sexta-feira, 10 de maio de 2013

Empresa desenvolve carro voador que decola como um helicóptero; confira vídeo

Novo carro voador deve virar realidade nos próximos doze anos.



Batizado como TF-X, o novo veículo decola como um helicóptero

A Terrafugia, empresa norte-americana do Massachussets, anunciou que está desenvolvendo um projeto de carro voador capaz de decolar na vertical. Batizada de TF-X, a inovação deve estar à venda até 2025.

Se virar realidade mesmo, o novo veículo vai decolar como um helicóptero e poderá atingir até 320 km/h no ar, sendo capaz voar por até 800 km sem paradas. Segundo a Terrafugia, aprender a operar o TF-X de forma segura não demora mais que cinco horas. A empresa garante que dirigir um dos carros voadores será menos perigoso do que guiar um automóvel comum.

Quem não quiser esperar pelo TF-X para ter um carro voador na garagem pode encomendar o Transition. Feito de fibra de carbono e com autonomia de vôo de mais de 750 km, o veículo já é oferecido pela Terrafugia, custa 280 mil dólares nos Estados Unidos e pode voar a 185 km/h.

Assista agora a animação sobre o TF-X:


Veja também o vídeo que mostra o Transition em ação:


Saulo Pereira Guimarães (Exame.com)

PF joga carro em avião carregado com drogas e impede fuga de criminosos. Veja o vídeo

Cinco pessoas foram presas na ação e 265 quilos de pasta base de cocaína apreendidos.


Uma ação ousada de policias federais na Região do Triângulo Mineiro conseguiu deter um avião carregado com 265 quilos de pasta base de cocaína. A aeronave estava em uma pista clandestina na cidade de Santa Vitória quando foi interceptado. O piloto e o co-piloto tentaram voar novamente, mas foram impedidos por agentes que jogaram uma caminhonete na cauda do avião. Cinco pessoas foram presas. A prisão foi toda filmada pela Polícia Federal.

A operação foi montada rapidamente depois que a PF recebeu informações de que uma aeronave iria pousar em uma pista clandestina no Triângulo Mineiro. A denúncia dava conta que a droga viria do Paraguai com destino a Campina Verde. Quando os policiais estavam no ponto indicado, receberam uma nova denúncia dizendo que o local do pouso foi transferido para Santa Vitória, cidade vizinha.

Os policiais foram para Jardim Vitória até uma fazenda localizada às margens da BR-364. Quando chegaram na propriedade, monitoraram três homens que estavam em uma S10, dentro de uma pista clandestina em um canavial. “Quando os criminosos avistaram a chegada do avião, saíram do veículo e foram rendidos pelos policiais. Eles foram levados para o meio do mato, e os agentes ficaram na pista em seus lugares”, conta o delegado Carlos Henrique Cotta D'ângelo, da Delegacia de Polícia Federal de Uberaba.

O piloto não flagrou a ação policial e pousou normalmente a aeronave. Quando começaram a descarregar a droga, os policias foram em direção do avião com o carro dos bandidos. “Quando perceberam a nossas aproximação, o piloto tentou voar novamente. Os policiais deram tiros nos pneus para tentar impedi-lo. Como não deu certo, jogaram o veículo na cauda da aeronave”, conta o delegado.

Ao todo, cinco pessoas foram presas e 265 quilos de pasta base de cocaína foram apreendidas. Na delegacia, os criminosos negaram que vieram de outro país com a droga. “Estão falando que foram contratados apenas para trazer o entorpecente, mas não dizem quem contratou. Eles falam que vieram da região do Pará e não do estrangeiro. Agora vamos fazer as investigações”, explica D'ângelo.

Essa foi a terceira aeronave interceptada no Triângulo Mineiro neste ano. A PF afirma que a região está no epicentro do tráfico internacional de drogas e é usada como rota estratégica de criminosos peruanos, bolivianos e colombianos, principalmente por causa do grande número de campos de pouso clandestinos. Ao todo, quase duas toneladas de drogas já foram apreendidas nos últimos cinco meses.

