segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Acidente de avião matou o 'invencível' Rocky Marciano há 51 anos

No domingo, 31 de agosto de 1969, às 20h05, o Cessna 172H, prefixo N3149X, operado pela Executive Flye, caiu em uma pastagem perto de Newton, Iowa, a aproximadamente trinta milhas (50 km) a leste de Des Moines, também no Iowa, nos EUA, com três pessoas a bordo, entre eles o pugilista Rock Marciano.

O avião havia partido do aeroporto Chicago Midway às 18h e estava a caminho de Des Moines, onde o  Marciano celebraria seu 46º aniversário em uma festa no dia seguinte.

Esta era para ser uma festa surpresa para o pugilista. Ele faria um discurso em apoio a seu amigo, filho de Louis Fratto. Marciano pretendia mais tarde voar para a Flórida para comemorar seu aniversário em casa com sua família.

O acidente 


Uma tempestade estava se formando na região de Des Moines no momento do acidente. O piloto do avião era Glenn Belz, de 37 anos, que não tinha experiência em voos noturnos ou em condições de mau tempo.

Belz decidiu seguir para Newton em vez de continuar para Des Moines como planejado. O avião também estava com pouco combustível no momento do acidente.

A testemunha Coleen Swarts observou o avião inverter seu curso e então ouviu um som alto quando ele caiu.

O corpo de Marciano ficou preso nos destroços, enquanto os do piloto e do outro ocupante foram arremessados para fora da aeronave.

Rocky Marciano deixou os ringues invicto, após 49 vitórias. Sua esposa, Barbara Cousins, forçou sua aposentadoria por não aguentar a violência do boxe. Afinal, seu marido saía dos combates invariavelmente repleto de contusões.

Marciano chegou a recusar uma bolsa de US $ 6 milhões para retornar ao boxe e enfrentar Floyd Patterson. “Você não luta nunca mais”, disse Barbara.

O ex-campeão passou a ganhar a vida com palestras motivacionais e em 31 de agosto de 1969 ligou para casa para informar que iria atrasar em um dia seu retorno por causa das fortes chuvas. Mas uma festa estava programada, afinal em 1º de setembro era o seu 46º aniversário.

Marciano resolveu encarar uma tempestade como fizera com todos os seus adversários, mas desta vez a vida lhe deu um nocaute. O acidente que o vitimou chocou o mundo do boxe.

Fontes: Estadão / ASN / Wikipedia - Imagens: eugenecarsey.com

Acidente do avião da Rico, no Acre, completa 18 anos

No último dia 30 de agosto completou 18 anos da queda do avião da Rico Linhas Aéreas. O sinistro marcou um dos momentos mais tristes da aviação regional. 

O Voo 4823 que trazia a bordo da aeronave Embraer EMB-120ER Brasília, prefixo PT-WRQ, 31 pessoas, incluindo a tripulação, não conseguiu finalizar suas operações e caiu em uma fazenda nas proximidades da pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco, no ramal do Chapada. No total, 23 pessoas morreram e oito sobreviveram.

O acidente vitimou políticos, empresários, funcionários públicos e a própria tripulação: Paulo Roberto Freitas Tavares (comandante), Paulo Roberto Nascimento (co-piloto), Kátia Regina Figueiredo Barbosa (comissária), Luís Marciel Costa, José Waldeir Rodrigues Gabriel, Francisco Darichen Campos, Ildefonso Cordeiro, Arlete Soares de Souza, Maria de Fátima Soares de Oliveira, Walter Teixeira da Silva, Francisco Cândido da Silva, Ailton Rodrigues de Oliveira, Carina Matos de Pinho, José Edilberto Gomes de Souza, Maria Alessandra de Andrade Costa, Geane de Souza Lima, Rosimeire dos Santos Lobo, Raimundo Araújo Souza, Maria Raimunda Iraide Alves da Silva, Maria José Pessoa Miranda, João Alves de Melo, Rosângela Pimentel Cidade Figueira e Clenilda Nogueira.

Os sobreviventes foram: Napoleão Silva, Raceni Cameli, Maria Célia Rocha, Theodorico de Melo, Maria de Fátima Almeida, João Gaspar, Maria José Albuquerque e Luiz Wanderlei.

O voo 4823 com procedência de Cruzeiro do Sul fez uma escala no aeroporto de Tarauacá. Dali até Rio Branco, a estimativa era de 60 minutos de viagem. O trajeto do voo começou tranquilo até que ao se aproximar de Rio Branco, o tempo escureceu, uma chuva leve caia e o piloto Paulo Roberto Tavares e o copiloto, Paulo Roberto pediram autorização para pouso, os controladores concederam a autorização. Depois de alguns minutos, a aeronave impactou com a cauda no solo, atingiu árvores e animais que estavam num pasto. Há quatro quilômetros da cabeceira da pista.

