sábado, 26 de dezembro de 2009

Voos atrasam até 4 horas por rigidez de segurança nos EUA

Passageira passa pela segurança no Aeroporto Metropolitano de Detroit, em Romulus, Michigan

Algumas companhias aéreas dos EUA divulgaram que os voos internacionais sofreram horas de atraso neste sábado, devido ao controle rígido que se estabeleceu em aeroportos após o ataque terrorista ocorrido ontem. Alguns voos atrasaram até 4 horas, segundo informações do The Wall Street Journal.

A American Airlines e a United Airlines disseram que a rigidez nas medidas de segurança contribuíram para atrasos que variaram de 20 minutos a 4 horas em voos internacionais. A Air Canada reportou "atrasos significativos" em voos para os EUA.

A Delta Air Lines, a maior do mundo no transporte de passageiros, disse que os voos domésticos e internacionais estavam enfrentando "mínimos" atrasos hoje. A Discounter Southwest Airlines, a que mais transporta pessoas nos EUA, afirmou que houve registros apenas de "atrasos modestos".

Fonte: Terra - Foto: European Pressphoto Agency

Banqueiro nigeriano diz que homem que tentou derrubar avião é seu filho

O conhecido ex-banqueiro nigeriano Umaru Mutallab (foto) afirmou neste sábado que o homem preso por tentar explodir um avião americano é seu filho. "Estou recebendo telefonemas de todo o mundo sobre meu filho, que foi preso por tentar explodir um avião", indicou Mutallab à France Presse.

Ele está indo neste momento para a cidade de Abuja, onde será interrogado por agentes de segurança. "Estou realmente transtornado. Não gostaria de dizer nada neste momento, até que me acalme. Darei uma entrevista coletiva sobre este assunto na segunda-feira. Fui chamado pela segurança nigeriana e estou indo a Abuja para responder ao chamado", acrescentou Mutallab.

Umar Farouk Abdulmutallab, 23, tentou detonar um pequeno explosivo no voo da Northwest Airlines que seguia da Nigéria para os EUA, com escala em Amsterdã. Segundo relata o jornal "Washington Post", que cita autoridades federais, ele teria colado um material na sua perna e então utilizado uma seringa para misturar produtos químicos com um pó, já a bordo do avião.

Ao fazê-lo, contudo, ele teria se incendiado. As pessoas a bordo logo sentiram um cheiro de fumaça e barulho semelhante a fogos de artifício. Os passageiros conseguiram dominar o nigeriano.

Segundo a agência de combate ao terrorismo holandesa, Abdulmutallab embarcou em Lagos com destino ao aeroporto Schiphol, em Amsterdã e, da cidade, pegou o voo da Northwest Airlines com destino a Detroit.

"Ele passou por revista de segurança em Schiphol e o procedimento de segurança foi realizado como deveria", disse uma porta-voz da agência.

Em comunicado, a agência afirmou que não pode descartar o risco potencial de que objetos perigosos sejam embarcados, "especialmente objetos que, com a atual tecnologia de detectores de metal, são difíceis de detectar".

O FBI está encarregado de investigar o incidente. Embora Abdulmutallab não estivesse em nenhuma lista de restrição para voos, seu nome apareceu nos arquivos da inteligência por vínculos suspeitos de terrorismo.

Segundo as redes de TV ABC e NBC, Abdulmutallab estuda engenharia na University College London. Ele disse as autoridades que tem laços com a Al Qaeda e que viajou ao Iêmen para pegar o equipamento incendiário e instruções de como utilizá-lo.

Interrogado pelo FBI, Abdulmutallab teria confessado seus vínculos informais com a rede terrorista Al Qaeda, embora a impressão inicial dos investigadores é de que ele agiu sozinho.

As autoridades, contudo, ainda têm que checar estas alegações e devem fazer muitos outros interrogatórios antes de determinar se as revelações do nigeriano são críveis.

Ação

Assim que os passageiros sentiram o cheiro da fumaça e o barulho semelhante a fogos de artifício, um deles passageiro rapidamente se jogou em cima do nigeriano, o dominou e isolou.

O avião conseguiu aterrissar de maneira segura, aproximadamente às 13h desta sexta-feira (horário local).

Sob custódia, Abdulmutallab está sendo tratado para queimaduras de segundo e terceiro grau em suas coxas, segundo autoridades americanas. A Casa Branca considerou o ato uma tentativa de ataque terrorista.

De acordo com a imprensa, ele figurava em uma lista de pessoas que deveriam ser vigiadas. Não era considerado, no entanto, particularmente ativo, o que explica o fato de não ter sido proibido de embarcar em um voo para os Estados Unidos.

Peter King, membro republicano da Câmara de Representantes e da Comissão de Segurança Interna, afirmou que o suspeito utilizou "um artefato relativamente sofisticado e de um novo tipo".

Fontes: Folha Online / France Presse - Foto: NY Daily News

Jovem que tentou explodir avião usou nova técnica

O jovem nigeriano que tentou explodir um avião americano que ia de Amsterdã a Detroit na sexta-feira utilizou uma mistura de um líquido químico e pólvora, uma nova técnica indetectável no sistema de raio-X dos aeroportos, indicou neste sábado a imprensa dos Estados Unidos.

Nigeriano embarcou em Lagos com visto americano

Uma autoridade das forças de segurança que pediu anonimato explicou à rede de televisão CBS que o nigeriano usou "uma seringa para injetar um líquido químico em uma concentração de pólvora que havia escondido na parte alta do músculo", uma "técnica que não havia sido observada até o momento".

O jornal The New York Times mencionou a mesma técnica.

Ao saber dos elementos usados pelo jovem, um especialista em explosivos de uma unidade antiterrorista francesa consultado pela AFP se mostrou suspreso.

"Falta o detonador indispensável, como em toda cadeia pirotécnica, para provocar uma explosão", indicou especialista.

Em Washington, um congressista elogiou o "heroísmo" dos passageiros e da tripulação do voo 253.

"Estaremos para sempre em dívida com os heróicos passageiros e tripulantes que dominaram o suspeito", declarou Bennie Thompson, presidente da Comissão de Segurança Interna da Câmara dos Representantes.

Segundo as autoridades holandesas, o jovem nigeriano que afirma ser ligado à Al-Qaeda embarcou na sexta-feira em um avião na Nigéria com um visto americano válido.

Bomba usada em avião americano continha 'explosivo potente', segundo o FBI

Análises preliminares feitas pelo FBI revelaram que o dispositivo utilizado pelo nigeriano que tentou explodir um avião americano pouco antes de seu pouso em Detroit continha "um potente explosivo", informaram as autoridades neste sábado.

Umar Faruk Adbulmutallab foi acusado de tentar explodir a aeronave com um "potente explosivo" chamado PETN, segundo um comunicado do Departamento de Justiça.

Fonte: AFP

Avião faz pouso de barriga em Salvador

Quatro passageiros e o piloto estavam a bordo, mas não houve feridos.

Aeronave teve problemas com o trem de pouso.

Um avião bimotor Cessna 310Q, prefixo PT-JCZ, da Aero Star, teve um problema no o trem de pouso do bico do avião, que não pode ser acionado, e teve que fazer um pouso forçado na tarde deste sábado (26), no Aeroporto Internacional de Salvador.

