sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Chinês cria seu próprio 'disco voador'

Shu Mansheng fez nave com oito motores ligados a hélices, mas saiu apenas alguns centímetros do chão




O sonho de voar pegou o chinês Shu Mansheng de jeito. Ele, que foi apenas até o ensino escolar básico, correu sozinho atrás de aulas de mecânica e eletrônica para fazer sua própria máquina para voar. E o resultado é uma nave com oito motores ligados a hélices. No centro, há um cesto onde cabe um homem sentado. No vídeo que Mansheng apresentou ao mundo, sua criação sai apenas alguns centímetros do chão e não se sustenta por mais que poucos segundos.


Mas afinal, isso já não é uma vitória? Pelo começo do vídeo fica claro que Mansheng usa largamente do método da gambiarra. Garrafa de refrigerante como reservatório, a ignição das hélices é feita a mão, tudo na base da tentativa e erro. Sob essas condições, é notável seu feito.

O objetivo de Mansheng agora é refinar sua nave e fazer com que ela faça voos mais longos. Quer também construir uma escola para crianças interessadas em iniciativas como a dele. “Meu sonho é fazer uma escola em que as crianças aprendam todo tipo de coisas que não são ensinadas nas escolas comuns”.

Projeto anterior

Em 10 de maio de 2010, o agricultor Mansheng já havia concretizado o projeto de um avião caseiro, uma espécie de ultraleve, construído em apenas 8 meses.



A aeronave (acima) tinha 4,5 metros (15 pés) de comprimento e era impulsionada por dois motores. Shu gastou cerca de 730 dólares para terminar a aeronave. O voo experimental teve lugar na província de Hubei.

Veja mais fotos AQUI.

Fontes: Galileu / Izismile - Fotos: Divulgação

Vídeo mostra possível meteoro no céu de cidade peruana

Imagens foram feitas às 14 horas de quinta-feira (25) em Cuzco.

Autoridades fazem buscas no sul da cidade para encontrar meteorito.


Um vídeo divulgado por uma emissora peruana mostra o que seria um meteoro rasgando os céus da cidade de Cuzco na tarde da quinta-feira (25). As imagens foram feitas às 14 horas e podem ser vistas na íntegra no vídeo acima.

As imagens do Canal N, uma rede de televisão a cabo, revelam um objeto caindo em chamas, rumo a uma região florestal afetada pela seca no sul da cidade.

Segundo a emissora, autoridades peruanas fazem buscas na região e conversam com fazendeiros locais para tentar encontrar algum meteorito.

A última vez que os peruanos viram algo parecido foi em 2007, quando um meteorito do tamanho de uma bola de basquete foi encontrado em uma cratera de 13,1 metros de diâmetro na fronteira com a Bolívia.

Fragmentos de níquel, ferro, cobalto e irídio foram achados na rocha, que teve uma idade estimada de 4,5 bilhões de anos - quase a mesma idade do próprio Sistema Solar.

Fonte: G1

Governo nega investigação sobre voo 447 e diz que vai dar apoio a famílias

Associação de parentes disse que Dilma determinou nova investigação.

Presidência negou que órgão fará nova apuração sobre queda de aeronave.

Presidente Dilma Rousseff recebe representantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 da Air France

A Secretaria de Comunicação da Presidência negou nesta sexta-feira (26) que o governo brasileiro determinou uma nova investigação sobre a queda do voo 447, da Airfrance, mas disse que o país se compromete a "dar todo o apoio necessário" para que as famílias das vítimas tenham amplo acesso às investigações realizadas na França sobre as circunstâncias do acidente.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu no início da tarde desta sexta com integrantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447.

O presidente da associação, Nelson Faria Marinho, havia dito que o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes (Cenipa), por determinação de Dilma, participaria de uma investigação paralela a realizada na França sobre as circunstâncias que levaram à tragédia. A assessoria da Presidência, no entanto, negou a informação e disse que o Cenipa participa das investigações feitas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) da França.

