terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aeroportos do país terão sistema para pouso com visibilidade zero

Infraero vai investir R$ 35 milhões em Guarulhos, Galeão e Curitiba.

Para sistema funcionar, empresas aéreas vão ter que treinar pilotos.

A Infraero está investindo R$ 35 milhões nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Curitiba (PR) para permitir o pouso de aeronaves mesmo em condições de visibilidade zero.

Os três aeroportos serão os primeiros do país a contar com um equipamento chamado ILS (sigla em inglês para sistema de pouso por instrumento) categoria três, de acordo com a Infraero. Com ele, os pousos poderão continuar ocorrendo mesmo em dias de forte neblina ou nebulosidade. Hoje, quando isso acontece, esses aeroportos chegam a suspender suas operações.

Mau tempo fecha aeroportos e causa transtornos aos passageiros

No aeroporto de Guarulhos, o maior do país, o ILS categoria três deve começar a funcionar em setembro. Nos outros dois, o prazo para a conclusão das obras necessárias é o final de 2013.

Hoje, os três aeroportos contam com o ILS categoria dois, que também auxilia pousos com pouca visibilidade, mas não chega a permitir essas operações em casos extremos, de visibilidade zero.

O ILS é composto de dois tipos de antenas, instaladas na ponta e na lateral da pista de pouso. Elas informam as aeronaves sobre a distância e a inclinação delas em relação à pista.

Equipamento e treinamento

Para que o ILS categoria três seja utilizado, o avião precisa contar com um equipamento específico, que interage com as antenas, e os pilotos e copilotos devem estar treinados para operá-lo. A maioria das empresas aéreas estrangeiras já está capacitada para isso. Mas as nacionais ainda não.

“Com esse equipamento o piloto pousa sem visibilidade nenhuma. Agora, para que isso funcione, os pilotos e copilotos precisam estar treinados e as aeronaves dotadas de equipamentos”, disse o diretor de Aeroportos da Infraero, João Márcio Jordão.

Ele afirmou que a realização da Copa de 2014, que vai acontecer no Brasil entre os meses de junho e julho, período em que se costuma registrar fechamento de aeroportos no país devido a más condições climáticas, influenciou na decisão da Infraero de investir no novo sistema.

O G1 apurou que o governo exigiu que as empresas aéreas brasileiras façam os investimentos necessários para operar com o ILS categoria três. As empresas, porém, consideram que o custo de treinar funcionários e equipar as aeronaves é muito alto e o investimento não compensa, já que o novo sistema vai ser pouco usado. Diante da pressão do governo, porém, as empresas devem aceitar fazer o investimento.

A TAM informou que todas as suas 153 aeronaves têm condições de operar com o ILS categoria três. Entretanto, falta treinar seus pilotos e co-pilotos. A empresa informou ainda que está “avaliando os requisitos para o treinamento dos tripulantes e os custos da manutenção dessa certificação.”

A Gol não respondeu a perguntas sobre presença de equipamentos em seus jatos nem sobre treinamento de funcionários para operar com o ILS categoria três. A assessoria da empresa pediu para que o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) fosse ouvido sobre o assunto.

O diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, disse que o sindicato ainda não tem uma posição sobre o início da operação do novo sistema e que vai discutir o assunto com as empresas aéreas.

Fonte: Fábio Amato (G1) - Foto: N. Rodrigues/AE

Famílias de 11 vítimas do voo 447 estão em fase final de acordos com seguradora

Onze famílias de vítimas do acidente do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 2009, estão em fase final de acordo com a seguradora Axa, responsável pelas indenizações. Segundo informou o advogado João Tancredo, que representa as famílias, cada uma receberá um valor estimado a partir de fatores como o quanto a pessoa ganhava, qual a sobrevida que ela teria - considerando-se que cada vítima viveria cerca de 70 anos -, além de danos morais para pais, marido ou mulher, filhos e irmãos.

"Os processos estão em fase de elaboração de petição. Os valores já foram aprovados e só falta uma redação final. Depois disso, em no máximo cinco dias os valores são pagos. Não se pode falar em cifras por questões de cláusulas, mas todos os montantes são superiores aos que têm sido concedidos em outros países", afirmou João Tancredo.