Veja o vídeo:


Fonte: João Henrique do Vale (em.com.br) - Foto: Reprodução/TV Alterosa

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30% dos passageiros não desligam celulares e outros aparelhos eletrônicos no avião, segundo pesquisa


Em todo santo voo, na hora da decolagem ou de aterrissar, uma ordem da cabine: "Favor desligar todos os dispositivos eletrônicos". A explicação é de que uma possível interferência eletrônica pode afetar os sistemas do avião, criando problemas. E ninguém quer problemas, certo? Errado.

Uma pesquisa divulgada pelas entidades norte-americanas Airline Passenger Experience Association e a Consumer Electronics Association, 30% dos passageiros nos Estados Unidos não desligam seus aparelhos na hora em que é exigido.

Os entrevistados que assumiram o erro, admitiram que o fizeram por esquecimento e não porque não respeitam o pedido. 67% afirmaram que sempre seguem a orientação. 4% não tiveram certeza se deixam seus devices ligados ou não.

Como já era de se esperar, o dispositivo que mais fica ligado nesta hora é o smartphone, conforme mostra matéria do NY Times.

21% dos entrevistados, em vez de desligar seu telefone, ativam o "modo avião" - que desativa as emissões de rádio - nestes momentos. 59% optam por desligar de vez os aparelhos.

Uma coisa é fato, segundo aponta o vice-presidente da CEA, Doug Johnson. Os passageiros contam com seus gadgets como "companheiros de viagem essenciais".

Para comprovar este fato, o estudo mostra que quatro a cada dez passageiros gostariam de usar seus dispositivos eletrônicos durante todas as fases do voo, inclusive decolagem e aterrissagem.

Segundo destacam especialistas, o uso de dispositivos eletrônicos não-emissores de ondas de rádio, como e-readers ou tablets com wi-fi desligado, não foi provado como nocivo aos sistemas de aviação.

Para completar a confusão, nos EUA aparelhos como barbeadores elétricos e gravadores de áudio, embora emitam mais ondas de rádio que tablets, por exemplo, são permitidos em aviões em todas as fases do voo.  Vai entender.

Fonte: Leandro Souza (baguete.com.br) - Foto: Uli Seit (The New York Times)

Leia também: Celulares não causam interferência em aviões ou explodem bombas de gasolina.

OVNI: O medo da Verdade

Forças Armadas desrespeitam determinação legal e protelam entrega de documentos sobre fenômenos UFO.


Mesmo sendo centro do universo o planeta Terra está ameaçado. Discos voadores foram vistos nos quatro cantos do nosso planeta retangular. Achou esta afirmação ridícula?

O que soou mais estranho? A Terra como centro do universo, o planeta retangular ou a existência de discos voadores ou Ovnis como são chamados os objetos voadores não identificados?

Pense bem, lembre-se que um dia a humanidade acreditou que a Terra era o centro do universo e tinha forma retangular e nesta época, as pessoas que acreditavam no contrário foram ridicularizadas como foi o caso de Galileu Galilei, físico e astrônomo, Italiano, que em julho de 1609, construiu e aperfeiçoou uma luneta com a qual pode observar corpos celestes.

Clique AQUI e leia a matéria completa no Blog Hangar do Vinna.

Avião tem problemas após decolar em Fortaleza

Passageiros do Voo 6371 da Avianca viram fumaça preta sair de turbina; problema seria no ar condicionado.

Foram os seis piores minutos da vida do empresário Rogério Souza Barbosa. Ele era um dos 82 passageiros que estava a bordo do voo 6371 da Avianca que sofreu pane e teve que retornar. A aeronave, que iria para Guarulhos, São Paulo, apresentou problemas logo após decolar do Aeroporto Internacional Pinto Martins às 7h05 de ontem. Seis minutos depois, às 7h11, o avião desceu novamente na pista.

O avião, o Airbus A318-121, prefixo PR-AVK, que iria para Guarulhos, em São Paulo, desceu de volta à pista seis minutos após a decolagem. Segundo os passageiros, os comissários de bordo mostraram "desespero" e avisaram ao piloto sobre a pane.

