As operações de resgate ao helicóptero AgustaWestland AW139, prefixo PR-SEK, operado pela empresa Senior Táxi Aéreo, que caiu na bacia de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro no ultimo dia 19, continuaram paradas nesta quinta-feira (25) por causa da ressaca que atinge o litoral fluminense.
A Petrobras informou que os dois navios que estavam tentando retirar a aeronave do local do acidente, a 100 km da costa, voltarão ao mar quando o tempo melhorar. Mas ainda não há previsão de quando isso vai acontecer. As buscas foram interrompidas na manhã de terça-feira (23).
Seis dias depois do acidente, a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira) assegurou que as investigações continuam. A perícia do helicóptero é muito importante para a conclusão do trabalho, mas não impede o processo.
Queda no mar
O helicóptero, a serviço da Petrobras, pediu autorização para um pouso de emergência no aeroporto de Macaé, norte fluminense. O Plano de Emergência da Bacia de Campos foi acionado assim que a torre de comando do aeroporto de Macaé perdeu o contato com a aeronave, por volta das 17h da última sexta-feira.
A aeronave transportava os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), auxiliar técnico de planejamento da empresa Engevix; e João Carlos Pereira da Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ), técnico de inspeção da empresa Brasitest; além do piloto Rommel Oliveira Garcia, do Rio de Janeiro (RJ); e do co-piloto Lauro Pinto Haytzann da Sênior Táxi Aéreo, de São Paulo (SP).
A empresa petrolífera recomendou que todas as aeronaves do mesmo modelo permaneçam no solo.
O resgate
A Petrobras informou que encontrou na madrugada de domingo (21) o corpo da quarta vítima do acidente. O resgate, feito pelas equipes técnicas da Petrobras, FAB (Força Aérea Brasileira) e Marinha, foi concluído à tarde. Os três corpos encontrados anteriormente foram localizados no fundo do mar, a 99 m de profundidade e a 100 km da costa.
As buscas mobilizaram dois helicópteros, um avião e um navio-patrulha das Forças Armadas, além de 26 embarcações, sendo 11 equipadas com robôs submarinos, seis helicópteros e diversos especialistas em engenharia submarina e oceânica da Petrobras.
A aeronave
A aeronave envolvida, modelo AW139 é considerado de médio porte e poderia transportar, além dos dois tripulantes, 12 passageiros. No mundo, existem 386 aeronaves do modelo em operação e é utilizada no transporte entre plataformas de petróleo, missões de bombeiro, polícia, transporte executivo e de chefes de estado. Está operando no Brasil há 04 anos. Com uma concepção moderna, o helicóptero é equipado com 2 potentes turbinas, flutuadores e sistemas inteligentes de gerenciamento de voo que reduzem consideravelmente a carga de trabalho dos pilotos, inclusive no gerenciamento de situações de emergência.
Fontes: R7 / ASN / ABRAPHE - Foto: Germano Lüders/EXAME
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