De acordo com ele, os acordos não foram redigidos com base na Convenção de Montreal, de 1999, que fixa as regras em relação às indenizações de passageiros que tenham sofrido lesões corporais ou falecido a bordo de um avião ou durante operações de embarque ou desembarque. Tancredo explica que a seguradora sempre quis pagar com base nos valores da convenção, mas que ele optou por não segui-la por considerá-la ultrapassada e com montantes aquém do que as famílias devem receber.

Outras cinco famílias atendidas pelo advogado ainda não fecharam acordo com a seguradora por questões de dificuldade de se estimar os ganhos das vítimas, como o caso de um chinês e de uma brasileira, cujos parentes tiveram que mover uma ação trabalhista contra a companhia em que ela trabalhava para fechar o valor. Ainda segundo Tancredo, uma família já fez o acordo e já recebeu há cerca de um ano.

Com o pagamento, as ações contra a Air France acabam. A empresa já sofreu condenações em primeira e segunda instâncias, de valores variados. Segundo Tancredo, as condenações foram importantes porque serviram de parâmetro para as indenizações, que foram individualizadas:

"No início dos acordos, a oferta era de 500 salários. As decisões contribuíram para elevar esses valores".

Para o advogado, o pagamento das indenizações é importante por fechar um ciclo para as famílias.

"Isso contribui para o pagamento de psiquiatras e para o fechamento do luto. Enquanto a ação não acaba, o sofrimento vai sendo prolongada. Não é só uma questão de dinheiro", concluiu Tancredo.

Fonte: Agência O Globo via pernambuco.com

Avião faz pouso forçado em rua residencial na Alemanha

Um avião monomotor fez um pouso forçado em uma estreita rua residencial no subúrbio da Alemanha, no último domingo (28), e tanto o piloto quanto sua esposa escaparam ilesos do incidente. Durante a manobra, o avião atingiu uma casa e um poste, sem maiores consequências.


Segundo o piloto, o motor do avião, o Cessna 150F, prefixo N6619F, começou a falhar acima da cidade de Stockstadt, na Baviera. Em contato com controladores em terra, ele afirmou que não tinha outra alternativa que não pousar na rua de 15 metros de largura. A aeronave verde e branca pousou com as asas sobrepostas na rua, derrubando um muro, a lâmpada de um poste e uma antena parabólica. A reportagem é do Daily Mail.

Para diminuir sua velocidade ao longo do pouso e não colocar a vida dos moradores em risco, o piloto encostou o nariz do avião no asfalto, e o atrito ajudou a aeronave a parar.

"Este foi um ato de espetacular habilidade por parte do piloto, em um espaço tão pequeno", disse o porta-voz da polícia local. O piloto e sua esposa tiveram apenas ferimentos leves.


Fontes: O Dia Online / main-netz.de / ASN - Fotos: dpa

Justiça determina que Gol plante árvores em Guarulhos para compensar poluição de aviões


O Tribunal de Justiça de São Paulo obrigou a companhia aérea Gol a plantar mudas de árvores na cidade para compensar os danos causados ao meio ambiente pela emissão de gases tóxicos no aeroporto internacional de São Paulo (aeroporto de Cumbica), em Guarulhos. A decisão foi publicada na última quinta-feira (24) pelo desembargador Renato Nalini.

A empresa, segundo a ação civil proposta pelo Ministério Público de Guarulhos, poderá optar por duas alternativas de compensação: plantar mudas em florestas públicas da região ou ainda aplicar uma taxa por passageiro em um fundo municipal responsável pelo desenvolvimento de tecnologias limpas e ações em prol do ambiente.

Em nota oficial, a Gol disse não ter recebido qualquer intimação da ação e não se posicionará sobre o assunto até que a decisão do Tribunal de Justiça seja oficializada.

Outras ações

A Gol não será a única a ser responsabilizada pela poluição no aeroporto de Cumbica. É o que garante o prefeito de Guarulhos Sebastião Almeida. "Essa decisão foi apenas a primeira de muitas outras que estão por vir", disse ele, que enfatiza a necessidade das empresas aéreas recompensarem o ambiente e a população por suas ações.