O G1 entrou em contato com o presidente da associação, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

A assessoria disse ainda que o Brasil fará observações ao relatório final que será apresentado pelo BEA e uma eventual discordância com as conclusões do órgão francês serão incorporadas ao documento. A Presidência também afirmou que o Cenipa e o Ministério de Ciência e Tecnologia farão uma reunião para avaliar estudos de especialistas independentes sobre a queda do voo 447. Ainda não há data para o encontro.

Fonte: Nathalia Passarinho (G1) - Foto: Roberto Stuckert Filho /Presidência

Avião-espião é usado em operação contra o crime na Amazônia

Operação Ágata é resultado de acordo entre Brasil e Colômbia para combater o crime nas fronteiras.


Ao todo, são 3,5 mil militares na região da fronteira que separa o Brasil da Colômbia. A faixa de 1,6 mil quilômetros de extensão é uma rota permanente do tráfico de drogas e de armas e do contrabando.

Navios-patrulha, helicópteros de ataque, caças da Força Aérea, e em meio a essa operação de guerra, a novidade é um discreto avião-espião. Seu nome: Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), uma aeronave controlada à distância.

O Vant é de fabricação israelense e está sendo usado pela primeira vez em uma operação militar no Brasil. Ele tem seis metros de comprimento. É equipado com duas câmeras de alta definição, capazes de detalhar tudo o que se passa na imensa área verde. E consegue voar até 16 horas seguidas.

O avião sobrevoa a região a uma altitude de quatro mil metros em velocidade máxima de 110 quilômetros por hora. Do chão, é impossível ver o avião e também não se consegue ouvir um barulho sequer. Mas, lá do alto, o Vant enxerga tudo, registra cada movimento, grava em cores ou por sensores infravermelhos, usados em sobrevoos noturnos.

“Se eu quero detectar uma pessoa que está num ambiente de mata, por exemplo, o ideal é eu usar o infravermelho. Ele detecta a atividade do que nós estamos observando”, explica o tenente-coronel Paulo Laux, comandante do Primeiro Esquadrão do Vant.

A cabine de comando do Vant funciona em uma central. Os pousos e decolagens são automáticos, mas o piloto também pode usar um controle remoto. O trajeto do avião é definido por computador.

“Se eu quero deslocar daqui para cá, uma das maneiras que eu tenho é simplesmente arrastar o ícone que a aeronave vai. É bastante simples até”, diz o tenente-coronel Paulo Laux.

As câmeras do Vant são controladas por um joystick, como em um video-game.

“Posso movimentar e direcionar as câmeras para um setor determinado que eu queira olhar, ou ficar procurando, fazendo uma varredura em determinada área. Posso também modificar o zoom da imagem aproximando ou afastando da área que eu quero olhar”, conta o major Leandro da Silveira, do Primeiro Esquadrão do Vant.

O Vant consegue monitorar a floresta em um raio de 250 quilômetros da base e pode enviar as imagens por satélite em tempo real. Durante um sobrevoo, o Vant identificou uma pista de pouso clandestina em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, a 70 quilômetros da fronteira com a Colômbia.

Um clarão no meio da mata de 1,4 mil metros. Segundo o exército, a pista seria usada por traficantes como ponto de apoio no transporte de drogas. Identificado o alvo, o próximo passo é a destruição da pista.

Quatro caças da Força Aérea são equipados com bombas, que carregam quase 200 quilos de explosivos cada uma.

“O objetivo é fazer um buraco na pista para poder a aeronave não pousar. Com diâmetro de quatro metros de profundidade, uns dois metros.”, diz o tenente Marcelo Teixeira, especialista em armamento.

Seguimos de helicóptero. Vinte minutos de viagem até o local onde a pista foi encontrada. Por segurança, acompanhamos a operação a uma distância de dois mil metros dos caças.