Foto: José Maria Melo

A suspeita dos passageiros foi de alguma pane elétrica ou suspeita de fogo nas turbinas. "Assim que o avião partiu, decolou, só se passaram cinco minutos e começou a sair fumaça. Foi aí que começou o desespero dos comissários, que logo avisaram ao piloto o que estava acontecendo. Uns cinco minutos depois da decolagem, o avião voltou. Em uma hora dessas, a gente só se lembra da família e pede a Deus que dê tudo certo", comenta.

Passageiros relataram ter visto uma fumaça preta em pelo menos uma turbina e dentro do avião. Já o piloto, que não teve o nome divulgado, teria dito que o problema era no ar condicionado da aeronave, um Airbus. 

O presidente do Sindicato dos Bancários, Carlos Eduardo Bezerra, estava no voo e foi a primeira das três pessoas a serem atendidas pelos socorristas do aeroporto. "Os médicos identificaram que eu estava com um broncoespasmo por ter inalado fumaça e me orientaram a não pegar nenhum voo nas próximas horas". Segundo ele, as máscaras não chegaram a cair, pois isso acontece com a despressurização da cabine.

Em nota, a Avianca informou que tudo já está sobre controle e todos os passageiros já teriam sido realocados em outros voos. Ainda conforme a assessoria de imprensa, o comandante tentou retornar após verificação de inicio de fumaça. "Avianca já está dando todas as assistências necessárias e o caso já está em investigação pela companhia". Segundo a Infraero, o avião está em manutenção.

Fonte: Ivna Girão (com informações do jornalista José Maria Melo e da Redação Web do Diário do Nordeste)

Avião sofre pane e vocalista do "Aviões do Forró" vai parar no hospital


Grávida, Solange Almeida, a vocalista do "Aviões do Forró" tomou susto com pane no avião em que viajaria e cancelou sua participação no programa "De frente com Gabi", de Marília Gabriela, que iria gravar ontem, no SBT.

O incidente com o avião aconteceu logo após a decolagem e a aeronave teve que retornar ao aeroporto dez minutos depois. Solange, que está grávida, teve um estresse e foi levada para um hospital. Felizmente, tudo está bem. A gravação do programa ficou para uma outra oportunidade.

Fonte: Flávio Ricco (Colunista do UOL) - Foto: Angelo Pontes/Coperphoto

EUA não planejam ter bases militares no Afeganistão após 2014

Os Estados Unidos não planejam ter bases militares "permanentes" no Afeganistão uma vez que seja finalizada a retirada das tropas de combate da Otan prevista para 2014, sendo que qualquer presença posterior no país será por um "convite" por parte de Cabul, indicou nesta quinta-feira a Casa Branca. 

Jay Carney, porta-voz presidencial - Foto: Reprodução

"Como o presidente (americano Barack Obama) já deixou claro, os EUA não planejam bases militares permanentes no Afeganistão. Sendo assim, qualquer presença após 2014 seria só a convite do Governo afegão", explicou Jay Carney, porta-voz presidencial, aos jornalistas que o acompanhavam na viagem de Obama ao Texas.

Carney, no entanto, fez declarações diferentes das do presidente afegão, Hamid Karzai, que hoje afirmou que seu Governo está "preparado" para permitir que os EUA tenham nove bases militares permanentes no país após 2014.

Além disso, Carney ressaltou que estas tropas somente "seriam destinadas ao treino das forças afegãs e teriam como objetivo os retalhos da Al Qaeda".

Base Aérea de Bagram - Foto via Wikipédia

No entanto, disse que os Estados Unidos "visualizam que o acordo de segurança bilateral permitirá o acesso e uso das instalações afegãs pelas forças americanas" após 2014.

"Estamos no processo de retirada de nossas tropas de acordo ao compromisso e políticas do presidente Obama, junto com nossos parceiros, e entregar gradualmente o controle total da segurança às forças afegãs", acrescentou Carney.

Obama reiterou em diversas ocasiões o plano para reduzir em um ano a metade o número de tropas no Afeganistão, com a saída de 34 mil militares até fevereiro próximo, e que a guerra terminará no final de 2014.