Em 2010, o Ministério Público de Guarulhos - ao identificar a existência de ação lesiva ao meio ambiente causada nas manobras de pouso, taxiamento e decolagem de aeronaves - propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para todas as companhias aéreas com atividade no aeroporto internacional de São Paulo. "Nenhuma delas, no entanto, assinou o termo", relata Almeida.

A saída foi instituir ações civis públicas contra aproximadamente 40 empresas nacionais e internacionais. O juízo de primeiro grau entendeu não haver legislação apta a determinar a compensação pretendida pelo MP e indeferiu a petição inicial. Mas o Ministério Público recorreu à Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça que reformulou a decisão. "Reformulação que começou com a Gol, mas que provavelmente se estenderá para as outras empresas também", afirma o prefeito.

Poluição

O volume de gás carbônico emitido anualmente no aeroporto de Cumbica, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), chega a 14,4 milhões de toneladas. Para compensar essas emissões seria necessário o plantio de 2,9 bilhões de árvores por ano.

Fonte: UOL Notícias - Imagem via pousadadacmradanielecarreiro.blogspot.com

CBF recebe jatinho para comprar outro

Publicado no jornal Folha de S.Paulo em 24/07/2011

Caos aéreo

Perto de se tornar patrocinadora da seleção, TAM propôs vender a Ricardo Teixeira um jato novo, aceitando como parte do pagamento um usado que já era dela, em uma negociação complexa e confusa


Dois meses antes de se tornar patrocinador da seleção, o grupo TAM propôs vender a Ricardo Teixeira, presidente da CBF, um jato particular novo de US$ 12,5 milhões.

Como parte do pagamento, Teixeira daria um avião usado, o Cessna 560XL Citation Excel na de prefixo PT-XIB, que entraria no negócio por US$ 7,9 milhões. O avião novo seria entregue no primeiro trimestre de 2009.

O negócio seria comum se Teixeira fosse dono do avião usado. Mas, naquela ocasião, a aeronave pertencia à fabricante Cessna, que a TAM representa no Brasil.

Em maio, quando a TAM fechou patrocínio com a CBF, a TAM Táxi Aéreo foi autorizada pela direção da companhia a comprar o avião.

Foto: Marcos Paulo Caput
Não entendeu? De novo: às vésperas de se tornar patrocinadora da seleção, a TAM propôs vender a Teixeira uma aeronave zero, aceitando o jato usado PT-XIB, pertencente à própria TAM, como parte do pagamento.

Os destinos seguintes do avião parecem ter sido traçados para deixar a história bem confusa. Teixeira não ficou com a aeronave nova, e a TAM vendeu o PT-XIB para a empresa Brasil 100% Marketing. O valor não foi revelado.

A Brasil 100% Marketing pertence a amigos de Teixeira. Um é o executivo financeiro Cláudio Honigman. O outro, Sandro Rosell, sócio da mulher de Teixeira na Habitat Brasil Empreendimentos Imobiliários e também sócio de Honigman na mesma Brasil 100% Marketing.

Rosell é presidente do Barcelona, vive na Espanha e raramente vem ao Brasil. Suas empresas aqui são administradas por representantes.

Foi Rosell quem fechou o contrato de patrocínio entre a CBF e a Nike, em 1996, quando ele era diretor da companhia no Brasil. O contrato foi investigado em uma CPI, arquivada em 2001.

Em julho de 2008, Honigman fez acordo com Rosell.

No contrato, Honigman se comprometeu a transferir o PT-XIB da Brasil 100% Marketing para outra empresa de Rosell no Brasil, chamada Ailanto Marketing. Preço: R$ 8 milhões (equivalente na ocasião a US$ 4 milhões).

Em novembro, a Ailanto foi contratada pelo ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda para organizar o amistoso entre as seleções do Brasil e de Portugal que marcou a inauguração do estádio Bezerrão. Foram pagos R$ 9 milhões à Ailanto.

A contratação fez o Ministério Público Estadual mover uma ação civil pública sob suspeita de superfaturamento e outras irregularidades. Até hoje, as autoridades públicas tentam reaver a verba.