O voo saiu de Itaparica com destino a Salvador com quatro passageiros mais o piloto José Carlos Muccine a bordo da aeronave. Antes de realizar o pouso forçado, Muccine cortou o combustível para evitar explosões e dimuniu a velocidade do avião que aterrissou de barriga no solo. Apenas o bico ficou destruído. Ninguém ficou ferido.

O Corpo de Bombeiros do Aeroporto chegou a ser acionado, mas não houve necessidade de intervenção. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronaúticos (Cenipa) vai iniciar uma investigação para saber as causas da falha técnica. As informações são do repórter Alexandre Lyrio.

A pista chegou a ficar temporariamente interditada, mas não houve impacto na operação do aeroporto.

Fontes: G1 / correio24horas.globo.com / A Tarde - Foto: Luciano da Matta (Agência A Tarde/AE)

Novas normas de segurança em voos para os EUA

Quem viajou para ou pelos Estados Unidos neste sábado se deparou com novas medidas de segurança no check-in e a bordo dos voos, impostas pela Administração de Segurança de Transportes (TSA, Travel Security Administration, na sigla em inglês). Neste sábado, as autoridades americanas elevaram o nível de alerta de segurança nos aeroportos do país porque na sexta-feira, um homem foi detido após acionar um explosivo num voo da Delta que partiu de Amsterdâ para Detroit. Segundo a TAM, que opera voos do Brasil para Nova York, Miami e Orlando, o órgão americano que regula a segurança dos transportes nos EUA, subordinado ao Departamento de Segurança Interna (DHS, Department of Homeland Security) determinou que as companhias aéreas devem adotar até 30 de dezembro medidas adicionais de segurança, tanto em vôos rumo aos EUA como em voos internos naquele país.

Segundo informações fornecidas à agência de notícias AP por um funcionário da Infraero que não se identificou, os passageiros brasileiros deverão passar por uma inspeção adicional logo antes de embarcarem nos aviões, seguindo as normas que estão sendo impostas pelas autoridades americanas.

Desta forma, os passageiros ficam sujeitos a normas mais rígidas no embarque, que incluem a inspeção de 100% dos pertences de mão e dos sapatos dos passageiros no finger. Todos os passageiros também deverão ser submetidos à inspeção pelo bastão detector de metais. As companhias aéreas terão também que se assegurar que substâncias líquidas ou em gel e tubos de aerossol sejam transportados de acordo com os limites vigentes.

Mesmo a bordo, os passageiros passam a se submeter a normas mais rígidas de segurança que impedem que os passageiros levantem de suas poltronas quando faltar uma hora para chegar ao destino. Neste período, também não será permitido o acesso aos pertences de mão. Travesseiros, cobertores e/ou pertences pessoais que os passageiros costumavam manter no colo para o pouso também serão recolhidos pela tripulação.

Segundo a nota publicada pela TAM, a TSA proibiu também 'o uso de sistema de comunicação como telefone, internet, GPS e programação de TV ao vivo', não só antes do embarque, mas durante todas as fases do voo. O sistema de entretenimento pré-gravado oferecido pelas companhias aéreas continua permitido. Enquanto durarem as novas regras, os passageiros não deverão poder acompanhar a trajetória do avião pelo mapa que é mostrados nos monitores a bordo, porque, enquanto o avião estiver sobrevoando o espaço aéreo americano, a tripulação não poderá informar aos passageiros sobre a trajetória do voo nem sobre sua posição sobre cidades norte-americanas.

Fonte: Cristina Massari (O Globo)

FAB interrompe buscas por helicóptero que sumiu no MA

As buscas pelo helicóptero Robinson R-44 foram interrompidas ao anoitecer deste sábado e serão retomadas amanhã, ao nascer do sol, informou o Comando da Aeronáutica. O helicóptero seguia de São Paulo para São Luís (MA) com duas pessoas a bordo. O último contato com o Controle de Tráfego Aéreo foi registrado na quarta-feira, às 14h28, horário de Brasília, logo após decolar de Carolina (MA) com destino à fazenda Eldorado, em Igarapé do Meio (MA), onde deveria chegar na manhã de hoje.

Conforme as informações divulgadas, um avião SC-105 Amazonas do 2º/10º Grupo de Aviação, com sede em Campo Grande (MS), passou a integrar a operação na tarde de hoje, junto com o SC-95 Bandeirante e o helicóptero H-1H, que permanecem nas buscas e pernoitarão em Carolina. Até o momento, as três aeronaves voaram mais de 20 horas sem encontrar qualquer vestígio do Robinson R-44.

Fonte: Daniela do Canto (Agência Estado) via Abril.com

Nigeriano é acusado formalmente de tentar explodir avião nos EUA

Passageiro foi preso após tentar provocar explosão em voo.

Homem teria dito ao FBI que foi treinado pela al-Qaeda.



Um nigeriano de 23 anos foi acusado formalmente, neste sábado (26), de tentar explodir um avião da Northwest Airlines na sexta-feira (25), informou o Departamento de Justiça em um comunicado.

O Airbus 330, que transportava 278 pessoas e fazia a rota Amsterdã–Detroit. A aeronave, que havia deixado a Nigéria, pousou de maneira segura no aeroporto de Detroit.

Segundo a Efe, a denúncia criminal diz que o FBI encontrou no artefato restos do explosivo tetranitrato de pentaeritritol, ou PETN. Ele teria misturado pó e líquido com uma seringa encontrada em seu assento.

O nigeriano, que segue internado no Centro Médico da Universidade de Michigan, deve comparecer perante a um juiz ainda neste sábado para ouvir as acusações.

"O suposto ataque em um avião americano no dia de Natal mostra que precisamos nos manter vigilantes na luta contra o terrorismo todo o tempo", declarou o procurador-geral Eric Holder. "Se este suposto plano para destruir um avião tivesse sido bem sucedido, várias pessoas inocentes teriam sido mortas ou feridas", acrescentou.

Interrogado, o homem teria dito que a ordem para o atentado teria partido da al-Qaeda. Ele foi dominado pela tripulação e o piloto fez um pouso normal.

"Continuaremos a investigar este caso vigorosamente, e usaremos todas as medidas que estão ao alcance de nosso governo para garantir que todos os responsáveis por esta tentativa de ataque serão trazidos à justiça", concluiu Holder.

O suspeito disse ter comprado o explosivo no Iêmen, onde teria sido treinado. O presidente Obama ordenou que as medidas de segurança nos aeroportos passem a ser ainda mais rigorosas. Havia 278 pessoas no jato e três, inclusive o suspeito, ficaram feridas.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Esquadrão antibomba revista jato da Lufthansa na Islândia

O voo LH-442 da Lufthansa que ia de Frankfurt, na Alemanha, para Detroit, nos EUA, com cerca de 200 passageiros fez um pouso de emergência na Islândia neste sábado (26), depois que se descobriu que levava a bagagem de uma pessoa que não havia embarcado.

O mesmo Airbus envolvido no incidente fotografado em Frankfurt, em 30/06/08

Um esquadrão antibomba revistou o Airbus A330-343X, prefixo D-AIKA, e removeu a bagagem enquanto os passageiros permaneciam a bordo, disse um porta-voz no Aeroporto Internacional de Keflavik, perto da capital islandesa, Reykjavik.

