O British Aerospace ATP(F), prefixo SE-MAI, da West Air Europe Cargo, realizando uma passagem baixa sobre a pista do Aeroporto Molde - Aro (MOL/ENML), na Noruega, em 07 de maio de 2010.
Foto: Wiggo Hovde (Airliners.net)
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Instrutor ajuda a tirar aluna de paraquedismo que ficou presa em árvores ao tentar pousar, em Ellington, Connecticut, nos EUA; ela não se machucou, mas o resgate levou cerca de uma hora.
Fonte: G1 - Foto: Jim Michaud/AP
Desde o dia 14 de abril a erupção do Vulcão Eyjafjallajokul tem forçado a maioria dos países do norte da Europa a fecharem o espaço aéreo. Mais de 100 mil voos foram cancelados e a estimativa é que mais de 10 milhões de pessoas de todo o mundo tenham sido afetadas. O prejuízo para as companhias aéreas foi superior a US$ 2 bilhões.
No sul da Islândia, a atividade vulcânica oscilou neste domingo, mas não ficou mais intensa, explicou o oficial pela segurança civil Agust Gunnar Gylfason. "O que realmente muda é a situação climática", disse. O serviço meteorológico do país informou que "atualmente não há chances de que a erupção esteja prestes a acabar".
Fontes: Reuters e AP via Estadão - Foto: Ingolfur Juliusson/Reuters
1. ENERGIA NUCLEAR
Desde a Guerra Fria, os EUA estudam uma aeronave nuclear não poluente. A principal dificuldade é isolar totalmente a radiação. Mas o maior obstáculo pode ser convencer as pessoas de que ela é segura.
2. EPÓXI
Sistemas que imitam a cicatrização da pele humana irão colaborar para a segurança. Partes vulneráveis do avião terão tubos com substâncias capazes de "remendar" automaticamente pequenos furos e rachaduras.
>>> A "autocura" funciona com pares de tubos: um contendo uma resina e o outro, um endurecedor. A ruptura deles faz as substâncias se misturarem e se solidificarem, preenchendo a rachadura.
3. MAIS CONFORTO
Os passageiros agradecem mimos como espaços de convivência com janelas no chão, rede social no sistema de entretenimento de bordo (tudo em estudo pela Boeing) e poltronas mais confortáveis.
>>> As cadeiras de classe econômica da Thompson Aero Seating (encomendadas pela Delta) são dispostas em "escada". Dão mais espaço para as pernas, apoios individuais para braços e cabeça e assentos que escorregam para a frente, sem esmagar o passageiro de trás.
4. HIDROGÊNIO
No ano passado, a Boeing decolou o primeiro avião pilotado movido a hidrogênio. A aeronave experimental tem capacidade para duas pessoas e é "limpa" (a queima do combustível gera apenas vapor).
>>> A Boeing aposta no hidrogênio como um combustível complementar. A companhia também está desenvolvendo um motor a hidrogênio com autonomia de voo de sete dias, que poderá ser aplicado em aeronaves militares e de vigilância, principalmente
5. AVIÃO PARTICULAR
Chega de disputar espaço nos voos normais. O Icon A5, que também pode pousar na água, está à venda por US$ 139 mil. Os compradores têm de esperar até o final de 2010, quando ficam prontas as primeiras unidades.
>>> O Icon A5 usa gasolina automotiva ou de avião; mede 6,7 m; transporta duas pessoas; tem asas dobráveis e autonomia de até 483 km a 193 km/h; pode ser rebocado por um carro e conta com paraquedas embutido.
6. VISÍVEL
Nos próximos anos, os radares terrestres devem ser substituídos por tecnologias de vigilância por satélite, como o ABS-D (Vigilância Automática Dependente - Transmissão, na sigla em inglês).
>>> Vantagens do GPS: localização mais precisa para pilotos e controladores, transmissão contínua de informações e comunicação por texto (facilitando a conversação entre diferentes nacionalidades). Principal desvantagem: o automatismo pode colocar as aeronaves sob risco em caso de pane.