Fonte: EFE via UOL Notícias

Prefeito de São Paulo quer fim de aviões no Campo de Marte

Campo de Marte - Foto: Sandra Ferreira/ Jovem Pan Online

Para viabilizar a construção dos prédios do Arco do Futuro, projeto urbanístico que foi sua promessa de campanha, o prefeito Fernando Haddad (PT) quer tirar os aviões do Campo de Marte e transformá-lo apenas em heliporto. Um pedido formal da Prefeitura chegou nesta semana ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica. Hoje, o entorno do Campo de Marte não pode ter prédios altos, sob risco de interferir na segurança de pousos e decolagens de aviões. Segundo Haddad, isso "comprometeu o desenvolvimento da zona norte de São Paulo". "Essa área (do aeroporto) vai ser cedida para um novo planejamento urbano. Não teremos mais aviação geral, apenas o heliporto do Campo de Marte. Já estamos negociando com a Presidência da República a retirada da chamada asa fixa do aeroporto", disse o prefeito há alguns dias, durante lançamento das audiências públicas do Plano Diretor.

Ouça a reportagem da Rádio Jovem Pan


Como a movimentação apenas de helicópteros dispensa o espaço reservado para aproximação dos aviões (conhecido como "cone"), a ocupação da vizinhança passaria a ser mais flexível. "Não é um projeto apenas da cidade. Afeta toda a zona metropolitana. Nós abriríamos um espaço de desenvolvimento da zona norte, que ganharia muito em qualidade de vida." O Decea ainda não deu um parecer definitivo à Prefeitura, mas pilotos e usuários do Campo de Marte são contra a restrição. "Com a atual estrutura, é inviável. O Campo de Marte conecta São Paulo a mais de mil cidades brasileiras, enquanto a aviação comercial voa a 140 destinos. Sem ele, a cidade perde muito da sua capacidade de negócios", diz Rodrigo Duarte, presidente da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe).

O prefeito Fernando Haddad - Foto: Uol

O Campo de Marte recebe, em quantidade de voos, mais operações do que um aeroporto internacional como o de Viracopos, em Campinas. Em 2012, foram 143 mil pousos e decolagens, ante 115 mil em Viracopos.

Opções

Para fechar o Campo de Marte, Haddad sugere viabilizar projetos de aeroportos na Grande São Paulo que absorveriam a demanda da aviação executiva. Por enquanto, nenhum saiu do papel, mas pelo menos dois são oficiais e têm projetos protocolados na Secretaria de Aviação Civil. Um, provisoriamente chamado de Aeródromo Privado Rodoanel, seria em Embu-Guaçu, perto do Trecho Sul do Rodoanel. O outro, da JHSF, é previsto para São Roque, a 70 km da capital. "Isso aumentaria ainda mais o uso de helicópteros, porque você teria de voar do aeroporto até o centro de São Paulo. No Campo de Marte, é só sair de carro ", diz o engenheiro aeronáutico Jorge Leal Medeiros.

Disputa

Como se não bastasse a polêmica de uso, o Campo de Marte ainda é alvo de uma disputa judicial que se arrasta há 55 anos. Prefeitura e União alegam ser donas da área de mais de 2 milhões de m² do aeroporto, que teria sido tomada do Município pelo governo federal na Revolução de 1932. Só em 1958 a briga foi parar nos tribunais e, em 2005, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3) afirmou que o terreno pertencia à União. A Prefeitura recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ganhou. A União recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, desde o ano passado, a disputa aguarda o parecer final dos ministros do Supremo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Irã anuncia novo avião não-tripulado de ataque

'Épico' foi apresentado ao país nesta quinta-feira (9).

Ministro iraniano destacou a capacidade do 'drone' voar em 'alta altitude'.

Imagem liberada pela agência de notícias iraniana ISNA mostra o novo "Épico" 
apresentado nesta quinta-feira (9) - Foto: AFP Photo/ISNA/Hemmat Khahi

O Irã apresentou na noite desta quinta-feira (9) (horário local) seu novo 'drone', chamado 'Épico', capaz de realizar missões de reconhecimento e de ataque, informou a agência de notícias Mehr.

O ministro iraniano da Defesa, general Ahmad Vahidi, anunciou o novo avião não-tripulado, destacando sua capacidade de voar em 'alta altitude'. Segundo o general, a aeronave "pode ser identificada pelos inimigos". 