Sem registro

Já com a Ailanto, o avião Cessna PT-XIB foi registrado em nome da companhia somente em agosto de 2009, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A venda, ainda segundo a agência, ocorreu por R$ 17,8 milhões, R$ 9,8 milhões acima do valor que o próprio Rosell disse a Honigman que pagaria pela aeronave.

A conta não fechou?

Tem mais. Três meses após o registro na Anac, a Ailanto vendeu esse avião para uma empresa chamada Beydoun International Intermediação de Negócios por US$ 4 milhões (o equivalente na ocasião a R$ 7,2 milhões).

Curiosamente, dois meses mais tarde, Rui Thomaz de Aquino, então presidente da TAM Táxi Aéreo, tornou-se sócio da Beydoun. Foi ele quem assinou a proposta de troca de avião enviada a Teixeira em março de 2007.

A Folha apurou que Teixeira continua usando o PT-XIB em viagens pelo Brasil.

E daí?

É difícil entender a história. Afinal, à primeira vista, Teixeira só recebeu uma proposta comercial e jamais teve avião registrado em seu nome.

Para a TAM, seria um negócio como outro qualquer.

O estranho é que, além de aceitar como parte do pagamento um avião que já era seu, a TAM efetuou um negócio muito acima do valor de mercado, registrando provavelmente o maior desempenho em uma venda na história do setor. Também estranho é a TAM se recusar a explicar essa transação alegando confidencialidade.

A Folha consultou advogados e especialistas que fazem esse tipo de operação para grandes empresários.

Eles levantaram o histórico de mercado da aeronave PT-XIB (como horas voadas, por exemplo) a pedido da reportagem e verificaram que, em março de 2007, não valia mais que US$ 3 milhões, o equivalente a R$ 6 milhões.
O próprio Rosell afirmou em contrato assinado com Honigman que pagaria R$ 8 milhões no mesmo PT-XIB.

Por que, então, ele aceitou pagar R$ 17,8 milhões? E por que vendeu o avião, três meses depois de registrá-lo na Anac, por R$ 7,2 milhões? Assumiu um prejuízo? Onde foi parar a diferença?

Além de tudo, há um paraíso fiscal nessa história. A TAM poderia ter comprado o jato direto da Cessna. Mas, antes de ser vendido para a empresa de Rosell, o PT-XIB foi vendido pela Cessna a uma empresa chamada Owen Enterprises LLC, que, por sua vez, vendeu-o à TAM.

A TAM, aliás, é a representante da Cessna no Brasil. A sede da Owen fica em Delaware, Estado americano cuja legislação é semelhante à de um paraíso fiscal. Ou seja: é praticamente impossível saber quem é o dono da empresa e os negócios que realiza.

Parceria rendeu R$ 6,4 mi à CBF no ano passado

Divulgado recentemente, o balanço financeiro de 2010 da CBF registra uma receita de patrocínio com a TAM de R$ 6,4 milhões.

Foto: Ricardo Matsukawa (Terra)
Em 2009, o patrocínio rendeu ainda mais aos cofres da CBF: R$ 7,2 milhões.

No início deste mês, a TAM anunciou a renovação do contrato, iniciado em 2007, com a confederação por mais quatro anos.

Segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea, os novos valores serão mantidos em sigilo.

A TAM é a responsável por fornecer o transporte aéreo da seleção brasileira.

Outro lado

TAM confirma oferta; Teixeira nega e rechaça influência em patrocínio

A TAM Táxi Aéreo confirmou o envio da proposta comercial para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em 2007, na qual concordava em receber um avião usado que valeria como parte do pagamento por um jato novo.

Segundo a TAM, o negócio com Teixeira não foi concluído e a aeronave PT-XIB foi entregue à Brasil 100% Marketing em janeiro de 2008.

A TAM informou que a Brasil 100% Marketing tem Sandro Rosell como sócio e havia acordo entre essa empresa e a Ailanto Marketing (também de Rosell) prevendo a transferência do PT-XIB. Por isso, diz a TAM, não houve registro do jato na Anac.

A TAM não respondeu se Teixeira era dono do PT-XIB ou se tinha alguma opção de compra em seu nome ou da CBF. Também não foi esclarecida a diferença de preços na venda do PT-XIB à Ailanto Marketing porque, segundo a TAM, há cláusula de confidencialidade nos contratos.