"Não havia nada suspeito nessa bagagem", disse à Reuters o porta-voz do aeroporto Fridthor Eydal. "Parece que o passageiro em questão perdeu o voo depois de ter feito o check in."

O temor surgiu depois de um incidente em um avião que na sexta-feira se aproximava da cidade norte-americana de Detroit. Um homem foi preso depois de tentar detonar material explosivo a bordo, de acordo com autoridades dos EUA.

Um porta-voz da Lufthansa na Alemanha declarou, referindo-se à parada de duas horas na Islândia: "As autoridades dos EUA tinham sido informadas sobre isso. Foi uma coincidência infeliz."

Depois que a revista foi concluída, o avião de passageiros decolou novamente com destino a Detroit.

Fonte: Omar Valdimarsson (Reuters/Brasil Online) via O Globo / Aviation Herald - Foto: Florian Kondziela (Airliners.net)

Brasil agora enfrenta "risco de país grande", diz Jobim

Ministro da Defesa afirma que perdedores da disputa para fornecer caças podem retaliar

Jobim diz que "americano tem mania de achar que a América Latina é uma coisa só" e defende relação com os EUA "no mesmo nível"

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, admite a hipótese de retaliação política dos perdedores do programa F-X2, de renovação de 36 caças da FAB, e avisa que o Brasil tem de estar preparado para elas. "Pode haver questões políticas que você tem de saber administrar. Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois", disse ele à Folha. Deixando claro nas entrelinhas a opção pelo Rafale, da França, que concorre com o Gripen NG, da Suécia, e o F/A-18 Super Hornet, norte-americano, Jobim disse ainda que chamou a Aeronáutica para mudar as regras da indicação técnica. Segundo ele, foi porque "a transferência de tecnologia passou a ser prioridade". Depois de 34 viagens internacionais no ano, disse que a América Latina deve ter uma relação com os EUA "no mesmo nível, não de baixo para cima". Neste ano, firmou o maior acordo militar brasileiro na história recente, comprando R$ 22 bilhões em submarinos e helicópteros franceses.

FOLHA - Por que investir bilhões em armamentos num país como o Brasil, com tanta coisa por fazer?

NELSON JOBIM - Não é investir em armamento, é investir em desenvolvimento. Tudo o que a gente está fazendo em relação à Marinha e à Aeronáutica diz respeito à construção no Brasil de submarinos, de helicópteros e futuramente de caças. Um brutal avanço tecnológico, porque a empresa estrangeira associa-se a empresas nacionais e produz no país, formando técnicos, gerando expectativas, criando empregos, o diabo a quatro. Toda a alta tecnologia se desenvolve primeiro na área militar, só depois vai para a área civil.

FOLHA - E para que um submarino nuclear?

JOBIM - O território imerso do Brasil tem 4,5 milhões de quilômetros quadrados e, numa faixa de Santa Catarina até o Espírito Santo, há a maior riqueza submersa do país. É preciso dissuasão.

FOLHA - Por que não usar os submarinos convencionais, que têm manutenção muito mais barata?

JOBIM - O submarino convencional tem uma estratégia de posição, ele vai a profundidades muito grandes, mas desenvolve velocidade baixíssima. Já o de propulsão nuclear tem estratégia de movimento e chega a até 60 km/hora. Para nosso litoral, não é possível escolher um ou outro, tem de ser um e outro.

FOLHA - Ao perseguir liderança internacional e os projetos na área nuclear, o Brasil caminha para modificar a Constituição e ter condições de construir a bomba, como desconfiam diplomatas estrangeiros?

JOBIM - Nem pensar. Isso é cogitação de diplomata que chega sem saber nada sobre o Brasil.

FOLHA - O governo deixou a decisão dos caças para 2010 porque os franceses não estão cumprindo as promessas de Nicolas Sarkozy?

JOBIM - O problema todo é esse: havia uma decisão política de prosseguir a aliança estratégica com a França e havia um processo de seleção estabelecido pela Aeronáutica, que chegou aos três finalistas. A análise que tem de ser feita é quanto à plataforma, que significa basicamente o avião; à transferência de tecnologia; à capacitação nacional; ao preço e, finalmente, ao custo do ciclo de vida. A FAB faz a análise quanto à plataforma e sua adequação às necessidades do país e informa as tecnologias que as empresas estão oferecendo, inclusive detalhando as regras de cada país para aquela tecnologia. Aqui, surge o seguinte: a França desenvolve toda a tecnologia do seu avião, depois tem a Boeing, em que toda a produção é norte-americana, e, por fim, a Saab, sueca, que tem produção americana, que é o motor, e outras europeias. Então, tem de verificar a regra para transferência de tecnologia de cada uma dessas coisas. Não podemos iniciar o desenvolvimento de tecnologia no país e ser surpreendidos lá adiante por um embargo.

FOLHA - A FAB apresentou um relatório e o sr. devolveu, pedindo mais explicações?

JOBIM - Eu disse a eles o que eu queria. O que eles tinham era uma modelagem que vinha desde a época do governo passado, a da Copac [Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate], e eu disse ao brigadeiro [Juniti] Saito [comandante da Aeronáutica]: "Olha, mudou a modelagem. Não é mais essa aí".

FOLHA - Foi uma forma de pedir para refazer o resultado e evitar um favorito que contrariasse a preferência do presidente?

JOBIM - Isso é presunção sua, conclusão de jornalista, partindo do pressuposto de que montei tudo para chegar à conclusão que eu quero. Não é nada disso. Quero chegar ao seguinte: isso aqui é que determinará a conclusão e não a conclusão que vai impor isso. Entendeu?

FOLHA - Não está se mudando na reta final uma regra e uma comissão que vêm há muitos anos, aliás, muito antes do governo FHC?

JOBIM - É que você teve, no meio do caminho, uma coisa que não tinha antes, a Estratégia Nacional de Defesa, que interfere em tudo, transforma a transferência de tecnologia em prioridade.

FOLHA - Na prática, o sr. vetou a FAB de indicar o favorito?

JOBIM - Não vão indicar mesmo, quem decidirá é o governo.

FOLHA - O risco de não saírem os caças é zero?

JOBIM - Praticamente zero. O presidente decide em janeiro e depois vem a negociação do contrato, que pode levar uns dois meses, como na Marinha.

FOLHA - Não é preocupante pendurar todas os contratos e equipamentos num único país fornecedor?

JOBIM - A premissa é falsa, antiga. Confunde compra de oportunidade com capacitação nacional. Se você simplesmente compra alguma coisa que não sabe fazer, sim, você fica na mão do fornecedor. Antes era assim, o que exigia uma diversidade enorme de fornecedores e o preço da logística ficava uma barbaridade. Hoje, com a premissa da capacitação nacional, é melhor produzir um tipo só, porque reduz o custo.

FOLHA - É uma defesa dos Rafale, já que os contratos são todos com a França?

JOBIM - É a defesa de quem transferir tecnologia.

FOLHA - É possível algum tipo de retaliação dos perdedores? Jurídica, por exemplo?