Nos últimos anos, o Irã desenvolveu um programa para construir drones. Em 18 de abril passado, as Forças Armadas iranianas apresentaram três novos aviões desse tipo.

O "Throne" é uma aeronave "não-tripulada, de longo alcance, capaz de carregar câmeras e mísseis ar-ar", declarou o general Amir-Farzad Esma¯li, responsável pelas operações antiaéreas, afirmando que o Irã "já produziu e utilizou dezenas deles".

O Hazem-3 (Sólido) e o Mohajer-B (Migrador) são aeronaves "táticas e de combate", que também têm capacidade de reconhecimento, ainda de acordo com o general Esma¯li.

Em dezembro de 2011, o governo do Irã anunciou a captura de um RQ-170 Sentinel, um drone de observação em alta altitude ultra-sofisticado dos Estados Unidos, e se propôs a "copiar" o modelo.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: France Presse via G1

Piloto e neto feridos em queda de avião em MS estão estáveis e serão transferidos

Foto: Valdenir Rezende (UOL)

Estão estáveis os ocupantes do avião modelo Cessna 210, com prefixo PT-WDI, que sofreu queda após um pouso forçado na manhã de ontem (9) em uma propriedade privada, próximo ao aeroporto Santa Maria, em Campo Grande. Eles devem ser transferidos ainda hoje (10) para o El Kadri, na Capital.

O avião, que teria sofrido pane mecânica, era ocupado por Paulo Mota Flores, 63 anos, e pelo seu neto, Leandro Jesus de Carvalho, de 20 anos. Conforme os bombeiros, ambos foram projetados para fora do avião com o impacto da queda, quando o bico da aeronave colidiu com o solo.

Ambos foram hospitalizados na Santa Casa, sendo que o quadro do piloto era considerado grave. De acordo com a assessoria de comunicação da Santa Casa, no momento, os dois pacientes estão estáveis, mas inspiram cuidados. Eles passaram por procedimento cirúrgico e agora, estão conscientes e orientados. 

Bombeiros contaram que os ocupantes foram arremessados para 
fora do avião com impacto da queda - Fotos: Cleber Gellio

A assessoria informou também que além de lesões no rosto, Paulo teria sofrido fratura no fêmur, enquanto que Leandro fraturou apenas o tornozelo. A transferência para o El kadri, com o objetivo de dar continuidade ao tratamento de ambos está marcada para as 11h da manhã.


Fonte: Mariana Anunciação (midiamax.com)

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Polícia tem 30 dias para concluir investigação sobre queda de avião em Campo Grande.

Esquema de defesa do país para a Copa só ficará pronto para a Olimpíada

O helicóptero Black Hawk terá a mesma função dos caças Super Tucano, a de abordar
 aeronaves indesejadas de baixa velocidade - Foto: Força Aérea Brasileira

Clique AQUI e veja outras aeronaves que serão usadas no esquema de segurança

O governo federal brasileiro está preparando um esquema de defesa aérea para proteger os estádios e praças esportivas do país contra eventuais ataques - terroristas ou não - durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. O plano, porém, só contará com todo o equipamento esperado depois do Mundial de futebol, que ocorre em junho de 2014.

A tarefa está sob responsabilidade do Comdabra, ou Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, subordinado diretamente à Presidência da República. A operação, similar à que foi montada durante a Rio +20 no ano passado, baseia-se em um sistema de linhas de defesas concêntricas. A última delas deveria ser composta por mísseis guiados por radar, mas este equipamento, que está sendo negociado com a Rússia, não deverá estar pronto para operar até a Copa. Além dos mísseis, a defesa brasileira contará com aviões radar, caças a jato, aviões de ataque leve Super Tucano, helicópteros armados Black Hawk e Ah-2 Sabre e canhões antiaéreos.

Apesar da Fifa não apresentar exigências especificas para a defesa aérea, o governo brasileiro está aproveitando a oportunidade para dar continuidade a um reaparelhamento do sistema de artilharia antiaérea do país, considerado pelos comandantes militares brasileiros como um dos nichos mais defasados das forças armadas nacionais.