Logo, começam os disparos. Gravamos o momento em que as bombas são lançadas. Da cabine de um caça, um piloto também registra os ataques.

“É uma pista não controlada, qualquer aeronave pode estar pousando ali para fazer um abastecimento, para deixar droga, contrabando de armas. O objetivo da missão é eliminar essas pistas para conseguir com que essas atividades ilícitas não consigam a logística de apoio”, afirma o tenente-coronel Fernando Mauro, do Grupamento de Aviação.

Outra pista clandestina também foi bombardeada próximo à fronteira com a Colômbia. Foi durante a madrugada. Sensores de visão noturna permitiram aos pilotos atingir o alvo com precisão.

As ações fazem parte da Operação Ágata, que o Fantástico acompanhou, com exclusividade, durante seis dias. Uma missão inédita das forças armadas, em conjunto com órgãos federais. Além da repressão ao tráfico e contrabando, as equipes também combatem crimes ambientais.

O sistema de proteção da Amazônia identificou por satélite uma área de desmatamento ilegal dentro de uma reserva indígena. Com essa informação, uma aeronave da Força Aérea foi deslocada para a região e registrou imagens de uma serraria em funcionamento. Agora, os agentes federais e uma tropa de 20 militares do Exército vão fazer uma operação no local.

O helicóptero sobrevoa o Rio Negro até chegar à serraria. No desembarque, encontramos o vigilante Reginaldo Pimentel Pereira, que afirma saber não ser permitida da extração de madeira naquela área.

Militares também chegam de barco. Os agentes do Ibama medem as tábuas. Dentro da serraria, eles encontram um depósito trancado. E descobrem mais madeira pronta para comercialização. O material apreendido daria para encher dois caminhões.

Os equipamentos são lacrados. Segundo o vigilante, o dono da serraria é um comerciante de São Gabriel da Cachoeira que teria se instalado na reserva indígena Alto Rio Negro há mais de dez anos.

“Nós identificamos dois tipos básicos de crimes aqui. Primeiro, o depósito irregular de madeira, ou seja, não existe o documento de origem florestal para essa madeira, o DOF, e, segundo, a serraria está operando sem licença”, diz o agente ambiental federal Cícero Furtado.

De São Gabriel nos deslocamos para o município de Benjamin Constant, na região da Tríplice Fronteira. A denúncia é de que toneladas de madeira nobre estavam espalhadas nas margens do Rio Javari - o que se confirmou durante o sobrevoo.

O Ibama apreendeu 600 toras, avaliadas em R$ 500 mil, que estavam em um terreno ao lado de uma serraria. O comerciante possui licença de funcionamento, mas alegou que a madeira não era dele.

“A gente resultou na apreensão e como não foi identificado o proprietário da madeira restou a doação aqui para o Exército Brasileiro”, diz o agente ambiental federal Andrei Souza da Silva.

Os militares também reforçaram a vigilância nos rios que servem como rota do tráfico e que exigem fiscalização rigorosa. Mas também são o caminho de milhares de ribeirinhos.

A falta de segurança nos barcos é uma situação comum: passageiros sem coletes, embarcações precárias e superlotadas.

“Tentamos conscientizar para a segurança, o risco da vida no rio, uso de coletes, uma atenção especial com relação a isso, por ter muitas crianças embarcadas nessas canoas”, diz o capitão Robson do Nascimento, do Serviço de Operações Navio-Patrulha.

Em um flagrante, outro tipo de imprudência: a Marinha para um barco que voltava de um passeio com crianças e mulheres. O piloto não tinha habilitação e havia bebido. “Eu estou norma”, diz.

“Estamos apreendendo a embarcação para fazer a verificação, a notificação e o auto de apreensão”, completa o capitão Robson do Nascimento.

A operação Ágata é resultado de um acordo entre Brasil e Colômbia para reforçar a vigilância na fronteira. Começou há duas semanas e não tem prazo para terminar.