JOBIM - Não, porque não é uma licitação, é um processo de seleção, ou seja, com dispensa de regras previstas na 8.666 [Lei das Licitações]. Bem, pode haver questões políticas que você tem de saber administrar. Evidentemente, isso pode acontecer em qualquer hipótese. Se você escolher o Gripen, pode ter problemas com os franceses e os americanos. A mesma coisa se for o F-18. Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois.

FOLHA - Qual o foco de reequipamento em 2010?

JOBIM - Na Marinha, nós temos interesse em navios de patrulha oceânicos, logísticos e costeiros. A Itália e a Ucrânia vão mandar gente aqui em janeiro. No Exército, o presidente autorizou R$ 43 milhões para o início do projeto do blindado sobre rodas para substituir o Urutu. A princípio, vai se chamar Guarani. Na Aeronáutica, o FX-2. E, em comum para os três, o satélite de monitoramento.

FOLHA - A nova lei de Defesa é para preparar as Forças Armadas para agir em crises urbanas, como no Rio?

JOBIM - No Exército não muda nada, porque desde 2005 ele ganhou competência de patrulhamento, revista e prisão em flagrante em caso de crimes ambientais e transfronteiriços. O que faz a nova lei? Autoriza a Aeronáutica e a Marinha a poderem fazer o mesmo.

FOLHA - Como foi a conversa com o secretário-adjunto para o Hemisfério Sul, Arturo Valenzuela?

JOBIM - Muito boa. Eu defendi que os EUA se reapresentassem à América Latina, e a reapresentação passa pela relação com Cuba. O problema americano qual é? Não é o caso dele, mas americano tem mania de achar que a América Latina é uma coisa só, e não é. Mostrei a ele que nós queremos criar uma região de paz e ter uma relação com os EUA no mesmo nível, não de cima para baixo.

Fonte: Eliane Cantanhêde (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Sérgio Lima/Folha Imagem

Boeing 767 da El Al sofre bird strike na Índia

Um Boeing 767-300 da El Al, que realizava o voo LY72, de Mumbai, na Índia para Tel Aviv, em Israel, nesta quinta-feira (24), sofreu um bird strike (choque com pássaro) em um dos motores logo após a decolagem. A tripulação decidiu retornar para Mumbai, realizando um pouso seguro.

A companhia decidiu cancelar o voo e os passageiros foram levados para um hotel. O voo tem previsão de voltar para Tel Aviv com um atraso de 2 dias.

A El Al enviou trabalhadores de manutenção para a Índia na sexta-feira para reparar o avião.

Na semana passada, um avião da El Al decolou do aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, usando a mesma pista em que um avião da Lufthansa estava prestes a pousar. Dois controladores de tráfego aéreo que estavam de plantão naquele momento, foram suspensos.

Fontes: UPI / The Aviation Herald

O rebelde da aviação

Ele não usa terno, deixou o cabelo crescer e estimula os comissários a cantar a bordo das aeronaves. Com um estilo irreverente, o executivo Wagner Ferreira, presidente da Webjet,precisa fazer com que a companhia aérea finalmente dê lucro.

Ferreira, da Webjet: venda de passagens por carnê para atrair a classe C

Na tarde do dia 29 de novembro, os passageiros do voo 9743 da Webjet que voltavam de Salvador para São Paulo foram surpreendidos pela mensagem de um dos tripulantes da aeronave. O comissário Ronald Pennaforte, que normalmente aciona o sistema de comunicação interna do avião para avisar sobre as condições do tempo, serviços de bordo ou eventuais atrasos, decidiu usar o "microfone" para cantarolar uma de suas recentes composições - Pennaforte, um paulista de 38 anos, foi finalista na competição que escolheu o samba enredo da escola União da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, para o Carnaval do ano que vem. Tão logo a música começou, o avião foi tomado por um clima de euforia, com passageiros batendo palmas e batucando nas poltronas. Detalhe: ao contrário do que se poderia imaginar, não se tratava de um voo fretado cheio de turistas retornando das férias - mas de um time de altos executivos recém-saídos de um evento na Ilha de Itaparica.

A cantoria por parte da tripulação (para desespero de alguns passageiros) tem se tornado expediente comum na Webjet, terceira maior companhia aérea do país, com faturamento estimado em 540 milhões de reais para 2009. Além de Pennaforte, outros dez funcionários costumam soltar a voz durante os voos. A iniciativa é estimulada pelo próprio presidente da empresa, Wagner Ferreira, no cargo há um ano. Aos 52 anos de idade, o ex-vice-presidente comercial da TAM tem se esforçado para criar uma identidade própria para a companhia - mais descontraída e jovial do que a tradicionalmente adotada pelas concorrentes.

Ele mesmo tem dado o exemplo: aposentou o habitual paletó escuro, deixou o cabelo crescer e passou a organizar happy hours com os funcionários nas vizinhanças da sede da Webjet, no bairro carioca da Barra da Tijuca. Aos diretores, sugeriu que adotassem a mesma estratégia. "Quero criar uma companhia diferente das outras, mais irreverente", diz Ferreira. "Com isso, vamos conseguir atrair mais clientes e sair do vermelho em 2010."

Num setor competitivo e de margens tão apertadas como o de aviação, aumentar a lucratividade geralmente significa apertar - e muito - os cintos. É exatamente a essa tarefa que Ferreira tem se dedicado desde o início do ano. Ele renegociou todos os contratos da Webjet com empresas de leasing, seguradoras e fornecedores de peças e combustível e diminuiu de 97 para 77 o número de funcionários por aeronave. Além disso, cada avião da companhia passou a voar quase 1 hora a mais por dia.

Numa manifestação claramente simbólica dos novos tempos, Ferreira extinguiu o cargo de secretária e o serviço de café oferecido aos executivos. Até o final do ano, outras duas medidas deverão ajudar a Webjet a cortar ainda mais sua estrutura de custos. O serviço de bordo, hoje composto de sanduíches e sobremesas, será substituído por um modesto pacote de biscoitos acompanhado de um salgadinho industrializado - o que deve gerar uma economia de 12 milhões de reais por ano. Cada aeronave ganhará 12 assentos extras, um aumento de capacidade equivalente à adição de quase dois Boeing 737-300 à frota, que fechará o ano com 20 aviões. "Isso nos permite vender passagens até 12% mais baratas que a Gol e a TAM", diz Ferreira.

Cortar custos e aumentar a eficiência são medidas óbvias na tentativa de aumentar as margens - tanto é assim que várias empresas aéreas do Brasil e o mundo as adotaram em algum momento. Mas, se quiser fazer com que a Webjet ganhe dinheiro - algo que até agora não aconteceu - sem aumentar as tarifas, Ferreira precisará atrair mais público para seus aviões. Nesse sentido, seu principal foco será seduzir os consumidores emergentes.

Hoje, a classe C representa apenas 11% dos passageiros, embora seja quase metade da população brasileira. Com a queda no preço das passagens aéreas - um recente estudo elaborado pela consultoria Bain&Company mostra que nos últimos dez anos os valores caíram, em média, 34% -, os executivos da Webjet (assim como todos os seus concorrentes) acreditam que cada vez mais os consumidores da classe C deverão viajar de avião. Para chegar mais perto desse público, a Webjet associou-se no início de setembro a uma empresa chamada Vai Voando, especializada na venda de tíquetes porta a porta. Até fevereiro, 150 vendedores percorrerão bairros da zona leste de São Paulo e de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro, oferecendo aos consumidores uma espécie de carnê-avião. Após quitar até 12 prestações, o cliente passa a ter o direito de viajar. "O carnê dispensa a análise de crédito, principal empecilho ao acesso da classe C a esse tipo de serviço", afirma Ralph Fuchs, presidente da Vai Voando.

