realizar o trabalho de verificar seu sistema na busca por defeitos

Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) está trabalhando em um projeto que pretende revolucionar a inspeção de suas linhas de distribuição de energia.

Ao lado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Cesar, a instituição está desenvolvendo uma aeronave não tripulada para realizar, a partir de 2012, o trabalho de verificar seu sistema na busca por defeitos. A previsão é agilizar e aperfeiçoar o serviço, além de reduzir os custos.

O projeto teve início em janeiro, e só deve entrar em operação no segundo semestre de 2012. Baseia-se no conceito de aeronave não tripulada, já utilizado com fins militares em outras partes do mundo, mas, segundo seus criadores, ainda não é empregado na fiscalização de linhas de distribuição de energia.

Quando estiver em operação, o projeto será bastante simples. A aeronave vai sobrevoar, em um trajetro pré-programado, as linhas de distribuição da Chesf. Uma câmera vai mostrar em detalhes o sistema. Ao se constatar um defeito, uma equipe em terra será acionada parair ao local e fazer o reparo.

Atualmente, a Chesf possui três helicópteros que fazem a checagem das linhas com a ajuda de binóculos. A capacidade de cada equipe é de checar em média 240 torres em um mês. A meta do projeto é conseguir realizar o mesmo trabalho em apenas um dia, reduzindo assim os custos de forma radical.

A Chesf está investindo R$ 4 milhões no projeto. Há dois formatos possíveis para a aeronave: com asa rotativa, ou seja, um helicóptero (com hélice de 1,80m de diâmetro) e asa fixa, como avião (2,5m por 3m). Os dois protótipos serão desenvolvidos e testados, para se estabelecer qual seria o mais vantajoso para a companhia. "Pode ser escolhido um dos formatos, ou então ambos", disse Adelson Ferraz, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do órgão.

O ITA, uma das mais renomadas instituições de pesquisa em tecnologia do país, é responsável pelo desenvolvimento do projeto do avião. O Cesar, empresa pernambucana que desenvolve produtos de tecnologia da informação, vai criar o software da máquina eo projeto do helicóptero.

"Não podemos estimar o quanto será economizado no total, porque o projeto é uma mudança de paradigma. O sistema elétrico brasileiro é extenso. Uma linha que sai de Paulo Afonso (BA) até o Recife tem, por exemplo, 550 quilômetros. Estamos sempre sujeitos a problemas. Com essa aeronave, teremos, além da redução dos custos, uma qualidade maior na inspeção dessas linhas", acrescentou Ferraz.

Fonte: Diário de Pernambuco

Avião da FAB viaja para o Chile levando autoridades do país vizinho

O governo brasileiro autorizou neste sábado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) a levar duas autoridades chilenas, o procurador-geral Sabas Chahuan, e o ministro da Justiça Jorge Toledo, de volta para o Chile. Eles vieram ao Brasil participar de um encontro de ministros da Justiça e Procuradores-Gerais da República, mas não puderam retornar a Santiago por voos regulares.

Desde a madrugada, a aviação comercial brasileira cancelou os voos com destino ao aeroporto internacional de Santiago . Eles vão coordenar parte das ações de segurança e resgate das vítimas do terremoto que atingiu vastas áreas do território chileno.

O avião da FAB partiu da Base Aérea de Brasília por volta das 15h30m com Jorge Toledo e dois assessores. Antes de seguir para o Chile, o jato fará ainda uma escala em São Paulo, onde está previsto o embarque de Chahuan. Se não obtiverem autorização para pousar no aeroporto de Santiago, os pilotos terão como alternativa o aeroporto em Viña del Mar. Pela previsão, a volta a Brasília deve acontecer já na madrugada de domingo (28). Não há previsão de que o avião, que tem capacidade para 12 passageiros, traga brasileiros na volta do Chile.

A liberação do jato foi acertada entre os ministros da Justiça, Luiz Paulo Barreto, da Defesa, Nelson Jobim, e o comandante da Aeronáutica, Juniti Sato. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o governo brasileiro dê toda ajuda necessária ao Chile.

- Estamos à disposição para o que for preciso - disse Barreto.

Antes do embarque de Toledo, Barreto ofereceu ao governo chileno cães farejadores da Força Nacional de Segurança Pública para ajudar no resgate das vítimas do terremoto. Mas Toledo disse que, por enquanto, não seria necessário. Toledo e Chahuan estão mais preocupados no momento com os riscos de distúrbios sociais. Relatórios preliminares que chegaram do Chile no final da manhã e início da tarde faziam referências a possíveis saques e cenas de violências em algumas áreas atingidas.

- Por isso é que eles (Toledo e Chauhan) tiveram que voltar para o Chile - disse Barreto.