7. FUSELAGEM INTEGRADA
A Nasa e a Boeing prometem uma economia de 30% de combustível com a fuselagem integrada. O formato do avião X-48B seria mais aerodinâmico do que os aviões no layout tradicional de "tubo com asas".
8. EMBARQUE VIA CELULAR
A passagem já foi substituída pelo e-ticket. Agora é o cartão de embarque que pode entrar em extinção. Companhias como Delta, Lufthansa, Continental, American e Gol já testam com passageiros sua versão digital: um código enviado via MMS ou e-mail para o celular.
9. PLÁSTICO
Uma tendência é construir aviões com um composto de plástico reforçado com fibra de carbono, material "ainda mais resistente que o aço", segundo Marco Antonio Grecco, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT).
>>> O plástico, mais leve, gasta menos combustível. E também suporta uma maior pressurização, o que facilita o controle da temperatura, umidade e ventilação no interior da cabine. O material cobre 50% da estrutura do Boeing 787. Seu primeiro voo-teste está previsto para este mês em Everett (EUA).
10. MÓDULO DE PASSAGEIROS
Essa ideia vai conquistar os preguiçosos: transportar os passageiros já sentados em suas cadeiras até o interior do avião, eliminando filas e longas caminhadas pelo aeroporto. Mas o criador do conceito, o Conselho Consultivo para a Investigação Aeronáutica na Europa (Acare, na sigla em inglês), ainda não pensou em como organizar as etapas de check-in, imigração e embarque com esse sistema
Fontes: Douglas Machado, consultor em aviação; Direção Geral de Aviação Civil da França; Departamento de Controle do Espaço Aéreo e Ian Bond, da Universidade de Bristol (Inglaterra)
Fonte: Juliana Tiraboschi e Mariana Queiroz - Ilustração: Rubens Paiva (Revista Galileu)
No dia 12 de Novembro de 1958 foi fundada, pelo Comandante José Afonso Assumpção, a Líder Táxi Aéreo. Com sede em Belo Horizonte/MG, a empresa iniciou suas operações de fretamento de aeronaves, com um avião monomotor. Em menos de três anos, a frota foi ampliada para 12 aviões, incluindo o primeiro bimotor destinado ao serviço de táxi aéreo no Brasil.
Hoje, a Líder Aviação possui cinco Unidades de Negócios: Operações de Helicópteros, Fretamento e Gerenciamento de Aeronaves, Manutenção de Aeronaves, Vendas de Aeronaves e Atendimento Aeroportuário; que fornecem aos nossos clientes um completo portfolio de produtos e serviços, além de venda de seguros aeronáuticos e treinamento em simuladores de voo, e um Centro de Treinamento de Pilotos.
Pioneira em aviação executiva, a empresa é líder de mercado em todos os segmentos que atua, está presente em mais de 20 aeroportos em todo país, e conta com uma expressiva frota composta por mais de 70 aeronaves.
O crescimento constante da Líder é fruto do trabalho de mais de 1.500 colaboradores que, fundamentados nos pilares da empresa – segurança, agilidade e qualidade – constroem uma história de sucesso.
Década de 50
• 1958
Fundação da Líder Táxi Aéreo no dia 12 de novembro, com sede em Belo Horizonte/MG, sob o comando do Cmte. José Afonso Assumpção.
A empresa começa a operar com um avião monomotor Cessna 170 A.
Década de 60
• 1961
A frota própria conta com 12 monomotores Cessna, modelos 180 e 182.
Aquisição do Beechcraft D18S, primeiro avião bimotor utilizado pelo serviço de táxi aéreo no Brasil.
Concentração das operações em Belo Horizonte e Ipatinga, estabelecendo vôos regulares na zona metalúrgica de Minas Gerais, apoiando o desenvolvimento da indústria siderúrgica no estado.
• 1963
Revolução no fretamento de aeronaves: aquisição de três aviões Aero Commander 500 B, com maior porte e capacidade de voos nacionais de longo alcance sem escalas.
Início das atividades do hangar da Líder Aviação no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
A empresa expande o portfolio de serviços: manutenção de aeronaves, hangaragem, assessoria de importação e venda de aeronaves.