A tentativa da Webjet de se firmar como um modelo de companhia aérea de baixo custo remonta à sua fundação. Criada em 2005 pelo advogado Rogério Ottoni, a empresa iniciou suas operações com um único avião e inovou ao oferecer um preço único de tarifas, extinguir as classes nos aviões e vender passagens somente pela internet. A iniciativa, porém, teve vida curta. A Webjet interrompeu as atividades apenas seis meses após a estreia, sufocada por uma sangrenta guerra de preços deflagrada por Gol, TAM, e Varig. Sem dinheiro e com o avião parado durante três meses, a companhia foi vendida por uma bagatela para uma sociedade formada pelo grupo Águia, dono de diversas agências de turismo, e pelo empresário carioca Jacob Barata. Um segundo avião foi adquirido - mas depois disso os investimentos cessaram.

Em 2007, a Webjet foi comprada pelo empresário Guilherme Paulus, dono da CVC, a maior rede de agências de turismo do país, por 45 milhões de reais. Desde então, foram compradas 18 aeronaves, todas de segunda mão de companhias com sede em países como China, Polônia e Indonésia. Com isso, o faturamento da empresa e sua participação de mercado dobraram no último ano. Atualmente, a Webjet conta com uma participação de 4,3% dos voos domésticos.

Na terceira tentativa de fazer a Webjet decolar, Ferreira tem pela frente um enorme e vital desafio: ganhar dinheiro. De 2007 para cá, a Webjet já consumiu cerca de 120 milhões de reais em investimentos, mas continua operando no vermelho. Em parte isso se deve ao fato de que o modelo de baixo custo e baixa tarifa - adotado por companhias como a irlandesa Ryanair e a americana Southwest - encontra sérias dificuldades para ser colocado em prática no Brasil. A começar pela carga tributária. Aqui, os impostos representam 32% da receita de uma companhia aérea, ao passo que nos Estados Unidos, por exemplo, esse valor não passa de 23%.

Além disso, boa parte da economia dessas empresas está na possibilidade de operar em aeroportos secundários, distantes dos grandes centros, e com taxas de operação mais baixas. No Brasil, pelas regras da Infraero, esse tipo de diferenciação praticamente não existe. "Por causa disso, ascompanhias brasileiras preferem disputar os mesmos aeroportos, competindo pelos mesmos consumidores", diz um executivo do setor. Até a empresa mais bem-sucedida nesse modelo no Brasil, a Gol, teve de fazer algumas concessões, como incluir escalas nas rotas para encher os voos. "Vamos entrar no azul e já pensamos em atrair um sócio", diz Ferreira. Sem isso, a Webjet precisará de mais do que cantoria para sustentar o seu crescimento.

Fonte: Melina Costa (Portal Exame) - Foto: Marcelo Correa

Groundforce perde 28,2 milhões de euros em 2009

Empresa da TAP gastou 5,2 milhões em indenizações e 1,5 milhões em acidentes de trabalho. Receitas caem 9%

A Groundforce, empresa da TAP, terminou o exercício de 2009 com um prejuízo de 28,219 milhões de euros, segundo o relatório global da empresa, a que o i teve acesso. Este valor é 25% melhor que o resultado do ano passado, com uma perda de 38 milhões, mas fica muito aquém do orçamentado apresentado Fernando Pinto, líder da TAP, para este ano. A companhia previa que a empresa de assistência em terra, ou handling, tivesse perdas de apenas 13,3 milhões de euros.

O ano fiscal da Groundforce vai de Novembro de 2008 a Outubro 2009, período durante o qual os prejuízos foram agravados 5,27 milhões de euros - gastos em indemnizações a trabalhadores por rescisões ou reformas antecipadas e ainda pela perda de 1,5 milhões de euros com os 459 acidentes de trabalho que provocaram 13 995 dias perdidos. O ano passado, a empresa apenas teve 11 370 dias perdidos por acidentes.

Segundo o relatório de fecho de ano da empresa, a crise na indústria aeronáutica foi bastante sentida pela Groundforce. A facturação caiu 9,74 milhões de euros, para 115,7 milhões de euros, menos 8,9%. A redução de 9,4% dos movimentos - 88 mil contra os 97,2 mil do ano passado -, consequência directa da crise, ditou a quebra nas receitas. Segundo os dados apresentados, a Groundforce lidou com uma média de 40,8 mil passageiros diários entre Novembro de 2008 e Outubro de 2009. Em contraste, nos doze meses anteriores a média diária de passageiros foi de 45,2 mil, mais 10%.

Ainda nas receitas, um outro factor que dita o fraco desempenho da facturação da Groundforce foi a TAP não pagar à sua subsidiária a requisição de pessoal. Segundo os sindicatos do handling, a requisição pela TAP de trabalhadores da Groundforce, presentes no terminal 2 do aeroporto de Lisboa, são bastante frequentes E o relatório denuncia que a empresa de assistência em terra não recebe nada em troca. Nos custos, a evolução foi idêntica à das receitas, com uma quebra de 11,2% este ano, para 144 milhões.

A movimentação de carga pelos serviços de handling da TAP também registou um ano pior que 2008. A facturação neste subsegmento da Groundforce ficou-se pelos 11,5 milhões este ano, menos cem mil euros que o ano passado, tendo os custos crescido 770 mil euros, para 15,23 milhões. Este desempenho deveu-se sobretudo à forte quebra nas exportações que Portugal sofreu, o que se traduziu em menos 21,8% de quilos movimentados para fora do país, ou seja, menos 13 milhões de euros.

Fonte: Filipe Paiva Cardoso (I-Online - Portugal)

O último retrato de uma vila

Para que a pista do aeroporto Salgado Filho possa crescer, atendendo a urgentes necessidades técnicas, 1.476 famílias, que envolvem cerca de 5 mil pessoas, têm sua dura vida, e sua rotina, alteradas.

O desagradável ruído dos tratores encarregados de colocar os barracos da Vila Dique, em Porto Alegre, abaixo é apenas mais um incômodo para quem está acostumado com o ensurdecedor barulho provocado pelas poderosas turbinas encarregadas de alçar as aeronaves em sucessivas decolagens.

Parte dos moradores está sendo removida para casas populares de uma vila, próxima ao Porto Seco, construída pela prefeitura de Porto Alegre em conjunto com o Estado e a União.

Veja mais fotos em www.zerohora.com/focoblog

Fonte: Ricardo Chaves (Zero Hora - Editado) - Foto: Vinícius Carvalho

Nigéria abre investigação sobre tentativa de atentado em avião nos EUA

A Nigéria abriu neste sábado uma investigação sobre a tentativa de atentado a bordo de um avião americano, que fez a viagem entre Amsterdã e Detroit na sexta-feira, e prometeu cooperar com os Estados Unidos, anunciou a ministra nigeriana da Informação, Dora Akunyili.