“Houve uma inibição muito grande do ilícito. Tirou a liberdade de ação dos traficantes e daqueles que utilizam dos rios para fazer o tráfico ilegal e cometer os ilícitos. Esse é um dos principais resultados”, conclui o general Pedro Fioravante, da Brigada de Infantaria de Selva.

Fonte: Fantástico (TV Globo)

Ressaca impede que navios resgatem helicóptero que caiu no mar há seis dias em Campos (RJ)

FAB garante que investigações continuam


As operações de resgate ao helicóptero AgustaWestland AW139, prefixo PR-SEK, operado pela empresa Senior Táxi Aéreo, que caiu na bacia de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro no ultimo dia 19, continuaram paradas nesta quinta-feira (25) por causa da ressaca que atinge o litoral fluminense.

A Petrobras informou que os dois navios que estavam tentando retirar a aeronave do local do acidente, a 100 km da costa, voltarão ao mar quando o tempo melhorar. Mas ainda não há previsão de quando isso vai acontecer. As buscas foram interrompidas na manhã de terça-feira (23).

Seis dias depois do acidente, a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira) assegurou que as investigações continuam. A perícia do helicóptero é muito importante para a conclusão do trabalho, mas não impede o processo.

Queda no mar

O helicóptero, a serviço da Petrobras, pediu autorização para um pouso de emergência no aeroporto de Macaé, norte fluminense. O Plano de Emergência da Bacia de Campos foi acionado assim que a torre de comando do aeroporto de Macaé perdeu o contato com a aeronave, por volta das 17h da última sexta-feira.

A aeronave transportava os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), auxiliar técnico de planejamento da empresa Engevix; e João Carlos Pereira da Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ), técnico de inspeção da empresa Brasitest; além do piloto Rommel Oliveira Garcia, do Rio de Janeiro (RJ); e do co-piloto Lauro Pinto Haytzann da Sênior Táxi Aéreo, de São Paulo (SP).

A empresa petrolífera recomendou que todas as aeronaves do mesmo modelo permaneçam no solo.

O resgate

A Petrobras informou que encontrou na madrugada de domingo (21) o corpo da quarta vítima do acidente. O resgate, feito pelas equipes técnicas da Petrobras, FAB (Força Aérea Brasileira) e Marinha, foi concluído à tarde. Os três corpos encontrados anteriormente foram localizados no fundo do mar, a 99 m de profundidade e a 100 km da costa.

As buscas mobilizaram dois helicópteros, um avião e um navio-patrulha das Forças Armadas, além de 26 embarcações, sendo 11 equipadas com robôs submarinos, seis helicópteros e diversos especialistas em engenharia submarina e oceânica da Petrobras.

A aeronave

A aeronave envolvida, modelo AW139 é considerado de médio porte e poderia transportar, além dos dois tripulantes, 12 passageiros. No mundo, existem 386 aeronaves do modelo em operação e é utilizada no transporte entre plataformas de petróleo, missões de bombeiro, polícia, transporte executivo e de chefes de estado. Está operando no Brasil há 04 anos. Com uma concepção moderna, o helicóptero é equipado com 2 potentes turbinas, flutuadores e sistemas inteligentes de gerenciamento de voo que reduzem consideravelmente a carga de trabalho dos pilotos, inclusive no gerenciamento de situações de emergência.

Fontes: R7 / ASN / ABRAPHE - Foto: Germano Lüders/EXAME

Tropa de Kadhafi destruiu aviões no aeroporto de Trípoli, dizem rebeldes

Os conflitos que resultaram na conquista do aeroporto de Trípoli pelos rebeldes líbios deixaram pelo menos duas aeronaves completamente destruídas na quinta-feira (25).

Os rebeldes afirmam que as forças leais a Muammar Kadhafi começaram a disparar contra os aviões durante o tiroteio, causando um incêndio.