• 1964
A frota da empresa cumpre um papel estratégico na construção das barragens de Três Marias/MG e Salto Grande/MG, ligando as principais cidades do país aos canteiros de obras.
• 1965
É constituída a Líder Táxi Aéreo S/A (Sociedade Anônima).
Década de 70
• 1971
A Líder passa a representar no Brasil, a fabricante de aeronaves Learjet.
É inaugurada a Base Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
• 1972
Início das operações na Amazônia para dar suporte ao projeto RADAM, com o auxílio de um avião equipado com radar e instrumentos específicos.
É inaugurada a Base Congonhas em São Paulo.
• 1973
A Líder ganhou a primeira concorrência para prestação de serviços à Petrobras, interligando as plataformas de prospecção de petróleo na costa brasileira. Para essa atividade foram adquiridos oito helicópteros Sikorsky S-58T.
É inaugurada a Base Brasília.
• 1975
Lançamento de jatos equipados com turbofan (turbina mais silenciosa e econômica) pela Learjet, modelo 35, que são incorporados à frota da empresa.
Construção do hangar de Belém, no Pará.
• 1978
Inauguração do edifício-sede da Líder, em Belo Horizonte.
Década de 80
• 1984
A Líder passa a ser representante, no Brasil, da Bell Helicopter Textron.
A empresa conquista o posto de liderança no ramo da aviação executiva na América Latina.
O portfolio da empresa cresce. Outras marcas representadas pela Líder, além da Learjet e Bell, são a Allied-Signal Aerospace (turbinas), Bendix King, Rockwell Collins e Honeywell (instrumentos eletrônicos).
• 1986
Inauguração da Base Macaé, no Rio de Janeiro.
• 1988
Início das vendas dos modelos militares de helicópteros da Bell Helicopter Textron. Nesse período, a Líder fecha parceria com a FlightSafety International.
Década de 90
• 1995
A Líder passa a representar uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo: a Raytheon Aircraft Company, atual Hawker Beechcraft Corporation.
Construção de um novo hangar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Inclusão do helicóptero Sikorsky S-76A na frota própria da empresa.
• 1997
Aquisição dos jatos intercontinentais Hawker 800.
• 1998
Aquisição da empresa ATP – Aero Táxi Pampulha.
Inauguração do Hangar III, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
Inauguração do Hangar de Manaus, no Amazonas.
2000 - 2010
• 2000
Com cerca de 1000 colaboradores, a Líder firma aliança com empresas internacionais como o grupo BBA-Signature, Composite Technology Inc. (CTI), entre outros.
Fruto da parceria com a CTI, é criada a CTBrasil (Composite Technology do Brasil), inaugurada em dezembro deste mesmo ano.
• 2001
É inaugurada a Base Jacarepaguá no Rio de Janeiro, voltada para serviços de manutenção.
Construção do Hangar IV no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
Inclusão de mais um Hawker 800 na frota do Fretamento de Aeronaves.
Como resultado da joint venture com a BBA, as Unidades de Negócios: Manutenção de Aeronaves e Atendimento Aeroportuário, passam a pertencer à Líder Signature.
• 2002
Chega ao Brasil a primeira aeronave Premier I, da Raytheon, construída com materiais compostos. O avião revoluciona o setor de aviação executiva. A tecnologia aplicada em sua fuselagem proporciona mais espaço interno e menores custos de operação e manutenção. O Premier I possui a cabine mais espaçosa e a maior velocidade da categoria.
A frota própria chega a 20 aviões e 27 helicópteros.
A Base de Belém é reativada e, a de Recife, inaugurada.
• 2003
A Líder passa a representar a CAE SimuFlite para venda de treinamentos para mecânicos, e simuladores de voos para pilotos.
A Líder encerra a representação para vendas de aeronaves da Bell Helicopter Textron. As oficinas da Líder Signature continuam prestando todos os serviços de manutenção em helicópteros Bell nas suas bases em Recife, Brasília, Congonhas e Jacarepaguá, com a mesma qualidade e credibilidade de uma empresa credenciada pela própria Bell Helicopter Textron como Centro de Serviços Autorizado.