Fonte: Jailton de Carvalho (O Globo)

Carrinho de bagagens se transforma em mesa para laptop

“CartDesk” é o nome de um pequeno carrinho para bagagens que se transforma em uma mesa para laptops em poucos passos e facilita a vida de muitos empresários e pessoas que viajam com frequência.

A mesa pesa cerca de 4.7 kg e tem capacidade para suportar até 10 kg e acondiciona um notebook de 17” com muita firmeza. Segundo a fabricante, o “CartDesk” é capaz de criar um escritório instantâneo em qualquer lugar, como aeroportos e salas de espera.

Ganhadora do prêmio de produto mais inovador na convenção anual realizada pela “Associação de Bens de Viagem” de 2006 e considerada pelas linhas aéreas American Airlines como um dos produtos essenciais para se usar em viagens, o “CartDesk” está disponível no site oficial por US$ 129,99.

Fonte: POP News - Foto: Divulgação

Ação destrói pista de pouso clandestina em área de proteção em Maricá (RJ)

Foram cavadas valas ao longo de seus 400 m de comprimento.

Ação foi a primeira missão do ‘helicóptero verde’, do Inea.


Ação foi a primeira com o uso do 'helicóptero verde'

Uma pista clandestina de pouso foi destruída na última sexta-feira (26) dentro da Área de Proteção Ambiental de Marica, na Região Metropolitana do Rio. Esta foi a primeira missão do ‘helicóptero verde’ do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que foi usado para levar parte da equipe, entre elas o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao local.

Para inutilizá-la, foram cavadas valas em ziguezague ao longo dos seus 400 metros de comprimento e 20 metros de largura. O trabalho contou com o apoio de retroescavadeiras, entre outros equipamentos. A área deverá ser reflorestada pelo Inea.

“Essa operação tem o objetivo de combater a criminalidade e a impunidade ambiental. No Rio de Janeiro e no Brasil, muitas vezes, o crime ambiental anda de mãos dadas com a criminalidade geral, seja na Amazônia, na Ilha Grande, onde já explodimos outra pista clandestina no Parque, ou aqui. Além de todos os delitos que estão sendo levantados, existe a agressão ao meio ambiente”, disse Minc.

Armas e drogas

A pista foi encontrada há cerca de dez meses, a partir de uma denúncia anônima. As investigações indicaram que ela era usada por aeronaves de pequeno porte, como bimotores e ultraleves e que pode ter servido para o transporte de armas e drogas.

A operação foi feita de maneira intetrada entre Inea, Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (CICCA), Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão Florestal e Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Marica.

Fonte: G1 - Priscilla Massena/G1

Aeroporto Internacional de Santiago é fechado após terremoto

Tremor de 8,8 graus de magnitude atinge capital chilena.

Voos estão sendo desviados para a cidade argentina de Mendoza.

O Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez (SCL/SCEL), em Santiago, foi fechado neste sábado (27) e todos os voos foram cancelados até novo aviso depois do forte terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o país sul-americano. A informação foi inicialmente confirmada à Reuters por funcionários de algumas companhias aéreas no Peru e no Brasil e em seguida foi confirmado pela presidente Michelle Bachelet. Parte da estrutura do aeroporto foi danificada.




Os voos, quase todos de longa distância e na maioria procedentes de cidades dos Estados Unidos e Europa, estavam sendo desviados para aeroportos na Argentina, principalmente para a cidade de Mendoza.

O terremoto que atingiu a região central do Chile na madrugada deste sábado derrubou prédios e deixou ao menos 78 mortos no país, segundo informações oficiais do governo chileno. O tremor foi sentido nos países vizinhos, inclusive no Brasil.

O terremoto, de cerca de um minuto de duração, ocorreu às 3h34 (horário local de verão, o mesmo de Brasília) e estremeceu prédios na capital, Santiago, a 325 km de distância. Várias regiões da cidade ficaram sem energia e muitos chilenos, com medo, saíram às ruas.

Fontes: Reuters via G1 / Globo News

Identificados os ocupantes do avião que caiu com 300 kg de maconha

Foi identificado o piloto que morreu, nesta sexta-feira (26), na queda do avião Cessna 182T Skylane, prefixo CX-BBK, no departamento de Canindeyú, na fronteira do Brasil e Paraguai. O cidadão de nacionalidade paraguaia chamava-se Celino Balbuena, de 41 anos.

A aeronave estava carregada com 300 quilos de maconha. O outro ocupante do avião, Antônio Orlando Spurge, de 57 anos, esta internado em estado grave num hospital paraguaio.

Fonte: Correio do Estado - Foto: Cortesia/Senad