Por meio de seu assessor, Rodrigo Paiva, Teixeira negou ter recebido a proposta da TAM. Também negou ser o dono do Cessna PT-XIB. E informou que, a partir de 2007, iniciou negociações com a TAM Táxi Aéreo para a compra de um Cessna Citation prefixo PP-AAD para a CBF, adquirido em 2010.

O presidente da CBF negou que o Cessna PT-XIB tenha sido parte das negociações em torno do contrato de patrocínio entre TAM e CBF, fechado em maio de 2007.

A TAM também negou que o avião tivesse sido parte do acordo. A fabricante Cessna negou-se a comentar.

O ex-presidente da TAM Táxi Aéreo Rui Thomaz de Aquino declarou que se aposentou em 2009 e se associou à empresa de tecnologia Telemídia, de São Paulo.

Afirmou que o acionista majoritário da Telemídia é também acionista principal da Beydoun, que comprou o avião PT-XIB da Ailanto, em 2009, numa operação de leasing. E disse que foi coincidência o fato de ter se tornado acionista minoritário da Beydoun na ocasião.

Até o fechamento desta edição, a Folha não obteve retorno de Claudio Honigman, contatado por meio de seu advogado no Brasil, nem de Sandro Rosell.

Fonte: Elvira Lobato e Julio Wiziack (jornal Folha de S.Paulo)

Finalmente, o Boeing 787 Dreamliner tem certificação para voar


Finalmente! Depois de muito sofrimento e atrasos, o Boeing 787 Dreamliner foi certificado para voos pela FAA (Federal Aviation Administration) e pela EASA (European Aviation Safety Agency), os órgãos regulatórios de aviação dos EUA e da Europa. Agora a Boeing pode começar a fazer entregas do avião para os clientes da empresa. E o avião é fenomenal.

O que torna o Dreamliner diferente? Fibra de carbono: este é o primeiro grande avião do mundo feito principalmente com este compósito. São 35 toneladas de plástico reforçado, para o qual foram usadas 23 toneladas de fibra de carbono. O Dreamliner também é mais eficiente em consumo de combustível que os modelos anteriores da Boeing, por ser mais leve devido à fibra de carbono.

O 787 voou pela primeira vez no final de 2009 nos EUA, mas desde então vem enfrentando problemas para ser aprovado: afinal, há riscos no uso de fibra de carbono em aviões. Mas a Boeing testou o Dreamliner o bastante, e respeitou as regras de aviação, e por isso conseguiu o aval da FAA e da EASA. A primeira entrega do 787 será para a japonesa ANA, em 26 de setembro. Boa viagem, Dreamliner!


Fonte: Boeing via Jesus Diaz  (gizmodo.com.br)

Passageiros ficam feridos durante aterrissagem de avião na Índia


Um passageiro feriu-se gravemente (fraturas) e outros sete tiveram ferimentos leves quando uma  aeronave da companhia  Gulf Air aterrissava em Kochi (sudoeste da Índia) e se acidentou, anunciou a companhia aérea de bandeira do Bahrein.

O acidente ocorreu às 03:55 locais, quando o Airbus A320-214, prefixo A9C-AG, que viajava de Manamá a Kochi (voo GF-270), derrapou na pista de aterrissagem, parando 10 metros fora da pista.

O comunicado afirma que o aparelho transportava 137 passageiros e seis membros da tripulação. O pânico entre os passageiros fez com que muitos saltassem pela porta de emergência, sem aguardarem a chegada das escadas.

A Gulf Air informou ter aberto uma investigação para determinar as causas do acidente, mas já adiantou que o trem de pouso dianteiro entrou em colapso durante a aterrissagem. Chovia no momento do pouso.


Fontes: Site Desastres Aéreos / AFP / Aviation Herald - Foto: AFP

Companhia aérea afasta aeromoça e piloto após sexo oral em avião

Caso ocorreu em uma aeronave da companhia Cathay Pacific.


Afastamento foi anunciado pelo presidente-executivo John Slosar.


A companhia aérea Cathay Pacific informou que os dois funcionários que aparecem em fotos publicadas na internet realizando um ato sexual a bordo de uma aeronave deixaram a empresa, segundo a agência "France Presse".