As aeronaves:

- Airbus A300B4-622R, prefixo 5A-DLZ, da Libyan Arab Airlines;
- Airbus A300B4-620, prefixo 5A-IAY, da Afriqiyah Airways.


Fotógrafo caminha diante dos destroços da aeronave no aeroporto de Trípoli nesta quinta (25)

Fogo iniciado por tiros destruiu o avião, que pertencia à companhia Afriqiyah Airways



Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN - Fotos: Reuters - Vídeos: CNN / Reuters

Avião não tripulado dos EUA cai no Paquistão

O Paquistão anunciou que um avião não tripulado (drone) de vigilância dos Estados Unidos caiu numa zona militar do país, perto da fronteira com o Afeganistão, noticiam as agências internacionais. A OTAN não confirmou a informação.

Saeed Ahmed, porta-voz da força paramilitar paquistanesa, anunciou que um avião munido de câmeras de vigilância e outros equipamentos dos Estados Unidos caiu numa zona militar do Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão. O incidente não foi confirmado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN).

Fonte: Fábrica de Conteúdos

Centro de Pesquisa montado em jardim, em Uganda quer levar africanos ao espaço

Seria fácil não levar a sério Chris Nsamba, fundador do Programa Africano de Pesquisas Espaciais. Para começar, seu centro de pesquisas está baseado no jardim de sua casa, onde não se vê muitas evidências do tipo de maquinaria e ferramentas sofisticadas que alguém imaginaria serem necessárias para esse tipo de trabalho.

Equipe está trabalhando primeiro na construção de uma aeronave de teste
Quando a BBC visitou o local, a maioria dos engenheiros estava equipada apenas com lixas e pincéis. Eles nem começaram ainda a trabalhar na construção de sua espaçonave, que no momento é mais um projeto teórico.

Mas eles já começaram a construir uma aeronave, aparentemente para testar suas habilidades de engenharia antes de começar a construir a espaçonave na qual esperam, um dia, enviar um astronauta ugandense ao espaço.

O avião que eles estão construindo está ensanduichado entre dois edifícios de um andar que abriga Nsamba e sua equipe. Ele está pintado de azul e branco e leva orgulhosamente uma bandeira de Uganda na lateral da cabine.

Ainda está longe de ser completado e ainda não tem motor - apenas uma pilha de tijolos para simular o peso e uma série de cabos pendurados do lado de baixo.

Mas ainda assim parece um grande feito e deixaria qualquer um impressionado se não fosse um programa espacial. Nsamba acha que, se sua equipe tiver sucesso, essa será a primeira aeronave desenvolvida e construída em Uganda.

Tempo

A equipe de Nsamba é formada por voluntários, principalmente de estudantes de engenharia, e quando a BBC visitou o local todos estavam trabalhando exaustivamente, lixando a fuselagem da aeronave. Todos menos um, cujo trabalho parecia ser pintar o mesmo ponto no topo da cabine várias vezes.

Nsamba diz acreditar ser capaz de colocar ugandense no espaço em até 6 anos
Questionado sobre quanto tempo ele acha que vai levar para conseguir enviar uma aeronave tripulada para a órbita da Terra, Nsamba diz que é algo que levará tempo.

"Deixe-me dizer uma coisa para você", ele responde. "Construir uma aeronave é um trabalho grande", diz. Em sua avaliação, isso poderá acontecer num prazo entre quatro e seis anos.

Ao ver a equipe trabalhando debaixo de uma jaqueira e ao lado da cerca de lona batendo suavemente ao sabor do vento, é difícil lutar contra o ceticismo

Uganda não é conhecida por ser um grande ator na exploração espacial. Na verdade, Nsamba terá que certificar pessoalmente os candidatos a astronautas, porque não há mais ninguém no país capaz ou qualificado para fazê-lo.

Ele tem tido até que fazer o treinamento da equipe. Seu curso se baseia fortemente em sua experiência como estudante de astronomia - ensinando como calcular a distância entre os planetas, o que é a Linha de Kármán (limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior) ou educá-los sobre os perigos da reentrada na atmosfera.