De acordo com o especialista norte americano Bill Sweetman, editor-chefe da revista Aviation Week e autor de mais de 50 livros sobre aviação militar, a defesa de um grande evento esportivo em ambiente urbano deve ser planejada em camadas.

A primeira linha tem como função controlar o espaço aéreo; determinar áreas de restrição ao voo nas cercanias dos estádios e usar radares em terra e aviões radar para "saber quem deveria estar lá em cima e quem de fato está".

Então, as informações obtidas nesta operação devem ser concentradas em um só centro de coordenação e decisão. Nessa parte o país está preparado; o controle do espaço aéreo é feito pelos militares, a sua coordenação é unificada e os radares em uso são considerados modernos. Já os aviões radar, modelo E99 da Embraer, tiveram sua modernização contratada junto à fabricante, mas só vão dispor dessas melhorias para a Olimpíada de 2016.

AMEAÇA QUÍMICA

Exemplo de aeromodelo não tripulado que poderia ser carregado com armas químicas.
Helicópteros Black Hawck seriam responsáveis pela neutralização deste perigo.
Foto: Reprodução

A segunda camada é formada pela aviação militar. Ela é composta por aviões e helicópteros armados de diferentes tipos que devem abordar qualquer aeronave que esteja onde não deve, seja um avião comercial fora de rota, um turista perdido em um ultraleve ou terroristas levando armas químicas em um helicóptero pintado com as cores de um canal de notícias.

Cada tipo de ameaça deve ser confrontada por um tipo de aeronave militar especifico, dependendo da sua velocidade. Aeronaves lentas, como aviões a hélice, helicópteros, ultraleves e até mesmo aeromodelos, seriam abordados pelos aviões de ataque leve Super-Tucano e/ou helicópteros.

Jatos comerciais e executivos que adentrassem a área de exclusão, por sua vez, seriam confrontados por caças supersônicos F-5EM, recém modernizados pela Embraer e armados com mísseis israelenses de ultima geração. Essas abordagens teriam função de identificar, orientar, dissuadir e, em último caso, abater as aeronaves em rota proibida.

A última camada de defesa, a mais interna, seria formada por canhões antiaéreos e por mísseis russos modelo Igla, guiados por sensores infravermelho e lançados dos ombros de soldados posicionados ao redor dos estádios em locais estratégicos. O radar Saber M60, com 60 quilômetros de alcance, e o postos de comando e controle COAAE, ambos recém adquiridos e de concepção e fabricação brasileira, deverão ser os olhos e os cérebros dessas baterias.

Dias de jogos

De uma maneira simplificada, o esquema funcionará assim: em dias de jogos, só aeronaves essenciais voam nos arredores do estádio. Nas horas imediatamente anteriores, durante e logo depois do jogo, somente aviões militares e dos serviços de emergência ficam no ar. Radares móveis em terra e aviões radar varrem o espaço aéreo para se certificar de que ninguém está onde não deve.

Se alguma aeronave fugir dos padrões estabelecidos, vai ser questionada. Se não mudar de curso, será abordada por uma caça ou um helicóptero, que vai identificá-la e escoltá-la para fora da área de exclusão. 

Se, em último caso, uma aeronave furar as camadas anteriores e representar perigo iminente, ela será abatida pelos misseis e canhões da artilharia antiaérea. Este equipamento, porém, é considerado obsoleto por especialistas militares, embora isso não signifique que não serão capazes de cumprir a missão.

Para Fernando Valduga, editor do site especializado em aviação Cavok e formado em ciências aeronáuticas pela PUC RS, o sistema disponível no Brasil não é o ideal, mas deverá servir para garantir a defesa das praças esportivas, caso outras áreas de prevenção, como o controle de acesso e movimentação nos aeroportos comerciais e o policiamento das pistas de pouso privadas e clandestinas nas proximidades dos estádio, seja feito de maneira satisfatória.

Fato é, porém, que as defesas antiaéreas brasileiras são de uma geração ultrapassada. A Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro está equipada com canhões Oerlikon Contraves de 35 mm e Bofors 40mm que datam do final da década de 70 e começo dos anos 80, com pouca ou nenhuma modernização.