Aquisição de 10 helicópteros Sikorsky S-76C+.
A Unidade de Operações de Helicópteros recebe a certificação ISO 9001:2000.
• 2004
Aquisição de 10 novos helicópteros S-76C+ para atendimento às operações offshore.
Inauguração de um novo hangar em Macaé, no Rio de Janeiro.
Início da representação dos modelos de helicópteros da Helibras/Eurocopter.
• 2005
A Líder muda sua marca para LÍDER AVIAÇÃO com o objetivo de mostrar toda a completude de produtos e serviços de aviação executiva oferecidos pela empresa.
A Unidade de Atendimento Aeroportuário recebe a Certificação ISO 9001:2000.
• 2006
Lançamento de três novos modelos de aviões pela Raytheon Aircraft Company: Hawker 750, Hawker 900XP e King Air C90GT.
Certificação do Hawker 4000 pelo FAA (Federal Aviation Administration).
É inaugurado o Centro de Treinamento da Líder, homologado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Trata-se do primeiro centro pertencente a uma empresa de aviação executiva no Brasil a receber a homologação.
Início da parceria com a Cemig, prestando serviços de inspeção e manutenção das linhas de transmissão de energia, utilizando helicóptero Bell 206 L4.
Aquisição de 06 novos helicópteros S-76C++ para atendimento às operações offshore.
• 2007
Inauguração da Base Vitória, no Espírito Santo e da Base Fortaleza, no Ceará.
A Líder encerra a parceria para comercialização de helicópteros da Helibras/Eurocopter, mantendo a prestação de serviços de manutenção, como Centro de Serviços Autorizado.
Lançamento dos novos modelos King Air C90GTi e B200GT.
A Líder Aviação conquistou um recorde de vendas de aeronaves, concluindo um total de 55 aeronaves vendidas.
Raytheon Aircraft Company é vendida para Onex Partners e GS Partners e passa a se chamar Hawker Beechcraft Corporation.
É inaugurada a Base Campinas, em São Paulo, voltada para serviços de Atendimento Aeroportuário.
• 2008
Ano do Cinquentenário da Líder Aviação.
Lançamento da aeronave Premier II.
Inauguração de novo Hangar em Jacarepaguá no Rio de Janeiro.
Aquisição de 04 novos helicópteros S-76C++ para atendimento às operações offshore.
Lançamento da aeronave Hawker 450XP.
Lançamento da aeronave King Air 350i.
• 2009
Adição de 03 helicópteros S-76 C++ para atendimento às operações offshore.
Novo Hangar de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, é homologado pela Hawker Beechcraft para serviços de manutenção em aeronaves Baron e Bonanza.
Bristow Group passa a ser sócia da Líder Aviação com participação de 42,5% das ações.
É inaugurada a Base Curitiba no Paraná, voltada para serviços de Atendimento Aeroportuário.
Adição de 01 helicóptero S-92 para atendimento às operações offshore.
Lançamento da aeronave King Air C90GTx.
É inaugurada a Base Natal, no Rio Grande do Norte, voltada para serviços de Atendimento Aeroportuário.
• 2010
Adição de 03 aviões Premier I e 01 avião King Air C90 para atendimento às operações de Fretamento de Aeronaves.
Adição de 03 helicópteros S-76 C++ para atendimento às operações offshore.
Inauguração de mais 01 novo hangar no Aeroporto da Pampulha/BH.
Fonte: Site da Empresa
A agência de classificação de risco Standard & Poor`s anunciou na noite de quarta-feira (12) o rebaixamento do rating da TAM por considerar que a empresa está elevando a dívida com a compra de novas aeronaves, mas sem a perspectiva de crescimento na taxa de ocupação.
"O perfil de negócios da TAM é fraco", escreveram os analistas Reginaldo Takara e Piero Parolin, em relatório. Para eles, apesar de a empresa se beneficiar de uma posição de liderança no setor, com participação de mercado de 42,3%, ela não tem conseguido evitar a competição de preços, o que impactou a rentabilidade no ano passado.