Qual foi a causa? Essa pergunta até hoje não possui resposta satisfatória. Uns falam em “Tesoura de Vento”, outros em “falta de combustível”, e ainda existe quem defenda a hipótese de “falha no aparelho”. Porém, um laudo pericial do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) tirou a hipótese de falha mecânica, elétrica ou hidráulica. Do documento descartou falta de combustível. “Falha humana” poderia ter sido apontada como causa primária, no entanto, o documento técnico apresentado em 08 de julho de 2004 concentra-se em dizer que é de “caráter preventivo ou de alerta”. Ou seja, “não acusa com propriedade se foi ou não falha humana, muito menos de quem é a responsabilidade”.

O Departamento de Aviação Civil (DAC) retirou nove toneladas de destroços do avião. Foram encontrados destroços a 650 metros do local exato do acidente. A caixa-preta onde armazenou o último diálogo do comandante com a Torre de Comando foi enviada para São José dos Campos (SP) para análise. Um inquérito policial foi instaurado em setembro de 2002 pelo Ministério Público Federal (MPF) e encerrado oito anos depois.  

Clique nos links abaixo e assista alguns trechos das coberturas feitas pela TV Rio Branco (canal 8.1), à época. Às conversões que tornaram possíveis assistir as reportagens foram feitas pelo internauta “Dudulipe VHS”, do Youtube.

https://youtu.be/v2uukhK5hHU

https://youtu.be/Xm4Hv0y74Tw

Fonte: Wanglézio Braga (www.oriobranco.net) - Imagens: Reprodução

Aconteceu em 31 de agosto de 1983 - Colisão no céu da Califórnia

As duas aeronaves colidiram em pleno voo sobre Cerritos, Califórnia, matando os 67 ocupantes dos dois aviões e mais 15 pessoas em solo. Outras 8 pessoas em solo sofreram ferimentos leves devido ao acidente.

Em 31 de agosto de 1986, o voo Aeroméxico 498, foi realizado por um avião McDonnell Douglas DC-9-32, de prefixo XA-JED, partindo da Cidade do México, no México, para o Aeroporto Internacional de Los Angeles, na Califórnia (com escalas em Guadalajara, Loreto, e Tijuana), levando seis tripulantes e 58 passageiros.

Já Piper PA-28-181 Cherokee, prefixo N4891, de propriedade da família Kramer, ia de Torrance, na Califórnia a Big Bear City, também na Califórnia, levando três pessoas a bordo.

Aproximadamente às 11:46 da manhã, o voo 498 iniciou sua descida rumo a Los Angeles. Minutos antes, o N4891F, transportando um piloto e dois passageiros, partiu de Torrance, na Califórnia. 

Às 11h52 da manhã, o motor do Piper colidiu com o estabilizador horizontal esquerdo do DC-9; este arrancou o teto do Piper, matando seus três ocupantes.

O DC-9 virou de cabeça para baixo e mergulhou em direção a um bairro residencial em Cerritos, matando 15 pessoas em solo e todos os 64 ocupantes do avião.

O impacto e o subsequente incêndio destruíram cinco casas, e danificaram outras sete. O Piper, severamente danificado, caiu na área de recreio da escola primária de Cerritos. 

DC-9 da Aeroméxico caindo após a colisão

Quando o controlador de tráfego responsável pelo voo 498 perdeu seu sinal, ele pediu ajuda ao voo 333 da American Airlines, que se aproximava para pousar em Los Angeles. O piloto do voo 333 respondeu que via uma grande coluna de fumaça, no local onde o voo 498 havia sumido do radar.

Uma investigação conduzida pela National Transportation Safety Board descobriu que o N4891F desviou sua rota para dentro do controle de área do terminal de Los Angeles. 

Ele não havia estabelecido contato por rádio com o controlador de tráfego, que tinha sido distraído por um outro avião que também havia entrado na área. 

O Piper também não possuía um transponder equipado com "Mode-C", que transmite dados de altitude, e LAX ainda não era equipada com sistemas automatizados de alarme. 

E finalmente, nenhum dos pilotos notou a presença do outro avião, ainda que eles estivessem dentro do alcance visual. 

Destruição causada pela queda do jato

Quando uma autópsia revelou um considerável estreitamento em uma artéria cardíaca do piloto do Piper, especulou-se que ele poderia ter sofrido um infarto, que o teria deixado incapacitado e contribuído para a colisão; entretanto, provas posteriores refutaram essa teoria, e ficou determinado que a principal causa da colisão foi um erro cometido pelo piloto do Piper.


Consequências

Como resultado deste acidente e outras quase-colisões em áreas de controle de terminais, a FAA exigiu que todos os aviões comerciais fossem equipados com sistema de prevenção alerta de colisões (TCAS), e exigiu que aeronaves leves operando em espaços aéreos movimentados fossem equipadas com transponders com "Mode-C", capazes de transmitir dados de altitude.


Após o incidente, um júri concluiu que não houve falhas por parte da Aeroméxico. Segundo o júri, Kramer e a FAA foram igualmente negligentes no episódio. O Juiz Federal americano David Kenyon concordou com o fato de a FAA ter sido em parte responsável.

Memorial às vítimas do acidente

Fontes: ASN / Wikipedia - Imagens: Reprodução

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