A falta de instalações adequadas está prejudicando o projeto, mas ao ser questionado como simular a gravidade zero em Campala, a capital do país, Nsamba não se deixa abater.

"É fácil. Tenho um jato pedido, então estou planejando construir um túnel, colocar o motor do avião do lado de baixo e quando jogarmos o cara no túnel ele vai flutuar de maneira semelhante à que flutuaria no espaço", garante.

Orgulho

Outro grande desafio é o financiamento do projeto. Nos Estados Unidos, uma recente decisão de reduzir o financiamento da Nasa, a agência espacial americana, foi recebida com fortes críticas, mas ela ainda assim receberá vários bilhões de dólares neste ano e no próximo.

Contribuição de Uganda para a exploração espacial é motivo de orgulho para os cidadãos do país
O Programa Africano de Pesquisas Espaciais depende de doações de seus associados, que são hoje cerca de 600, principalmente em Uganda. Eles terão que ser bastante generosos para garantir que a aeronave de Nsamba saia do chão e ainda mais para colocá-la em órbita.

Por isso tudo, é fácil ridicularizar o programa ou descartar Nsamba como um sonhador e dizer que a espaçonave africana é uma fantasia. Mas muitos ugandenses pensam diferente e veem com orgulho a contribuição do país para a exploração espacial.

O primeiro negro diretor de voo na Nasa foi Kwatsi Alibaruho, filho de pai ugandense. O presidente do país, Yoweri Musevei, frequentemente se refere a Alibaruho como um exemplo do que o povo de Uganda é capaz de alcançar. Para Museveni, seus feitos contradizem a visão do mundo de uma Uganda subdesenvolvida e atrasada.

Por tudo isso, não há como não ter um certo grau de admiração por Nsamba, ainda que sem grande confiança de que a primeira espaçonave tripulada de Uganda levantará voo de Campala na próxima década.

Fonte e fotos: BBC

Avião monomotor de escola de aviação cai em Anápolis (GO)

Segundo bombeiros, piloto alegou que o monomotor perdeu a potência.

Empresa responsável pelo avião não quis se pronunciar sobre o acidente.


Um avião monomotor da escola de aviação de Anápolis, a 50 km de Goiânia, realizou, nesta quinta-feira (25), um pouso forçado em uma chácara que dá acesso ao trevo de Brasília (DF). O acidente aconteceu por volta das 17h30, próximo ao Distrito Agroindustrial (Daia). Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.

De acordo com os bombeiros, o voo era um teste de manutenção. Segundo a corporação, o piloto informou que o avião perdeu a potência e, ao se aproximar do solo, chocou-se em uma cerca e tombou. Segundo os bombeiros, o piloto, que não se feriu, não quis receber atendimento.

A empresa responsável pelo avião monomotor e o piloto não quiseram se pronunciar sobre o caso. A escola também não informou se o piloto era profissional ou aluno.

Fontes: Humberta Carvalho (G1/GO) / JATV

Avião da American Airlines faz pouso de emergência na Colômbia

Um avião com 182 passageiros da companhia aérea americana American Airlines, que decolou de La Paz, Bolívia, para Miami (voo AA-922), teve de aterrissar de emergência na quinta-feira (25) na cidade colombiana de Barranquilla (norte), informou a imprensa local.

O Boeing 757-200 apresentou uma falha em um de seus motores, por isso o comandante decidiu aterrissar no aeroporto Ernesto Cortissoz de Barranquilla (norte de Bogotá), indicou Raúl Rivera, gerente da empresa que administra o aeroporto.

A aeronave conseguiu realizar um pouso sem problemas, apesar de apenas com um motor, destacou Rivera.

Os 182 passageiros foram embarcados em outros avião da companhia, que prosseguiu viagem.

Fontes: AFP / Aviation Herald