"O vice-presidente da República Federal da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan, ordenou às agências de segurança nigerianas que investiguem o incidente", afirmou a ministra.

"Foram adotadas medidas para verificar a identidade do suspeito e suas motivações. Nossas agências de segurança vão cooperar totalmente com as autoridades americanas na investigação".

"O governo comunicará todas as informações disponíveis. Declaramos firmemente que nossa nação repudia todas as formas de terrorismo", completou.

Um jovem nigeriano, que afirmou ter vínculos com a rede terrorista Al-Qaeda, tentou detonar um explosivo a bordo de um avião que voava de Amsterdã para Detroit, antes de ser contido pelos passageiros.

A imprensa identificou o terrorista como Abdul Faruk Abdumutallab, um nigeriano de 23 anos, procedente de Lagos. Ele teria afirmado em um interrogatório ao FBI que tem ligações com a Al-Qaeda.

A polícia britânica informou que realiza operações em Londres como parte da colaboração com as autoridade americanas. Vários meios de comunicação informaram que o jovem nigeriano seria estudante de Engenharia na University College de Londres (UCL).

Fonte: AFP

KLM nega responsabilidade no controle de passageiros em voo da Nigéria

A companhia aérea KLM assegurou hoje que não era responsável pelo controle de passageiros do voo da Nigéria para Amsterdã, no qual viajava o homem que tentou explodir um avião que se dirigia a Detroit (EUA) com 278 pessoas a bordo após sair da capital holandesa.

Segundo um porta-voz da KLM, citado pela agência de notícias holandesa "ANP", a companhia operava neste caso como mera "transportadora" e, por isso, o controle de passageiros era feito pela Polícia local.

O canal "CNN" informou hoje que o suspeito chegou a Amsterdã em um voo da KLM procedente de Lagos, na Nigéria. Na capital holandesa, não passou por uma revista adicional de segurança e simplesmente pegou a conexão para os EUA.

Um porta-voz da Polícia holandesa assegurou que o homem não deixou a zona de passagem do aeroporto de Schipol e não passou pelo posto de controle de passaportes.

Após ser rendido a bordo do avião, no qual vários passageiros ficaram levemente feridos, o homem disse ter vínculos com a organização terrorista Al Qaeda.

Fonte: EFE via iG

Canadá reforça controles do transporte aéreo

O Canadá anunciou neste sábado novas medidas de segurança nos aeroportos, que podem incluir cancelamentos de voos, depois da tentativa frustrada de atentado na sexta-feira em um avião que fazia a viagem entre Amsterdã e Detroit.

"Adotamos medidas imediatas e trabalhamos com nossos colegas americanos para colocar em prática todas as medidas de segurança adequadas", declarou o ministro dos Transportes canadense, John Baird.

"Os passageiros devem se preparar para atrasos, cancelamentos e a perda de conexões", completou.

Fonte: AFP

Ataque com avião sem piloto mata cinco no Paquistão

Pelo menos cinco pessoas morreram neste sábado em um ataque com mísseis lançados por um drone (avião sem piloto - similar ao da foto) americano em um campo de militantes no noroeste do Paquistão, informaram fontes dos serviços de segurança.

Os mísseis atingiram uma casa de Saidgi, povoado do distrito tribal do Waziristão Norte, na fronteira com o Afeganistão.

"Dois mísseis atingiram uma casa, cinco milicianos morreram", afirmou um representante dos serviços de inteligência à AFP.

Outra fonte oficial afirmou que a residência atingida pertencia ao líder tribal local Asmatullah, vinculado aos talibãs.

Fonte: AFP via iG - Foto: BBC

Holanda diz que nigeriano do voo de Detroit passou por controle

As autoridades antiterroristas da Holanda asseguraram hoje, após uma primeira investigação, que o nigeriano que tentou explodir nesta sexta-feira um avião com destino a Detroit (EUA) procedente de Amsterdã passou pelos controles do aeroporto.

Antes de embarcar em Amsterdã no voo que o levaria a Detroit, o homem atravessou sem levantar suspeitas os controles de segurança regulares, segundo disse à agência de notícias holandesa "ANP" um porta-voz do organismo nacional de luta contra o terror.

No entanto, os controles não impediram que ele embarcasse com material explosivo.

"Embora os controles tenham sido feitos de maneira correta, não podemos descartar que tenha subido no avião com objetos potencialmente perigosos", reconheceu o porta-voz.

Para ele, pode se tratar de objetos dificilmente detectáveis pelos controles de metais.

O responsável pela tentativa de atentado tinha amarrado material explosivo à perna, que depois tentou explodir injetando produtos químicos com uma seringa.

Fonte: EFE via iG

Polícia de Londres faz batidas relacionadas a atentado frustrado nos EUA

A Polícia Metropolitana de Londres, mais conhecida como Scotland Yard, confirmou hoje que está fazendo batidas com relação ao atentado frustrado contra um avião que aterrissou sexta-feira nos Estados Unidos.

"Estamos em contato com as autoridades dos EUA. Estão sendo feitas batidas como parte das investigações em curso", afirmou uma porta-voz da Scotland Yard.

Para a Casa Branca, o incidente registrado, protagonizado por um nigeriano que tentou ativar uma bomba em um avião da Northwest procedente de Amsterdã, foi uma tentativa de ataque terrorista.

O detido é um homem de 23 anos chamado Abdul Farouk Abdulmutallab, que, segundo as redes de TV "ABC" e "NBC", estudou engenharia na University College de Londres.

A este respeito, a porta-voz da Scotland Yard não confirmou se o jovem estuda em alguma universidade de Londres ou se a Polícia britânica sabe algo sobre ele.

Após o ataque frustrado de Detroit, onde o avião pousaria, o aeroporto de Heathrow informou hoje em seu site que os passageiros que forem para os EUA terão que passar por revistas "adicionais".

Fonte: EFE via G1

Aeroportos europeus elevam segurança em voos para os EUA

Aeroportos europeus elevaram no sábado os controles de segurança de voos com destino aos Estados Unidos depois que um homem tentou disparar um artefato explosivo em um voo entre Amsterdã e Detroit.

A Coordenação Nacional para Contraterrorismo da Holanda disse em um comunicado que as autoridades norte-americanas pediram às companhias aéreas em todo o mundo que tomassem medidas adicionais de segurança para os voos aos EUA.

A segurança no Aeroporto Schiphol, de Amsterdã, foi elevada, disse o comunicado. Na Grã-Bretanha, a operadora de aeroportos BBA afirmou que o Departamento de Transporte divulgou uma nota a todos os operadores britânicos para que elevassem a segurança.

"Os passageiros que viajam aos Estados Unidos devem esperar que seu voo tenha controles de segurança adicionais antes do embarque", disse a BAA em comunicado.

Em Bruxelas, Jacques Barrot, vice-presidente da Comissão Europeia a cargo de justiça, liberdade e segurança, disse que o executivo da UE estava em contato com todas as autoridades relevantes para garantir que as regras e os procedimentos estejam sendo aplicados na Europa.

"Estou horrorizado com a tentativa de ataque terrorista em um voo entre Amsterdã e Detroit no dia de Natal", disse ele. "Esse incidente mostra mais uma vez que a vigilância é necessária em todos os momentos na luta contra o terror".