A Cathay Pacific Airways tinha aberto uma investigação na semana passada depois que circularam fotos que mostrariam uma comissária de bordo fazendo sexo oral em um homem, que seria piloto da empresa.

"Eu posso confirmar que os dois membros de nossa equipe que aparecem em situações comprometedoras em fotografias publicadas recentemente em jornais chineses não são mais funcionários da empresa", disse o presidente-executivo John Slosar, em um comunicado na sexta-feira.

A Cathay Pacific não revelou se o casal envolvido no ato sexual pediu demissão ou foi demitido.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Companhia aérea investiga sexo oral envolvendo aeromoça em avião

A companhia Cathay Pacific Airways abriu uma investigação depois que circularam fotos que mostrariam uma comissária de bordo fazendo sexo oral em um homem na cabine de um avião, segundo o jornal "South China Morning Post".

"Uma das fotos parece ter sido tirada dentro da cabine da aeronave", disse um porta-voz da companhia aérea. Segundo ele, a empresa ainda não sabe se a imagem foi tirada enquanto a aeronave estava em solo ou durante o voo.


O porta-voz acrescentou que a companhia estava tentando identificar a mulher que aparece vestida com o uniforme. De acordo com ele, não é possível identificar o homem, pois seu rosto não aparece na foto.

"Como temos mais de 8 mil comissárias de bordo, algumas em Hong Kong e algumas em outros lugares, é um processo que levará tempo", disse o porta-voz, destacando que não há evidência de que o homem seja piloto da companhia.


Fontes: G1 / liveleak.com

Hidroavião com três pessoas cai no Lago Paranoá, em Brasília


Um hidroavião caiu no Lago Paranoá no fim da tarde do último sábado (27/8). O acidente ocorreu próximo ao Hospital Sarah Kubitschek, na altura da ML 4 do Lago Norte.

Segundo informações da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) do Corpo de Bombeiros, a aeronave de pequeno porte teria tentado fazer um pouso forçado quando sofreu uma pane mecânica. O piloto perdeu o controle e o avião afundou. Três pessoas estavam a bordo no momento do acidente, mas ninguém ficou ferido.

De acordo com o Batalhão de Busca e Salvamento dos bombeiros, o hidroavião SeaMax M-22, prefixo PU-PYM, de cor branca, teve problemas na bomba de porão — equipamento que serve para escoar a água que eventualmente se acumula no casco. O piloto, identificado como Claudio Zen, 45 anos, não teve como evitar a queda da aeronave, que ficou parcialmente submersa. Os dois passageiros que não foram identificados conseguiram chegar à margem do lago com pranchas que levavam a bordo.

De acordo com a Ciade, após o acidente, a aeronave foi rebocada até o cais do Lago Paranoá por uma equipe de mergulhadores dos bombeiros.


Fontes: Rafael Campos (Correio Braziliense) / ASN - Foto: Carlos Moura (CB/DA Press) - Vídeo: DFTV (TV Globo)

Jato com a banda Asa de Águia quase colide com pequeno avião

Jato decola antes para não bater em avião em Caruaru (PE)


Um avião monomotor acaba de pousar no pequeno aeroporto de Caruaru (PE). Na mesma pista, na direção contrária, um jatinho com membros da banda Asa de Águia acelera para decolar. Cerca de 50 m separam as duas aeronaves da colisão quando o jato sai do chão e voa sobre o monomotor - entre um e outro, 5 m de altura.

O episódio ocorreu na manhã de domingo passado (21/08) e, segundo os envolvidos, por pouco não virou tragédia. A Aeronáutica investiga os fatos. A Folha obteve um relatório do caso.

Uma série de desencontros, o que costuma ocorrer em acidentes aéreos, precedeu a quase colisão.

Tudo começou quando o monomotor, de uma escola de pilotos, estava prestes a pousar. Embora tenha visto o jato na mesma pista, na direção oposta, aterrissou.

Ao pousar, o monomotor, modelo Paulistinha, presumiu que o jato o esperaria sair da pista. O comandante do jato, por sua vez, disse não ter visto a aeronave a sua frente.