Em relação a mísseis, o país só irá dispor dos modelos russos Igla. O equipamento é considerado moderno, mas de curto alcance, mais apropriado para defender tropas em movimento do que instalações de importância estratégica, como um estádio recebendo um evento esportivo.

Mísseis de defesa de média altitude não estão disponíveis há mais de dez anos, quando foram desativados os sistemas europeus Roland II. Os equipamentos russos Pantsir, comprados através do Projeto Estratégico Defesa Antiaérea em um pacote que pode chegar a mais de US$ 1 bilhão, não chegarão a tempo da Copa. 

AMEAÇA DISFARÇADA

Modelo de helicóptero contendo armamentos disfarçado de aeronave
 pertencente a um canal de notícias - Foto: Ed Durbin

Ameaças

Em cidades onde o tráfego dos aeroportos passa muito perto do estádio, como o Rio de Janeiro, onde as rotas de aproximação para o Aeroporto Santos Dumont estão a poucos minutos de voo do Maracanã, a falta de uma defesa antiaérea moderna poderia ser um problema. Um avião sequestrado logo depois da decolagem ou pouco antes do pouso teria que ser derrubado por um míssel quase que de imediato, pois não haveria tempo hábil para uma interceptação pelos caças.

De acordo com Bill Sweetman, a defesa antiaérea estaria com a ingrata missão de abater alvos a menos de um minuto para o impacto. Os canhões e misseis de que o Brasil dipõe têm alcance curto demais, e os mísseis guiados por infravermelho poderiam acabar acertando o alvo errado, no caso de haver mais de um avião em locais próximos.

Na opinião do pesquisador Expedito Carlos Stephani Bastos, coordenador especialista em defesa da Universidade Federal de Juiz de Fora, "na falta de meios mais modernos, o Brasil vai ter que se virar com o que tem e torcer para que nada de mal aconteça".

O helicóptero AH 2 Sabre também irá abordar aeronaves indesejadas de baixa velocidade
Uma alternativa para reduzir riscos é a interrupção completa de pousos e decolagens nos horários de jogos, manobra que seria viável na Copa, mas não na Olimpíada, quando eventos esportivos acontecem durante varias horas diariamente.

Além de aviões sequestrados, há outras ameaças sendo levadas em consideração pelas Forças Armadas, como veículos aéreos não tripulados carregados com agentes químicos ou explosivos ou mesmo um ataque com foguetes caseiros dos tipos que o Hamas atira sobre Israel, lançados por um grupo terrorista ou facção criminosa das cercanias do estádio.

AJUDA DO TIO SAM

A embaixadora permanente dos Estados Unidos na ONU (Organização das Nações Unidas), 
Susan Rice, afirmou na tarde desta quarta-feira (17) que os EUA irão colaborar com o Brasil 
na segurança dos grandes eventos mundiais que o país irá receber - Foto: Folhapress

Olimpíadas

De acordo com o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, a preocupação maior nessa área é com os Jogos Olímpicos, que apresentam um desafio muito superior ao da Copa Do Mundo, já que o espaço aéreo a ser controlado é muito maior, envolve focos de concentração de público simultâneos e por um período de tempo muito maior.

Nas Olimpíadas de Londres, os ingleses instalaram diversas baterias de mísseis Rapier pela cidade. Em Pequim, os chineses usaram equipamentos de alcance inferior ao do sistema russo Pantsir que o Brasil negocia atualmente, mas da mesma categoria técnica e com tecnologia similar. O Pantsir conta com um conjunto de 12 mísseis guiados por radar, dois canhões automáticos de 30 mm, radar de busca e suíte eletro-óptica em um mesmo veículo. É considerado bastante moderno e já foi exportado para inúmeros países.

De acordo com fontes das Forças Armadas, a compra do equipamento russo Pantsir é uma aquisição acima de tudo necessária. O Exército informa que as verbas para aquisição desses materiais vêm de um fundo específico para a defesa brasileira, não sendo provenientes das reservas criadas para os investimentos do país na preparação para a Copa ou para a Olimpíada.

Fonte: Fernando Cavalcanti (UOL)