Fonte: Reuters/Brasil Online via O Globo

"A recuperação só virá a partir de 2011"

Entrevista com Frederico Curado, presidente da Embraer

Há três anos na presidência da Embraer, o engenheiro Frederico Curado teve a árdua missão de comandar a empresa em um dos períodos mais conturbados de sua história recente. Durante a crise, foi obrigado a demitir cerca de 4,5 mil funcionários e rever todo o planejamento da companhia. Criticado por uns, defendido por outros, Curado conseguiu manter a Embraer nos trilhos, mesmo com uma queda brutal nas receitas.

Para 2010, a expectativa também não é nada animadora: queda de mais 10% no faturamento, causada principalmente pela demora na recuperação de seus principais mercados. E nada de recontratações. "Quem determina o nível de emprego é o mercado", diz o executivo. Curado deposita suas esperanças em 2011, quando espera recuperar os contratos perdidos e recolocar a empresa em céu de brigadeiro.

DINHEIRO - Qual o balanço do ano de 2009 para a Embraer?

CURADO - Foi um dos anos mais desafiantes de nossa história. Embora estejamos acostumados com os efeitos cíclicos de nossa indústria, desta vez foi diferente. A crise global surpreendeu a todos. Mas o importante é que a empresa foi ágil para se adaptar à nova realidade. A Embraer está terminando o ano mantendo a sua integridade, principalmente com a preservação da capacidade tecnológica e a motivação das pessoas. Prova disso é que, mesmo em meio às dificuldades, fomos eleitos uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A Embraer diminuiu de tamanho em 2009, mas segue preparada para enfrentar o mercado.

DINHEIRO - A indústria aeronáutica depende muito do mercado externo. Até que ponto isso pode prejudicar a empresa em 2010?

CURADO - Cerca de 90% da nossa receita está associada às exportações. Por isso, teremos algumas dificuldades. A primeira é o câmbio, pois a valorização do real afeta a competitividade do exportador brasileiro. Por outro lado, este câmbio está forte pelo bom momento vivido pela economia do País. O maior problema ainda é a falta de demanda. Nossos principais mercados estão em dificuldade e provavelmente enfrentarão problemas 2010. Prevemos uma recuperação apenas a partir de 2011.

DINHEIRO - Diante das dificuldades no Exterior, a empresa está reforçando suas ações no mercado interno?

CURADO - O limitante para nós sempre foi o tamanho do mercado interno. Nossa participação no mercado brasileiro sempre foi maior do que a de nossas concorrentes. Em 2009, vamos bater recorde histórico de receita no Brasil, em torno de US$ 500 milhões. Mas, diante dos US$ 5,5 bilhões da Embraer, ainda é pouco.

DINHEIRO - A crise obrigou a Embraer a buscar novos mercados?

CURADO - Estamos sempre em busca de crescimento. O mercado de defesa no Brasil e no mundo não foi afetado pela crise. Temos intensificado nossa presença neste setor, através de novos contratos com o Chile, Paquistão, além, é claro, da Força Aérea Brasileira. A área de defesa claramente tem um potencial de crescimento forte. Somos uma empresa global. Então, não existem novos mercados, do ponto de vista geográfico, a serem explorados.

DINHEIRO - Em 2009, a Embraer demitiu 4,3 mil funcionários. Já houve recontratações?

CURADO - A empresa voltará a crescer à medida que o mercado for se recuperando. Falar em novas contratações é muito precoce. Enquanto o mercado estiver desaquecido, nós não temos demanda. Nós tínhamos cerca de 21,3 mil funcionários no começo do ano. Com o reajuste, cortamos 4,3 mil pessoas. Depois disso, devem ter saído mais umas 150 pessoas, mas esta é a vida normal de uma empresa com 17 mil colaboradores. Quem determina o nível de emprego é o mercado.

DINHEIRO - A demissão em massa do início do ano pode ter arranhado de alguma forma a imagem da Embraer?

CURADO -A dispensa de empregados sempre é um processo complicado. De 2003 para cá, a Embraer agregou cerca de dez mil pessoas ao seu efetivo. Infelizmente, tivemos que abrir mão de quatro mil deles, mas temos uma geração líquida de cerca de seis mil empregos nos últimos anos. Contratamos porque tínhamos uma visão de crescimento e estávamos crescendo. Não tivemos qualquer incentivo fiscal na época, contratamos por acreditar no futuro. Mesmo tristes, terminamos o ano com nossos funcionários motivados. Mas, arranhar a imagem, acho que não.

DINHEIRO - Existe realmente um plano para reduzir a produção em 2010?

CURADO - Não existe qualquer plano de redução da produção. A Embraer vai ter uma queda de 10% na receita. Então, informamos aos fornecedores locais que compraremos 23% menos do que no ano passado. Mas isso é devido ao aumento de estoque que houve nos últimos meses, até no sentido de não prejudicar tanto nossos fornecedores. Compramos mais do que precisávamos justamente para ajudá-los. Mas em 2010 temos que desovar um pouco deste estoque.

DINHEIRO - Quais as perspectivas para 2010?

CURADO - O mercado global de aviação permanecerá em crise, mas estável, o que já é uma boa notícia. Mas esperamos uma melhora gradual durante o ano. Estamos prevendo uma redução de cerca de 10% para o ano que vem, fechando 2010 com faturamento próximo a US$ 5 bilhões.

DINHEIRO - Os chineses querem desenvolver uma aeronave para concorrer com a Embraer. Isso deve ser um problema para a empresa, não?

CURADO - Eles estão desenvolvendo um avião para 90 passageiros que deve concorrer em tamanho com os nossos, mas nosso produto é muito competitivo. Não temos receio em relação ao mercado global. Na verdade, o novo avião chinês dificulta nossa presença naquele país, que é um mercado muito importante.

DINHEIRO - Os preços dos chineses são competitivos?

CURADO - Ainda não sabemos, pois os negócios fechados por eles até agora foram todos dentro da China. Eu diria apenas que, se não houver nenhum incentivo governamental, eles tendem a não ter vantagens competitivas relevantes, pois o custo com mão de obra num avião é relativamente baixo, algo em torno de 15%. Por mais barata que seja a mão de obra deles, nós temos 40 anos de experiência, escala, eficiência industrial, entre outras coisas.

DINHEIRO - Os chineses detêm tecnologia para o desenvolvimento de aeronaves?

CURADO - Acho que teoricamente sim, mas até transformar esta tecnologia em um produto confiável, que dure 20, 25 anos, leva tempo. Além disso, é preciso ter uma estrutura de suporte, assistência técnica e peças sobressalentes próxima do cliente. Na aviação isso é muito complexo. Mais que tecnologia, é preciso ter toda uma estrutura. A China tem capacidade, mas ainda não tem esta estrutura. Se mantiver os investimentos, a China pode ser um player mundial em 15 anos. Meu receio é que o presidente da China, Hu Jintao, ofereça subsídios, o que vai provocar uma concorrência desigual.

DINHEIRO - Muitos especialistas dizem que a Embraer pensa em fechar sua fábrica na China. Procede essa informação?