"Os planos agressivos da empresa de expansão da capacidade - resultando em taxas menores de utilização de aeronaves e de ocupação - também contribuíram para os resultados mais fracos", afirmam Takara e Parolin. A nota global passou de BB- para B+, enquanto o rating nacional caiu de brA para brBBB+, com perspectiva estável.
Mesmo com o rebaixamento, os analistas destacam que os ratings da companhia podem voltar a ser elevados caso a TAM reduza o seu endividamento total com uma melhora na geração de caixa. O patamar pedido pela S&P é de uma relação de 5x no indicador de dívida total sobre o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
A métrica é considerada uma medida de capacidade de honrar os pagamentos. Ao final de 2009, a relação entre dívida e geração de caixa (Ebitda) chegou a 8,6%. As ações preferenciais da TAM estão entre as maiores baixas do Ibovespa este ano. Até o fechamento de quarta-feira, a queda acumulada alcançava 21,3%.
Fonte: Gustavo Kahil (Portal Exame) - Foto: Carnen Fukunari
O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, deverá ter até dezembro um novo terminal de passageiros. Batizado de Módulo Operacional, o espaço terá capacidade para receber até 1 milhão de passageiros por ano, o que ajudará a desafogar os dois terminais existentes.
Os planos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que serão anunciados nesta sexta-feira, incluem a retomada das obras nas pistas e no pátio de aeronaves, paralisada desde março do ano passado por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), além da construção de mais dois módulos operacionais até junho de 2013.
Os módulos operacionais são uma espécie de galpão pré-moldado que reproduz, de forma mais simples, as mesmas configurações de um terminal tradicional. O Aeroporto de Florianópolis foi o primeiro a receber um desses. A estratégia da Infraero é erguer módulos nos aeroportos mais congestionados do País, como Brasília, Goiânia e Vitória, para que se consiga absorver a demanda com um padrão mínimo de conforto, enquanto as obras definitivas não ficam prontas.
Para os técnicos, trata-se de uma solução de baixo custo (R$ 2.500 por metro quadrado), rápida instalação (em média, fica pronta nove meses após o início da licitação) e que pode ser reaproveitada por aeroportos menores. O primeiro módulo de Cumbica será montado no espaço onde hoje funcionam hangares de manutenção. Os outros dois ficarão em áreas antes ocupadas pelas extintas Vasp e Transbrasil - um com capacidade para receber 3 milhões e o outro, 2,5 milhões de passageiros por ano.
Pistas
As obras nas pistas e no pátio de aeronave serão feitas pelo Departamento de Engenharia e Construções (DEC) do Exército. São intervenções simples do ponto de vista da engenharia, mas devem ajudar a elevar a capacidade operacional do aeroporto. O projeto prevê, entre outras coisas, a criação de duas "saídas rápidas" entre a pista mais extensa, com 3.700 metros de comprimento, e a pista de taxiamento, por onde as aeronaves chegam ao terminal de passageiros.
A obra terá impacto direto na vida do passageiro, que nos últimos anos teve de se acostumar com longas esperas para pousar ou decolar. Com as "saídas rápidas", preveem os engenheiros, será possível dar mais fluidez ao tráfego, pois os aviões não terão mais de percorrer toda a pista para chegar à área de taxiamento. Isso permite, em tese, uma redução do espaçamento determinado pelo controle de voo entre os aviões que se preparam para pousar ou decolar.
Outro gargalo que começará a ser eliminado é o da falta de espaço no pátio de aeronaves. Cumbica dispõe de 67 posições para estacionamento de aviões, número insuficiente nos horários de pico. O plano da Infraero é criar um pátio "satélite", com capacidade para 20 aeronaves. Outras 22 posições devem ser criadas quando o terceiro terminal de passageiros, obra prevista para ser entregue após 2014, estiver pronto, o que elevará para 109 as vagas para aviões em Cumbica.
Fonte: O Estado de S.Paulo via iG - Imagem: Reprodução/O Estado de S.Paulo