Dois fatores levaram que um não visse o outro: 1) o Paulistinha, quando está no chão, fica com a frente elevada, o que impede o piloto de ver o que está adiante; 2) o lado da pista onde o jato estava tem uma leve inclinação.

Para piorar, não há torre de controle no local e o Paulistinha é incomunicável por não ter rádio. Tudo somado, um foi em direção ao outro - o jatinho a 150 km/h.


Quase caiu

Ao notar que estava diante do Paulistinha, o jato, um Cessna Citation 550, decolou antes da hora, o que ameaçou a sustentação que lhe permite voar. Dentro estavam dois pilotos e seis músicos do Asa de Águia voltando de um show.

"Foi uma situação de emergência. Ou o piloto fazia aquilo ou matava todo mundo", disse Jorge Mello, dono da aeronave e da Abaeté Táxi Aéreo, que elogiou o piloto.

À FAB a Bras Flight, responsável pelo monomotor, afirma que um piloto de ultraleve avisou o jato, via rádio, sobre o outro avião na pista. O jato, diz o relato, não respondeu. A Abaeté nega.

No mesmo documento, a escola de aviação diz que o piloto do monomotor só percebeu o jato ao vê-lo decolar.

A assessoria do Asa de Águia disse que a banda estava em viagem e não poderia falar à Folha. O avião era fretado, diz a assessoria. Mello negou. Ele disse ter emprestado o jato a Durval Lelys. O avião é particular e não pode, por lei, fazer táxi aéreo.

Mello diz que Lelys usa a aeronave pois quer comprá-la. Segundo ele, a assessora se confundiu com outro avião, esse táxi aéreo, que a Abaeté freta para a banda.

Veja a sequência de imagens:

Jatinho fretado pela banda Asa de Água inicia decolagem no aeroporto de Caruaru
Jatinho passa em frete ao hangar do Aeroclube/Bras Flight no aeroporto
Instantes depois, um avião de instrução pousa na mesma pista, em sentido contrário
Jatinho aumenta força a 50 metros de distância do avião de instrução
Menos de 2s depois, jatinho passa por cima do avião de instrução com uma distância de menos de 5 metros
Jatinho é obrigado a ceder o nariz para ganhar velocidade, já que foi obrigado a decolar antes
Fonte: Ricardo Gallo (Folha.com) - Fotos: Divulgação - Vídeo: BATV (TV Globo)

Avião militar da Lituânia colide com jato francês da Otan e pilotos se ejetam

Um avião militar da Lituânia, o Aero Vodochody L-39ZA Albatros, caiu após colidir no ar com um jato francês Dassault Mirage 2000C a serviço da Otan, que conseguiu aterrissar na base aérea lituana de Zokniai após o acidente, nesta terça-feira (30).

Equipes de resgate estão a procura dos dois pilotos lituanos que estavam a bordo do avião e se ejetaram após a colisão.

A colisão aconteceu durante um exercício militar do avião lituano. A França tem aviões estacionados na base de Zokniai para patrulhar os países bálticos.

O ministério da Defesa francês confirmou o acidente envolvendo um Mirage do país, mas não divulgou detalhes. Já o ministério da Defesa da Lituânia disse que não tem informações sobre a situação dos pilotos que estavam no avião modelo L39, de fabricação tcheca.

O acidente ocorreu perto da base aérea de Siauliai. O avião da Lituânia caiu a cerca de 16 quilômetros do local. Junto com a Letônia e a Estônia, o país é membro da Otan desde 2004, mas como nenhum dos três países tem uma força aérea bem equipada, outros membros da aliança patrulham os céus da região.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) / ASN - Fotos via diena.lv

Pequeno avião cai em área urbana na Califórnia

Acidente ocorreu logo depois da decolagem em Santa Monica.

Piloto ficou gravemente ferido.


Equipes trabalham nos destroços de um pequeno avião que caiu próximo a Santa Monica, no estado americano da Califórnia, nesta segunda-feira (29).

O piloto ficou seriamente ferido. A aeronave, o Cessna 172M Skyhawk, prefixo N5155Q, operado pela empresa Justice Aviation, caiu a um quarteirão do final da pista do aeroporto.


 
Fontes: G1 com AP / ASN - Fotos: AP / Francine Orr (Los Angeles Times) - Vídeo: NBC/LA