CURADO - O que acontece é que existe apenas um contrato em andamento naquela fábrica, para a produção de um avião de 50 lugares. Mas de uns tempos para cá, com a alta do preço do petróleo, os aviões com menos de 70 assentos ficaram sem nenhuma demanda. Há mais de dois anos não temos novos contratos para aviões de pequeno porte. Nos próximos seis meses, vamos decidir se adaptamos a fábrica para outro produto ou arrumamos outro tipo de cooperação. É nosso interesse permanecer na China. Estamos lá há dez anos, temos mais de 100 aviões em operação e nossa presença naquele mercado é irreversível.

DINHEIRO - Voltando ao Brasil, quem é favorito para ganhar a licitação dos caças da FAB?

CURADO - Nós não estamos participando desta competição. Claramente o governo quer fazer a escolha do avião sem nenhuma ingerência nossa. Não temos nenhum poder de influência nesta decisão. O processo de seleção da Força Aérea Brasileira é um dos mais transparentes e competentes que já vi. A FAB está conduzindo a coisa de uma forma muito séria. O que eles recomendarem, com certeza, será o melhor para o Brasil.

DINHEIRO - A indústria brasileira será beneficiada com transferência de tecnologia?

CURADO - A tecnologia é um critério secundário no processo. O fator determinante é a adequação do avião às necessidades da FAB e, claro, o custo. Do lado tecnológico, o mais importante é que a indústria nacional tenha capacidade de fazer no futuro o que a FAB deseja, como adaptações em sistemas de comunicação ou estruturais.

DINHEIRO - O setor aéreo depende muito de tecnologia. De que forma a crise atrapalhou o desenvolvimento de novos produtos?

CURADO - Nós mantivemos intocado os investimentos em desenvolvimento de produtos. Tanto é verdade que tivemos agora a certificação do Phenon 300. Todos os projetos estão caminhando normalmente.

DINHEIRO - É consenso no mercado que a aviação executiva talvez seja o segmento mais promissor para a empresa. Existem novos projetos em andamento?

CURADO - Temos hoje dois projetos em andamento, o Legacy 450 e o Legacy 500. Este é um segmento relativamente novo, mas muito importante dentro da empresa. Estamos neste mercado a menos de dez anos, mas em 2009 já vai se aproximar de US$ 1 bilhão em receitas. O melhor é que ele tende a crescer muito mais nos próximos anos.

Fonte: Nicholas Vital (IstoÉ Dinheiro)

FAB retoma buscas por helicóptero desaparecido no MA

O Comando da Aeronáutica informou, em nota divulgada no site, que foram retomadas na manhã de hoje as buscas pelo helicóptero Robinson R-44 Raven II (similar ao da foto), matrícula PR-VVC, desaparecido desde quarta-feira, no Maranhão.

O helicóptero, adquirido por um empresário maranhense, seguia de São Paulo para São Luís (MA) com duas pessoas a bordo. O último contato com o Controle de Tráfego Aéreo aconteceu às 14h28 do dia 23 de dezembro, horário de Brasília, logo após decolar de Carolina (MA) com destino à fazenda Eldorado, em Igarapé do Meio (MA), onde deveria chegar na manhã de quinta-feira.

Fonte: Julia Baptista (Agência Estado) via Abril.com - Foto: robinsonheli.com

'Ouvimos um estouro e depois vimos fogo', disse passageiro de avião à CNN

Aeronave se preparava para pousar quando homem tentou explodir bomba.

Suspeito foi interrogado pelo FBI e confirmou tentativa.


Imagem mostra o suspeito de tentar explodir o avião sendo levado para fora

A rede de TV americana CNN divulgou neste sábado (26) em seu site uma imagem que seria do suspeto de tentar explodir um avião que ia da Europa aos EUA, na noite de sexta. Segundo a Casa Branca, o nigeriano Abdul Mudallad, de 23 anos, confirmou a tentativa de um ataque terrorista.

O passageiro Jasper Schuringa disse à rede de TV que com a ajuda da tripulação ajudou a segurar e isolar Abdul Mudallad. "Eu vi que ele estava com um artefato entre as pernas e estava tranquilo quando todo mundo estava em pânico. Eu tirei o objeto dele e tentei apagar o fogo."

Já o passageiro Syed Jafry, sentado na poltrona 16G, disse à rede que o avião estava se preparando para o pouso quando eles ouviram um estouro e logo depois viram uma luz e fogo. "As pessoas que estavam perto entraram em pânico", afirmou. Segundo ele, a situação foi controlada em poucos minutos.

O incidente

O nigeriano saiu de Lagos, na Nigéria. Trocou de avião em Amsterdã e seguia rumo os Estados Unidos. O incidente aconteceu quando o avião estava prestes a pousar em Detroit, no estado de Michigan.

Segundo uma TV americana, o passageiro tinha um saco com uma espécie de pó amarrado à perna. Ele teria injetado um líquido no pó, que explodiu. Ele sofreu queimaduras de segundo grau e dois passageiros sentados ao lado ficaram feridos.

O nigeriano teria contado ao FBI que recebeu ordem da al-Qaeda de explodir o avião. No aeroporto em Detroit todos os vôos internacionais foram suspensos. Passageiros que passaram horas no terminal reclamavam da falta de informações.

O Departamento de Segurança Interna comunicou que novas medidas de segurança nos aeroportos serão adotadas imediatamente por ordem do Presidente Obama.

Fonte: G1 - Imagem: CNN

Nigeriano que atentou contra avião agia sozinho, indicam investigações

As primeiras investigações sobre a tentativa de ataque contra um avião que ontem aterrissava em Detroit indicam que o seu autor, um nigeriano que diz ter vínculos com a Al Qaeda, realmente atuou sozinho.

Segundo a imprensa local, o homem, de 23 anos e identificado como Umar Farouk Abdulmutallab, está colaborando com a investigação do FBI (polícia federal americana).

A "CNN" informou hoje que tudo indica que o suspeito atuou sozinho e não tem conexões formais com grupos terroristas organizados.

Por enquanto, a Casa Branca disse que considera o incidente uma tentativa de atentado terrorista.

Embora o nigeriano não apareça na lista da Agência de Segurança do Transporte dos que não podem viajar, o nome dele está incluído na relação do Governo americano de suspeitos de terrorismo.

O incidente ocorreu por volta do meio-dia de sexta-feira (hora local), quando um voo procedente de Amsterdã com 278 passageiros a bordo, alguns deles procedentes da Nigéria, iniciou as manobras para pousar no aeroporto de Detroit.

Abdulmutallab tentou ativar uma bomba no interior da cabine de passageiros, mas vários destes e membros tripulação conseguiram contê-lo.

O indivíduo foi colocado à disposição da Justiça e levado para um hospital para ser tratado de queimaduras de segundo e terceiro grau.

Ainda de acordo com a "CNN", o suspeito chegou a Amsterdã em um voo da KLM procedente de Lagos, na Nigéria. Na capital holandesa, ele não foi submetido a nenhuma revista adicional. Simplesmente pegou sua conexão para os EUA.

Funcionários do Governo, citados pela imprensa americana, disseram que os investigadores não têm evidências de que Abdulmutallab seja um membro da Al Qaeda ou tenha sido treinado para executar ataques.

Fonte: EFE via UOL Notícias